SISTEMA ELETRÔNICO DE SEGURANÇA DE LEITOS Alunos: João Gabriel Eler Mendes, Mariana Mendes do Amaral, Pietra Glaudio Emerick Orientador: Wanderson Rocha Coorientador: Marcus Felipe Escola: Colégio Nossa Senhora das Dores Rua Augusto Spineli, 75 – Centro, Nova Friburgo – RJ – CEP 28.610-190 e-mail: [email protected] Resumo Enquanto as crianças dormem, seus responsáveis costumam desenvolver atividades em diferentes cômodos da casa e as deixam sem supervisão. Contudo, crianças ainda bem pequenas aprendem a sair de seus berços, podendo se acidentar seriamente ficando desacordadas, sem chance de chorar e chamar por socorro, ou se descolar para lugares perigosos, como escadas, janelas e até a porta da rua. O mesmo pode ocorrer em creches ou com a idosos acamados e pacientes hospitalizados. Então, o rápido acesso de um responsável local onde estão é fundamental para evitar situações de grande perigo. O Sistema Eletrônico de Segurança de Leitos objetiva avisar os responsáveis que crianças ou internos acordaram e saíram de seu leito, pois possui um sensor de proximidade a ser instalado em lugares estratégicos de onde dormem. O mesmo detecta quando a pessoa sai ou cai da cama/berço, produzindo um som de alerta. Se os responsáveis não estiverem próximos o bastante para ouvirem o som, poderão verificar, usando o IP (Internet Protocol) e o celular conectado à internet, se a pessoa que deve receber atenção continua no leito ou não. Palavras chave: Segurança. Tecnologia. Leitos. Introdução Crianças, logo que conseguem ficar de pé no berço, representam um perigo a si mesmas, uma vez que podem cair do móvel. Dependendo do tipo de queda, podem ficar desacordadas e precisar de socorro imediato. Quando aprendem a andar, o risco aumenta à medida que passam por cima das grades do berço e chegam ao chão. Desta forma, acabam tendo acesso, sem a supervisão de adultos, a lugares perigosos como escadas, janelas e até rua. Isso ocorre porque os adultos costumam aproveitar o período de sono infantil para fazerem diferentes tarefas nos outros cômodos da casa. Se estiverem distraídos ou longe o bastante, não percebem que a criança pode estar em perigo. Até identificarem o possível término do sono, a criança pode estar em situação crítica na qual não haja mais possibilidade de socorro médico ou a ponto de passarem por acidentes em outros lugares. E assim como ocorre com as crianças, muitas vezes pacientes hospitalizados ou idosos em asilos também precisam de supervisão para o sono, não podendo contar, entretanto, com um profissional para cada interno. Logo, se o profissional responsável se dedica a cuidar de um paciente determinado, o outro pode tentar levantar do leito e sofrer um acidente. Além disso, em lugares com mais de uma pessoa em atenção, também é importante que os responsáveis saibam se há pessoas se aproximando do leito, como no caso de hospitais ou casas e creches com outras crianças mais velhas se aproximando de bebês no berço. Desta forma, se verificará se a aproximação detectada é um risco ou não à segurança da pessoa. Nestas situações, o Sistema Eletrônico de Segurança de Leitos avisa os responsáveis por pessoas que demandam atenção especial, produzindo um som de alerta se a pessoa sair de seu leito ou se alguém se aproximar dela. Além disso, o sistema emite um sinal que poderá ser acessado via internet, usando o número de IP. Desta forma, o responsável poderá saber se precisa supervisionar a criança ou paciente mesmo estando relativamente longe. Objetivo O Sistema Eletrônico de Segurança de Leitos tem por objetivos contribuir para a segurança das crianças no ambiente caseiro e em creches evitando acidentes ou permitindo rápido atendimento em caso de quedas de berços e complementar os recursos de cuidado e atenção aos pacientes hospitalizados ou idosos internados em asilos. Materiais e Métodos O Sistema Eletrônico de Segurança de Leitos foi desenvolvido a partir da percepção de que não há, no mercado, um dispositivo capaz de avisar se uma movimentação de pessoa que requer atenção (pacientes, crianças ou idosos asilados) for feita silenciosamente. O sistema também comunica se alguém se aproximou do leito dessas pessoas e, assim, comunica o responsável por elas sobre esse fato. O Sistema Eletrônico de Segurança de Leitos começa com a instalação do dispositivo: plugando um dos fios na tomada e outro no roteador. O dispositivo fica em uma caixa que resguarda o sistema. Dentro dela, há uma protoboard em que estão: o buzzer com uma resistência para ele não ser “queimado”, fios, cabo conectando sensor de proximidade, placa arduino. Quando a pessoa que requer atenção (criança, paciente ou idoso asilado) sai de seu leito, passa pelo sensor de proximidade, que envia um sinal para o arduino. Este ativa o buzzer (para apitar). O arduino envia um sinal para o roteador, que envia os dados para a internet possibilitando o responsável visualizar se houve movimentação próxima ao leito e, ainda, desligar ou ligar o sistema. Para acessar os dados na internet, é necessário adquirir o número de IP do roteador utilizado, por um processo facilmente orientado em sites de tutorial ou youtube. Então, sempre que o número for digitado no navegador do celular ou computador (e a tecla “enter” for acionada), será possível acessar os dados. Haverá uma legenda indicativa dos dados, em que 0 significa que nada foi detectado no sensor e 