Campus I – João Pessoa Disciplina: Análise nálise de Circuitos Curso Técnico Integrado em Eletrônica Profª: Rafaelle Feliciano Aula 02 – Álgebra Complexa 1. Números Complexos Introdução Circuitos CC → somas algébricas de tensões e correntes; Circuitos CA → como se somam tensões e correntes senoidais? Aplicação de números complexos a formas de onda senoidais para determinar somas algébricas; Um número complexo pode ser representado por: o Um sistema de eixos cartesianos = eixo real + eixo imaginário; o Um ponto em um plano = forma retangular; o Um raio vetor a partir da origem = forma polar; O símbolo j (ou algumas vezes i) é usado para denotar a parte imaginária Forma Retangular Representação → (C = X +jY) Y) Figura 1 - Forma retangular de um número complexo Exercícios Ex01 – Represente os seguintes números nú no plano complexo: a. C = 3 + j4 b. C = 0 – j6 Forma Polar Representação → (C = Z ⁄ θ ) , Z = ( + anti-horário a partir do eixo real positivo; ) é o módulo e θ é o ângulo medido no sentido Figura 2 - Forma polar de um número complexo 1 Para ângulos medidos no sentido horário, o ângulo tem sinal negativo (-θ); Números úmeros complexos com sinal negativo = nº complexo OPOSTO ao complexo positivo, se (C ( =Z⁄ o θ ), então (-C = Z ⁄ θ±180 ) Figura 3 – Efeito de um sinal negativo sobre a forma polar Exercícios Ex02 – Represente os seguintes números no plano complexo: a. C = 5 ⁄ 30o b. C = 7 ⁄ -120o Conversão entre as duas formas Retangular para polar Z= ( + ) e = Polar para retangular = . e = . Exercícios Ex03 – Converta os números complexos abaixo para a forma polar: a. C = 3 + j4 b. C = -6 + j3 Ex04 – Converta os números complexos abaixo para a forma retangular: a. C = 10 ⁄ -45o b. C = 10 ⁄ 230o Definições Por definição: Então, = E, = . = = √−1 1 . =− ; =− = . = −1 = 1; = . = … 2 Complexo Conjugado Número complexo obtido quando se troca o sinal sinal da parte imaginária (forma retangular) ou o sinal do ângulo (forma polar); ∗ a. C = 2 + j3 → ∗ o b. C = 2 ⁄ 30 → =2− 3 = 2/−30 Figura 4 – Exemplos de complexos conjugados Inverso ou Recíproco Inverso ou recíproco de um m número complexo é 1 dividido pelo complexo; ou = = Operações matemáticas com complexos Adição + + = = / + + =( + )+ ( - = + + ) Subtração − =( = − + )+ ( − ) 3 Multiplicação a. Forma Retangular = X . b. Forma Polar =( ( = . Divisão − = / ) x ( =( . + + )+ ( = + ) / ) )/( + ) a. Forma Retangular = + + = − − . = ( + + + )+ ( + − ) b. Forma Polar ( = / ) ÷ ( = / / = = /( / ) − ) Exercícios Ex05 – Efetue as seguintes operações: a. (C1 = 2+j4) + (C2 = 3+j) b. (C1 = 3+j3) - (C2 = -2+j5) c. (C1 = 2+j3) . (C2 = 5+j10) d. ( = 5/20 ) x ( = 10/30 ) e. ( = 50/0 ) x (C2 = j6) f. (C1 = 1+j4) ÷(C2 = 4+j5) g. ( = 15/10 ) ÷ ( = 2/7 ) 4 2. Fasores Introdução A adição de tensões e correntes senoidais é necessária quando analisamos circuitos CA; Método longo → traçar as duas formas de onda senoidais no mesmo gráfico e somar algebricamente as ordenadas em cada ponto (figura 3); Figura 5-- Adição ponto a ponto de duas formas de onda senoidais Método mais rápido → uso de vetor radial girante com módulo (comprimento) constante e extremidade fixa na origem ((FASOR); Fasor → É um número complexo associado a uma onda seno de fase deslocada tal que seu módulo é o valor eficaz (rms) da tensão ou corrente, te, e seu ângulo é o ângulo de fase da onda seno de fase deslocada (forma polar); polar) o Forma fasorial de uma tensão ou corrente senoidal (freqüência não é representada) = ⁄ = ⁄ Figura 6 - Representação fasorial de ondas senoidais 5 o Álgebra de fasores (vetorial) só pode ser aplicada a formas de onda de mesma freqüência; o Por razões práticas, se usam valores rms e não valores de pico na análise de circuitos CA, portanto, o módulo do fasor é definido igual ao valor rms da função senoidal que representa; Diagrama de Fasores → Representação ão (módulos e posições relativas) dos fasores envolvidos na álgebra vetorial em t = 0s; o Para adicionar duas funções senoidais de tensão ou corrente, faz faz-se a conversão para a forma fasorial e calcula-se se a soma usando álgebra de números complexos; o o Resultado pode ou não ser transformado para obter uma função no domínio do tempo; Fasor é uma constante complexa e a senóide é uma função real do tempo, portanto; 3/30 ≠ 3√2 ( + 30 ) Exercícios Ex01 (Boylestad, pg.432) – Escreva a expressão senoidal para os fasores a seguir se a freqüência for 60Hz: a. = 10⁄30 b. = 115⁄−70 Ex02 (Boylestad, pg.432) – Calcule a tensão de entrada no circuito circuito abaixo, se: se = 50 e (377 + 30 ) + ein - = 30 + va - (377 + 60 ) + vb - Ex03 (Boylestad, pg.441) – Determine a expressão senoidal para a corrente is no circuito abaixo, sabendo que: Ex04 (Boylestad, pg.441) – Escreva as expressões a seguir na forma de fasores: a. √2(100) ( + 30 0 ) 6 b. c. d. ( − 90 ) 100 (377 + 0 ) 42 ( ) 6 10 Ex05 (O’Malley, pg.359) – Se duas correntes correspondem aos fasores = 10⁄0 mA e = 7⁄30 mA, qual o ângulo e o valor rms da corrente total que é a soma dessas correntes? Ex06 (O’Malley, pg.359) – Um motor síncrono solicita uma corrente de 9 A de uma fonte de 240V, 60 Hz. Um motor de indução em paralelo solicita 8 A. Se a corrente do motor síncrono está adiantada da tensão aplicada de 20o e a corrente do motor de indução está atrasada dessa tensão de 30o, qual a corrente total solicitada da fonte? Fontes: BOYLESTAD, R. L. – Introdução à Análise de Circuitos, 2004, 10ª edição, Ed. Prentice-Hall O’MALLEY, J. – Análise de Circuitos, 1994. 2ª edição, Ed. McGraw-Hill 7