Pré-Cálculo Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Aula 17 2 de julho de 2011 Aula 17 Pré-Cálculo 1 Trigonometria Aula 17 Pré-Cálculo 2 Trigonometria trigonometria triângulo retângulo funções trigonométricas (seno de um ângulo) (seno de um número real) Aula 17 Pré-Cálculo 3 Trigonometria trigonometria triângulo retângulo funções trigonométricas (seno de um ângulo) (seno de um número real) Aula 17 Pré-Cálculo 4 Trigonometria trigonometria triângulo retângulo funções trigonométricas (seno de um ângulo) (seno de um número real) Aula 17 Pré-Cálculo 5 Trigonometria trigonometria triângulo retângulo funções trigonométricas (seno de um ângulo) (seno de um número real) Aula 17 Pré-Cálculo 6 Trigonometria no Triângulo Retângulo Aula 17 Pré-Cálculo 7 O que é um ângulo? Diversos autores dão definições diferentes! Muitas definições são ambíguas! Referência (leitura obrigatória): Ângulos: Uma “História” Escolar de Carlos Roberto Vianna e Helena Noronha Cury, Revista História & Educação Matemática, v. 1, n. 1, pp. 23-37, 2001 (disponível na página WEB do curso). Aula 17 Pré-Cálculo 8 O que é um ângulo? Diversos autores dão definições diferentes! Muitas definições são ambíguas! Referência (leitura obrigatória): Ângulos: Uma “História” Escolar de Carlos Roberto Vianna e Helena Noronha Cury, Revista História & Educação Matemática, v. 1, n. 1, pp. 23-37, 2001 (disponível na página WEB do curso). Aula 17 Pré-Cálculo 9 O que é um ângulo? Diversos autores dão definições diferentes! Muitas definições são ambíguas! Referência (leitura obrigatória): Ângulos: Uma “História” Escolar de Carlos Roberto Vianna e Helena Noronha Cury, Revista História & Educação Matemática, v. 1, n. 1, pp. 23-37, 2001 (disponível na página WEB do curso). Aula 17 Pré-Cálculo 10 O que é um ângulo? Diversos autores dão definições diferentes! Muitas definições são ambíguas! Referência (leitura obrigatória): Ângulos: Uma “História” Escolar de Carlos Roberto Vianna e Helena Noronha Cury, Revista História & Educação Matemática, v. 1, n. 1, pp. 23-37, 2001 (disponível na página WEB do curso). Aula 17 Pré-Cálculo 11 O que é um ângulo? Diversos autores dão definições diferentes! Muitas definições são ambíguas! Referência (leitura obrigatória): Ângulos: Uma “História” Escolar de Carlos Roberto Vianna e Helena Noronha Cury, Revista História & Educação Matemática, v. 1, n. 1, pp. 23-37, 2001 (disponível na página WEB do curso). Aula 17 Pré-Cálculo 12 O que é um ângulo? Diversos autores dão definições diferentes! Muitas definições são ambíguas! Referência (leitura obrigatória): Ângulos: Uma “História” Escolar de Carlos Roberto Vianna e Helena Noronha Cury, Revista História & Educação Matemática, v. 1, n. 1, pp. 23-37, 2001 (disponível na página WEB do curso). Aula 17 Pré-Cálculo 13 O que é um ângulo? Diversos autores dão definições diferentes! Muitas definições são ambíguas! Referência (leitura obrigatória): Ângulos: Uma “História” Escolar de Carlos Roberto Vianna e Helena Noronha Cury, Revista História & Educação Matemática, v. 1, n. 1, pp. 23-37, 2001 (disponível na página WEB do curso). Aula 17 Pré-Cálculo 14 Seno, cosseno e tangente de um ângulo agudo C a b B b = sen(B) cateto oposto hipotenusa b = tg(B) Aula 17 A c = b , a b = cos(B) cateto adjacente c = , hipotenusa a cateto oposto b = . cateto adjacente c Pré-Cálculo 15 Seno, cosseno e tangente de um ângulo agudo C a b B b = sen(B) cateto oposto hipotenusa b = tg(B) Aula 17 A c = b , a