AGENTES DA TRISTEZA PARASITÁRIA C O M Ê N F A S E A Babesia bovis BABESIIDAE), NO EM VALE DO BOVINA: (Babes, BEZERROS - RIO DA INFECÇÃO, 1888) ( P I R O P L A S M O R I D A : MESTIÇOS, PARAÍBA AVALIAÇÃO DE GUZERÁ X HVB JANEIRO TESE Apresentada ao D e c a n a t o de P e s q u i s a e P ó s - G r a d u a ç ã o da U n i v e r s i d a d e para obtenção Federal Rural do Rio de J a n e i r o do g r a u de M e s t r e em C i ê n c i a s na Á r e a de P a r a s i t o l o g i a V e t e r i n á r i a ERNANI ALVES DE R E Z E N D E F I L H O 1983 À meus pais, esposa e filhos AGRADECIMENTOS O autor ao jetiva Professor Carlos Professores Wilwerth da que Fonseca, da Cunha, Luiz Nicolau Claudete pelas de Massard, Maués Araújo sugestões Professor Mendonça, Hugo Machado de o curso de pós-graduação; ao de pela orientação da Serra Massard e Freire, Adivaldo e auxílio durante Edison Barboza de do Rio e Federal Janeiro e e a ob- Daisy Henri- elaboração de das ao Tecnológico e dispensado Figueiredo, pela Jayade durante ajuda na fotomicrografias; Fluminense, e Rezende estímulo Cesar realização de Científico apoio Paulo Universidade Rural volvimento pelo Professor material à deral agradecimentos: trabalho; ao coleta seus e profícua; aos deste apresenta à Universidade Conselho Nacional (CNPq), pelo de apoio Fe- Desenfinan- ceiro dispensado. Esta DE E LEITE CONTROLE NO - pesquisa ESTADO DO faz RIO PRONAPESA-CNPq. parte DE do JANEIRO: projeto PARASITISMO EPIDEMIOLOGIA, EM GADO IMPORTÂNCIA BIOGRAFIA ERNANI de Rezende Janeiro, do Rio e no Nadyr o curso Janeiro, e os em 1972 da Universidade Em para de trado, Em Rio no 1979, foi exercer a ano Universidade Atualmente, Janeiro, em 21 de dezembro na cidade de primário cursos de Mestria Agrícola no contratado função Federal a Campos, de função de Rio de de de 1951. Estado Técnico Estado do Rio Veterinária em 1978. Federal na Fludisci- Domésticos. curso do Rio de Colaborador Veterinária, Rural e Medicina Animais no do Alves Magé, Universidade Professor dos de Agrícola graduando-se pela de ingressou de curso Fluminense, exerce Ernani cidade Veterinária-Parasitologia na de na Parasitárias mesmo filho nasceu ingressou Federal FILHO, Rezende, Colégio 1973 Doenças No Medicina de Concluiu Janeiro. plina Lopes REZENDE do de minense DE Estado de Agrícola ALVES a de Médico Pós-Graduação nível de em Mes- Janeiro. Veterinário na Carteira Agrícola nhonha, do Banco do Brasil Estado de M i n a s Gerais. S/A. na cidade de Jequiti- Í N D I C E I. INTRODUÇÃO 1 II. REVISÃO 3 III. MATERIAL DE LITERATURA E MÉTODOS A. Local do Experimento B. Instalações C. Metodologia e Manejo 11 11 11 13 IV. RESULTADOS 15 V. DISCUSSÃO 27 VI. CONCLUSÕES 36 VII. RESUMO 38 VIII. SUMMARY 40 IX. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 42 I. As dos animais os nos são de e identificadas Estes importados, ophilus microplus Nas e doença babesioses clínica é mais de áreas índenes, jacentes às áreas enzoóticas nas quais as seu por principalmente afetam (Babés, os 1888) e bovi(= B. Kilborne, introduzidos com natural Bo- infestadas com transmissor 1897. tropicais portados ginais, com que foram infectam transmitidos bigemina Smith possivelmente Canestrini, as bovis Babesia são doenças que ocorrem espécies Babesia e e elas as juntamente áreas microplus, a 1903) e importantes protozoários hospedeiros cães como em por Brasil, hemoparasitos bovinos B. No eqüídeos argentina Lignières, 1893. causadas diferentes ixodídeos. bovinos, constituem-se domésticos, eritrócitos carrapatos em babesioses INTRODUÇÃO e subtropicais ocorrem comumente segundo têm variações enzooticamente encontrada MAHONEY sido (1962). denominadas climáticas afetam em em As de as bovinos animais im- áreas ad- áreas mar- populações de carrapatos entre os animais. flutuações Os que sido a casos balhos estudar fatais de anaplasmose determinando tismo em por to Holandês utilizando-se, periférico tema e X e 3 carrapatos destes a em nosso a às vetores. surtos meses mantidos métodos e esfregaço Nervoso Central). de não e de do não foi à os tra- reafirmaram ou Theiler, avaliar Anaplasma resultantes regime de o a não 1910 e hospedeiro. diagnóstico, aposições foi relatan- associada marginale idade, em bovina, (1922) meio, pesquisa ou (1901) Posteriormente, BRAGA morte associado 8 babesiose & presente