IDENTIFICAÇÃO TÍTULO: Acidentes Ocupacionais com Exposição à Material Biológico em Profissionais da Área da Saúde Registrados em Goiânia(Go). NOME DO BOLSISTA: Lys Bernardes Minasi NOME DO ORIENTADOR: Zilah Cândida Pereira das Neves LOCAL DE EXECUÇÃO: CEREST/Goiânia VIGÊNCIA DO PLANO DE TRABALHO:08/2009-07/2010 1.0- INTRODUÇÃO O risco ocupacional com agentes infecciosos é conhecido desde o início dos anos 40 do século XX, mas foi na década de 80 a partir da epidemia do HIV/AIDS que foram adotadas medidas profiláticas e acompanhamento clínico laboratorial para aqueles profissionais expostos aos materiais biológicos (BRASIL, 2004). Os acidentes ocupacionais com material biológico representam um risco para os profissionais da saúde que estão vulneráveis à aquisição de patógenos veiculados pelo sangue e por fluidos orgânicos potencialmente infectantes, aos quais incluem o liquido cerebroespinhal, sinovial, pleural, pericárdico e amniótico (CDC, 2001; LOUREIRO, 2009). Os patógenos de relevância epidemiológica na exposição a material biológico incluem o vírus da hepatite B (HBV), vírus da hepatite C (HCV) e vírus da imunodeficiência humana (HIV). O risco de adquirir HBV, HCV ou HIV depende do tipo de exposição, do material biológico e do inóculo envolvido (CDC, 2001, 2003). O risco médio de aquisição de HBV, após exposição percutânea a sangue contaminado é de 6%-30%; o risco para HCV é de aproximadamente 1,8%; e o risco para o HIV é 0,3%. Apesar da probabilidade de aquisição de HIV ser bem menor quando comparado HBV ou HCV, um acidente com paciente fonte positivo leva à um grau de ansiedade muito grande por parte do acidentado, sendo importante aconselhá-lo sobre o risco potencial de transmissão, assim como, à prevenção da transmissão sexual do vírus e a confidencialidade. É importante garantir ao profissional a confidencialidade a respeito da manutenção do sigilo da ocorrência de um acidente com exposição à material biológico, assim como, dos resultados dos exames (CDC, 2003; SBI, 2006). O acidente com material biológico é considerado um caso de urgência médica, sendo indicado o atendimento o mais rápido possível. Em casos de exposição cutânea ou percutânea, o local deve ser lavado com água e sabão. E nas exposições de mucosas, deve-se lavar exaustivamente com soro fisiológico 0,9% ou água corrente potável. (BRASIL, 2006; LOPES, et al, 2004). Uma forma de se evitar as doenças infectocontagiosas ocupacionais é o uso de precaução padrão (PP), sendo esta um conjunto de medidas aplicadas no atendimento de todos os pacientes hospitalizados, independente do estado presumível de infecção, e na manipulação de equipamentos e artigos contaminados ou suspeitos de contaminação (APECIH, 1999). Até o momento não foi possível o desenvolvimento de uma vacina e nenhuma profilaxia pós-exposição se tornou eficaz para o HCV, portanto a única medida protetora disponível é a PP. Já o HBV possui profilaxia pré-exposição (vacina contra hepatite B) e pós-exposição (imunoglobulina humana anti-hepatite B) (BRASIL 2004; SANTOS, 2005). A quimioprofilaxia pós-exposição para o HIV é através de medicamentos antiretroviráis, com atuações em diferentes fases do ciclo de replicação viral (BRASIL, 2004; SANTOS, 2005; BRASIL, 2008). A vacina contra hepatite B é indicada para todos os profissionais da saúde, sendo composta de 3 doses com intervalos de 0, 1 e 6 meses. É de fundamental importância a realização do teste sorológico anti-HBs, após 01-02 meses após a última dose da vacina para saber a resposta imunológica do indivíduo (BRASIL, 2008). Devemos considerar que a gravidade da exposição a material biológico depende do estágio da doença em que o paciente-fonte se encontra (período de latência, fase aguda ou fase crônica), entretanto, é importante avaliar a viremia do indivíduo, a concentração de células circulantes infectadas e a possibilidade do paciente estar recebendo tratamento quimioterápico (DAMACENO, 2005). Em