b = cos(B) cateto adjacente c = , hipotenusa a cateto oposto b = . cateto adjacente c Pré-Cálculo 16 Seno, cosseno e tangente de um ângulo agudo C a b B b = sen(B) cateto oposto hipotenusa b = tg(B) Aula 17 A c = b , a b = cos(B) cateto adjacente c = , hipotenusa a cateto oposto b = . cateto adjacente c Pré-Cálculo 17 Seno, cosseno e tangente de um ângulo agudo C a b B b = sen(B) cateto oposto hipotenusa b = tg(B) Aula 17 A c = b , a b = cos(B) cateto adjacente c = , hipotenusa a cateto oposto b = . cateto adjacente c Pré-Cálculo 18 Seno, cosseno e tangente de um ângulo agudo C a b B b = sen(B) cateto oposto hipotenusa b = tg(B) Aula 17 A c = b , a b = cos(B) cateto adjacente c = , hipotenusa a cateto oposto b = . cateto adjacente c Pré-Cálculo 19 Seno, cosseno e tangente de um ângulo agudo C a b B b = sen(B) cateto oposto hipotenusa b = tg(B) Aula 17 A c = b , a b = cos(B) cateto adjacente c = , hipotenusa a cateto oposto b = . cateto adjacente c Pré-Cálculo 20 Seno, cosseno e tangente de um ângulo agudo C a b B b = sen(B) cateto oposto hipotenusa b = tg(B) Aula 17 A c = b , a b = cos(B) cateto adjacente c = , hipotenusa a cateto oposto b = . cateto adjacente c Pré-Cálculo 21 Seno, cosseno e tangente de um ângulo agudo b e sen(B) b dependem apenas do ângulo B b mas não do Importante: cos(B) b tamanho do triângulo retângulo do qual B é um dos ângulos agudos. De fato: ∆ABC ∼ ∆A0 B 0 C 0 ⇒ b b0 = 0 a a ⇒ b 0 ) = sen(B) b sen(B e c0 c = 0 a a e b 0 ) = cos(B). b cos(B A semelhança de triângulos é a base de sustentação da Trigonometria! Aula 17 Pré-Cálculo 22 Seno, cosseno e tangente de um ângulo agudo b e sen(B) b dependem apenas do ângulo B b mas não do Importante: cos(B) b tamanho do triângulo retângulo do qual B é um dos ângulos agudos. De fato: ∆ABC ∼ ∆A0 B 0 C 0 ⇒ b b0 = 0 a a ⇒ b 0 ) = sen(B) b sen(B e c0 c = 0 a a b 0 ) = cos(B). b cos(B e A semelhança de triângulos é a base de sustentação da Trigonometria! C C a b a B b c Aula 17 A B c Pré-Cálculo A 23 Seno, cosseno e tangente de um ângulo agudo b e sen(B) b dependem apenas do ângulo B b mas não do Importante: cos(B) b tamanho do triângulo retângulo do qual B é um dos ângulos agudos. De fato: ∆ABC ∼ ∆A0 B 0 C 0 ⇒ b0 b = 0 a a ⇒ b 0 ) = sen(B) b sen(B e c0 c = 0 a a b 0 ) = cos(B). b cos(B e A semelhança de triângulos é a base de sustentação da Trigonometria! C C a b a B b c Aula 17 A B c Pré-Cálculo A 24 Seno, cosseno e tangente de um ângulo agudo b e sen(B) b dependem apenas do ângulo B b mas não do Importante: cos(B) b tamanho do triângulo retângulo do qual B é um dos ângulos agudos. De fato: ∆ABC ∼ ∆A0 B 0 C 0 ⇒ b0 b = 0 a a ⇒ b 0 ) = sen(B) b sen(B e c0 c = 0 a a b 0 ) = cos(B). b cos(B e A semelhança de triângulos é a base de sustentação da Trigonometria! C C a b a B b c Aula 17 A B c Pré-Cálculo A 25 Seno, cosseno e tangente de um ângulo agudo b e sen(B) b dependem apenas do ângulo B b mas não do Importante: cos(B) b tamanho do triângulo retângulo do qual B é um dos ângulos agudos. De fato: ∆ABC ∼ ∆A0 B 0 C 0 ⇒ b0 b = 0 a a ⇒ b 0 ) = sen(B) b sen(B e c0 c = 0 a a b 0 ) = cos(B). b cos(B e A semelhança de triângulos é a base de sustentação da Trigonometria! C C a b a B b c Aula 17 A B c Pré-Cálculo A 26 Seno, cosseno e tangente de um ângulo agudo b e sen(B) b dependem apenas do ângulo B b mas não do Importante: cos(B) b tamanho do triângulo retângulo do qual B é um dos ângulos agudos. De fato: ∆ABC ∼ ∆A0 B 0 C 0 ⇒ b0 b = 0 a a ⇒ b 