DOENÇAS INFECCIOSAS EM CÃES E GATOS

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USO DE COLÁGENO BIOATIVO COMO
ADJUVANTE NA PROFILAXIA E
TRATAMENTO DE ARTROPATIAS EM CÃES
Prof. Pós-Dr. José Ricardo Pachaly
Instituto Brasileiro de Especialidades em Medicina Veterinária – ESPECIALVET
Programa de Mestrado em Ciência Animal – UNIPAR
Bento Gonçalves, 27 Julho de 2013 – MEDVEP
•
Dados Populacionais de 2002
País
Cães
EUA
52 milhões
Brasil
25 milhões
Gatos
56 milhões
17 milhões
(40% tinham mais de seis anos de idade  sobreviventes desse
grupo , em 2013, têm entre 11 e mais de 17 anos de idade...)
ARTROPATIAS
EM CÃES
ENFERMIDADES CONGÊNITAS
• Necrose Avascular da Cabeça do Fêmur
• Luxação Patelar
• Luxação de Ombro e Cotovelo
• Displasia de Cotovelo
• Displasia Coxo-Femoral
• Osteocondrose
• Osteocondrite Dissecante
Necrose Avascular da Cabeça do Fêmur
Luxação Patelar Bilateral
ARTRITES INFECCIOSAS
• Artrite Bacteriana
• Artrite por Ehrlichia, Borrelia, etc...
ARTRITES IMUNO-MEDIADAS
• Não Erosiva
• Erosiva
Artrite Imuno-Mediada (Reumatóide)
NEOPLASIA
• Sarcoma Sinovial
ENFERMIDADES TRAUMÁTICAS
• Ruptura do Ligamento Cruzado Caudal
• Luxação do Joelho
• Luxações Articulares Traumáticas
• Lesões Traumáticas nas
Zonas de Crescimento
Ruptura do Ligamento
Cruzado Caudal
ENFERMIDADES DEGENERATIVAS
• Ruptura do Ligamento Cruzado Cranial
• Osteoartrite – Osteoartrose
OSTEOARTRITE
OSTEOARTROSE
OSTEOARTRITE – Definição
Síndrome caracterizada por de alterações
patológicas que comprometem as diartroses.
OSTEOARTRITE – Predisposição + Causas
• Raças de grande porte (qualquer idade)
• Idade – mais de sete anos, para cães menores
• Exercícios exagerados e/ou incorretos
• Excesso de peso
• Trauma (ou cirurgias articulares)
• Enfermidades congênitas, Imobilização prolongada,
Infecções, Inflamações...
ALOMETRIA ...
O tamanho corporal é a
característica isolada
mais importante de
qualquer organismo
OSTEOARTRITE – Patofisiologia (1)
• Envolvimento de todos os tecidos articulares
(cartilagem, cápsula, osso subcondral, ligamentos, músculos).
• Inicialmente: liberação de enzimas degradativas
(por condrócitos, sinoviócitos e células inflamatórias).
OSTEOARTRITE – Patofisiologia (2)
• A manifestação inicial de dano articular é
aspereza ou rugosidade da superfície articular.
• À medida que a camada superficial da cartilagem
articular perde sua integridade, as camadas mais
profundas são progressivamente expostas a cargas
mais intensas  formação de fissuras.
A destruição da cartilagem articular
induz alterações biomecânicas que
perpetuam o processo de degradação,
piorando progressivamente o
desconforto e a incapacidade...
(Todhunter & Johnston, 2003).
OSTEOARTRITE – Sinais Clínicos (1)
Claudicação, Dor e Incapacidade
• Rigidez após períodos de repouso.
• Na maioria dos casos, a rigidez e a claudicação se
resolvem parcial ou totalmente após atividade física.
• A claudicação é exacerbada por atividade física
intensa, especialmente após períodos de repouso.
OSTEOARTRITE – Sinais Clínicos (2)
• Crepitação.
• Desconforto nos testes de mobilidade articular.
• Fibrose periarticular.
• Efusão articular.
• Atrofia muscular.
OSTEOARTRITE – Diagnóstico
• Presuntivo – Histórico + Sinais.
• Imagem – Radiologia.
• Laboratório – Fluido Sinovial.
OSTEOARTRITE – Radiologia
• Efusão Articular, Osteofitose Periarticular, Atrofia
Muscular e Esclerose do Osso Subcondral.
• Pode ocorrer estreitamento do espaço articular, por
adelgaçamento da cartilagem (costumeiramente as
imagens não são feitas com o paciente em estação).
• Eventualmente se observa subluxação ou luxação.
OSTEOARTRITE – Diagnóstico Diferencial
• Trauma.
• Enfermidades de Desenvolvimento.
• Enfermidades Inflamatórias.
A prevenção da osteoartrite é fundamental,
especialmente nos animais predispostos.
