ENXERTO ÓSSEO – UMA ALTERNATIVA PARA OS PACIENTES QUE NÃO PODIAM RECEBER IMPLANTES DENTÁRIOS Uma das poucas limitações à utilização da técnica dos implantes dentários osseointegrados, a falta de osso nos maxilares, gerada pela perda dos dentes, está sendo combatida com grande sucesso, graças ao desenvolvimento dos enxertos ósseos. Em outras palavras, mesmo que o paciente tenha sofrido uma reabsorção severa dos ossos dos maxilares, após a perda dos dentes, é possível contornar o problema com os enxertos ósseos, recurso aplicado de várias formas diferentes, para tornar possível que os pacientes, venham a abandonar de vez as próteses removíveis e as populares dentaduras. Que serão substituídas por próteses seguras por dispositivos instalados cirurgicamente diretamente nos ossos da maxila e mandíbula, devolvendo a sensação de bem estar, segurança e confiança no falar, sorrir e alimentar-se. Com a perda dos dentes, os ossos da maxila e mandíbula sofrem um processo de atrofia, resultando em diminuição de volume em altura e espessura, o que com o passar do tempo, ou pela maneira que levou a perda dos dentes, pode tornar inviável a indicação de implantes dentários. Até bem pouco tempo atrás esses pacientes eram contra-indicados para esse tipo de tratamento. Transferindo técnica já usada há muitos anos para recompor áreas de fraturas, ou de deformidades, onde um bloco de osso do próprio paciente é retirado e acrescido na área da deficiência, hoje já é possível a reconstrução dos defeitos ósseos causados pela perda dos dentes, criando-se assim condições ósseas para que os implantes dentários sejam instalados. A região doadora desse osso, irá depender da extensão do defeito ósseo. Podendo ser retirado desde áreas ósseas da boca ,para os defeitos pequenos até osso de crista ilíaca no quadril, ou ainda costela e calota craniana, nos casos de perdas ósseas severas. A técnica é bastante segura, com pós operatório, bastante controlado por medicamentos, o que tem estimulado um número cada vez maior de pacientes a aderirem a nova técnica. Após um estudo minucioso das condições locais e gerais dos pacientes, através de exames de laboratório, como sangue, urina, eletrocardiograma, e através de radiografias e tomografias da face, pode-se então optar pelas várias técnicas disponíveis de enxerto ósseo. Com um grande número de casos operados entre São Paulo e Rio de Janeiro, Dra. Andrea Ashcar Cury, nos explica que a técnica mais utilizada pela sua equipe para os casos de grandes perdas ósseas, tem sido a remoção de um pequeno bloco ósseo da região do quadril, crista ilíaca, e esse material transferido imediatamente para a área do defeito ósseo, e fixada através de parafusos, como no caso de fraturas, possibilitando uma maior aceitabilidade pelo paciente, por ser osso dele próprio, evitando assim qualquer rejeição desse osso. Esse tipo de cirurgia não resulta em alterações no andar ou sensitivas, e o acesso é bastante cuidado pela equipe de ortopedistas, que utilizam a área que será coberta pelo biquini ou maiô, fazendo uso de pontos plásticos, e o corte bastante discreto. Geralmente os pacientes, usam o apoio de uma bengala por um período variável de 07 a 15 dias, dependendo do peso e idade. Os exercícios físicos podem ser retomados num prazo médio de 30 dias. Dependendo do tamanho do defeito ósseo, os implantes dentários poderão ser instalados na mesma cirurgia do enxerto, outras vezes um período de aguardo de no máximo 4 a 6 meses é exigido. Durante o período de aguardo, para que o enxerto se una ao osso dos maxilares, o paciente passa a fazer uso de próteses temporárias, para que não os afaste de seus afazeres e de sua vida social e profissional, próteses essas adaptadas ao novo volume ósseo. Ao final desse período, e após a instalação dos implantes, que necessita um novo período de espera médio de 6 meses, o paciente passa então a fazer uso das próteses fixas diretamente nesses implantes. Deixando para trás um passado de próteses móveis, instáveis, desconfortáveis, e geradoras de insegurança no falar e no sorrir, o que causa sérios problemas de ordem psicológica a seus portadores. Já na recuperação após a cirurgia dos enxertos, se notam progressos, pois o aumento no volume ósseo, além de melhorar a sustentação labial, elimina até algumas marcas e rugas ao redor dos lábios. A técnica tem recebido boa aceitabilidade, afinal se reverte em um ganho de volume ósseo e um tranquilo pós operatório, o que nos revela alguns pacientes que se submeteram a cirurgia, com inchaço e dor bastante discretos e bem controlados por medicamentos. A maior de todas as vantagens do enxerto ósseo retirado do próprio paciente, é a possibilidade zero de rejeição. Quem ganha com esse tratamento são milhares de homens e mulheres cansados do tira e põe das próteses dentárias removíveis, que precisavam de uma solução rápida e definitiva para encarar um belo sorriso. Atuando em conceituadas clínicas no eixo São Paulo- Rio de Janeiro, e vários complexos hospitalares, Dra. Andrea, cirurgiã buco maxilo facial e implantodontista, revela que sua equipe formada por especialistas na área, além de ortopedistas e anestesistas de grande destaque, também oferece a seus pacientes, avaliação médica, e de otorrino no caso de reconstrução de maxilas, onde envolve os seios da face, e para aqueles pacientes que seja indicado, o apoio de psicólogos direcionados para esse tipo de suporte. Todo preparo técnico e científico da equipe associado ao tratamento diferenciado no acompanhamento direto e pessoal de cada paciente, durante toda a fase de tratamento tem trazido resultados estatísticos que superam as expectativas para mais esse avanço na área de saúde. Dra. Andrea Ashcar Cury Especialista em Impalntodontia Pós Graduada em Cirurgia Buco Maxilo Facial Membro da Academia Brasileira de Osseointegração , da Associação Paulista de Implantodontia Oral Membro do International Congress of Oral Implantologists, da American Academy of Implant Dentistry e da Academy of Osseointegration