CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DO TECIDO ÓSSEO E RELAÇÃO COM A ATIVIDADE FÍSICA: RELATO DE EXPERIÊNCIA ALVES, Elyston; COSTA, Keyla²; LEITE, Gyselly; SANTIAGO, Lucivânia; SENA, Joelson SOUZA, Eduardo¹. ¹ Graduandos do 2º Período de Educação Física da Faculdade ASCES. ² Profª Orientadora [email protected] - Faculdade ASCES – Crescimento e Desenvolvimento Humano. Introdução: Os ossos começam a se formar a partir do segundo mês da vida intra-uterina. Ao nascer, a criança já apresenta um esqueleto bastante ossificado, mas as extremidades de diversos ossos ainda mantêm regiões cartilaginosas que permitem o crescimento.Entre os 18 e 20 anos, essas regiões cartilaginosas se ossificam e o crescimento em comprmento cessa.O osso passa por remodelação ao longo da vida. Células ósseas “velhas” são repostas por células ósseas “novas” . Nas crianças e adolescentes, o osso novo é formado mais rápido do que o osso velho é reabsorvido, permitindo o crescimento. Na vida adulta, contudo, a formação do osso começa de modo lento e, às vezes, não pode manter o ritmo da absorção. O resultado é uma perda de tecido ósseo, começando na metade da terceira década de vida. A composição do osso também muda. As crianças têm quantidades essencialmente iguais de componentes inorgânicos e orgânicos em seu tecido ósseo, mas os idosos têm sete vezes mais material inorgânico, o que torna o osso mais fraco e sujeito a micro fraturas. Sabe-se que o comprimento do osso está sob forte controle dos fatores intrínsecos do crescimento e que o diâmetro é muito mais sensível aos fatores ambientais, entre os quais o exercício físico. Objetivo: Este estudo teve por objetivo discutir a relação da atividade física com os processos de crescimento e desenvolvimento do tecido ósseo. Metodologia: Para a realização deste trabalho foram utilizados textos didáticos, artigos científicos e bibliografia do acervo da biblioteca ASCES, os quais possibilitaram organizar o conhecimento em aulas, seminários e debates realizados na disciplina Crescimento e Desenvolvimento Humano, no semestre de 2011.1. Resultados: Estudos mostram que o aumento do osso em comprimento é atribuído à ausência de forças compressivas, e a maior delgadez às tensões musculares que constituem um notável estímulo para o crescimento lateral dos ossos. Não está estabelecido se o crescimento do esqueleto é acelerado ou retardado pela atividade física, ele admite que os efeitos tensionais do exercício físico sobre a epífise dos ossos estimulam o crescimento ósseo até um limite ótimo a partir do qual o crescimento é freado. Durante a atividade física, a contração muscular promove um aumento da atividade osteoblástica na região óssea próxima aos locais onde os músculos se inserem, levando ao aumento da mineralização óssea. A hipertrofia muscular exagerada pode comprometer o crescimento do osso em extensão, tendo em vista a presença de uma vigorosa força (os músculos) no sentido do crescimento lateral. Conclusão: Conclui-se que a compressão energética intermitente, a força da gravidade, o suporte do peso corpóreo e a contração muscular são indispensáveis para o crescimento ósseo adequado. Contudo, não está esclarecido o exato mecanismo através do qual a atividade física promove um melhor crescimento ósseo. Palavras-chave: crescimento ósseo, remodelagem óssea, exercício físico Apresentador: Elyston de Almeida Alves Fone: (81) 9946-9740 e (81) 9297-0535 E-mail: [email protected]