caso de necessidade de tratamento com a imunoglobulina hiperimune contra hepatite B (IGHAHB) pós exposição ao HBV o tempo preferível é dentro de 24 horas, e não posterior a 7 dias. A situação vacinal sorológica do profissional de saúde exposto vai determinar a necessidade ou não da IGHAHA. E estudos em animais mostraram que o tratamento no paciente fonte contra HIV se torna menos eficaz quando inicia mais do que 24-36 horas após a exposição (CDC, 2003). De acordo com a Portaria GM/MS nº777, de 28 de abril de 2004, os acidentes e doenças relacionadas ao trabalho são agravos de notificação compulsória a saúde do trabalhador. E o acidente com exposição material biológico representa um dos onze agravos relacionados ao trabalho que utilizam a Ficha de Notificação como instrumento padronizado pelo Ministério da Saúde. Segundo Lopes, et al (2004), nos anos de 2003, foram atendidas no ambulatório de urgência em um hospital de doenças infectocontagiosas 5768 consultas, sendo que 621(10,76%) foram de acidente com material biológico. Spagnuolo, Baldo e Guerrini (2008), puderam observar que segundo a ocupação do profissional, os auxiliares de enfermagem (39,5%) representam a categoria profissional que mais se acidentam. Além de ser o grupo de maior contingente, estão em contato direto com o paciente, administrando medicamentos, realizando curativos e outros procedimentos os quais os mantêm em um risco constante de acidentes. Prado-Palos, et al (2006), realizaram um estudo sobre acidentes com material biológico com profissionais de laboratórios de analises clinicas. Os dados retrataram que dos 81 profissionais deste serviço, 45 (55,5%) declararam já ter sofrido algum tipo de exposição a material biológico. Segundo Silva (2008), os materiais perfurocortantes ocasionam 43,8% dos acidentes com material biológico entre os profissionais do Atendimento PréHospitalar (APH). Nesse contexto, buscamos compreender a realidade dos acidentes com material biológico em Goiânia o que possibilitará a adoção de medidas de controle e prevenção das doenças infectocontagiosas transmitidas para os profissionais da saúde. Esperamos que os resultados desse estudo possam intervir de maneira favorável através da educação em saúde, ou outros meios necessários, para diminuir a incidência dos acidentes com material biológico em Goiânia. 2.0- JUSTIFICATIVA Os profissionais da saúde estão susceptíveis aos acidentes ocupacionais com material biológico, com isso, torna-se necessário obter dados epidemiológicos dos acidentes notificados em Goiânia para que os órgãos governamentais implementem ações e projetos que visam diminuir sua incidência nos serviços de saúde, além de mensurar a eficácia e qualidade da assistência hospitalar. É necessário estudar o acidente com material biológico em Goiânia para subsidiar a implementação de políticas preventivas. Esperamos que o desenvolvimento dessa pesquisa traga uma contribuição e um provável avanço em torno da prevenção e controle dos acidentes. É também, uma forma de incentivar os profissionais a melhorar a qualidade dos dados da ficha de notificação para garantir um estudo mais completo, com o intuito de direcionar com mais intensidade as medidas profiláticas e obter um menor índice de acidentes. 3.0- OBJETIVOS Descrever os acidentes de trabalho com exposição a material biológico de 01/01/2008 à 31/12/2009 registrados no CEREST/Goiânia. 4.0 – METOLOGIA 4.1- Tipologia e Local de estudo Pesquisa descritiva de abordagem quanti-qualitativa, retrospectiva, a ser realizada no CEREST - Centro de Referência em Saúde do Trabalhador que é um serviço do Sistema Único de Saúde, coordenado pela Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia, para atender as questões relativas à saúde dos trabalhadores previstas na Lei Orgânica de Saúde (Lei 8080/90) e na Constituição Federal de 1988. 