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sexta-feira, 22 Maio de 2009
Portugal vai integrar o barómetro
mundial de confiança em relação
às marcas e “media”
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37
Marcas
Marketing
Publicidade
Crise faz marketing interno
criar alternativas para motivar
trabalhadores além do salário
Barómetro avalia valor
das marcas nacionais
no mundo
Portugal vai integrar, pela primeira vez, o mais importante barómetro mundial de medição dos níveis
de confiança das pessoas em relação às empresas,
marcas, “media” e organizações não governamentais.
Em causa está a integração do nosso país no “Trust
Barometer” da Edelman. Os resultados vão ser conhecidos no início de 2010 e vão permitir saber
em quem confiamos internamente, mas também
vai ser possível auscultar a credibilidade das empresas, marcas e órgãos de comunicação nacionais,
nos cinco continentes do mundo.
A informação foi avançada à “Vida Económica”
por fonte ligada ao processo, sendo que a responsabilidade do estudo em Portugal está a cargo da
Apeme – Área da Planeamento e Estudos de Mercado e do grupo GCI – Gestores de Comunicação
Integrada. Ambas estabeleceram uma parceria que
agrega duas áreas de conhecimento cada vez mais
utilizadas pelas empresas e instituições de forma
conjunta, quando fazem uma abordagem global
dos seus negócios, as relações públicas e pesquisa/
investigação.
“Vamos saber o que pensa aqueles que pensam o
país e o mundo. As pessoas que vão responder ao
interrogatório têm características muito próprias e
credíveis”, explica à “Vida Económica” Carlos Liz,
director-geral da Apeme. Portugal vai, assim, juntar-se aos 20 países que, globalmente, permitem
antecipar tendências e comportamentos dos principais líderes de opinião.
O estudo é realizado a nível internacional há já
dez anos e pretende medir a confiança das pessoas nas empresas, governos, “media” e organizações
não governamentais.
O mesmo apresenta características únicas, porque a segmentação que faz das pessoas a inquirir
“com rendimentos mais elevados, com um dado
nível educacional, entre outros”, permite obter um
indicador avançado de tendências. A metodologia
é uniforme nos vários países onde o estudo se realiza, o que fornece uma ferramenta de análise internacional muito poderosa, designadamente para
multinacionais.
Desta forma, os departamentos de marketing das
empresas nacionais, podem ter acesso a uma espécie de radiografia externa das marcas que representam. Ou seja, vão perceber até que ponto são vistos
como agentes indutores de confiança, quer em Portugal, quer nos cinco continentes do mundo.
Empresas podem motivar
trabalhadores sem aumentar
os salários
Pedro Oliveira, director-geral da Albenture.
Marta Araújo
[email protected]
É nos momentos de crise que nascem grandes oportunidades de sucesso. Numa fase
em que os lucros das empresas escasseiam e
os funcionários, por seu turno, vivem num
constante stress e esforço financeiro e não há
aumentos salariais à vista, por que não criar
um conjunto de serviços especializados que
permitam conciliar as vidas laboral e pessoal
dos trabalhadores e ajudá-los a poupar no seu
quotidiano?
Foi com base neste raciocínio que a Albenture se instalou em Portugal em Outubro do
ano passado. Em Espanha há cerca de oito
anos, ainda que com outro nome, viu no
mercado luso uma oportunidade boa para
estimular a estratégia de marketing interno
das empresas. “A agonia, o stress e a impossibilidade de cumprir com as obrigações domésticas e pessoais quando se trabalha fora de
casa não só afectam a saúde física e mental do
trabalhador, como também se vêem reflectidos no seu rendimento laboral e, portanto, na
produtividade da empresa”, explica à “Vida
Económica” Pedro Oliveira, director-geral da
marca em Portugal.
A Albenture apresenta-se como uma empresa especializada em oferecer serviços de
apoio para conciliar as vidas laboral e pessoal, permitindo que o empregado delegue os
seus problemas extralaborais na sua equipa
de médicos, advogados, economistas, assessores e outros especialistas que trabalham para
solucionar qualquer tipo de imprevisto. Ou
seja, através de uma espécie de avença, a empresa-cliente contrata estes serviços e os seus
trabalhadores, incluindo cônjuges, filhos, pais
e sogros, podem contar com vários profissionais durante as 24 horas do dia.
“No total apresentamos 300 tipos de préstimos, que vão desde o âmbito doméstico ao
financeiro, jurídico, de saúde e lazer”, explica
Pedro Oliveira. Cuidar dos filhos quando estão doentes, encontrar alguém que os vá buscar à escola perante um imprevisto, organizar
atempadamente as próximas férias, tratar dos
assuntos do banco, pagar uma multa atrasada, procurar alguém que arranje o cano furado
da cozinha são exemplos de serviços prestados.
“As nossas soluções têm sido requisitadas pelas
empresas que aumentaram pouco ou nada o
salário aos funcionários, mas que, ao oferecerem estes préstimos, já os estão a ajudar financeiramente”, remata o mesmo responsável.
Marta Araújo
[email protected]
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