Bases Matemáticas Aula 19 – Axioma da Completude e Teorema do Confronto Rodrigo Hausen v. 2014-9-5 1/24 Definição dos números reais Vimos na aula 7 parte da definição dos reais. Definição 1 O conjunto R dos números reais é aquele que satisfaz as três condições abaixo: v. 2014-9-5 2/24 Definição dos números reais Vimos na aula 7 parte da definição dos reais. Definição 1 O conjunto R dos números reais é aquele que satisfaz as três condições abaixo: 1) axiomas de corpo (possui operações de soma “+” e produto “⋅” com as propriedades A1–A9 da seção 3.3.1) v. 2014-9-5 2/24 Definição dos números reais Vimos na aula 7 parte da definição dos reais. Definição 1 O conjunto R dos números reais é aquele que satisfaz as três condições abaixo: 1) axiomas de corpo (possui operações de soma “+” e produto “⋅” com as propriedades A1–A9 da seção 3.3.1) 2) axiomas de ordem (possui relação de ordem total “≤” com as propriedades A10–A11 da seção 3.3.1) v. 2014-9-5 2/24 Definição dos números reais Vimos na aula 7 parte da definição dos reais. Definição 1 O conjunto R dos números reais é aquele que satisfaz as três condições abaixo: 1) axiomas de corpo (possui operações de soma “+” e produto “⋅” com as propriedades A1–A9 da seção 3.3.1) 2) axiomas de ordem (possui relação de ordem total “≤” com as propriedades A10–A11 da seção 3.3.1) 3) axioma de completude (“molho secreto” que o diferencia dos racionais) Pelo estudo de sequências, podemos fazer o tal molho secreto. v. 2014-9-5 2/24 Convergência implica restrição Demonstramos na aula passada: Teorema 1 ∞ (an )∞ n=1 convergente ⇒ (an )n=1 restrita v. 2014-9-5 3/24 Convergência implica restrição Demonstramos na aula passada: Teorema 1 ∞ (an )∞ n=1 convergente ⇒ (an )n=1 restrita Ou seja, demonstramos que se lim an = L então existe um número n→∞ real M tal que −M ≤ an ≤ M. v. 2014-9-5 3/24 Convergência implica restrição Demonstramos na aula passada: Teorema 1 ∞ (an )∞ n=1 convergente ⇒ (an )n=1 restrita Ou seja, demonstramos que se lim an = L então existe um número n→∞ real M tal que −M ≤ an ≤ M. Como a contrapositiva é equivalente à implicação original, temos: Corolário 1 ∞ (an )∞ n=1 não restrita ⇒ (an )n=1 não convergente v. 2014-9-5 3/24 Convergência implica restrição Demonstramos na aula passada: Teorema 1 ∞ (an )∞ n=1 convergente ⇒ (an )n=1 restrita Ou seja, demonstramos que se lim an = L então existe um número n→∞ real M tal que −M ≤ an ≤ M. Como a contrapositiva é equivalente à implicação original, temos: Corolário 1 ∞ (an )∞ n=1 não restrita ⇒ (an )n=1 não convergente O que podemos dizer sobre a recíproca da implicação original? v. 2014-9-5 3/24 Apenas restrição não implica convergência ∞ Observe a sequência ((−1)n )n=1 . ela é restrita? v. 2014-9-5 4/24 Apenas restrição não implica convergência ∞ Observe a sequência ((−1)n )n=1 . ela é restrita? Sim, pois −1 ≤ (−1)n ≤ 1. v. 2014-9-5 4/24 Apenas restrição não implica convergência ∞ Observe a sequência ((−1)n )n=1 . ela é restrita? Sim, pois −1 ≤ (−1)n ≤ 1. ela é convergente? v. 2014-9-5 4/24 Apenas restrição não implica convergência ∞ Observe a sequência ((−1)n )n=1 . ela é restrita? Sim, pois −1 ≤ (−1)n ≤ 1. ela é convergente? Não, pois demonstramos na aula passada que ela não se aproxima de nenhum número real. v. 2014-9-5 4/24 Apenas restrição não implica convergência ∞ Observe a sequência ((−1)n )n=1 . ela é restrita? Sim, pois −1 ≤ (−1)n ≤ 1. ela é convergente? Não, pois demonstramos na aula passada que ela não se aproxima de nenhum número real. ∞ É falsa a implicação “(an )∞ n=1 restrita ⇒ (an )n=1 convergente” v. 2014-9-5 4/24 Apenas restrição não implica convergência ∞ Observe a sequência ((−1)n )n=1 . ela é restrita? Sim, pois −1 ≤ (−1)n ≤ 1. ela é convergente? Não, pois demonstramos na aula passada que ela não se aproxima de nenhum número real. ∞ É falsa a implicação “(an )∞ n=1 restrita ⇒ (an )n=1 convergente” Será que podemos adicionar alguma condição para tornar verdadeira a implicação abaixo? ∞ (an )∞ n=1 restrita e _____ ⇒ (an )n=1 convergente v. 2014-9-5 4/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (an ) uma sequência restrita que é crescente ou não-decrescente. Então: v. 2014-9-5 5/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (an ) uma sequência restrita que é crescente ou não-decrescente. Então: existe M real tal que −M ≤ an ≤ M para todo n (restrita) v. 2014-9-5 5/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (an ) uma sequência restrita que é crescente ou não-decrescente. Então: existe M real tal que −M ≤ an ≤ M para todo n (restrita) an ≤ an+1 para todo n (não-decrescente) M 6 - q −M v. 2014-9-5 5/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (an ) uma sequência restrita que é crescente ou não-decrescente. Então: existe M real tal que −M ≤ an ≤ M para todo n (restrita) an ≤ an+1 para todo n (não-decrescente) M 6 - q q −M v. 2014-9-5 5/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (an ) uma sequência restrita que é crescente ou não-decrescente. Então: existe M real tal que −M ≤ an ≤ M para todo n (restrita) an ≤ an+1 para todo n (não-decrescente) M 6 - q qq −M v. 2014-9-5 5/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (an ) uma sequência restrita que é crescente ou não-decrescente. Então: existe M real tal que −M ≤ an ≤ M para todo n (restrita) an ≤ an+1 para todo n (não-decrescente) M 6 - q qqq −M v. 2014-9-5 5/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (an ) uma sequência restrita que é crescente ou não-decrescente. Então: existe M real tal que −M ≤ an ≤ M para todo n (restrita) an ≤ an+1 para todo n (não-decrescente) M 6 q q qqq −M v. 2014-9-5 5/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (an ) uma sequência restrita que é crescente ou não-decrescente. Então: existe M real tal que −M ≤ an ≤ M para todo n (restrita) an ≤ an+1 para todo n (não-decrescente) M 6 q q q - qqq −M v. 2014-9-5 5/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (an ) uma sequência restrita que é crescente ou não-decrescente. Então: existe M real tal que −M ≤ an ≤ M para todo n (restrita) an ≤ an+1 para todo n (não-decrescente) M 6 q q q q - qqq −M v. 2014-9-5 5/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (an ) uma sequência restrita que é crescente ou não-decrescente. Então: existe M real tal que −M ≤ an ≤ M para todo n (restrita) an ≤ an+1 para todo n (não-decrescente) M 6 q q q q q - qqq −M v. 2014-9-5 5/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (an ) uma sequência restrita que é crescente ou não-decrescente. Então: existe M real tal que −M ≤ an ≤ M para todo n (restrita) an ≤ an+1 para todo n (não-decrescente) M 6 q q q q qq - qqq −M v. 2014-9-5 5/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (an ) uma sequência restrita que é crescente ou não-decrescente. Então: existe M real tal que −M ≤ an ≤ M para todo n (restrita) an ≤ an+1 para todo n (não-decrescente) M 6 q q q q qqq - qqq −M v. 2014-9-5 5/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (an ) uma sequência restrita que é crescente ou não-decrescente. Então: existe M real tal que −M ≤ an ≤ M para todo n (restrita) an ≤ an+1 para todo n (não-decrescente) M 6 q q q q qqqq - qqq −M v. 2014-9-5 5/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (an ) uma sequência restrita que é crescente ou