Infelizmente, o diagnóstico só ocorre após
grande evolução da enfermidade…
MEDIDAS PREVENTIVAS PRECOCES
PODEM FAZER MUITA DIFERENÇA…
OSTEOARTRITE – Tratamento Clássico
1. Tratamento Médico – 5 pontos clássicos.
2. Tratamento Cirúrgico (em casos selecionados).
3. Monitorização e Acompanhamento.
OSTEOARTRITE – Tratamento Médico Clássico (1)
1. A perda de peso reduz a carga articular
 o objetivo é um cão magro e atlético.
2. Atividade física diária de baixo impacto auxilia a perda
de peso, melhora a massa muscular e aumenta a
mobilidade articular e a tolerância ao exercício.
3. AINES devem ser administrados quando necessário...
OSTEOARTRITE – Tratamento Médico Clássico (2)
4. Agentes condroprotetores reduzem a inflamação
e estimulam os processos de reparação articular.
Uso oral, duas vezes ao dia, da associação de
Cloridrato de Glicosamina (22,0 mg/kg)
+ Sulfato de Condroitina (8,8 mg/kg).
5. Dietas com níveis elevados de ácidos graxos .3 e ácido
eicosapentanóico ajudam a melhorar o quadro clínico.
OSTEOARTRITE EM CÃES
O que há de novo em
tratamento médico
e prevenção?
USO DE COLÁGENO BIOATIVO (Artrox®)
COMO ADJUVANTE NA PROFILAXIA E
TRATAMENTO DE ARTROPATIAS EM CÃES
PACHALY, J.R. & GIOVANELLI, D.F.
Projeto de pesquisa executado a partir do início
de 2012, com dados sobre a evolução clínica
de 34 pacientes, sendo 19 acompanhados ao
longo de 6 meses ou mais…
Osteoartrite é um problema primário
de saúde em cães idosos, especialmente
de grande porte, e a nutrição pode
oferecer uma possibilidade real de
prevenção, e de apoio ao tratamento.
O mesmo ocorre em pessoas…
Colágeno Bioativo = Colágeno Hidrolisado
DADOS JÁ PUBLICADOS
SOBRE BENEFÍCIOS DO USO
DE COLÁGENO BIOATIVO
EM PESSOAS
1. Mesmo que provas definitivas dos efeitos
preventivos do colágeno bioativo sobre a
degeneração articular ainda dependam de estudos
prospectivos de longa duração com populações
amostrais maiores, os dados disponíveis a partir de
investigação experimental e estudos clínicos são
positivos – o colágeno bioativo tem efeito
positivo no metabolismo dos condrócitos e
na estabilidade da matriz cartilaginosa.
1. Há excelente tolerância – o FDA, a OMS e o Instituto
Federal Alemão para Drogas e Medicamentos classificam
o colágeno bioativo como GRAS (“generally recognized as
safe”). Além disso, a OMS e o Instituto Alemão dão ao
produto o maior nível possível de segurança.
2. Sua composição de aminoácidos corresponde à da
matriz cartilaginosa (três vezes mais glicina e prolina /
hidroxiprolina X outras proteínas). Assim, o colágeno
bioativo é um “tijolo personalizado” para os condrócitos,
em sua atividade de síntese.
3. Tem boa absorção – sua estrutura molecular permite
absorção transmural através da parede intestinal 
concentração transitória no interior da cartilagem articular
e ativação metabólica de condrócitos comprovável.
4. É um produto natural obtido de fontes naturais frescas –
não há problem,as de estabilidade em administração oral.
5. É praticamente isento de efeitos colaterais indesejáveis
– não reage com fármacos, alimentos ou ingredientes.
6. Sua administração estimula a fase anabólica da
renovação cartilaginosa – propicia regeneração e
estabilização da cartilagem articular.
7. Estudos clínicos mostram efeitos sinérgicos do
colágeno bioativo com analgésicos e
antinflamatórios  redução de consumo / dose
de analgésicos, e de seus riscos potenciais.
8. Não há risco de infecção microbiana – a
matéria prima é inspecionada e sofre tratamento
por calor, ácidos e álcalis, inativando qualquer
contaminação.
9. Não há efeitos alimentares indesejáveis como
aumento de peso ou desequilíbrios dietéticos,
pois o colágeno é uma proteína contendo apenas
aminoácidos, água e minerais, sem qualquer
traço de gorduras, carboidratos ou conservantes.
10. Administração oral.
11. Custo–benefício favorável, facilitando a
adesão do paciente medicado em longo prazo.
12. Não há restrição de uso – adolescentes,
gestantes, obesos, diabéticos, pessoas com
problemas no metabolismo proteico, etc…
podem usar sem risco.
Em resumo, o colágeno bioativo gera
grande número de benefícios em pessoas,
sendo uma alternativa interessante e viável
na prevenção e no suporte terapêutico às
degenerações articulares.
Muito Obrigado!
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