Sal normal ou baixo na dieta diminui o risco de câncer

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Sal normal ou baixo na dieta diminui o risco de câncer
José de Felippe Junior
Câncer não são células malignas e sim células doentes por
alguma causa necessitando cuidados, não extermínio JFJ
Nos últimos 300 anos a dieta do homem tornou-se rica em sódio
(carcinocinético) e pobre em potássio (carcinostático).
Da Era Paleolítica até a Era Moderna a razão de K/Na na dieta reduziu 20 vezes.
Em comparação com os indígenas Yanomamos da America do Sul, que não ingerem sal
e comem muita banana, rica em potássio, a razão diminuiu 100 a 200 vezes. Os
humanos inicialmente tiveram que se adaptar a uma dieta pobre em sódio e serem
capazes de excretar muito potássio, proveniente da dieta rica em potássio de
antigamente. Nos dias atuais os humanos não estão adaptados a dieta rica em sódio e
pobre em potássio, razão do aparecimento de muitas doenças, entre elas o câncer.
A influência da razão K/Na no desenvolvimento do câncer tem sido confirmada
em estudos epidemiológicos, nutricionais, gerontológicos, doenças hipercalêmicas e
hipocalêmicas e revisões de agentes carcinogênicos e anticarcinogênicos em relação
com a razão K/Na. A recomendação para a razão K/Na na dieta deve ser superior a 1,
mas, preferencialmente superior a 5, e a razão K/Na no intracelular superior a 10
(Janson 1996).
Drogas cancerígenas como, a dimetil-hidrazina provocam aumento do sódio e
diminuição do potássio no intracelular, enquanto, drogas anticancerígenas como, o lítio
e a indometacina provocam o inverso. No envelhecimento o potássio deixa a células e o
sódio entra e a incidência de câncer aumenta. Pacientes com doenças hipercalêmicas
(Parkinson, Adison) possuem taxas reduzidas de câncer, enquanto pacientes com
doenças hipocalêmicas (alcoolismo, obesidade, estresse, diuréticos) as taxas de câncer
estão elevadas.
Estudos epidemiológicos observacionais têm sugerido que uma dieta com menor
concentração de sódio está associada com redução da mortalidade. O objetivo foi testar
a hipótese de que o consumo alimentar aumentado de sódio está associado com o
aumento da inflamação crônica subclínica sistêmica – potencial fator de risco para o
câncer, doença cardiovascular, e inúmeras doenças.
A metodologia do estudo consistiu em estudo randomizado, transversal e
populacional. Randomizado, aleatoriamente selecionado. Transversal, realizado em um
momento concreto do tempo e nesse momento recolhe-se informações sobre os
indivíduos doentes e sadios e dos indivíduos expostos e não expostos a um fator
associado à doença. Populacional, epidemiológico.
Estudou-se do modo acima 2633 indivíduos, dos quais1597 participantes
forneceram amostras de urina e sangue e permitiram as mensurações da excreção de
sódio urinário de 24h concomitante com as concentrações séricas da proteína C Reativa
ultrassensível (PCR).
A média ± desvio padrão da ingestão de sódio de 24h para a população foi de 177
± 69 mmol. No modelo básico ajustado para idade, sexo e tabagismo, a maior excreção
de sódio de 24h foi diretamente associada com a maior PCR ultrassensível sérica:
aumento na PCR de 1.20 mg/L por 100mmol de incremento na excreção de sódio, com
significância de 95% (CI: 1.11, 1.30). Foi observada associação linear entre a medida
objetiva de ingestão de sódio e a PCR sérica e entre a excreção urinária do sódio de 24
horas e a PCR sérica (Fogarty-2009).
A magnitude dessas associações sugere que o consumo de sódio alimentar
aumenta a inflamação crônica subclínica e, portanto, o risco de câncer.
Não abusar do sal na alimentação e ingerir sal normal é importante no
tratamento de praticamente todas as doenças, sendo crucial para manter nosso bem mais
precioso, a saúde e ainda nos permite diminuir o risco de doenças no futuro: prevenção
O excesso de sal na dieta aumenta a concentração de sódio no intracelular,
despolariza a membrana celular e diminui a produção de ATP via fosforilação oxidativa
mitocondrial. Se a despolarização atingir -15mv pode desencadear proliferação mitótica
exagerada, câncer, se houver fatores causais carcinogênicos como metais tóxicos,
agrotóxicos ou agentes biológicos (Cone-1970; Camerom-1980; Marino-1994;
Malzone-1989).
Para Sodi-Pallares, grande estudioso do assunto, o ideal para a termodinâmica
celular funcionar perfeitamente é ter no sangue: Na+: 137-138 mEq/l, K+: 4,8-5,0
mEq/l e Mg++: 2,2mEq/l.
Aconselhamos o emprego do sal de Karpanen, pesquisador que estudou por 30
anos várias formulações de sal de cozinha. Em 1990 o sal foi introduzido na Finlândia e
houve redução da incidência de câncer, infarto do miocárdio, diabetes mellitus tipo 2 e
outras doenças.
Sal de Karpanen
Sal marinho................................................. 40,0 %
Cloreto de Potássio...................................... 35,0 %
Sulfato de Magnésio ....................................22,5 % Mande 250g
L - Lisina .......................................................2,0 %
Iodeto de Potássio...........................................0,5 %
Use como sal de cozinha para toda família
Nota: a receita original de Karpanen utiliza cloreto de sódio; nós utilizamos o sal
marinho porque contém 83 tipos diferentes de nutrientes.
Referência no site www.medicinabiomolecular.com.br
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