- Embrafarma

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Peso molecular: 372.5
Fórmula molecular: C23H36N2O2
CAS: 98319-26-7
Ação Terapêutica: redução da hiperplasia prostática benigna.
1. Propriedades: a finasterida é um composto 4-azasteróide sintético, inibidor
específico da enzima 5a-redutase, que converte a testosterona no potente
andrógeno ativo 5a-diidrotestosterona (DHT). Por outro lado, a finasterida não tem
qualquer afinidade pelo receptor androgênico. No homem, uma dose oral única de
5mg produz rápida redução das concentrações séricas de DHT, sendo o efeito
máximo observado horas após a primeira dose.
O papel da finasterida na prevenção aos tumores prostáticos começou a ser
avaliado em 1993, em uma pesquisa intitulada PCPT, sigla em inglês para Prostate
Cancer Prevention Trial. Durante sete anos, foram acompanhados 18 882 homens
com mais de 55 anos. Ao revisarem os resultados do PCPT, os pesquisadores de
Stanford corroboraram a ação preventiva do remédio. Além disso, eles concluíram
que, ao reduzir o tamanho da próstata em até um quarto, o medicamento
favoreceria o diagnóstico da doença. Próstatas menores são mais adequadas à
coleta de tecido para biópsia e também proporcionam uma medição mais precisa
das taxas de PSA, a proteína que, presente em grande quantidade no sangue,
pode indicar a presença de câncer.
É o único medicamento indicado para evitar o tumor mais temido pelos homens.
Em 2003, no maior estudo já feito sobre a finasterida, ela mostrou-se capaz de
prevenir 25% dos casos desse tipo de câncer. Ainda assim, muitos urologistas não
se sentiam confortáveis em receitá-la a seus pacientes. O motivo: o mesmo estudo
que comprovou os benefícios do remédio sugeriu que, entre os participantes que
desenvolveram a doença, a finasterida teria favorecido o desenvolvimento de
tumores extremamente agressivos. Os resultados de um trabalho conduzido por
pesquisadores da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, e publicado
recentemente na revista científica Clinical Cancer Research, refutam essa
possibilidade. De acordo com a nova pesquisa, a finasterida não só não favorece o
aparecimento de tumores mais perigosos, como facilita o diagnóstico da doença,
ao diminuir o tamanho da próstata.
Administrado em doses de 1mg por dia, comprovou-se que o fármaco apresenta
ação antialopécica, com estimulação do crescimento do cabelo em cerca de 30 a
35% dos pacientes tratados cronicamente durante períodos prolongados (mais de 1
ano). Sabe-se que o fármaco inibe a conversão da testosterona em
dihidrotestosterona sendo útil para o tratamento do câncer de próstata e da calvície
masculina.
2. Indicações: tratamento da hiperplasia prostática benigna sintomática, é necessário
um mínimo de 6 meses de tratamento para determinar a resposta favorável.
Conforme a dose, também está indicada no tratamento de homens com padrão
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masculino de perda de cabelo (alopecia androgênica), para aumentar o
crescimento do cabelo e evitar a sua queda.
3. Posologia: como redutor da hiperplasia prostática benigna, recomendam-se 5mg
diários em tomada única, em qualquer momento do dia. Como estimulante piloso:
1mg por dia, em tomada única.
4. Contra-Indicações: a finasterida não é indicada para uso em mulheres. Alguns
estudos indicam que o fármaco não afeta a esparmatogênese masculina. Contudo
há poucos estudos do fármaco no estudo da teratologia quando utilizados por
mulheres grávidas ou em amamentação. O uso da Finasterida é proibida nos
esportes pois é uma das substâncias capazes de mascarar o dopping esportivo.
5. Reações Adversas: Os efeitos colaterais, normalmente leves, geralmente não
resultam
na
descontinuação
da terapia. Alguns efeitos
colaterais foram observados após a
administração do medicamento, tais como, diminuição da libido, disfunção erétil.
6. Sugestão de Fórmula:
Finasterida ..........................0,05%
Minoxidil .............................. 2%
Propilenoglicol ..................... 5%
Álcool 70 qsp ....................... 100ml
Modo de usar: aplicar 20 gotas 1 a 2 vezes ao dia no couro cabeludo, com
massagem suave.
7. Referências Bibliográficas:
The 2007 Prohibited List - International Standard. The World Anti-Doping
Code (September 16, 2006).
P.R, Vade-Mécum. 9ª edição, São Paulo, 2003.
DEF 2007-2008, Dicionário de Especialidades Farmacêuticas. São Paulo.
BATISTUZZO, J.A.O.; ITAYA, M.; ETO, Yukiko. Formulário Médico
Farmacêutico, 2ª edição, São Paulo, Tecnopress, 2002.
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