não-decrescente. Então: existe M real tal que −M ≤ an ≤ M para todo n (restrita) an ≤ an+1 para todo n (não-decrescente) M 6 q q q q qqqqq - qqq −M v. 2014-9-5 5/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (an ) uma sequência restrita que é crescente ou não-decrescente. Então: existe M real tal que −M ≤ an ≤ M para todo n (restrita) an ≤ an+1 para todo n (não-decrescente) M 6 q q q q qqqqqq - qqq −M v. 2014-9-5 5/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (an ) uma sequência restrita que é crescente ou não-decrescente. Então: existe M real tal que −M ≤ an ≤ M para todo n (restrita) an ≤ an+1 para todo n (não-decrescente) M 6 q q q q qqqqqqq - qqq −M v. 2014-9-5 5/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (an ) uma sequência restrita que é crescente ou não-decrescente. Então: existe M real tal que −M ≤ an ≤ M para todo n (restrita) an ≤ an+1 para todo n (não-decrescente) M 6 q q q q qqqqqqqq - qqq −M v. 2014-9-5 5/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (an ) uma sequência restrita que é crescente ou não-decrescente. Então: existe M real tal que −M ≤ an ≤ M para todo n (restrita) an ≤ an+1 para todo n (não-decrescente) M 6 q q q q qqqqqqqqq - qqq −M v. 2014-9-5 5/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (an ) uma sequência restrita que é crescente ou não-decrescente. Então: existe M real tal que −M ≤ an ≤ M para todo n (restrita) an ≤ an+1 para todo n (não-decrescente) M 6 q q q q qqqqqqqqqq - qqq −M v. 2014-9-5 5/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (an ) uma sequência restrita que é crescente ou não-decrescente. Então: existe M real tal que −M ≤ an ≤ M para todo n (restrita) an ≤ an+1 para todo n (não-decrescente) M 6 q q q q qqqqqqqqqqq - qqq −M v. 2014-9-5 5/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (an ) uma sequência restrita que é crescente ou não-decrescente. Então: existe M real tal que −M ≤ an ≤ M para todo n (restrita) an ≤ an+1 para todo n (não-decrescente) M 6 q q q q q qqqqqqqqqqq - qqq −M v. 2014-9-5 5/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (an ) uma sequência restrita que é crescente ou não-decrescente. Então: existe M real tal que −M ≤ an ≤ M para todo n (restrita) an ≤ an+1 para todo n (não-decrescente) M 6 q q q q q qqqqqqqqqqq q - qqq −M v. 2014-9-5 5/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (an ) uma sequência restrita que é crescente ou não-decrescente. Então: existe M real tal que −M ≤ an ≤ M para todo n (restrita) an ≤ an+1 para todo n (não-decrescente) M 6 q q q q q qqqqqqqqqqq qq - qqq −M v. 2014-9-5 5/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (an ) uma sequência restrita que é crescente ou não-decrescente. Então: existe M real tal que −M ≤ an ≤ M para todo n (restrita) an ≤ an+1 para todo n (não-decrescente) M 6 q q q q q qqqqqqqqqqq qqq - qqq −M v. 2014-9-5 5/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (an ) uma sequência restrita que é crescente ou não-decrescente. Então: existe M real tal que −M ≤ an ≤ M para todo n (restrita) an ≤ an+1 para todo n (não-decrescente) M 6 q q q q q qqqqqqqqqqq qqq q - qqq −M v. 2014-9-5 5/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (an ) uma sequência restrita que é crescente ou não-decrescente. Então: existe M real tal que −M ≤ an ≤ M para todo n (restrita) an ≤ an+1 para todo n (não-decrescente) M 6 q q q q q qqqqqqqqqqq qqq qq - qqq −M v. 2014-9-5 5/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (an ) uma sequência restrita que é crescente ou não-decrescente. Então: existe M real tal que −M ≤ an ≤ M para todo n (restrita) an ≤ an+1 para todo n (não-decrescente) M 6 q q q q q qqqqqqqqqqq qqq qqq - qqq −M v. 2014-9-5 5/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (an ) uma sequência restrita que é crescente ou não-decrescente. Então: existe M real tal que −M ≤ an ≤ M para todo n (restrita) an ≤ an+1 para todo n (não-decrescente) M 6 q q q q q qqqqqqqqqqq qqq qqq q - qqq −M v. 2014-9-5 5/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (an ) uma sequência restrita que é crescente ou não-decrescente. Então: existe M real tal que −M ≤ an ≤ M para todo n (restrita) an ≤ an+1 para todo n (não-decrescente) M 6 q q q q q qqqqqqqqqqq qqq qqq qq - qqq −M v. 2014-9-5 5/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (an ) uma sequência restrita que é crescente ou não-decrescente. Então: existe M real tal que −M ≤ an ≤ M para todo n (restrita) an ≤ an+1 para todo n (não-decrescente) M 6 q q q q q qqqqqqqqqqq qqq qqq qq q - qqq −M v. 2014-9-5 5/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (an ) uma sequência restrita que é crescente ou não-decrescente. Então: existe M real tal que −M ≤ an ≤ M para todo n (restrita) an ≤ an+1 para todo n (não-decrescente) M 6 q q q q q qqqqqqqqqqq qqq qqq qq qq - qqq −M v. 2014-9-5 5/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (an ) uma sequência restrita que é crescente ou não-decrescente. Então: existe M real tal que −M ≤ an ≤ M para todo n (restrita) an ≤ an+1 para todo n (não-decrescente) M 6 q q q q q qqqqqqqqqqq qqq qqq qq qqq - qqq −M v. 2014-9-5 5/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (an ) uma sequência restrita que é crescente ou não-decrescente. Então: existe M real tal que −M ≤ an ≤ M para todo n (restrita) an ≤ an+1 para todo n (não-decrescente) M 6 q q q q q qqqqqqqqqqq qqq qq qqq qqqq - qqq −M v. 2014-9-5 5/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (an ) uma sequência restrita que é crescente ou não-decrescente. Então: existe M real tal que −M ≤ an ≤ M para todo n (restrita) an ≤ an+1 para todo n (não-decrescente) M 6 q q q q q qqqqqqqqqqq qqq qq qqq q qqqq - qqq −M v. 2014-9-5 5/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (an ) uma sequência restrita que é crescente ou não-decrescente. Então: existe M real tal que −M ≤ an ≤ M para todo n (restrita) an ≤ an+1 para todo n (não-decrescente) M 6 q q q q q qqqqqqqqqqq qqq qqq qq qqqq q q - qqq −M v. 2014-9-5 5/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (an ) uma sequência restrita que é crescente ou não-decrescente. Então: existe M real tal que −M ≤ an ≤ M para todo n (restrita) an ≤ an+1 para todo n (não-decrescente) M 6 q q q q q qqqqqqqqqqq qqq qqq qqq qqqq q q - qqq −M v. 2014-9-5 5/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (an ) uma sequência restrita que é crescente ou não-decrescente. Então: existe M real tal que −M ≤ an ≤ M para todo n (restrita) an ≤ an+1 para todo n (não-decrescente) M 6 q q q q q qqqqqqqqqqq qqq qqq qqqq qqqq q q - qqq −M v. 2014-9-5 5/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (an ) uma sequência restrita que é crescente ou não-decrescente. Então: existe M real tal que −M ≤ an ≤ M para todo n (restrita) an ≤ an+1 para todo n (não-decrescente) M 6 q q q q q qqqqqqqqqqq qqq qqq q qqqq qqqq q q - qqq −M v. 2014-9-5 5/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (an ) uma sequência restrita que é crescente ou não-decrescente. Então: existe M real tal que −M ≤ an ≤ M para todo n (restrita) an ≤ an+1 para todo n (não-decrescente) M 6 q q q q q qqqqqqqqqqq qqq qqq qq qqqq qqqq q q - qqq −M v. 2014-9-5 5/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (an ) uma sequência restrita que é crescente ou não-decrescente. Então: