recomendações para prestadores de cuidados a

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 RECOMENDAÇÕES PARA PRESTADORES DE CUIDADOS A IDOSOS Serviços de Saúde e Sociais
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Rastrear regularmente o risco nutricional nos idosos, utilizando instrumentos adequados (ex: Mini-­‐Nutritional Assessment-­‐MNA, Nutritional Risk Screening-­‐NRS, Malnutrition Universal Screening Tool-­‐
MUST,…). Humanizar os cuidados prestados a idosos, tendo em consideração a fragilidade inerente às situações de mudança (ex. perdas/luto, alterações de vida, presença de dependência, doença limitante, necessidade de institucionalização,…). Aumentar as interações com e entre idosos (ex: dialogarem entre si, trocando opiniões e experiencias sobretudo nos períodos de transição). Potenciar as relações com os demais grupos da comunidade, envolvendo os idosos em atividades que os mantenham ativos, produtivos e assim integrados na sociedade, por exemplo em atividades de voluntariado aos mais novos). Instituições de Solidariedade Social (Centros de convívio, Centros de lazer…) §
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Elaborar e divulgar informação sobre a adequada escolha, preparação e confeção de alimentos. Organizar ações/cursos de culinária saudável, em especial para “novos cozinheiros” (viúvos). Disponibilizar atividades de lazer para o idoso (ex: clubes de leitura, jogos, caminhadas,…) adaptadas aos seus gostos e possibilidades, preferencialmente ao ar livre, sempre que as condições climatéricas assim o permitam. Envolver os idosos em atividades relacionadas com o serviço de alimentação, considerando as suas limitações, como por exemplo, auxiliando à elaboração de ementas, ou mesmo à preparação de alimentos. Fornecedores de Refeições (Formais: lares, centros de dia, apoio domiciliário, restaurantes, cafés; Informais: familiares, amigos, vizinhos, …) §
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Avaliar/monitorizar com regularidade a satisfação dos idosos em relação ao serviço de alimentação. Avaliar periodicamente as necessidades alimentares/nutricionais dos idosos e, sempre que necessário, adaptar os serviços fornecidos às novas necessidades, por exemplo, em presença de muitas situações de hipertensão arterial ou doença celíaca, ter sempre a opção sem sal e sem glúten, respetivamente. Incentivar a implementação de refeições saudáveis e seguras, não descurando a gastronomia local e a sustentabilidade ambiental. Promover a utilização de alimentos de produção local e sazonal. §
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Indústria Alimentar §
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Modificar os rótulos dos alimentos em fácil e compreensível leitura por parte do idoso assim como ensinar à sua leitura e interpretação para a melhor escolha de alimentos a adquirir. Melhorar as características das embalagens dos alimentos, nomeadamente facilitando os dispositivos de abertura, tendo em consideração as dificuldades motoras e outras que os idosos possam apresentar. Fornecer utensílios que facilitem a abertura de embalagens aos idosos. Fornecedores de alimentos de grande e pequenas dimensões (hipermercados, supermercados, mercearias, mercados, …) §
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Facilitar o acesso frequente às lojas através de meios de transportes gratuitos e em zonas habitacionais onde existem idosos espaços de estacionamento junto das entradas destinados a idosos, assim como a existência de veículos próprios para circular dentro da loja e de locais onde os idosos possam descansar, quando necessário (ex. bancos adequados, a existência de um café onde possam eventualmente fazer alguma pequena refeição). Sensibilizar e formar os funcionários no sentido de prestar auxílio adequado ao idoso, devendo os mesmos serem capazes de estar atentos, sinalizar e prestar o auxilio apropriado e discreto àqueles idosos que tenham esta necessidade. Disponibilizar serviços de entrega gratuita ao domicílio. Fontes: Afonso A, Morais C, de Almeida MDV: Alimentação e Nutrição em Gerontologia. In: Manual de Gerontologia. Aspetos biocomportamentais, psicológicos e socias do envelhecimento. Lidel; 2012. Cap 2, p. 41-­‐69. Food in Later Life Project 2002-­‐2005 Several leaflets: Food, Consumer Behaviour and Heath Research Center, University of Surrey. 
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