Guzerá, como clínicos associados FAJARDO adultos. Anaplasma por da de FONSECA parasitose causada com dos Janeiro, clínicos (1922) Babesia spp., bezerros casos geral, aparecimento de bezerros objetivo de em populações Rio freqüentemente O estão, pelo casos desta ocorrência esclarecidos. do em DUPONT importância à nas responsáveis Estado a surtos perfeitamente No primeiro Estes ocorrem mecanismos têm do possibilitando de parasi- marginale, do cruzamen- semi-estabulação, esfregaço fragmentos o do de SNC sangue (Sis- II. CLARK tex cerebral vinos de mestiços, bigemina gemina nos em tex cerebral na todos os ta; 10 vos para nas 3 latado, vinte dos o dos base nove de e de 90% abatidos córtex 8 óssea dos cento para cerebral. ganglionar. corpos Diversos presença de B. maior os de o cinqüenta animais estaO resultados: o parasi- foram positi- baço e parasita. animais, mostraram-se cór- pares". seguintes costela bi- da capilares apresentavam de B. abundân- cinzenta piriformes encontrou-se consumo, bo- Os esfregaços e de a massa cór- e evidenciou mas cerebral sangue de na de nativos a autor órgãos, medula em vez revelou córtex esfregaços bovinos Este com animais de de matriz dilatados esfregaços examinando encontrada da LITERATURA primeira diversos hematozoário; que pela foi esfregaços ainda, de de esfregaços Colômbia exame e DE importados, cerebrais. organismos e Panamá, demonstrou "literalmente de da bovinos esfregaços desses exame no capilares cia vam (1918) REVISÃO em ape- Foi re- importados positivos nativos, ao abatidos em matadouro, mas clínicos. também DUPONT freqüente é babesias de é "forma roplasma ma (1922) renal, o miocárdio, visceral" sangüínea, sendo animais contra nasais e o Babesiella o em eritrócitos animais da morte gue ou os do tanto antes B. Este da hemoparasitas, até que não morte; durante célula em pôde em a que mais do do 5 for- de no a doença, não em nervosos. mais O que severa em sangue. achar Em doze bloqueados com Em 3 pouco doantes sangüinea esfregaços foram autor conti- dentre sangue não te- mencionou infecção animais animal. da vizinhos parasitada. de hemorragias doença capilares detectada outros vida de cerebrais outros, ser Pi- a facilidade que detectados 4 como premunição tecidos uma foram e de produz capilares denominada autores bovis) nenhuma hospedeiro os (1943) ainda parasitas em casos Afirmam cérebro as bigemina. anatomopatológicos encontrou mais para freqüente TCHERNOMORETZ de ser identificado menos esfregaços autor parasitados, ze minuiu (= foi trabalhando pos-mortem. em babesiose deve relataram aspectos de sinto- preferência qual ser (1924), encontrados poucas de Babesia bovina, esfregaços foram local pelo à apresentarem forma ainda, BRAGA sem a causal comum Palestina, berbera parasita vessem esta parasitos bigemina. casos, agente diagnóstico Na segundo Afirmou, & que motivo tristeza encontrados B. o descreveram incluindo que e o argentinum. infectados afirmou a FONSECA rem estavam de disan- detectados sacrificou 5 animais em excelente ante-mortem ou em nenhum de parasitos de berbera , B. de estado órgão em saúde, não encontrando abdominal; capilares porém, contudo, cerebrais, com diagnóstico parasitos no evidenciou mas estes sangue a presença não estavam bloqueados. ZLOTNIK sintomas e (COWDREY, lesões a observou, ausência vam de capilares sitados, um dos lo fato formas sobrevinha tológicas, a encontrou contendo morte do em ao 12 a 36 um a exame os lúmem contendo um par ter Além feito bovinos de pouco ruminantium, doença era lesões sanguíneos de B. e súbita de após baço, apresenta- eritrócitos para- contraído. bigemina, tempo com anatomopa- cerebrais Babesia sp. de cujos bloqueados de repleto tipicamente sido A esfregaços com era sp. esfregaços e forma cerebrais horas. de de Cowdria lembravam Babesia de exame dilatados material capilares hemoparasitos; cada casos examinando macroscópicas 1925), eritrócitos e (1953), a Em "talvez morte do peani- mal". VOGELSANG bloqueio de malária humana. para que B. os sintomas se ram formas do capilares. (1948) cérebro aos histológicas spp. que em da se raiva falciparam, o na positivos autores observaram paralítica pelo dos freqüente mostraram estes coradas 75-90% ser Plasmodium cerebrais, assemelhavam Babesia afirmaram pelo animais capilares preparações de al. Examinando nos