existe M real tal que −M ≤ an ≤ M para todo n (restrita) an ≤ an+1 para todo n (não-decrescente) M 6 q q q q q qqqqqqqqqqq qqq qqq q qqqqq qqq q q q q - qqq −M v. 2014-9-5 5/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (an ) uma sequência restrita que é crescente ou não-decrescente. Então: existe M real tal que −M ≤ an ≤ M para todo n (restrita) an ≤ an+1 para todo n (não-decrescente) M 6 q q q q q qqqqqqqqqqq qqq qqq q qqqqqq qqq q q q q - qqq −M v. 2014-9-5 5/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (an ) uma sequência restrita que é crescente ou não-decrescente. Então: existe M real tal que −M ≤ an ≤ M para todo n (restrita) an ≤ an+1 para todo n (não-decrescente) M 6 q q q q q qqqqqqqqqqq qqq qqq q qqqqqqq qqq q q q q - qqq −M v. 2014-9-5 5/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (an ) uma sequência restrita que é crescente ou não-decrescente. Então: existe M real tal que −M ≤ an ≤ M para todo n (restrita) an ≤ an+1 para todo n (não-decrescente) M 6 q q q q q qqqqqqqqqqq qqq qqq q qqqqqqqq qqq q q q q - qqq −M v. 2014-9-5 5/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (an ) uma sequência restrita que é crescente ou não-decrescente. Então: existe M real tal que −M ≤ an ≤ M para todo n (restrita) an ≤ an+1 para todo n (não-decrescente) M 6 q q q q q qqqqqqqqqqq qqq qqq q qqqqqqqqqqqqqqqqqqq qqq q q q q - qqq −M v. 2014-9-5 5/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (an ) uma sequência restrita que é crescente ou não-decrescente. Então: existe M real tal que −M ≤ an ≤ M para todo n (restrita) an ≤ an+1 para todo n (não-decrescente) M 6 A q q q q q qqqqqqqqqqq qqq qqq q qqqqqqqqqqqqqqqqqqq qqq q q q q - qqq −M v. 2014-9-5 5/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (bn ) uma sequência restrita que é decrescente ou não-crescente. Então: v. 2014-9-5 6/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (bn ) uma sequência restrita que é decrescente ou não-crescente. Então: existe M real tal que −M ≤ bn ≤ M para todo n (restrita) v. 2014-9-5 6/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (bn ) uma sequência restrita que é decrescente ou não-crescente. Então: existe M real tal que −M ≤ bn ≤ M para todo n (restrita) bn ≥ bn+1 para todo n (não-crescente) M 6 q - −M v. 2014-9-5 6/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (bn ) uma sequência restrita que é decrescente ou não-crescente. Então: existe M real tal que −M ≤ bn ≤ M para todo n (restrita) bn ≥ bn+1 para todo n (não-crescente) M 6 q q - −M v. 2014-9-5 6/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (bn ) uma sequência restrita que é decrescente ou não-crescente. Então: existe M real tal que −M ≤ bn ≤ M para todo n (restrita) bn ≥ bn+1 para todo n (não-crescente) M 6 q qq - −M v. 2014-9-5 6/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (bn ) uma sequência restrita que é decrescente ou não-crescente. Então: existe M real tal que −M ≤ bn ≤ M para todo n (restrita) bn ≥ bn+1 para todo n (não-crescente) M 6 q qqq - −M v. 2014-9-5 6/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (bn ) uma sequência restrita que é decrescente ou não-crescente. Então: existe M real tal que −M ≤ bn ≤ M para todo n (restrita) bn ≥ bn+1 para todo n (não-crescente) M 6 q qqq q - −M v. 2014-9-5 6/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (bn ) uma sequência restrita que é decrescente ou não-crescente. Então: existe M real tal que −M ≤ bn ≤ M para todo n (restrita) bn ≥ bn+1 para todo n (não-crescente) M 6 q qqq q q - −M v. 2014-9-5 6/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (bn ) uma sequência restrita que é decrescente ou não-crescente. Então: existe M real tal que −M ≤ bn ≤ M para todo n (restrita) bn ≥ bn+1 para todo n (não-crescente) M 6 q qqq q q q - −M v. 2014-9-5 6/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (bn ) uma sequência restrita que é decrescente ou não-crescente. Então: existe M real tal que −M ≤ bn ≤ M para todo n (restrita) bn ≥ bn+1 para todo n (não-crescente) M 6 q qqq q q q q - −M v. 2014-9-5 6/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (bn ) uma sequência restrita que é decrescente ou não-crescente. Então: existe M real tal que −M ≤ bn ≤ M para todo n (restrita) bn ≥ bn+1 para todo n (não-crescente) M 6 q qqq q q q qq - −M v. 2014-9-5 6/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (bn ) uma sequência restrita que é decrescente ou não-crescente. Então: existe M real tal que −M ≤ bn ≤ M para todo n (restrita) bn ≥ bn+1 para todo n (não-crescente) M 6 q qqq q q q qqq - −M v. 2014-9-5 6/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (bn ) uma sequência restrita que é decrescente ou não-crescente. Então: existe M real tal que −M ≤ bn ≤ M para todo n (restrita) bn ≥ bn+1 para todo n (não-crescente) M 6 q qqq q q q qqqq - −M v. 2014-9-5 6/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (bn ) uma sequência restrita que é decrescente ou não-crescente. Então: existe M real tal que −M ≤ bn ≤ M para todo n (restrita) bn ≥ bn+1 para todo n (não-crescente) M 6 q qqq q q q qqqqq - −M v. 2014-9-5 6/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (bn ) uma sequência restrita que é decrescente ou não-crescente. Então: existe M real tal que −M ≤ bn ≤ M para todo n (restrita) bn ≥ bn+1 para todo n (não-crescente) M 6 q qqq q q q qqqqqq - −M v. 2014-9-5 6/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (bn ) uma sequência restrita que é decrescente ou não-crescente. Então: existe M real tal que −M ≤ bn ≤ M para todo n (restrita) bn ≥ bn+1 para todo n (não-crescente) M 6 q qqq q q q qqqqqqq - −M v. 2014-9-5 6/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (bn ) uma sequência restrita que é decrescente ou não-crescente. Então: existe M real tal que −M ≤ bn ≤ M para todo n (restrita) bn ≥ bn+1 para todo n (não-crescente) M 6 q qqq q q q qqqqqqqq - −M v. 2014-9-5 6/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (bn ) uma sequência restrita que é decrescente ou não-crescente. Então: existe M real tal que −M ≤ bn ≤ M para todo n (restrita) bn ≥ bn+1 para todo n (não-crescente) M 6 q qqq q q q qqqqqqqqq - −M v. 2014-9-5 6/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (bn ) uma sequência restrita que é decrescente ou não-crescente. Então: existe M real tal que −M ≤ bn ≤ M para todo n (restrita) bn ≥ bn+1 para todo n (não-crescente) M 6 q qqq q q q qqqqqqqqqq - −M v. 2014-9-5 6/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (bn ) uma sequência restrita que é decrescente ou não-crescente. Então: existe M real tal que −M ≤ bn ≤ M para todo n (restrita) bn ≥ bn+1 para todo n (não-crescente) M 6 q qqq q q q qqqqqqqqqqq - −M v. 2014-9-5 6/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (bn ) uma sequência restrita que é decrescente ou não-crescente. Então: existe M real tal que −M ≤ bn ≤ M para todo n (restrita) bn ≥ bn+1 para todo n (não-crescente) M 6 q qqq q q q qqqqqqqqqqq q - −M v. 2014-9-5 6/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (bn ) uma sequência restrita que é decrescente ou não-crescente. Então: existe M real tal que −M ≤ bn ≤ M para todo n (restrita) bn ≥ bn+1 para todo n (não-crescente) M 6 q qqq q q q qqqqqqqqqqq q q −M v. 2014-9-5 6/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (bn ) uma sequência restrita que é decrescente ou não-crescente. Então: existe M real tal que −M ≤ bn ≤ M para todo n (restrita) bn ≥ bn+1 para todo n (não-crescente) M 6 q qqq q q q qqqqqqqqqqq q qq −M v. 2014-9-5 6/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (bn ) uma sequência restrita que é decrescente ou não-crescente. Então: existe M real tal que −M ≤ bn ≤ M para todo n (restrita) bn ≥ bn+1 para todo n (não-crescente) M 6 q qqq q q q qqqqqqqqqqq q qq q −M v. 2014-9-5 6/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (bn ) uma sequência restrita que é decrescente ou não-crescente. Então: existe M real tal que −M ≤ bn ≤ M para todo n (restrita) bn ≥ bn+1 para todo n (não-crescente) M 6 q qqq q q q qqqqqqqqqqq q qq qq −M v. 2014-9-5 6/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (bn ) uma sequência restrita que é decrescente ou não-crescente. Então: existe M real tal que −M ≤ bn ≤ M para todo n (restrita) bn ≥ bn+1 para todo n (não-crescente) M 6 q qqq q q q qqqqqqqqqqq q qq qqq −M v. 2014-9-5 6/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (bn ) uma sequência restrita que é decrescente ou não-crescente. Então: existe M real tal que −M ≤ bn ≤ M para todo n (restrita) bn ≥ bn+1 para todo n (não-crescente) M 6 q qqq q q q qqqqqqqqqqq q qq qqq q −M v. 2014-9-5 6/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (bn ) uma sequência restrita que é decrescente ou não-crescente. Então: existe M real tal que −M ≤ bn ≤ M para todo n (restrita) bn ≥ bn+1 para todo n (não-crescente) M 6 q qqq q q q qqqqqqqqqqq q qq qqq qq −M v. 2014-9-5 6/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (bn ) uma sequência restrita que é decrescente ou não-crescente. Então: existe M real tal que −M ≤ bn ≤ M para todo n (restrita) bn ≥ bn+1 para todo n (não-crescente) M 6 q qqq q q q qqqqqqqqqqq q qq qqq qq q −M v. 2014-9-5 6/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (bn ) uma sequência restrita que é decrescente ou não-crescente. Então: existe M real tal que −M ≤ bn ≤ M para todo n (restrita) bn ≥ bn+1 para todo n (não-crescente) M 6 q qqq q q q qqqqqqqqqqq q qq qqq qq qq −M v. 2014-9-5 6/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (bn ) uma sequência restrita que é decrescente ou não-crescente. Então: existe M real tal que −M ≤ bn ≤ M para todo n (restrita) bn ≥ bn+1 para todo n (não-crescente) M 6 q qqq q q q qqqqqqqqqqq q qq qqq qq qqq −M v. 2014-9-5 6/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (bn ) uma sequência restrita que é decrescente ou não-crescente. Então: existe M real tal que −M ≤ bn ≤ M para todo n (restrita) bn ≥ bn+1 para todo n (não-crescente) M 6 q qqq q q q qqqqqqqqqqq q qq qqq qq qqqq −M v. 2014-9-5 6/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (bn ) uma sequência restrita que é decrescente ou não-crescente. Então: existe M real tal que −M ≤ bn ≤ M para todo n (restrita) bn ≥ bn+1 para todo n (não-crescente) M 6 q qqq q q q qqqqqqqqqqq q qq qqq qq qqqq q −M v. 2014-9-5 6/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (bn ) uma sequência restrita que é decrescente ou não-crescente. Então: existe M real tal que −M ≤ bn ≤ M para todo n (restrita) bn ≥ bn+1 para todo n (não-crescente) M 6 q qqq q q q qqqqqqqqqqq q qq qqq qq qqqq qq −M v. 2014-9-5 6/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (bn ) uma sequência restrita que é decrescente ou não-crescente. Então: existe M real tal que −M ≤ bn ≤ M para todo n (restrita) bn ≥ bn+1 para todo n (não-crescente) M 6 q qqq q q q qqqqqqqqqqq q qq qqq qq qqqq qqq −M v. 2014-9-5 6/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (bn ) uma sequência restrita que é decrescente ou não-crescente. Então: existe M real tal que −M ≤ bn ≤ M para todo n (restrita) bn ≥ bn+1 para todo n (não-crescente) M 6 q qqq q q q qqqqqqqqqqq q qq qqq qq qqqq qqq q −M v. 2014-9-5 6/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (bn ) uma sequência restrita que é decrescente ou não-crescente. Então: existe M real tal que −M ≤ bn ≤ M para todo n (restrita) bn ≥ bn+1 para todo n (não-crescente) M 6 q qqq q q q qqqqqqqqqqq q qq qqq qq qqqq qqq qq −M v. 2014-9-5 6/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (bn ) uma sequência restrita que é decrescente ou não-crescente. Então: existe M real tal que −M ≤ bn ≤ M para todo n (restrita) bn ≥ bn+1 para todo n (não-crescente) M 6 q qqq q q q qqqqqqqqqqq q qq qqq qq qqqq qqq qqq −M v. 2014-9-5 6/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (bn ) uma sequência restrita que é decrescente ou não-crescente. Então: existe M real tal que −M ≤ bn ≤ M para todo n (restrita) bn ≥ bn+1 para todo n (não-crescente) M 6 q qqq q q q qqqqqqqqqqq q qq qqq qq qqqq qqq qqqq −M v. 2014-9-5 6/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (bn ) uma sequência restrita que é decrescente ou não-crescente. Então: existe M real tal que −M ≤ bn ≤ M para todo n (restrita) bn ≥ bn+1 para todo n (não-crescente) M 6 q qqq q q q qqqqqqqqqqq q qq qqq qq qqqq qqq qqqqq −M v. 2014-9-5 6/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (bn ) uma sequência restrita que é decrescente ou não-crescente. Então: existe M real tal que −M ≤ bn ≤ M para todo n (restrita) bn ≥ bn+1 para todo n (não-crescente) M 6 q qqq q q q qqqqqqqqqqq q qq qqq qq qqqq qqq qqqqqq −M v. 2014-9-5 6/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (bn ) uma sequência restrita que é decrescente ou não-crescente. Então: existe M real tal que −M ≤ bn ≤ M para todo n (restrita) bn ≥ bn+1 para todo n (não-crescente) M 6 q qqq q q q qqqqqqqqqqq q qq qqq qq qqqq qqq qqqqqqq −M v. 2014-9-5 6/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (bn ) uma sequência restrita que é decrescente ou não-crescente. Então: existe M real tal que −M ≤ bn ≤ M para todo n (restrita) bn ≥ bn+1 para todo n (não-crescente) M 6 q qqq q q q qqqqqqqqqqq q qq qqq qq qqqq qqq qqqqqqqq −M v. 2014-9-5 6/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (bn ) uma sequência restrita que é decrescente ou não-crescente. Então: existe M real tal que −M ≤ bn ≤ M para todo n (restrita) bn ≥ bn+1 para todo n (não-crescente) M 6 q qqq q q q qqqqqqqqqqq q qq qqq qq qqqq qqq qqqqqqqqqqqqqqqqqqq −M v. 2014-9-5 6/24 Sequências restritas que são monótonas Seja (bn ) uma sequência restrita que é decrescente ou não-crescente. Então: existe M real tal que −M ≤ bn ≤ M para todo n (restrita) bn ≥ bn+1 para todo n (não-crescente) M 6 q qqq q B −M v. 2014-9-5 q q qqqqqqqqqqq q qq qqq qq qqqq qqq qqqqqqqqqqqqqqqqqqq 6/24 Sequências restritas que são monótonas Gráfico de sequência restrita e monótona: M 6 A M 6 q q qqq −M v. 2014-9-5 q q qqqqqqqqqqq q qq qq qqqq qqq qq qqq q qqqqqqqqqqqqqqqqqqqq q - ou B −M q q qqqqqqqqqqq q qqq qqq q qqqq qq qqqqqqqqqqqqqqqqqqqq 7/24 Sequências restritas que são monótonas Gráfico de sequência restrita e monótona: M 6 A M 6 q q q qqqqqqqqqqq q qq qq qqqq qqq qq qqq q qqqqqqqqqqqqqqqqqqqq q - q qqq ou B −M −M q q qqqqqqqqqqq q qqq qqq q qqqq qq qqqqqqqqqqqqqqqqqqqq Isto nos motiva a afirmar que: ∞ (an )∞ n=1 restrita e monótona ⇒ (an )n=1 convergente Note que ainda não temos uma demonstração de que isto é verdade! v. 2014-9-5 7/24 Axioma de completude Infelizmente, apenas com os axiomas de corpo e de ordem, não é possível