BIOSSEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHADOR Prof°.Ms.Neudson Martinho CONCEITOS BÁSICOS MEDIDAS DE BIOSSEGURANÇA: É um conjunto de normas e procedimentos considerados seguros e adequados, que são adotados nos locais de trabalho e visam proteger a saúde dos trabalhadores em atividades de risco. Precauções universais: - Lavagem das mãos, - Uso de EPI; - Descarte adequado de materiais pérfuro-cortantes; - Transporte adequado de material biológico e químico; - Acomodação adequada de pacientes. RISCO OCUPACIONAL; Toda situação encontrada no ambiente de trabalho que representa perigo à integridade física e/ou mental dos trabalhadores. TIPOS DE RISCOS: - BIOLÓGICOS - ERGONÕMICOS - FÍSICOS - QUÍMICOS Profissionais da saúde, INCIDÊNCIA sendo de maior incidência e prevalência entre os de Enfermagem; Laboratórios clínicos PRINCIPAIS Hepatite B (Vírus HBV) CONSEQUÊNCIAS Hepatite C ( “ HCV) BIOLÓGICAS HIV REPERCUSSÕES Trauma psicológico PSICOSSOCIAIS Alterações das práticas sexuais Efeitos colaterais das drogas Perda do emprego GRADAÇÃO DO RISCO PARA CONTAMINAÇÃO POR HBV, HCV E HIV 80 – 90% - As agulhas são responsáveis. O risco é de um (01) para três (03) para HBV, HCV e HIV. 4% do total de casos são por HBV, A transmissão de HBV e HIV pode ocorrer através de um único episódio de exposição. Fazer avaliação clínica PROCEDIMENTOS após exposição; APÓS O ACIDENTE Acompanhamento sorológico no momento da exposição, seis e doze meses depois. (para HIV). Uso precoce da Gamaglobulina CONDUTA Hiperimune (HBIG) dentro do PARA HBV período de 24 a 48 horas após o acidente. CONDUTA FRENTE A HCV Não existe nenhuma medida es pecífica para redução de risco de transmissão pós-exposição. Nenhuma imunoprofilaxia tem provado ser efetiva pré ou pósexposição. após exposição, a conduta limita-se ao segmento de testes pa ra níveis de Alanine Aminotransferase (atividade) e antiHCV e tratamento anti-viral para prevenir cronicidade. OBS: O risco de infecção por HCV entre trabalhadores da saúde é baixo. Recomenda-se que os trabalhadores expostos sejam submetidos a testes periódicos de Alanine Aminotransferase (atividade) e anti-HCV durante 6 meses, sempre devendo o médico e o enfermeiro do trabalho comparar os dados de evidência clínica e/ou bioquímica de hepatite. OBS: Pesquisa recentemente realizada pela USP, demonstrou que de 27 trabalhadores expostos a riscos por materiais pérfuro cortantes, 03(10%) foram positivos para HIV. BIOVIR (53,34%) FÁRMACOS BIOVIR + INDINAVIR MAIS UTILIZADOS (10%), NA AZT + INDINAVIR + QUIMIOPROFILAXIA 3 TC (6,66%), PÓS-EXPOSIÇÃO AZT + 3TC + NELFINAVIR (6,6%), AZT + 3TC (6,6%), CRIXIVAN ( 3,33%) OBS: Cabe ressaltar que a indicação de quimioprofilaxia está relacionada ao tipo e profundidade da lesão, tipo de agulha, títulos circulantes, quantidade de sangue, ou fuídos corporais, informações sobre o paciente fonte e relativa imunidade. Naúseas EFEITOS COLATERAIS DAS DROGAS DA QUIMIOPROFILAXIA Vômitos Diarréias Alterações sensoriais. OBS: A quimioprofilaxia deve ser mantida durante 4 semanas, e iniciada imediatamente, dentro de no máximo 2 horas após a exposição. FATORES DE MAIOR RISCO PARA HIV Carga Viral, Ferimento profundo Sangue visível no material causador, Agulhas Intracat, Pte falecido dentro de 60 dias após o acidente, sugerindo fase avançada da – doença. Atenção médica e do enfer meiro do trabalho, CONDUTA DO Apoio psicológico, SST Sempre que a quimio for PÓS - EXPO- realizada, deve ser monitora SIÇÃO do clinicamente o trabalhador: hemograma completo , uréia, creatinina, enzimas hepáticas e pancreáticas. OBS: LEMBRAMOS QUE O PAPEL DO SST É PREVENIR OS ACIDENTES DE TRABALHO ATRAVÉS DE MEDIDAS SÓCIO-EDUCATIVAS. AGIR APÓS O ACIDENTE NÃO DEMONSTRA EXCELÊNCIA NO SERVIÇO DE SEGURANÇA DO TRABALHO.