0 ) = sen(B) b sen(B e c0 c = 0 a a b 0 ) = cos(B). b cos(B e A semelhança de triângulos é a base de sustentação da Trigonometria! C C a b a B b c Aula 17 A B c Pré-Cálculo A 27 Seno, cosseno e tangente de um ângulo agudo b e sen(B) b dependem apenas do ângulo B b mas não do Importante: cos(B) b tamanho do triângulo retângulo do qual B é um dos ângulos agudos. De fato: ∆ABC ∼ ∆A0 B 0 C 0 ⇒ b0 b = 0 a a ⇒ b 0 ) = sen(B) b sen(B e c0 c = 0 a a b 0 ) = cos(B). b cos(B e A semelhança de triângulos é a base de sustentação da Trigonometria! C C a b a B b c Aula 17 A B c Pré-Cálculo A 28 Identidade trigonométrica fundamental 2 2 c 2 b 2 b2 + c 2 (∗) a2 b b cos(B) + sen(B) = 2+ 2 = = 2 =1 a a a2 a onde, em (∗), usamos o Teorema de Pitágoras. Aula 17 Pré-Cálculo 29 Identidade trigonométrica fundamental C a b B c A 2 2 c 2 b 2 b2 + c 2 (∗) a2 b b cos(B) + sen(B) = 2+ 2 = = 2 =1 a a a2 a onde, em (∗), usamos o Teorema de Pitágoras. Aula 17 Pré-Cálculo 30 Identidade trigonométrica fundamental C a b B c A 2 2 c 2 b 2 b2 + c 2 (∗) a2 b b cos(B) + sen(B) = 2+ 2 = = 2 =1 a a a2 a onde, em (∗), usamos o Teorema de Pitágoras. Aula 17 Pré-Cálculo 31 Identidade trigonométrica fundamental C a b B c A 2 2 c 2 b 2 b2 + c 2 (∗) a2 b b cos(B) + sen(B) = 2+ 2 = = 2 =1 a a a2 a onde, em (∗), usamos o Teorema de Pitágoras. Aula 17 Pré-Cálculo 32 Identidade trigonométrica fundamental C a b B c A 2 2 c 2 b 2 b2 + c 2 (∗) a2 b b cos(B) + sen(B) = 2+ 2 = = 2 =1 a a a2 a onde, em (∗), usamos o Teorema de Pitágoras. Aula 17 Pré-Cálculo 33 Identidade trigonométrica fundamental C a b B c A 2 2 c 2 b 2 b2 + c 2 (∗) a2 b b cos(B) + sen(B) = 2+ 2 = = 2 =1 a a a2 a onde, em (∗), usamos o Teorema de Pitágoras. Aula 17 Pré-Cálculo 34 Identidade trigonométrica fundamental C a b B c A 2 2 c 2 b 2 b2 + c 2 (∗) a2 b b = 2 =1 cos(B) + sen(B) = 2+ 2 = a a a2 a onde, em (∗), usamos o Teorema de Pitágoras. Aula 17 Pré-Cálculo 35 Identidade trigonométrica fundamental C a b B c A 2 2 c 2 b 2 b2 + c 2 (∗) a2 b b = 2 =1 cos(B) + sen(B) = 2+ 2 = a a a2 a onde, em (∗), usamos o Teorema de Pitágoras. Aula 17 Pré-Cálculo 36 Notações b significa cos2 (B) 2 b cos(B) e b significa sen2 (B) 2 b . sen(B) A identidade trigonométrica fundamental fica então escrita assim: b + sen2 (B) b = 1. cos2 (B) Aula 17 Pré-Cálculo 37 Notações b significa cos2 (B) 2 b cos(B) e b significa sen2 (B) 2 b . sen(B) A identidade trigonométrica fundamental fica então escrita assim: b + sen2 (B) b = 1. cos2 (B) Aula 17 Pré-Cálculo 38 Notações b significa cos2 (B) 2 b cos(B) e b significa sen2 (B) 2 b . sen(B) A identidade trigonométrica fundamental fica então escrita assim: b + sen2 (B) b = 1. cos2 (B) Aula 17 Pré-Cálculo 39 Notações b significa cos2 (B) 2 b cos(B) e b significa sen2 (B) 2 b . sen(B) A identidade trigonométrica fundamental fica então escrita assim: b + sen2 (B) b = 1. cos2 (B) Aula 17 Pré-Cálculo 40 Notações b significa cos2 (B) 2 b cos(B) e b significa sen2 (B) 2 b . sen(B) A identidade trigonométrica fundamental fica então escrita assim: b + sen2 (B) b = 1. cos2 (B) Aula 17 Pré-Cálculo 41 Funções Trigonométricas Aula 17 Pré-Cálculo 42 A função de Euler e a medida de ângulos em radianos (http://www.uff.br/cdme/ftr/ftr-html/ftr-euler-br.html ou http://www.cdme.im-uff.mat.br/ftr/ftr-html/ftr-euler-br.html) Aula 17 Pré-Cálculo 43 A função de Euler e a medida de ângulos em radianos Sejam R o conjunto dos números reais e C o círculo unitário de centro na origem: C = {(x, y ) ∈ R2 | x 2 + y 2 = 1}. A função de Euler E : R → C faz corresponder a cada número real t o ponto E(t) = (x, y ) de C do seguinte modo: E(0) = (1, 0). Se t > 0, percorremos sobre a circunferência C, a partir do ponto (1, 0), um caminho de comprimento t, sempre andando no sentido positivo (contrário ao movimento dos ponteiros de um relógio comum, ou seja, o sentido que nos leva de (1, 0) para (0, 1) pelo caminho mais curto sobre C). O ponto final do caminho será chamado E(t). Se t < 0, E(t) será a extremidade final de um caminho sobre C, de comprimento |t|, que parte do ponto (1, 0) e percorre C sempre no sentido negativo (isto é, no sentido do movimento dos ponteiros de um relógio usual). A função de Euler E : R → C pode ser imaginada como o processo de enrolar a reta, identificada a um fio inextensível, sobre a circunferência C (pensada como um carretel) de modo que o ponto 0 em R caia sobre o ponto (1, 0) em C. Escrevendo A = (1, 0), O = (0, 0) e, para cada t em R, P = E(t), dizemos neste caso que o ângulo AOP mede t radianos. Aula 17 Pré-Cálculo 44 A função de Euler e a medida de ângulos em radianos Sejam R o conjunto dos números reais e C o círculo unitário de centro na origem: C = {(x, y ) ∈ R2 | x 2 + y 2 = 1}. A função de Euler E : R → C faz corresponder a cada número real t o ponto E(t) = (x, y ) de C do seguinte modo: E(0) = (1, 0). Se t > 0, percorremos sobre a circunferência C, a partir do ponto (1, 0), um caminho de comprimento t, sempre andando no sentido positivo (contrário ao movimento dos ponteiros de um relógio comum, ou seja, o sentido que nos leva de (1, 0) para (0, 1) pelo caminho mais curto sobre C). O ponto final do caminho será chamado E(t). Se t < 0, E(t) será a extremidade final de um caminho sobre C, de comprimento |t|, que parte do ponto (1, 0) e percorre C sempre no sentido negativo (isto é, no sentido do movimento dos ponteiros de um relógio usual). A função de Euler E : R → C pode ser imaginada como o processo de enrolar a reta, identificada a um fio inextensível, sobre a circunferência C (pensada como um carretel) de modo que o ponto 0 em R caia sobre o ponto (1, 0) em C. Escrevendo A = (1, 0), O = (0, 0) e, para cada t em R, P = E(t), dizemos neste caso que o ângulo AOP mede t radianos. Aula 17 Pré-Cálculo 45 A função de Euler e a medida de ângulos em radianos Sejam R o conjunto dos números reais e C o círculo unitário de centro na origem: C = {(x, y ) ∈ R2 | x 2 + y 2 = 1}. A função de Euler E : R → C faz corresponder a cada número real t o ponto E(t) = (x, y ) de C do seguinte modo: E(0) = (1, 0). Se t > 0, percorremos sobre a circunferência C, a partir do ponto (1, 0), um caminho de comprimento t, sempre andando no sentido positivo (contrário ao movimento dos ponteiros de um relógio comum, ou seja, o sentido que nos leva de (1, 0) para (0, 1) pelo caminho mais curto sobre C). O ponto final do caminho será chamado E(t). Se t < 0, E(t) será a extremidade final de um caminho sobre C, de comprimento |t|, que parte do ponto (1, 0) e percorre C sempre no sentido negativo (isto é, no sentido do movimento dos ponteiros de um relógio usual). A função de Euler E : R → C pode ser imaginada como o processo de enrolar a reta, identificada a um fio inextensível, sobre a circunferência C (pensada como um carretel) de modo que o ponto 0 em R caia sobre o ponto (1, 0) em C. Escrevendo A = (1, 0), O = (0, 0) e, para cada t em R, P = E(t), dizemos neste caso que o ângulo