4.2- Caracterização da população Compor-se-á de profissionais de saúde que se acidentaram com material biológico em diversas unidades de saúde do município de Goiânia-Go e outras unidades de saúde do Estado, no período de 01/01/2008 à 31/12/2009. 42.1- Critérios de Inclusão: - profissionais de saúde que tiveram acidente com material biológico e que possuem ficha de investigação no CEREST. 4.2.2- Critérios de exclusão: - profissionais de saúde que tiveram acidente de trabalho não com fonte biológica. - acidentes ocorridos em outros empregos que não os relacionados com a área da saúde. 4.2.3- Aspectos éticos-legais A pesquisa foi realizada de acordo com os aspectos éticos da resolução 196/96 para pesquisas em seres humanos. Este subprojeto faz parte do projeto Acidente de Trabalho com Exposição a Material Biológico em Trabalhadores da Área da Saúde de Goiânia (GO), que foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa humana e animal do hospital de doenças tropicais e conta com a autorização do secretário municipal de saúde para a realização da coleta de dados. 4.3- Coleta de dados Os dados foram obtidos pela coleta de informações nas fichas de investigação que compõe o banco de dados do SINANNET (ficha de Acidente com Material Biológico) que ficam arquivadas no Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST) em Goiânia, no período de 01/01/2008 à 31/12/2009. 4.4- Tratamento dos dados: Foi preenchido de uma planilha do Excel e a análise estatística por meio do software Statistic Package for Social Science (SPSS16.0 for Mac). Os acidentes de trabalho com exposição a material biológico destacados na pesquisa foram: exposição percutânea, exposição em mucosa, pele não íntegra e pele íntegra; material biológico envolvido no acidente; dispositivos que provocaram o acidente; área envolvida no acidente. 5.0- RESULTADOS E DISCUSSÕES Neste estudo, foram registrados 649 acidentes de trabalho com exposição a material biológico, sendo que 170 ocorreram no período de 2008 e 479 em 2009. Os dados indicaram que 505 casos (78%) dos acidentes com material biológico ocorreram em trabalhadores do sexo feminino e a idade média foi de 35 anos. Caixeta e Barbosa-Branco (2005) observaram em um estudo realizado em seis hospitais públicos do Distrito Federal, em 2002 e 2003 a predominância feminina em todas as categorias profissionais, totalizando 75,2% da amostra. Os acidentes com exposições percutâneas foram os mais freqüentes (84%) e a agulha foi o material que levou ao maior número de acidentes representando 57,3%. Diversas pesquisas realizadas com profissionais de saúde demonstraram que a ocorrência desse acidente variou de 92,2% a 86,5% (SILVA et al, 2009; CAIXETA, BARBOSA-BRANCO, 2005; CIORLIA, ZANETTA, 2004). As exposições percutâneas são lesões provocadas por instrumentos perfurantes e cortantes, como por exemplo, as agulhas, bisturi, vidrarias. As exposições sejam elas percutâneas, em mucosas ou cutâneas colocam os profissionais em risco para adquirir principalmente o HIV, HBV e HCV (BRASIL, 2004). Os acidentes mais freqüentes tiveram como material biológico o sangue com 80% dos casos. SOERENSEN et al (2009) em um estudo com os profissionais de atendimento pré-hospitalar móvel identificou que o sangue foi o maior agente contaminante, detectado em 80,5% das exposições. O sangue é o material biológico que os profissionais de enfermagem mais se acidentam de acordo com a literatura, e isso, se torna preocupante uma vez que em uma exposição percutânea o risco de soroconversão é de 6-30% para o HBV, 1,8 para HCV, 0,3% para o HIV. (CDC, 2003; OLIVEIRA, KLUTHCOVSKY, KLUTHCOVSKY, 2008). Os procedimentos relacionados ao lixo, como o descarte inadequado e o manuseio da caixa de perfurocortante tiveram 91 casos (14%) notificados no período de estudo. É necessário a conscientização dos profissionais da área da saúde quanto a adesão das medidas de precaução padrão, e na mesma engloba o descarte adequado dos materias perfurocortantes. O esquema vacinal completo foi relatado em 498 casos (76,7%) e a