demonstrar a afirmação “(an )∞ n=1 restrita e monótona ⇒ (an )∞ convergente” n=1 v. 2014-9-5 8/24 Axioma de completude Infelizmente, apenas com os axiomas de corpo e de ordem, não é possível demonstrar a afirmação “(an )∞ n=1 restrita e monótona ⇒ (an )∞ convergente” n=1 Felizmente, precisávamos de algo na definição dos números reais para distingui-los dos racionais. Este “algo” é o que chamamos de axioma de completude. Definição 2 (Axioma de completude) Seja K um conjunto de números e (an )∞ n=1 uma sequência tal que an ∈ K. Dizemos que o conjunto K é completo se a implicação abaixo é válida: (an )∞ n=1 restrita e monótona ⇒ an converge para um número em K v. 2014-9-5 8/24 Axioma de completude Infelizmente, apenas com os axiomas de corpo e de ordem, não é possível demonstrar a afirmação “(an )∞ n=1 restrita e monótona ⇒ (an )∞ convergente” n=1 Felizmente, precisávamos de algo na definição dos números reais para distingui-los dos racionais. Este “algo” é o que chamamos de axioma de completude. Definição 2 (Axioma de completude) Seja K um conjunto de números e (an )∞ n=1 uma sequência tal que an ∈ K. Dizemos que o conjunto K é completo se a implicação abaixo é válida: (an )∞ n=1 restrita e monótona ⇒ an converge para um número em K Obs.: Há diferentes maneiras de enunciar o Axioma de Completude. Todas elas são equivalentes. v. 2014-9-5 8/24 Definição dos reais Definição 3 O conjunto R dos números reais é aquele que satisfaz as três condições abaixo: 1) axiomas de corpo (possui operações de soma “+” e produto “⋅” com as propriedades A1–A9 da seção 3.3.1) 2) axiomas de ordem (possui relação de ordem total “≤” com as propriedades A10–A11 da seção 3.3.1) 3) axioma de completude: toda sequência de números reais que é restrita e monótona converge para um número real. v. 2014-9-5 9/24 Consequências do axioma de completude 1 n A sequência com termo en = (1 + ) é crescente e restrita n (demonstramos nas duas aulas anteriores), logo ela é convergente. v. 2014-9-5 10/24 Consequências do axioma de completude 1 n A sequência com termo en = (1 + ) é crescente e restrita n (demonstramos nas duas aulas anteriores), logo ela é convergente. Definição 4 (Número de Euler) 1 n Seja e o número tal que e = lim (1 + ) n→∞ n v. 2014-9-5 10/24 Consequências do axioma de completude 1 n A sequência com termo en = (1 + ) é crescente e restrita n (demonstramos nas duas aulas anteriores), logo ela é convergente. Definição 4 (Número de Euler) 1 n Seja e o número tal que e = lim (1 + ) n→∞ n Definição 5 (Função exponencial natural) A função exp é definida da seguinte forma: exp ∶ R → R∗+ x v. 2014-9-5 ↦ exp(x ) = e x 10/24 Consequências do axioma de completude 1 n A sequência com termo en = (1 + ) é crescente e restrita n (demonstramos nas duas aulas anteriores), logo ela é convergente. Definição 4 (Número de Euler) 1 n Seja e o número tal que e = lim (1 + ) n→∞ n Definição 5 (Função exponencial natural) A função exp é definida da seguinte forma: exp ∶ R → R∗+ x ↦ exp(x ) = e x Definição 6 (Função logarítmica natural) A função ln é a inversa de exp. v. 2014-9-5 10/24 Consequências do axioma de completude Todo número real possui uma representação na base decimal. A sua representação mais curta será: finita ou infinita com dízima periódica: se o número é racional infinita com dízima não-periódica: se o número é irracional v. 2014-9-5 11/24 Consequências do axioma de completude Todo número real possui uma representação na base decimal. A sua representação mais curta será: finita ou infinita com dízima periódica: se o número é racional infinita com dízima não-periódica: se o número é irracional √ Exemplo: considere o número real 2 = 1,41421356237309504 ... e a √ sequência de números reais onde qn é a aproximação de 2 na base decimal truncada a n algarismos. q1 = 1,4 ; q2 = 1,41 ; q3 = 1,414 ; v. 2014-9-5 11/24 Consequências do axioma de completude Todo número real possui uma representação na base decimal. A sua representação mais curta será: finita ou infinita com dízima periódica: se o número é racional infinita com dízima não-periódica: se o número é irracional √ Exemplo: considere o número real 2 = 1,41421356237309504 ... e a √ sequência de números reais onde qn é a aproximação de 2 na base decimal truncada a n algarismos. q1 = 1,4 ; q2 = 1,41 ; q3 = 1,414 ; . . . q12 = 1,414213562373 ; q13 = 1,4142135623730 ; . . . v. 2014-9-5 11/24 Consequências do axioma de completude Todo número real possui uma representação na base decimal. A sua representação mais curta será: finita ou infinita com dízima periódica: se o número é racional infinita com dízima não-periódica: se o número é irracional √ Exemplo: considere o número real 2 = 1,41421356237309504 ... e a √ sequência de números reais onde qn é a aproximação de 2 na base decimal truncada a n algarismos. q1 = 1,4 ; q2 = 1,41 ; q3 = 1,414 ; . . . q12 = 1,414213562373 ; q13 = 1,4142135623730 ; . . . Veja que qn ≤ qn+1 e 1,4 ≤ qn ≤ 1,5 para todo n. v. 2014-9-5 11/24 Consequências do axioma de completude Todo número real possui uma representação na base decimal. A sua representação mais curta será: finita ou infinita com dízima periódica: se o número é racional infinita com dízima não-periódica: se o número é irracional √ Exemplo: considere o número real 2 = 1,41421356237309504 ... e a √ sequência de números reais onde qn é a aproximação de 2 na base decimal truncada a n algarismos. q1 = 1,4 ; q2 = 1,41 ; q3 = 1,414 ; . . . q12 = 1,414213562373 ; q13 = 1,4142135623730 ; . . . Veja que qn ≤ qn+1 e 1,4 ≤ qn ≤ 1,5 para todo n. Ou seja, a sequência é monótona e restrita, logo é convergente e, portanto, lim qn é um n→∞ número real. Note que qn ∈ Q, mas demonstraremos mais à frente que lim qn não é n→∞ um número racional. Isto mostra que os racionais não satisfazem o axioma de completude! v. 2014-9-5 11/24 O que sabemos sobre limites até agora? Propriedade 1: Se uma sequência tem limite, então ele é único. v. 2014-9-5 12/24 O que sabemos sobre limites até agora? Propriedade 1: Se uma sequência tem limite, então ele é único. Propriedade 2: Se uma sequência é convergente, então é restrita. (mas nem toda sequência restrita é convergente) v. 2014-9-5 12/24 O que sabemos sobre limites até agora? Propriedade 1: Se uma sequência tem limite, então ele é único. Propriedade 2: Se uma sequência é convergente, então é restrita. (mas nem toda sequência restrita é convergente) Axioma de Completude: Nos reais, se uma sequência é monótona e restrita, então ela é convergente. v. 2014-9-5 12/24 O que sabemos sobre limites até agora? Propriedade 1: Se uma sequência tem limite, então ele é único. Propriedade 2: Se uma sequência é convergente, então é restrita. (mas nem toda sequência restrita é convergente) Axioma de Completude: Nos reais, se uma sequência é monótona e restrita, então ela é convergente. Propriedades algébricas: Se lim an = A e lim bn = B então: n→∞ n→∞ lim (an + bn ) = A + B n→∞ v. 2014-9-5 12/24 O que sabemos sobre limites até agora? Propriedade 1: Se uma sequência tem limite, então ele é único. Propriedade 2: Se uma sequência é convergente, então é restrita. (mas nem toda sequência restrita é convergente) Axioma de Completude: Nos reais, se uma sequência é monótona e restrita, então ela é convergente. Propriedades algébricas: Se lim an = A e lim bn = B então: n→∞ lim (an + bn ) = A + B n→∞ v. 2014-9-5 n→∞ lim (an − bn ) = A − B n→∞ 12/24 O que sabemos sobre limites até agora? Propriedade 1: Se uma sequência tem limite, então ele é único. Propriedade 2: Se uma sequência é convergente, então é restrita. (mas nem toda sequência restrita é convergente) Axioma de Completude: Nos reais, se uma sequência é monótona e restrita, então ela é convergente. Propriedades algébricas: Se lim an = A e lim bn = B então: n→∞ lim (an + bn ) = A + B n→∞ n→∞ lim (an − bn ) = A − B n→∞ lim (an ⋅ bn ) = A ⋅ B n→∞ v. 2014-9-5 12/24 O que sabemos sobre limites até agora? Propriedade 1: Se uma sequência tem limite, então ele é único. Propriedade 2: Se uma sequência é convergente, então é restrita. (mas nem toda sequência restrita é convergente) Axioma de Completude: Nos reais, se uma sequência é monótona e restrita, então ela é convergente. Propriedades algébricas: Se lim an = A e lim bn = B então: n→∞ lim (an + bn ) = A + B n→∞ lim (an ⋅ bn ) = A ⋅ B n→∞ v. 2014-9-5 n→∞ lim (an − bn ) = A − B n→∞ lim (c ⋅ an ) = c ⋅ A n→∞ 12/24 O que sabemos sobre limites até agora? Propriedade 1: Se uma sequência tem limite, então ele é único. Propriedade 2: Se uma sequência é convergente, então é restrita. (mas nem toda sequência restrita é convergente) Axioma de Completude: Nos reais, se uma sequência é monótona e restrita, então ela é convergente. Propriedades algébricas: Se lim an = A e lim bn = B então: n→∞ lim (an + bn ) = A + B n→∞ lim (an ⋅ bn ) = A ⋅ B n→∞ n→∞ lim (an − bn ) = A − B n→∞ lim (c ⋅ an ) = c ⋅ A n→∞ lim (an /bn ) = A/B se B ≠ 0 n→∞ v. 2014-9-5 12/24 O que sabemos sobre limites até agora? Propriedade 1: Se uma sequência tem limite, então ele é único. Propriedade 2: Se uma sequência é convergente, então é restrita. (mas nem toda sequência restrita é convergente) Axioma de Completude: Nos reais, se uma sequência é monótona e restrita, então ela é convergente. Propriedades algébricas: Se lim an = A e lim bn = B então: n→∞ lim (an + bn ) = A + B n→∞ lim (an ⋅ bn ) = A ⋅ B n→∞ lim (an /bn ) = A/B se B ≠ 0 n→∞ v. 2014-9-5 n→∞ lim (an − bn ) = A − B n→∞ lim (c ⋅ an ) = c ⋅ A n→∞ lim ∣an ∣ = ∣A∣ n→∞ 12/24 O que sabemos sobre limites até agora? Propriedade 1: Se uma sequência tem limite, então ele é único. Propriedade 2: Se uma sequência é convergente, então é restrita. (mas nem toda sequência restrita é convergente) Axioma de Completude: Nos reais, se uma sequência é monótona e restrita, então ela é convergente. Propriedades algébricas: Se lim an = A e lim bn = B então: n→∞ lim (an + bn ) = A + B n→∞ lim (an ⋅ bn ) = A ⋅ B n→∞ lim (an /bn ) = A/B se B ≠ 0 √ √ k k ímpar, lim k an = A n→∞ n→∞ lim (an − bn ) = A − B n→∞ lim (c ⋅ an ) = c ⋅ A n→∞ lim ∣an ∣ = ∣A∣ n→∞ n→∞ v. 2014-9-5 12/24 O que sabemos sobre limites até agora? Propriedade 1: Se uma sequência tem limite, então ele é único. Propriedade 2: Se uma sequência é convergente, então é restrita. (mas nem toda sequência restrita é convergente) Axioma de Completude: Nos reais, se uma sequência é monótona e restrita, então ela é convergente. Propriedades algébricas: Se lim an = A e lim bn = B então: n→∞ lim (an + bn ) = A + B n→∞ lim (an ⋅ bn ) = A ⋅ B n→∞ lim (an /bn ) = A/B se B ≠ 0 √ √ k k ímpar, lim k an = A n→∞ n→∞ v. 2014-9-5 n→∞ lim (an − bn ) = A − B n→∞ lim (c ⋅ an ) = c ⋅ A n→∞ lim ∣an ∣ = ∣A∣ n→∞ k par e an ≥ 0, lim n→∞ √ k an = √ k A 12/24 Exercício sen(n) . n→∞ n Calcule lim v. 2014-9-5 13/24 Exercício sen(n) . n→∞ n Calcule lim Não podemos aplicar nenhuma regra algébrica. Vamos tentar estimar o limite pelo gráfico da sequência no plano, e demonstrar usando a definição. v. 2014-9-5 13/24 Exercício sen(n) . n→∞ n Calcule lim Não podemos aplicar nenhuma regra algébrica. Vamos tentar estimar o limite pelo gráfico da sequência no plano, e demonstrar usando a definição. sen(n) n v. 2014-9-5 (continua...) 13/24 Exercício sen(n) . n→∞ n Calcule lim Não podemos aplicar nenhuma regra algébrica. Vamos tentar estimar o limite pelo gráfico da sequência no plano, e demonstrar usando a definição. 1/ n sen(n) n −1/n v. 2014-9-5 (continua...) 13/24 (continuação) Note que − n1 ≤ sen(n) n ≤ 1 n e que ambas as sequências − n1 e convergem para 0. Parece que v. 2014-9-5 sen(n) n 1 n deve convergir para 0. 14/24 (continuação) Note que − n1 ≤ sen(n) n ≤ 1 n e que ambas as sequências − n1 e convergem para 0. Parece que sen(n) n 1 n deve convergir para 0. sen(n) A partir daqui, precisaríamos demonstrar que lim =0 n→∞ n usando apenas a definição de limite. Felizmente, há um jeito mais fácil! v. 2014-9-5 14/24 Teorema do Confronto (Teorema do Sanduíche) Sejam (an )n=1 ∞ , (cn )∞ n=1 sequências tais que: an ≤ cn para todo n > N v. 2014-9-5 15/24 Teorema do Confronto (Teorema do Sanduíche) Sejam (an )n=1 ∞ , (cn )∞ n=1 sequências tais que: an ≤ cn para todo n > N lim an = L e n→∞ v. 2014-9-5 lim cn = L n→∞ 15/24 Teorema do Confronto (Teorema do Sanduíche) Sejam (an )n=1 ∞ , (cn )∞ n=1 sequências tais que: an ≤ cn para todo n > N lim an = L e n→∞ lim cn = L n→∞ L N v. 2014-9-5 15/24 Teorema do Confronto (Teorema do Sanduíche) Sejam (an )n=1 ∞ , (cn )∞ n=1 sequências tais que: an ≤ cn para todo n > N lim an = L e n→∞ lim cn = L n→∞ L N Seja (bn )∞ n=1 tal que an ≤ bn ≤ cn para todo n > N. v. 2014-9-5 15/24 Teorema do Confronto (Teorema do Sanduíche) Sejam (an )n=1 ∞ , (cn )∞ n=1 sequências tais que: an ≤ cn para todo n > N lim an = L e n→∞ lim cn = L n→∞ L N Seja (bn )∞ n=1 tal que an ≤ bn ≤ cn para todo n > N. Então: lim bn = L. n→∞ v. 2014-9-5 15/24 Usando o Teorema do Sanduíche 8.36 Demonstre que lim n→∞ v. 2014-9-5 sen(n) = 0. n 16/24 Usando o Teorema do Sanduíche 8.36 Demonstre que lim n→∞ sen(n) = 0. n Solução: Como −1 ≤ sen(n) ≤ 1, v. 2014-9-5 16/24 Usando o Teorema do Sanduíche 8.36 Demonstre que lim n→∞ sen(n) = 0. n Solução: Como −1 ≤ sen(n) ≤ 1, então v. 2014-9-5 −1 sen(n) 1 ≤ ≤ . n n n 16/24 Usando o Teorema do Sanduíche 8.36 Demonstre que lim n→∞ sen(n) = 0. n Solução: Como −1 ≤ sen(n) ≤ 1, então lim n→∞ v. 2014-9-5 1 =0 n e −1 sen(n) 1 ≤ ≤ . n n n 1 lim − = 0 n n→∞ 16/24 Usando o Teorema do Sanduíche 8.36 Demonstre que lim n→∞ sen(n) = 0. n Solução: Como −1 ≤ sen(n) ≤ 1, então lim n→∞ 1 =0 n e 1 lim − = 0 n n→∞ Pelo Teorema do Confronto, lim n→∞ v. 2014-9-5 −1 sen(n) 1 ≤ ≤ . n n n sen(n) =0 ∎ n 16/24 Usando o Teorema do Sanduíche 8.35 Demonstre que, se 0 < r < 1, então lim r n = 0. n→∞ v. 2014-9-5 17/24 Usando o Teorema do Sanduíche 8.35 Demonstre que, se 0 < r < 1, então lim r n = 0. n→∞ Solução: Como 0 < r < 1, então 1/r > 1. v. 2014-9-5 17/24 Usando o Teorema do Sanduíche 8.35 Demonstre que, se 0 < r < 1, então lim r n = 0. n→∞ Solução: Como 0 < r < 1, então 1/r > 1. Vamos escrever 1/r = 1 + α, para algum α > 0. v. 2014-9-5 17/24 Usando o Teorema do Sanduíche 8.35 Demonstre que, se 0 < r < 1, então lim r n = 0. n→∞ Solução: Como 0 < r < 1, então 1/r > 1. Vamos escrever 1/r = 1 + α, para algum α > 0. Assim, r = 1/(1 + α). v. 2014-9-5 17/24 Usando o Teorema do Sanduíche 8.35 Demonstre que, se 0 < r < 1, então lim r n = 0. n→∞ Solução: Como 0 < r < 1, então 1/r > 1. Vamos escrever 1/r = 1 + α, para algum α > 0. Assim, r = 1/(1 + α). Pelo exercício 8.35, temos que (1 + α)n > 1 + nα, logo: 0 < rn v. 2014-9-5 17/24 Usando o Teorema do