AOP mede t radianos. Aula 17 Pré-Cálculo 46 A função de Euler e a medida de ângulos em radianos Sejam R o conjunto dos números reais e C o círculo unitário de centro na origem: C = {(x, y ) ∈ R2 | x 2 + y 2 = 1}. A função de Euler E : R → C faz corresponder a cada número real t o ponto E(t) = (x, y ) de C do seguinte modo: E(0) = (1, 0). Se t > 0, percorremos sobre a circunferência C, a partir do ponto (1, 0), um caminho de comprimento t, sempre andando no sentido positivo (contrário ao movimento dos ponteiros de um relógio comum, ou seja, o sentido que nos leva de (1, 0) para (0, 1) pelo caminho mais curto sobre C). O ponto final do caminho será chamado E(t). Se t < 0, E(t) será a extremidade final de um caminho sobre C, de comprimento |t|, que parte do ponto (1, 0) e percorre C sempre no sentido negativo (isto é, no sentido do movimento dos ponteiros de um relógio usual). A função de Euler E : R → C pode ser imaginada como o processo de enrolar a reta, identificada a um fio inextensível, sobre a circunferência C (pensada como um carretel) de modo que o ponto 0 em R caia sobre o ponto (1, 0) em C. Escrevendo A = (1, 0), O = (0, 0) e, para cada t em R, P = E(t), dizemos neste caso que o ângulo AOP mede t radianos. Aula 17 Pré-Cálculo 47 A função de Euler e a medida de ângulos em radianos Sejam R o conjunto dos números reais e C o círculo unitário de centro na origem: C = {(x, y ) ∈ R2 | x 2 + y 2 = 1}. A função de Euler E : R → C faz corresponder a cada número real t o ponto E(t) = (x, y ) de C do seguinte modo: E(0) = (1, 0). Se t > 0, percorremos sobre a circunferência C, a partir do ponto (1, 0), um caminho de comprimento t, sempre andando no sentido positivo (contrário ao movimento dos ponteiros de um relógio comum, ou seja, o sentido que nos leva de (1, 0) para (0, 1) pelo caminho mais curto sobre C). O ponto final do caminho será chamado E(t). Se t < 0, E(t) será a extremidade final de um caminho sobre C, de comprimento |t|, que parte do ponto (1, 0) e percorre C sempre no sentido negativo (isto é, no sentido do movimento dos ponteiros de um relógio usual). A função de Euler E : R → C pode ser imaginada como o processo de enrolar a reta, identificada a um fio inextensível, sobre a circunferência C (pensada como um carretel) de modo que o ponto 0 em R caia sobre o ponto (1, 0) em C. Escrevendo A = (1, 0), O = (0, 0) e, para cada t em R, P = E(t), dizemos neste caso que o ângulo AOP mede t radianos. Aula 17 Pré-Cálculo 48 A função de Euler e a medida de ângulos em radianos Sejam R o conjunto dos números reais e C o círculo unitário de centro na origem: C = {(x, y ) ∈ R2 | x 2 + y 2 = 1}. A função de Euler E : R → C faz corresponder a cada número real t o ponto E(t) = (x, y ) de C do seguinte modo: E(0) = (1, 0). Se t > 0, percorremos sobre a circunferência C, a partir do ponto (1, 0), um caminho de comprimento t, sempre andando no sentido positivo (contrário ao movimento dos ponteiros de um relógio comum, ou seja, o sentido que nos leva de (1, 0) para (0, 1) pelo caminho mais curto sobre C). O ponto final do caminho será chamado E(t). Se t < 0, E(t) será a extremidade final de um caminho sobre C, de comprimento |t|, que parte do ponto (1, 0) e percorre C sempre no sentido negativo (isto é, no sentido do movimento dos ponteiros de um relógio usual). A função de Euler E : R → C pode ser imaginada como o processo de enrolar a reta, identificada a um fio inextensível, sobre a circunferência