vacinação incompleta (0, 1 ou 2 doses) em 68 casos (10) e registros de situação vacinação ignorada ocorreu em 83 casos (13). Dentre os registros de profissionais vacinados, 90 (18) tinham referencia a dosagem do anti-HBs, sendo 54 positivos (60) e 36 negativos (40). Dentre os 54 positivos, apenas 23 tinham registro de dosagem do anti-HBs, sendo 1 deles abaixo de 10 UI/ml, considerado não protetor. O acompanhamento após a exposição a material biológico para HBV, tornase necessário quando o paciente recebeu a vacina contra hepatite B, com isso, se faz necessário o teste anti-HBs 1-2 meses depois de completar o esquema vacinal para determinar a resposta imunológica do indivíduo (CDC, 2003). Como já era esperado, a categoria profissional que mais se acidentou foi a equipe de enfermagem (50,3%), especialmente os técnicos de enfermagem, seguida pela equipe de higienização (11%). Os profissionais de enfermagem, além de ser o de maior contingente, são eles que estão em contato direto com o paciente, administrando medicamentos, realizando curativos e outros procedimentos o qual os mantêm em constante contato com o risco de acidente (SPAGNUOLO, BALDO, GUERRINI, 2008). Não houve registros de soroconversão para HIV, Hepatite B e Hepatite C, porém não se pode afirmar com certeza que não houve soroconversão, pois na grande maioria das fichas de notificação a evolução do caso era ignorada. 6.0- CONCLUSAO Os profissionais que atuam no ambiente hospitalar estão expostos aos acidentes por material biológico, pois prestam cuidados a clientes portadores do HIV, HBV e HCV. Esse risco de exposição se torna preocupante uma vez que muitos profissionais não adotam as medidas de precauções padrão. Em relação ao levantamento de dados por meio da ficha de notificação de acidente por material biológico no período de 2009-2010 esse trabalho mostrou que ocorreram 649 acidentes nesse período. Do total de notificações analisadas, os acidentes mais freqüentes envolveram exposições percutâneas 84%, sangue 80%, agulhas 57,3% e procedimentos relacionados ao lixo, como o descarte inadequado e o manuseio da caixa de perfurocortante 14%. A vacina contra hepatite B é uma forma gratuita de prevenção do HBV, por isso, torna-se preocupante os dados encontrados, pois, para saber a eficácia da vacina se faz necessário a dosagem do anti-HBs e somente 18% realizaram o teste. Os resultados desta pesquisa pode nortear ações no sentido de prover o exame anti-HBs aos profissionais de saúde. E uma campanha nas unidades hospitalares seria muito interessante para vacinar todos os profissionais que não são vacinados principalmente contra hepatite B e tétano. É necessário que as unidades de saúde busquem estratégias como a realização de cursos de atualização em biossegurança para todos os seus profissionais, a fim de estimular os trabalhadores a aderirem as precauções padrão para minimizar o risco de acidente ocupacional. Esperamos que esta pesquisa possa também subsidiar as autoridades competentes na elaboração de políticas que envolvam a saúde do trabalhador finalizando a diminuição dos riscos de acidentes envolvendo material biológico. 7.0- BIBLIOGRÁFIA APECIH – Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar. Precauções e Isolamento. 1999. BRASIL. Conselho Nacional de Saúde. Resolução CNS nº 196, de 10 de outubro de 1996. BRASIL. Ministério da Saúde. Dispõe sobre os procedimentos técnicos para a notificação compulsória de agravos à saúde do trabalhador. Portaria nº 777/GM em 28 de abril de 2004. BRASIL. Ministério da Saúde. Recomendações para Atendimento e Acompanhamento de Exposição Ocupacional a Material Biológico: HIV e Hepatites B e C. Brasília, DF, 2004. BRASIL. Ministério da Saúde. Exposição a Materiais Biológicos. Brasília, DF, 2006. BRASIL. Ministério da Saúde. Doenças Infecciosas e Parasitárias: guia de bolso. Brasília, DF, 2008. CAIXETA, R. B; BARBOSA-BRANCO, A. 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