1 significa que algo foi detectado. Também será possível ligar ou desligar o dispositivo à distância, apenas clicando nos ícones específicos com esta finalidade. Todo o Sistema Eletrônico de Segurança de Leitos funciona graças a uma programação cuja linguagem é própria do arduino, mas é muito similar à C++. Resultados e Discussão Não raramente se encontram na própria internet ou com pessoas que já tenham se responsabilizado por crianças pequenas (pais, professoras de creche e cuidadoras) informações sobre acidentes de crianças que saíram do berço sem o conhecimento dos adultos e passaram ou correram o risco de passar por acidentes. A mesma situação também pode ocorrer em hospitais e asilos, por haver internos que possuem alguma limitação ao se movimentarem para fora de seus leitos. Por mais que nas residências se usem aparelhos como “babás-eletrônicas”, caso as crianças se levantem silenciosamente do berço ou caiam e fiquem desacordadas, nenhuma informação é dada sobre a movimentação feita. O mesmo ocorre quando uma criança mais velha se aproxima de um bebê adormecido ou um adulto que não deveria se aproximar de um interno vai ao seu leito. Essas aproximações podem ser silenciosas e, por isso, os aparelhos citados não avisam o risco eminente. Além disso, se a movimentação no leito até produzir algum barulho, mas este não for detectado imediatamente pela “babá-eletrônica”, o responsável pela pessoa que necessita atenção não saberá que ela já saiu do leito. O Sistema Eletrônico de Segurança de Leitos se mostra mais eficaz, portanto, especialmente por manter o som de alerta funcionando e a informação via internet até que seja desligado. O sistema passou por testes em casa, mas ainda não foi utilizado em situações de creche, hospitais e asilos. Nos testes realizados, demonstrou total eficiência no que tange ao que se esperava para seu funcionamento e a simplicidade de sua composição facilitou seu uso. Tabelas e/ou Figuras (fotografias, gráficos, desenhos) devem ser inseridas no texto e numeradas com algarismos arábicos. Nas Tabelas, o título deve ficar acima e nas Figuras o título deve ficar abaixo. Evite apresentar os mesmos dados na forma de Figuras e Tabelas. (linha em branco, fonte Times New Roman 12) Figura 1 – Inserir a figura e o título logo abaixo, em fonte Times New Roman 10, negrito, centralizado. (linha em branco, fonte Times New Roman 12) O Sistema Eletrônico de Segurança de Leitos se mostra um recurso importante para a segurança de pessoas que precisam de atenção especial e para responsáveis e profissionais que lidam com elas, facilitando os cuidados devidos por meio da tecnologia. Conclusões Lidar com a segurança de crianças, idosos e pacientes hospitalares requer responsabilidade e uma estrutura que torne possível a atenção que eles precisam. Neste sentido, investir em segurança e prevenção é melhor e pode sair mais em conta do que investir em gastos com os tratamentos necessários às vítimas de acidentes. Trata-se de um dispositivo de fácil montagem que poderia ser fabricado em escala, mas demandaria pequenas mudanças na caixa que comporta os componentes, garantindo melhorias na proteção das peças. O Sistema Eletrônico de Segurança de Leitos deveria ser parte indispensável de toda estrutura oferecida às pessoas citadas e um investimento necessário a segurança de casas, creches, hospitais e asilos; afinal, a vida e o bem-estar das pessoas não têm preço. Agradecimentos A criação do Sistema Eletrônico de Segurança de Leitos foi possível graças à ideia original, montagem e aquisição de materiais por parte João Gabriel Eler Mendes, integrante do grupo de apresentação, que só foi possível com base nos conhecimentos de Ciência e Tecnologia construídos no Colégio Nossa Senhora das Dores e curso de Robótica da People, escola de cursos profissionalizantes; instituições às quais se agradecem o apoio, a oportunidade e valorização do trabalho elaborado. Referências Insira no mínimo 3 (três) referências, preferencialmente livros ou artigos científicos, utilizadas para a elaboração do trabalho, com alinhamento à esquerda, sem recuo de parágrafo, com espaçamento simples entre linhas e separadas entre si por linha em branco em espaço 1,5, fonte Times New Roman 12 regular. Devem ser listadas as referências em ordem alfabética do sobrenome, pelo primeiro autor. Dois ou mais autores, separar por ponto e vírgula. Os títulos dos periódicos não devem ser abreviados. Recomenda-se seguir as normas vigentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT (NBR 6023: 2002). Nome do livro ou do periódico devem estar grafados em itálico. Em caso de texto de internet, o título do texto deve estar em itálico. Exemplos: Livros: AGAREZ, F.V.; RIZZINI, C.M.; PEREIRA, C. Botânica: taxonomia, morfologia e reprodução dos Angiospermae - chaves para determinação das famílias. 2. ed. Rio de Janeiro: Âmbito Cultural, 1994. 256p. (linha em branco, fonte Times New Roman 12) Artigos de periódicos científicos: MOREIRA, I.C.; MASSARANI, L. A divulgação científica no Rio de Janeiro: algumas reflexões sobre a década de 1920. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, v.7, n.3, p.627651, 2001. (linha em branco, fonte Times New Roman 12) Documentos eletrônicos: NJR. O que é Divulgação Científica? Núcleo José Reis de Divulgação Científica. Disponível em: < http://www.eca.usp.br/nucleos/njr>. Acesso em: 8 maio 2006.