C (pensada como um carretel) de modo que o ponto 0 em R caia sobre o ponto (1, 0) em C. Escrevendo A = (1, 0), O = (0, 0) e, para cada t em R, P = E(t), dizemos neste caso que o ângulo AOP mede t radianos. Aula 17 Pré-Cálculo 49 A função de Euler e a medida de ângulos em radianos Sejam R o conjunto dos números reais e C o círculo unitário de centro na origem: C = {(x, y ) ∈ R2 | x 2 + y 2 = 1}. A função de Euler E : R → C faz corresponder a cada número real t o ponto E(t) = (x, y ) de C do seguinte modo: E(0) = (1, 0). Se t > 0, percorremos sobre a circunferência C, a partir do ponto (1, 0), um caminho de comprimento t, sempre andando no sentido positivo (contrário ao movimento dos ponteiros de um relógio comum, ou seja, o sentido que nos leva de (1, 0) para (0, 1) pelo caminho mais curto sobre C). O ponto final do caminho será chamado E(t). Se t < 0, E(t) será a extremidade final de um caminho sobre C, de comprimento |t|, que parte do ponto (1, 0) e percorre C sempre no sentido negativo (isto é, no sentido do movimento dos ponteiros de um relógio usual). A função de Euler E : R → C pode ser imaginada como o processo de enrolar a reta, identificada a um fio inextensível, sobre a circunferência C (pensada como um carretel) de modo que o ponto 0 em R caia sobre o ponto (1, 0) em C. Escrevendo A = (1, 0), O = (0, 0) e, para cada t em R, P = E(t), dizemos neste caso que o ângulo AOP mede t radianos. Aula 17 Pré-Cálculo 50 A função de Euler e a medida de ângulos em graus Também é possível definir uma função G : R → C pondo 2 πs G(s) = E , para todo s real. 360 Escrevendo A = (1, 0), O = (0, 0) e, para cada s em R, P = G(s), dizemos neste caso que o ângulo AOP mede s graus. Aula 17 Pré-Cálculo 51 A função de Euler e a medida de ângulos em graus Também é possível definir uma função G : R → C pondo 2 πs G(s) = E , para todo s real. 360 Escrevendo A = (1, 0), O = (0, 0) e, para cada s em R, P = G(s), dizemos neste caso que o ângulo AOP mede s graus. Aula 17 Pré-Cálculo 52 A função de Euler e a medida de ângulos em graus (http://www.uff.br/cdme/ftr/ftr-html/ftr-euler-br.html ou http://www.cdme.im-uff.mat.br/ftr/ftr-html/ftr-euler-br.html) Aula 17 Pré-Cálculo 53 A função de Euler e a medida de ângulos em graus O ângulo AOP mede 1 grau quando B = G(1), ou seja, quando o arco AP tem comprimento igual a 2 π/360. Em outras palavras, o ângulo de 1 grau é aquele que subtende um arco igual a 1/360 da circunferência. Escreve-se 1 grau = 1◦ e 1 radiano = 1 rad. Como a circunferência inteira tem 2π radianos e 360 graus, segue-se que 2πrad = 360◦ , ou seja, 360 ◦ 1rad = = 57.295779513082320876798154814105170332406... graus. 2π Aula 17 Pré-Cálculo 54 A função de Euler e a medida de ângulos em graus O ângulo AOP mede 1 grau quando B = G(1), ou seja, quando o arco AP tem comprimento igual a 2 π/360. Em outras palavras, o ângulo de 1 grau é aquele que subtende um arco igual a 1/360 da circunferência. Escreve-se 1 grau = 1◦ e 1 radiano = 1 rad. Como a circunferência inteira tem 2π radianos e 360 graus, segue-se que 2πrad = 360◦ , ou seja, 360 ◦ 1rad = = 57.295779513082320876798154814105170332406... graus. 2π Aula 17 Pré-Cálculo 55 A função de Euler e a medida de ângulos em graus O ângulo AOP mede 1 grau quando B = G(1), ou seja, quando o arco AP tem comprimento igual a 2 π/360. Em outras palavras, o ângulo de 1 grau é aquele que subtende um arco igual a 1/360 da circunferência. Escreve-se 1 grau = 1◦ e 1 radiano = 1 rad. Como a circunferência inteira tem 2π radianos e 360 graus, segue-se que 2πrad = 360◦ , ou seja, 360 ◦ 1rad = = 57.295779513082320876798154814105170332406... graus. 