Anais do 2.º Congresso de Administração da FOA – Administra FOA

Anais do 2.º Congresso de Administração da FOA – Administra FOA, v. 2, n.1, 2013
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09. MÉTODO DE COLORAÇÃO BROWN E BRENN
Nelci Vieira*
Cláudia Neves Correa
Essa técnica tem como objetivo pesquisar a presença, distribuição e localização de
bactérias gram positivas e gram negativas, nos canais radiculares e nas lesões
periapicais crônicas. A coloração de Brown e Breen surgiu da necessidade de
examinar cortes de tecidos incluídos em parafina para determinar a presença de
bactérias gram positiva e gram negativas em que a viabilidade dos microrganismos
não representaria um requisito para obtenção dos resultados. A coloração de Brown e
Breen levemente modificada nos permite detectar as bactérias gram positivas coradas
em roxo e gram negativas coradas em vermelho nos canais radiculares, nos
canalículos dentinários e nas periapicopatias crônicas. O Laboratório de Endodontia
realiza há vários anos esta coloração, porém por ser uma técnica complexa, no inicio
as lâminas eram feitas uma a uma, para conseguirmos o resultado esperado. A maior
parte dos trabalhos e teses da Disciplina utiliza esta como uma das colorações, assim
há uma grande quantidade de lâminas a serem coradas, o que podia demorar vários
dias para o término. Atualmente com as adaptações podemos corar 25 lâminas por
bateria, conseguindo a mesma qualidade. É uma coloração longa, pois executamos 27
etapas para conclui-la, da desparafinização, até a montagem, com especial
preocupação com os diferenciadores. A maior quantidade de lâminas coradas por vez,
diminuiu o tempo total de coloração, agilizando o serviço, além disso, por ser uma
coloração que utiliza várias substâncias químicas tóxicas, diminuímos o tempo de
manipulação dessas lâminas. Com a inovação conseguimos otimizar o tempo com
quantidade e a mesma qualidade.
Arch Health Invest 2013; Especial (Proceedings of the II Congresso de Administração da FOA- UNESP)
ISSN 2317-3009 ©- 2013