VITOR DOURADO - Pradigital-PalmiraFirmino

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CLC- 5 - Cultura, Comunicação e Media
Formador: Vítor dourado
Formanda: Palmira Firmino
Data: 30 de Maio de 2010
Os media constituem o melhor sistema de informação que se possa conceber
uma teia cobre a superfície do planeta, capta e transmite imediatamente os
acontecimentos. Investigadores e jornalistas mergulham nos problemas que
surgem no seio das sociedades.
Temos a cada instante a possibilidade de ver/saber o que se passa. Podemos
ter diariamente conhecimento da história que se faz.
O planeta surge-nos envolto em nuvens escuras. Sofremos simultaneamente de
subinformação e de sobreinformação, de falta e de excesso.
É deveras surpreendente que se possa deplorar uma superabundância de
informações. E contudo o excesso abafa a informação quando somos
submetidos a vagas ininterruptas de acontecimentos sobre os quais é
impossível debruçarmos sobre elas, porque são imediatamente afastados por
outros acontecimentos. Assim, em vez de vermos e distinguirmos os contornos
e as arestas que suscita os fenómenos, somos como cegos no meio de tanta
informação. As imagens de angustias, ruínas e desastres que se repetem
diariamente como o sismo no Haiti, onde no deparamos com a sobrevivência
do ser humano face a tamanha catástrofe banalizam-se e saturam-nos.
Enquanto a informação dá forma às coisas, a super informação mergulha-nos
no infortúnio e na desgraça.
A nossa relação com o mundo exterior passa não só pela média, mas também
pelo nosso sistema de ideias, que recebem e filtram o que nos fornece os
media. Quando não temos opinião formada, somos muito abertos às
informações, quando não possuímos uma estrutura mental ou ideológica capaz
de assimilar ou inscrever, a informação transforma-se num poderoso ruído.
Quando dispomos de ideias firmes e definidas somos mais sensatos para todas
as informações que as confirmem, mas muito desconfiados para com as que as
contrariam.
Os mass media têm nas suas mãos um poder que qualquer outro não tem: è o
de poder projectar ou de arruinar a vida de uma pessoa. Para mim são o 1º
poder e não o 4º poder.
Quem não se recorda do caso insólito do ministro da economia Manuel Pinho?
Este faz (uns cornos) um gesto inadmissível a Bernardino Machado, deputado
do PCP e essas imagens foram aproveitadas pelos mass media para (despedir o
ministro da economia).
Assim como a informação de massas destrói, também constrói, vejamos o
famoso caso do “Zé Maria”, com o programa Big Brother um ilustre
desconhecido Alentejano ficou famoso no país inteiro.
A sociedade de consumo transformou por completo a cultura, deixou-se de
vender produtos, para se vender um estilo de vida. Uma marca não vende um
produto vende um estilo de vida.
“ O poder dos média está a aumentar nas nossas sociedades porque é cada vez
maior a sua influência directa mas também indirecta ao nível da opinião que
elaboram e das opiniões que suscitam. Não há opinião se polémica, sem conflito e
sem emoção.
Quanto mais vincadas forem estas características, maior será o impacto da
opinião….”
Marcelo Rebelo de Sousa e António Vitorino
In “a Vida é um minuto” de Judite de Sousa
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