Sanduíche 8.35 Demonstre que, se 0 < r < 1, então lim r n = 0. n→∞ Solução: Como 0 < r < 1, então 1/r > 1. Vamos escrever 1/r = 1 + α, para algum α > 0. Assim, r = 1/(1 + α). Pelo exercício 8.35, temos que (1 + α)n > 1 + nα, logo: 1 0 < rn = (1 + α)n v. 2014-9-5 17/24 Usando o Teorema do Sanduíche 8.35 Demonstre que, se 0 < r < 1, então lim r n = 0. n→∞ Solução: Como 0 < r < 1, então 1/r > 1. Vamos escrever 1/r = 1 + α, para algum α > 0. Assim, r = 1/(1 + α). Pelo exercício 8.35, temos que (1 + α)n > 1 + nα, logo: 1 1 0 < rn = < (1 + α)n 1 + nα v. 2014-9-5 17/24 Usando o Teorema do Sanduíche 8.35 Demonstre que, se 0 < r < 1, então lim r n = 0. n→∞ Solução: Como 0 < r < 1, então 1/r > 1. Vamos escrever 1/r = 1 + α, para algum α > 0. Assim, r = 1/(1 + α). Pelo exercício 8.35, temos que (1 + α)n > 1 + nα, logo: 1 1 1 0 < rn = < < (1 + α)n 1 + nα nα v. 2014-9-5 17/24 Usando o Teorema do Sanduíche 8.35 Demonstre que, se 0 < r < 1, então lim r n = 0. n→∞ Solução: Como 0 < r < 1, então 1/r > 1. Vamos escrever 1/r = 1 + α, para algum α > 0. Assim, r = 1/(1 + α). Pelo exercício 8.35, temos que (1 + α)n > 1 + nα, logo: 1 1 1 0 < rn = < < (1 + α)n 1 + nα nα Ou seja 0 < r n < v. 2014-9-5 1 . nα 17/24 Usando o Teorema do Sanduíche 8.35 Demonstre que, se 0 < r < 1, então lim r n = 0. n→∞ Solução: Como 0 < r < 1, então 1/r > 1. Vamos escrever 1/r = 1 + α, para algum α > 0. Assim, r = 1/(1 + α). Pelo exercício 8.35, temos que (1 + α)n > 1 + nα, logo: 1 1 1 0 < rn = < < (1 + α)n 1 + nα nα Ou seja 0 < r n < v. 2014-9-5 1 . Como lim 0 = 0 n→0 nα 17/24 Usando o Teorema do Sanduíche 8.35 Demonstre que, se 0 < r < 1, então lim r n = 0. n→∞ Solução: Como 0 < r < 1, então 1/r > 1. Vamos escrever 1/r = 1 + α, para algum α > 0. Assim, r = 1/(1 + α). Pelo exercício 8.35, temos que (1 + α)n > 1 + nα, logo: 1 1 1 0 < rn = < < (1 + α)n 1 + nα nα Ou seja 0 < r n < v. 2014-9-5 1 . Como lim 0 = 0 e n→0 nα lim n→0 1 1 =0⋅ nα α 17/24 Usando o Teorema do Sanduíche 8.35 Demonstre que, se 0 < r < 1, então lim r n = 0. n→∞ Solução: Como 0 < r < 1, então 1/r > 1. Vamos escrever 1/r = 1 + α, para algum α > 0. Assim, r = 1/(1 + α). Pelo exercício 8.35, temos que (1 + α)n > 1 + nα, logo: 1 1 1 0 < rn = < < (1 + α)n 1 + nα nα 1 1 1 . Como lim 0 = 0 e lim =0⋅ =0 n→0 n→0 nα nα α pelo Teorema do Confronto, lim r n = 0 ∎ Ou seja 0 < r n < n→∞ v. 2014-9-5 17/24 Usando o Teorema do Sanduíche 1 8.37 Demonstre que lim sen ( ) = 0. n→∞ n v. 2014-9-5 18/24 Usando o Teorema do Sanduíche 1 8.37 Demonstre que lim sen ( ) = 0. n→∞ n Solução: É possível demonstrar que, para 0 < x < π/2, temos que 0 < sen(x ) < x (exercício resolvido 8.37) v. 2014-9-5 18/24 Usando o Teorema do Sanduíche 1 8.37 Demonstre que lim sen ( ) = 0. n→∞ n Solução: É possível demonstrar que, para 0 < x < π/2, temos que 0 < sen(x ) < x (exercício resolvido 8.37) Para n > 1, temos que 0 < 1/n < π/2, v. 2014-9-5 18/24 Usando o Teorema do Sanduíche 1 8.37 Demonstre que lim sen ( ) = 0. n→∞ n Solução: É possível demonstrar que, para 0 < x < π/2, temos que 0 < sen(x ) < x (exercício resolvido 8.37) Para n > 1, temos que 0 < 1/n < π/2, logo vale 0 < sen(1/n) < 1/n. v. 2014-9-5 18/24 Usando o Teorema do Sanduíche 1 8.37 Demonstre que lim sen ( ) = 0. n→∞ n Solução: É possível demonstrar que, para 0 < x < π/2, temos que 0 < sen(x ) < x (exercício resolvido 8.37) Para n > 1, temos que 0 < 1/n < π/2, logo vale 0 < sen(1/n) < 1/n. lim 0 = 0 n→∞ v. 2014-9-5 e lim 1/n = 0 n→∞ 18/24 Usando o Teorema do Sanduíche 1 8.37 Demonstre que lim sen ( ) = 0. n→∞ n Solução: É possível demonstrar que, para 0 < x < π/2, temos que 0 < sen(x ) < x (exercício resolvido 8.37) Para n > 1, temos que 0 < 1/n < π/2, logo vale 0 < sen(1/n) < 1/n. lim 0 = 0 n→∞ e lim 1/n = 0 n→∞ Pelo Teorema do Confronto, lim sen(1/n) = 0 ∎ n→∞ v. 2014-9-5 18/24 Usando o Teorema do Sanduíche 1 8.37 Demonstre que lim sen ( ) = 0. n→∞ n Solução: É possível demonstrar que, para 0 < x < π/2, temos que 0 < sen(x ) < x (exercício resolvido 8.37) Para n > 1, temos que 0 < 1/n < π/2, logo vale 0 < sen(1/n) < 1/n. lim 0 = 0 n→∞ e lim 1/n = 0 n→∞ Pelo Teorema do Confronto, lim sen(1/n) = 0 ∎ n→∞ √ Consequência deste resultado: como cos(1/n) = 1 − sen(1/n) > 0 para n > 0, então v. 2014-9-5 1 − sen(1/n) e 18/24 Usando o Teorema do Sanduíche 1 8.37 Demonstre que lim sen ( ) = 0. n→∞ n Solução: É possível demonstrar que, para 0 < x < π/2, temos que 0 < sen(x ) < x (exercício resolvido 8.37) Para n > 1, temos que 0 < 1/n < π/2, logo vale 0 < sen(1/n) < 1/n. lim 0 = 0 n→∞ e lim 1/n = 0 n→∞ Pelo Teorema do Confronto, lim sen(1/n) = 0 ∎ n→∞ √ Consequência deste resultado: como cos(1/n) = 1 − sen(1/n) > 0 para n > 0, então 1 − sen(1/n) e lim cos(1/n) = n→∞ v. 2014-9-5 18/24 Usando o Teorema do Sanduíche 1 8.37 Demonstre que lim sen ( ) = 0. n→∞ n Solução: É possível demonstrar que, para 0 < x < π/2, temos que 0 < sen(x ) < x (exercício resolvido 8.37) Para n > 1, temos que 0 < 1/n < π/2, logo vale 0 < sen(1/n) < 1/n. lim 0 = 0 n→∞ e lim 1/n = 0 n→∞ Pelo Teorema do Confronto, lim sen(1/n) = 0 ∎ n→∞ √ Consequência deste resultado: como cos(1/n) = 1 − sen(1/n) > 0 para n > 0, então √ lim cos(1/n) = lim 1 − sen(1/n) = n→∞ v. 2014-9-5 1 − sen(1/n) e n→∞ 18/24 Usando o Teorema do Sanduíche 1 8.37 Demonstre que lim sen ( ) = 0. n→∞ n Solução: É possível demonstrar que, para 0 < x < π/2, temos que 0 < sen(x ) < x (exercício resolvido 8.37) Para n > 1, temos que 0 < 1/n < π/2, logo vale 0 < sen(1/n) < 1/n. lim 0 = 0 n→∞ e lim 1/n = 0 n→∞ Pelo Teorema do Confronto, lim sen(1/n) = 0 ∎ n→∞ √ Consequência deste resultado: como cos(1/n) = 1 − sen(1/n) > 0 para n > 0, então √ lim cos(1/n) = lim 1 − sen(1/n) = 1 n→∞ v. 2014-9-5 1 − sen(1/n) e n→∞ 18/24 Usando o Teorema do Sanduíche 1 8.38 Demonstre que lim n sen ( ) = 1. n→∞ n v. 2014-9-5 19/24 Usando o Teorema do Sanduíche 1 8.38 Demonstre que lim n sen ( ) = 1. n→∞ n Solução: É possível demonstrar que, para 0 < x < π/2, temos que 1 sen(x ) < cos(x ) < x cos(x ) (exercício resolvido 8.38) v. 2014-9-5 19/24 Usando o Teorema do Sanduíche 1 8.38 Demonstre que lim n sen ( ) = 1. n→∞ n Solução: É possível demonstrar que, para 0 < x < π/2, temos que 1 sen(x ) < cos(x ) < x cos(x ) (exercício resolvido 8.38) Para n > 1, temos que 0 < 1/n < π/2, v. 2014-9-5 19/24 Usando o Teorema do Sanduíche 1 8.38 Demonstre que lim n sen ( ) = 1. n→∞ n Solução: É possível demonstrar que, para 0 < x < π/2, temos que 1 sen(x ) < cos(x ) < x cos(x ) (exercício resolvido 8.38) Para n > 1, temos que 0 < 1/n < π/2, logo vale 1 sen(1/n) < . cos(1/n) < 1/n cos(1/n) v. 2014-9-5 19/24 Usando o Teorema do Sanduíche 1 8.38 Demonstre que lim n sen ( ) = 1. n→∞ n Solução: É possível demonstrar que, para 0 < x < π/2, temos que 1 sen(x ) < cos(x ) < x cos(x ) (exercício resolvido 8.38) Para n > 1, temos que 0 < 1/n < π/2, logo vale 1 sen(1/n) < . cos(1/n) < 1/n cos(1/n) lim cos(1/n) = 1 n→∞ v. 2014-9-5 e 1 1 = =1 n→∞ cos(1/n) 1 lim 19/24 Usando o Teorema do Sanduíche 1 8.38 Demonstre que lim n sen ( ) = 1. n→∞ n Solução: É possível demonstrar que, para 0 < x < π/2, temos que 1 sen(x ) < cos(x ) < x cos(x ) (exercício resolvido 8.38) Para n > 1, temos que 0 < 1/n < π/2, logo vale 1 sen(1/n) < . cos(1/n) < 1/n cos(1/n) lim cos(1/n) = 1 n→∞ e 1 1 = =1 n→∞ cos(1/n) 1 lim Pelo Teorema do