utilização da finasterida e sua relação com a

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UTILIZAÇÃO DA FINASTERIDA E SUA RELAÇÃO COM A IMPOTÊNCIA SEXUAL
MASCULINA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
Railson Pereira Souza, Victor Hugo Alves Mascarenhas, Teresa Mariana Abreu dos Santos, Rafael
Ribeiro Silva, Pedro Simão da Silva Azevedo, Gliane Silva Barbosa, Layane Carneiro Alves Pereira,
Maria do Carmo Machado Santos, Teófilo Alexandro Vieira Lima Cavalcante, Karina de Sousa Leite
Introdução: A Finasterida é um medicamento utilizado para o tratamento de alopecia,
popularmente conhecida como calvície. Ela está associada a efeitos secundários adversos de
ordem sexual como resultados subsequentes de estudos randomizados e controlados sobre o
tratamento na queda de cabelo masculina. Recentemente, a forma comercial da substância teve
de atualizar suas bulas para incluir como declaração os relatos sobre a persistência de disfunção
erétil pós tratamento, ação determinada pela Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos
de Saúde do Reino Unido (IRWIG; KOLUKULA, 2011). Baseado na literatura científica, o
presente trabalho objetiva evidenciar estudos que comprovem acerca da relação entre a
Finasterida e os casos de impotência sexual masculina em decorrência de sua utilização.
Materiais e Métodos: Estudo de revisão, exploratório e descritiva, cuja coleta de dados foi
realizada nas bases de dados BVS-BIREME, PubMed e MedLine. A amostra constituiu-se de 18
trabalhos, os quais passaram por uma triagem qualitativa quanto suas abordagens. Os critérios
de inclusão foram artigos completos em inglês ou português publicados entre 2011 e 2015, em
que a relevância teórica contribuiu para a discussão sobre o tema. Resultados e Discussão:
Traish et al. (2014) relatam a possibilidade de uma relação causal devido ao grande número de
relatos advindos de um subgrupo de homens, os mesmos apontam a disfunção erétil e a
diminuição na libido como efeitos adversos prolongados sobre a função sexual. Em contrapartida,
Glina et al. (2015) discutem sobre o uso da Tadalafila coadministrada com a Finasterida, que
conduziu a uma baixa incidência de efeitos sexuais adversos. Ademais, em homens que sofrem
de sintomas de trato urinário baixo e/ou com alargamento secundário da próstata obtiveram
melhorias estatisticamente significativas quanto a sua função sexual e tolerância aos
medicamentos. Motofei et al. (2013) inovam ao concluir sobre a possibilidade da existência de
uma relação entre os efeitos sexuais da falta de Di-hidrotestosterona e a lateralidade do estilo
cognitivo pessoal, em que homens destros não apresentaram diminuição em efeitos sexuais, ao
contrário dos canhotos. Zhang et al. (2012) em um estudo com utilização de rato verificaram que
o
tratamento com finasterida durante 4 semanas reduziu o peso do corpo cavernoso, mas
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Revista Brasileira de Biodiversidade e Biotecnologia
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Registro: http://gpicursos.com/slab2015/Sistema/trabalho-pdf.php?id=660"
pareceu não afetar as respostas eréteis à estimulação elétrica do nervo cavernoso. Conclusão:
Portanto, o uso da finasterida desenvolve como efeitos secundários disfunções sexuais contínuas
após o término do tratamento. A mesma pode contribuir positivamente em uso associado a outros
medicamentos, revertendo seus efeitos colaterais sobre o paciente e contribuindo para sua
melhoria. Dessa forma, sugere-se a utilização de outras terapias em substituição da finasterida,
especialmente em casos como a calvície masculina.
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