Capítulo 19 – Resumo O estudo desta nossa disciplina de

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Capítulo 19 – Resumo O estudo desta nossa disciplina de Marketing Básico sempre esteve pautado em uma concepção atual de mercado e de consumidores. Partimos de um “Marketing” que veio apenas para comercializar produtos e vivemos hoje, um marketing dentro do seu real propósito de suprir as necessidades dos nossos clientes. Não se admite mais a venda como um simples ato comercial. Vender, atualmente significa tornar satisfeito a quem está adquirindo, para fazê­lo retornar tantas vezes ele necessite de nossos produtos ou serviços. O mercado tornou­se cada vez mais competitivo e por outro lado os clientes cada vez mais informados, fazendo com que esta soma resulte num marketing que busque o tempo todo, mecanismos para suprir estas duas demandas, das quais ele sobrevive. Os produtos deixam de ser apenas objetos físicos, para receberem um valor subjetivo para cada cliente que o adquire, onde o valor não significa apenas uma quantia monetária que se dá em troca de um produto, o valor dentro de uma concepção atual de marketing está relacionado com os graus de intensidade e necessidade que o consumidor vai depositá­lo no momento da compra. São novos conceitos, novas técnicas e muitas outras novas demandas. O consumidor moderno possui características totalmente diferentes dos consumidores de 50 anos atrás, principalmente no tocante à busca dos produtos. Por isso, a preocupação de uma praça ideal para exposição do que se tenta comercializar. Nosso consumidor não quer perder tempo procurando produtos, assim ganha quem chegar na frente, ganha quem estiver o ponto de venda mais visível e mais atraente para o cliente. Ganha, quem consegue fazer com que o cliente sinta necessidade de adquirir o que lhe está sendo oferecido. Não existe ditado mais adequado para o marketing como o que diz: “a propaganda a alma do negócio“. É exatamente assim no marketing, porque é no momento de promover o meu produto ou serviço que direi ao meu cliente porque é mais vantagem para ele comprar de minha empresa e não do meu concorrente, que muitas vezes comercializa de forma tão excelente quanto a minha, porém uma simples atitude pode ser a responsável pela decisão do cliente. O consumidor hoje para escolher onde comprar se detém a detalhes antes jamais imaginados e dos mais subjetivos possíveis, que uma pesquisa quantitativa não é suficiente para detectar. As preferências dos consumidores receberam uma carga
subjetiva tão intensa que somente uma perfeita pesquisa qualitativa poderá detectá­ las. Observamos mudanças também quanto à distribuição dos produtos, principalmente neste momento de abertura de comércio. Os produtos precisam não somente se movimentar fisicamente até os consumidores, eles precisam estar dentro de um Canal de Distribuição eficaz que leve estes produtos até os consumidores no momento e no lugar certo. É a chamada utilidade de tempo e lugar, que os Canais de Distribuição dos produtos podem proporcionar. Todas estas mudanças no ambiente de Marketing exigiram que as empresas se planejassem quanto ás suas decisões, assim a necessidade de cada uma preparar de forma cuidadosa seu Plano de Marketing, que precisa acontecer de forma sistêmica dentro da organização. A construção de um Plano de Marketing necessita acontecer de forma sistêmica, ou seja, cada etapa deve depender de que a anterior já tenha sido concluída de forma satisfatória. Assim, todas as partes do plano estarão integradas e funcionarão equilibradamente. A construção de um plano deve começar sempre por sua base. “Para se compor um plano é necessário primeiramente fazer os alicerces, depois produzir as colunas, levantar as paredes, fazer o telhado e somente ao final aplicar o acabamento”. (Polizei,2005). Essa construção sistêmica evita que etapas, muitas vezes, importantes sejam “puladas”. Muitas vezes, as empresas após traçarem seu plano dividem as pessoas que serão responsáveis pela implantação do mesmo, para desenvolverem suas tarefas isoladamente. Isso faz com que muitos planos tenham péssimo desempenho, pois, compor um plano, departamentalizá­lo, ou seja, separá­lo em partes, e posteriormente reintegrar as suas partes nem sempre é tarefa fácil. É comum encontrar no momento de reintegração que mais de uma pessoa ou equipe trabalhou no mesmo objetivo ou que algumas metas importantes tenham deixado de ser trabalhadas. Na construção sistêmica, mesmo que as atividades sejam divididas, todos sabem quem são os responsáveis por cada uma das tarefas, bem como acompanham o desenvolvimento das mesmas. Os passos básicos para a construção de um Plano de Marketing são: Coleta das informações, Identificação das oportunidades e Ameaças, Definição dos Objetivos, Determinação da estratégia, Elaboração do Orçamento, Previsão de vendas e lucros. Nota­se que o marketing evolui ao passo que o mundo se modernizou e uma prova real é o Cybermarketing. Hoje, a web não é somente uma rede de computadores, ela é sim uma grande rede de comunicação entre pessoas. Porém, sua utilização atual vai além de ser uma ferramenta de relacionamento. A internet hoje, deixa de ser apenas um veículo de aproximação de pessoas e passa a ser uma das mais emergentes plataformas de negócios e transações comerciais. Hoje, no Brasil, 14% da população acessa a rede. O Cybermarketing surgiu na metade da década de 90 e uma de suas características era de ser um elemento de facilitação para o marketing. Ele personaliza o atendimento das necessidades dos consumidores de forma massificada, ou seja, enquanto o marketing busca atender individualmente, a cada um de seus clientes, o cybermarketing busca atingir o maior número de pessoas possíveis, porém, com o
mesmo grau de excelência. Ele permite uma interatividade muito com os consumidores e os deixa ligados diretamente aos fornecedores dos produtos ou serviços que estão sendo comercializados. A relação comercial é entre fornecedor e consumidor. Surge então uma nova forma de distribuir os produtos que não se enquadram nos tipos de canais de distribuição que conhecemos anteriormente. É uma distribuição que se pode chamar de “Direta” e que possui como intermediário uma figura virtual, que não tem endereço fixo, mas pode realizar até mais negócios do que as tradicionais formas de venda. Enfim, seja em ambiente real ou virtual o Marketing deverá ser sempre uma atividade que busca atender de forma satisfatória as necessidades dos clientes, fazendo com que este cliente não seja apenas mais um comprador e sim um parceiro que colabora como o desenvolvimento da empresa e/ou do produto.
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