Confronto lim n→∞ v. 2014-9-5 sen(1/n) = lim n sen(1/n) = 1 ∎ n→∞ 1/n 19/24 Usando o Teorema do Sanduíche Demonstre o seguinte: Teorema: Se an é uma sequência restrita e lim bn = 0, então n→∞ lim an bn = 0. n→∞ v. 2014-9-5 20/24 Usando o Teorema do Sanduíche Demonstre o seguinte: Teorema: Se an é uma sequência restrita e lim bn = 0, então n→∞ lim an bn = 0. n→∞ Solução: Como an é restrita, existe M ∈ R tal que −M ≤ an ≤ M v. 2014-9-5 20/24 Usando o Teorema do Sanduíche Demonstre o seguinte: Teorema: Se an é uma sequência restrita e lim bn = 0, então n→∞ lim an bn = 0. n→∞ Solução: Como an é restrita, existe M ∈ R tal que −M ≤ an ≤ M Multiplicando a desigualdade anterior por ∣bn ∣ temos −M∣bn ∣ ≤ an ∣bn ∣ ≤ M∣bn ∣ v. 2014-9-5 20/24 Usando o Teorema do Sanduíche Demonstre o seguinte: Teorema: Se an é uma sequência restrita e lim bn = 0, então n→∞ lim an bn = 0. n→∞ Solução: Como an é restrita, existe M ∈ R tal que −M ≤ an ≤ M Multiplicando a desigualdade anterior por ∣bn ∣ temos −M∣bn ∣ ≤ an ∣bn ∣ ≤ M∣bn ∣ Como −∣bn ∣ ≤ bn ≤ ∣bn ∣ v. 2014-9-5 20/24 Usando o Teorema do Sanduíche Demonstre o seguinte: Teorema: Se an é uma sequência restrita e lim bn = 0, então n→∞ lim an bn = 0. n→∞ Solução: Como an é restrita, existe M ∈ R tal que −M ≤ an ≤ M Multiplicando a desigualdade anterior por ∣bn ∣ temos −M∣bn ∣ ≤ an ∣bn ∣ ≤ M∣bn ∣ Como −∣bn ∣ ≤ bn ≤ ∣bn ∣, também vale −M∣bn ∣ ≤ an bn ≤ M∣bn ∣ v. 2014-9-5 20/24 Usando o Teorema do Sanduíche Demonstre o seguinte: Teorema: Se an é uma sequência restrita e lim bn = 0, então n→∞ lim an bn = 0. n→∞ Solução: Como an é restrita, existe M ∈ R tal que −M ≤ an ≤ M Multiplicando a desigualdade anterior por ∣bn ∣ temos −M∣bn ∣ ≤ an ∣bn ∣ ≤ M∣bn ∣ Como −∣bn ∣ ≤ bn ≤ ∣bn ∣, também vale −M∣bn ∣ ≤ an bn ≤ M∣bn ∣ lim −M∣bn ∣ = 0 n→∞ v. 2014-9-5 e lim M∣bn ∣ = 0 n→∞ 20/24 Usando o Teorema do Sanduíche Demonstre o seguinte: Teorema: Se an é uma sequência restrita e lim bn = 0, então n→∞ lim an bn = 0. n→∞ Solução: Como an é restrita, existe M ∈ R tal que −M ≤ an ≤ M Multiplicando a desigualdade anterior por ∣bn ∣ temos −M∣bn ∣ ≤ an ∣bn ∣ ≤ M∣bn ∣ Como −∣bn ∣ ≤ bn ≤ ∣bn ∣, também vale −M∣bn ∣ ≤ an bn ≤ M∣bn ∣ lim −M∣bn ∣ = 0 n→∞ e lim M∣bn ∣ = 0 n→∞ Pelo Teorema do Confronto, lim an bn = 0 ∎ n→∞ v. 2014-9-5 20/24 Usando o Teorema do Sanduíche √ Exercício: considere o número real 2 = 1,41421356237309504 √ ... e a sequência de números reais onde qn é a aproximação de 2 na base decimal √ truncada a n algarismos. Demonstre que lim qn = 2. n→∞ v. 2014-9-5 21/24 Usando o Teorema do Sanduíche √ Exercício: considere o número real 2 = 1,41421356237309504 √ ... e a sequência de números reais onde qn é a aproximação de 2 na base decimal √ truncada a n algarismos. Demonstre que lim qn = 2. n→∞ Já vimos que qn é não-decrescente e restrita, portanto lim qn n→∞ existe; v. 2014-9-5 21/24 Usando o Teorema do Sanduíche √ Exercício: considere o número real 2 = 1,41421356237309504 √ ... e a sequência de números reais onde qn é a aproximação de 2 na base decimal √ truncada a n algarismos. Demonstre que lim qn = 2. n→∞ Já vimos que qn é não-decrescente e restrita, portanto lim qn n→∞ existe; seja L = lim qn . n→∞ Seja n o erro√de aproximação quando truncamos a n algarismos, ou seja, n = 2 − qn . v. 2014-9-5 21/24 Usando o Teorema do Sanduíche √ Exercício: considere o número real 2 = 1,41421356237309504 √ ... e a sequência de números reais onde qn é a aproximação de 2 na base decimal √ truncada a n algarismos. Demonstre que lim qn = 2. n→∞ Já vimos que qn é não-decrescente e restrita, portanto lim qn n→∞ existe; seja L = lim qn . n→∞ Seja n o erro√de aproximação quando √ truncamos a n algarismos, ou seja, n = 2 − qn . Como qn < 2 temos que n ≥ 0 para todo n. v. 2014-9-5 21/24 Usando o Teorema do Sanduíche √ Exercício: considere o número real 2 = 1,41421356237309504 √ ... e a sequência de números reais onde qn é a aproximação de 2 na base decimal √ truncada a n algarismos. Demonstre que lim qn = 2. n→∞ Já vimos que qn é não-decrescente e restrita, portanto lim qn n→∞ existe; seja L = lim qn . n→∞ Seja n o erro√de aproximação quando √ truncamos a n algarismos, ou seja, n = 2 − qn . Como qn < 2 temos que n ≥ 0 para todo n. Já demonstramos que n ≤ 10−n . Temos, portanto, as seguintes desigualdades envolvendo n : 0 ≤ n ≤ ( 1 n ) 10 (continua...) v. 2014-9-5 21/24 (continuação) 0 ≤ n ≤ ( v. 2014-9-5 1 n ) 10 22/24 (continuação) 0 ≤ n ≤ ( 1 n ) 10 Como lim 0 = 0 (limite de constante) n→∞ v. 2014-9-5 22/24 (continuação) 0 ≤ n ≤ ( 1 n ) 10 Como lim 0 = 0 (limite de constante) e como lim ( n→∞ n→∞ 1 n ) =0 10 (resultado 8.35) v. 2014-9-5 22/24 (continuação) 0 ≤ n ≤ ( 1 n ) 10 1 n ) =0 n→∞ n→∞ 10 (resultado 8.35), pelo Teorema do Confronto temos que lim n = 0. Como lim 0 = 0 (limite de constante) e como lim ( n→∞ v. 2014-9-5 22/24 (continuação) 0 ≤ n ≤ ( 1 n ) 10 1 n ) =0 n→∞ n→∞ 10 (resultado 8.35), pelo Teorema do Confronto temos que lim n = 0. Como lim 0 = 0 (limite de constante) e como lim ( n→∞ Note que qn + n = √ 2, logo, √ 2 = lim (qn + n ) n→∞ v. 2014-9-5 22/24 (continuação) 0 ≤ n ≤ ( 1 n ) 10 1 n ) =0 n→∞ n→∞ 10 (resultado 8.35), pelo Teorema do Confronto temos que lim n = 0. Como lim 0 = 0 (limite de constante) e como lim ( n→∞ Note que qn + n = √ 2, logo, √ 2 = lim (qn + n ) = lim qn + lim n n→∞ v. 2014-9-5 n→∞ n→∞ 22/24 (continuação) 0 ≤ n ≤ ( 1 n ) 10 1 n ) =0 n→∞ n→∞ 10 (resultado 8.35), pelo Teorema do Confronto temos que lim n = 0. Como lim 0 = 0 (limite de constante) e como lim ( n→∞ Note que qn + n = √ 2, logo, √ 2 = lim (qn + n ) = lim qn + lim n = L + 0 n→∞ v. 2014-9-5 n→∞ n→∞ 22/24 (continuação) 0 ≤ n ≤ ( 1 n ) 10 1 n ) =0 n→∞ n→∞ 10 (resultado 8.35), pelo Teorema do Confronto temos que lim n = 0. Como lim 0 = 0 (limite de constante) e como lim ( n→∞ Note que qn + n = √ 2, logo, √ 2 = lim (qn + n ) = lim qn + lim n = L + 0 n→∞ n→∞ n→∞ √ Ou seja, temos que L = lim qn = n→∞ v. 2014-9-5 2. ∎ 22/24 Para casa Ler seção 8.2.4 e fazer exercícios 8.26 a 8.36. v. 2014-9-5 23/24 Para casa Ler seção 8.2.4 e fazer exercícios 8.26 a 8.36. Ler seções 8.3.1 e 8.3.2 e fazer exercícios 8.39 a 8.42. v. 2014-9-5 23/24 Para casa Ler seção 8.2.4 e fazer exercícios 8.26 a 8.36. Ler seções 8.3.1 e 8.3.2 e fazer exercícios 8.39 a 8.42. Matéria da prova: funções trigonoétricas, sequências, limites de sequências. v. 2014-9-5 23/24 Para casa Ler seção 8.2.4 e fazer exercícios 8.26 a 8.36. Ler seções 8.3.1 e 8.3.2 e fazer exercícios 8.39 a 8.42. Matéria da prova: funções trigonoétricas, sequências, limites de sequências. Fazer texto de consulta caprichado para a prova. v. 2014-9-5 23/24 Texto de consulta para a prova Máximo 6 folhas de A4, ou 3 folhas de papel almaço (12 páginas) Não pode ser em folha de caderno! Escrito à mão em caneta azul ou preta. Não pode lápis nem xerox. Não pode ter página em branco (jogue fora folhas em branco; partes de páginas em branco devem ser rasuradas) As folhas de consulta não podem ser usadas como rascunho. Coloque seu nome em todas as folhas Grampeie as folhas O texto de consulta é individual! Quem não seguir estas instruções não poderá usar o seu texto de consulta na prova. Se insistir em usar, considerarei como cola (= F na disciplina) Pode colocar o que quiser: definições, fórmulas, exemplos, etc. v. 2014-9-5 24/24