2π Aula 17 Pré-Cálculo 56 A função de Euler e a medida de ângulos em graus O ângulo AOP mede 1 grau quando B = G(1), ou seja, quando o arco AP tem comprimento igual a 2 π/360. Em outras palavras, o ângulo de 1 grau é aquele que subtende um arco igual a 1/360 da circunferência. Escreve-se 1 grau = 1◦ e 1 radiano = 1 rad. Como a circunferência inteira tem 2π radianos e 360 graus, segue-se que 2πrad = 360◦ , ou seja, 360 ◦ 1rad = = 57.295779513082320876798154814105170332406... graus. 2π Aula 17 Pré-Cálculo 57 Seno e cosseno de números reais (caso: radianos) (http://www.uff.br/cdme/ftr/ftr-html/ftr-def-br.html ou http://www.cdme.im-uff.mat.br/ftr/ftr-html/ftr-def-br.html) Aula 17 Pré-Cálculo 58 Seno e cosseno de números reais (caso: radianos) As funções cos : R → R e sen : R → R, chamadas função cosseno e função seno respectivamente, são definidas pondo-se, para cada t em R: E(t) = (cos(t), sen(t)). Noutras palavras, x = cos(t) e y = sen(t) são respectivamente a abscissa e a ordenada do ponto E(t) da circunferência unitária. Note que, aqui, o número real dá a medida do ângulo AOP em radianos!. Aula 17 Pré-Cálculo 59 Seno e cosseno de números reais (caso: radianos) As funções cos : R → R e sen : R → R, chamadas função cosseno e função seno respectivamente, são definidas pondo-se, para cada t em R: E(t) = (cos(t), sen(t)). Noutras palavras, x = cos(t) e y = sen(t) são respectivamente a abscissa e a ordenada do ponto E(t) da circunferência unitária. Note que, aqui, o número real dá a medida do ângulo AOP em radianos!. Aula 17 Pré-Cálculo 60 Seno e cosseno de números reais (caso: radianos) As funções cos : R → R e sen : R → R, chamadas função cosseno e função seno respectivamente, são definidas pondo-se, para cada t em R: E(t) = (cos(t), sen(t)). Noutras palavras, x = cos(t) e y = sen(t) são respectivamente a abscissa e a ordenada do ponto E(t) da circunferência unitária. Note que, aqui, o número real dá a medida do ângulo AOP em radianos!. Aula 17 Pré-Cálculo 61 Seno e cosseno de números reais (caso: graus) (http://www.uff.br/cdme/ftr/ftr-html/ftr-def-br.html ou http://www.cdme.im-uff.mat.br/ftr/ftr-html/ftr-def-br.html) Aula 17 Pré-Cálculo 62 Seno e cosseno de números reais (caso: graus) Nas definições das funções seno e cosseno dadas anteriormente, o número real t dá a medida do ângulo AOP em radianos. Se, no lugar de medidas em radianos, usarmos medidas em graus, obteremos outras funções que, por abuso de notação, também serão representadas por cos e sen. Elas são definidas pondo-se, para cada s em R: G(s) = (cos(s), sen(s)). Noutras palavras, x = cos(s) e y = sen(s) são respectivamente a abscissa e a ordenada do ponto G(s) da circunferência unitária. Aula 17 Pré-Cálculo 63 Identidades trigonométricas (Ir para o GeoGebra) Aula 17 Pré-Cálculo 64 Identidades trigonométricas (Ir para o GeoGebra) Aula 17 Pré-Cálculo 65 Identidades trigonométricas (Ir para o GeoGebra) Aula 17 Pré-Cálculo 66 O gráfico da função seno (http://www.uff.br/cdme/ftr/ftr-html/ftr-seno-rad-br.html ou http://www.cdme.im-uff.mat.br/ftr/ftr-html/ftr-seno-rad-br.html) Aula 17 Pré-Cálculo 67 O gráfico da função cosseno (http://www.uff.br/cdme/ftr/ftr-html/ftr-cosseno-rad-br.html ou http://www.cdme.im-uff.mat.br/ftr/ftr-html/ftr-cosseno-rad-br.html) Aula 17 Pré-Cálculo 68