várias experiências, um só lugar Teste de Gram Intro 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 Introdução A coloração de gram é um importante teste, freqüentemente realizado em laboratórios de microbiologia, para identificação de bactérias. Esse teste foi desenvolvido por Christian Gram, em 1884. Por meio dele, bactérias são coradas diferencialmente, de acordo com a constituição físico-química de suas paredes celulares. Aprenda a fazer um teste de gram, utilizando materiais alternativos, facilmente encontrados em farmácias e mercados. Cadastrada por Raquel Silva Material - onde encontrar em supermercados e farmácias Material - quanto custa entre 10 e 25 reais Tempo de apresentação até 1 hora Dificuldade fácil Segurança requer cuidados básicos Materiais Necessários * Placa de Petri com colônias bacterianas * Solução salina ou soro fisiológico * Lâminas de vidro * Solução de violeta de genciana * Tintura de iodo * Acetona * Fucsina básica 1% (encontrado em farmácia de manipulação) * Alça bacteriológica (pode ser substituída por um palito de madeira com um clipe na ponta). * Prendedor de roupas * Luvas descartáveis várias experiências, um só lugar Teste de Gram Intro 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 Passo 1 Esfregaço Vista as luvas e coloque uma gota de solução fisiológica em uma lâmina de microscópio. Esterilize a alça bacteriológica em uma chama, esfrie-a e retire uma pequena colônia de bactérias da Placa de Petri. Espalhe a amostra na lâmina, homogeneizando com a gota de solução salina. Deixe secar à temperatura ambiente e, depois, passe a lâmina 4 ou 5 vezes pela chama de fogo. Esse procedimento irá fixar as bactérias na lâmina, impedindo que elas sejam removidas durante a coloração. Gota de solução salina na lâmina Esterilizar a alça Retirar colônia de bactérias Homogeneizar a colônia na gota Deixar o esfregaço secar à temperatura ambiente Passe a lâmina na chama várias experiências, um só lugar Teste de Gram Intro 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 Passo 2 Coloração Coloque algumas gotas de violeta de genciana sobre a lâmina e deixe em repouso por 1 minuto e meio. várias experiências, um só lugar Teste de Gram Intro 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 Passo 3 Coloração Lave a lâmina com água e acrescente tintura de iodo, deixando por mais 1 minuto e meio em repouso. várias experiências, um só lugar Teste de Gram Intro 01 02 03 04 05 Passo 4 Coloração Lave a lâmina, adicione acetona e deixe agir por 20 segundos. 06 07 08 09 10 várias experiências, um só lugar Teste de Gram Intro 01 02 03 04 05 06 07 08 09 Passo 5 Coloração Lave novamente e adicione fucsina básica. Deixe agir por 20 segundos antes da última lavagem. 10 várias experiências, um só lugar Teste de Gram Intro 01 02 03 04 Passo 6 Resumo do procedimento Baixe o resumo aqui Confira o vídeo 05 06 07 08 09 10 várias experiências, um só lugar Teste de Gram Intro 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 Passo 7 Observe as lâminas no microscópio óptico. As bactérias possuem tamanho bastante reduzido e, por isso, ao observá-las, é necessário utilizar a objetiva de imersão (100X). A ampliação total é obtida pela ampliação da objetiva e pela ampliação da ocular, o que chega a 1200X. Para utlizar a objetiva de imersão: • Coloque uma gota de óleo para imersão sobre a lâmina, • Posicione o condensador o mais próximo possível da platina • Gire o revolver para colocar a objetiva de imersão em foco • Olhando pelo lado, desça o canhão com um parafuso macrométrico, até que a lente frontal da objetiva fique encostada no óleo. • Olhando pela ocular, mova o parafuso macrométrico delicadamente, até conseguir focalizar a preparação. • Mova o parafuso micrométrico até conseguir uma boa focalização Cocos gram positivos Bastonetes gram negativos várias experiências, um só lugar Teste de Gram Intro 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 Passo 8 O que acontece Algumas bactérias possuem paredes celulares mais impermeáveis e, por isso, a adição de acetona, após a coloração com violeta genciana, não remove a coloração. Ao final do teste, elas apresentarão a cor roxa e poderão ser classificadas como gram positivas. Outras bactérias possuem paredes celulares mais permeáveis, o que possibilita que a acetona remova o primeiro corante. Após a adição do segundo corante, que é a fucsina básica, elas apresentarão a coloração rosa. Essas últimas são as gram negativas. Em geral, bactérias gram negativas são mais patogênicas, ou seja, mais capazes de causar doenças que as gram positivas. várias experiências, um só lugar Teste de Gram Intro 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 Passo 9 Para saber mais... As bactérias gram positivas possuem paredes celulares constituídas de múltiplas camadas de polissacarídeos (peptideoglicano), que são polímeros de açúcares. Essas camadas conferem rigidez à bactéria e mantêm sua integridade. Já as bactérias gram negativas possuem a parede celular composta por uma camada de peptidioglicano e três outros componentes que a envolvem externamente: lipoproteína, membrana externa e lipopolissacarídeo. Devido ao fato de possuírem apenas uma camada fina de peptideoglicanos, as paredes celulares das bactérias gram negativas são mais frágeis. O lipopolissacarídeo (LPS) é um dos maiores fatores de patogenicidade dessas bactérias e está associado ao aumento da reação inflamatória. As bactérias gram positivas, devido às características de suas paredes celulares, têm uma grande capacidade de se ligarem às membranas das células, o que resulta na ativação celular (resposta das células a agentes invasores). Veja abaixo um esquema da parede celular das bactérias gram negativas e gram positivas. Baixe o esquema aqui várias experiências, um só lugar Teste de Gram Intro 01 02 03 04 Passo 10 Veja também CARACTERÍSTICAS DA CITOLOGIA BACTERIANA 05 06 07 08 09 10