Nas nos capilares bovis nos. et em bovi- Giemsa, observa- eritrócitos contidos MAHONEY na, Babesia cas, sendo liano, uma cendo nas por infecções as B. de spp. menor a de duas área argenti- B. áreas no B. por variaram fisiográfi- continente austra- bovis superaram as enzoótica estudada. Na acentuadamente, densidade outubro. B. e em marginal na infecções próximos Babesia outra bigemina as comportamento spp. que épocas meses Babesia e por marginal, o enzoótica concluiu área estudou e bigemina determinadas aos (1962) de Na área bovis foram mais vetores, carrespondente enzoótica, altas descres- as nos infecções meses de abril e outubro. CALLOW B. que e bigemina quarenta córtex tina e B. (= dos um rebro este bovis) onze a portadores estavam dens zem tem as mana; ness", em citações: Theileria uma uma de presença treze e em B. animais quinhentos esfregaços B. simples. trezentos estudados. e em esplenectomizados os de argen- setenta No argentina esplenectomizados, relataram entre de infecção um de vez através diagnosticada quarenta não & sido nervosas apenas era Austrália, mesmo bo- traba- esfregaços de e de em esfregaços 10 de cé- positivos. CALLOW zoários e de na examinados caso foi observada em dezessete e (1963), encontrada animais quinhentos foi cérebro JOHNSTON foi cerebral vinos lho, & McGAVIN (1963) responsabilizados uma P. variedade falciparum parva manifestação tem de como que a doença Os malária incriminada da os hemoproto- produtores hospedeiros. causando sido nervosa reportaram em em de desor- autores fa- cerebral hu- "Turning bovinos no sickleste da África animais tivo (METTAM inoculados croplus nervosos. fregaços B. argentina Dentre os achados da deste massa cinzenta tecido mostraram distendiam parasitados, os quais nham. os capilares Todos bloqueados com taram os que na vasos mais ou nenhum facilmente, e bovina como pidamente os de 41°C por dos estudados Ammon, os por este esfregaços afirmar, e nas terem por e na e autor, sido os conti- branca estavam lado, consta- piamater número A Babesia de que cerebral principais: con- depressão. descreveu temperatura a babesio- atinge pertubações nervosas que se movimentos circulares. Nos ca- através de esfregaços alterados em e ra- inapetentes de sua dimensões, provavelmente pelo preparados tardiamente, não categoricamente, con- Evidenciaram por es- mostram-se apresentaram-se suas os eritrócitos que da sintomas si- desta- babesioses Moçambique, ocorrem e de e de outro cinzenta. antecedidos animais cérebro ou menor como locomotora parasitos clássica possível em posi- autores acúmulo desenvolveram coma, os do branca hiperaguda. traduzem logia sangue os cinzenta evolução Posteriormente, de que variedade capilares em neicos. sos os parasito, que uma branca (1968), e ataxia e matriz relacionando GONÇALVES se ainda de pos-mortem maciço da branca incoordenação ocorre massa esplenectomizados vulsão, injeção parasitados; maiores substância animais da eritrócitos poucos spp. Observaram por com congestão tinham 1963). artificialmente infectados caram: CARMICHAEL, B. argentina (= B. bovis) ou por infestação com B. mi- para nais & a espécie de Babesia disp- Corno morfofato sendo envol- vida. À necropsia dropericárdio, fia e e ROGERS ção do de severa de tidade res sa bílis cerebrais cinzenta menor citos do A cérebro maioria calibre foram capilares gue venoso grande e dos maiores Discreto Dentre e e bi- vermelho- dos de capilana espaços nos poucos branca e cérebro e B. argentina masperi- capilares porém, do quan- histoló- notável acumulados massa varian- achados mais baexce- copiosa distensão argentina, da com urina os dilatação de icterícia equimoses acentuada edema nervoso, cérebro, eritrócitos vasos (1971) observou apresenta-se e, em no pois (1973) cérebro acentuadamente que visivelmente conseqüência parasito, WRIGHT infectados e cerebelo vesícula eritró- da piamater do cerebelo observados. HOYTE em e B. nos do parasitados, continha parasitados. também zados eritrócitos hi- hipertro- clínicos observou granular. e da casos sistema petéquias e discreta nos necrópsia moderada por contidos estavam um espessa do congestão com aguda; abomaso. observou, À severa, destacaram-se: vasculares. de a cerebral acentuada do envolvimento epicárdio de não depressão. moderada enegrecida, gicos de distensão inflamação (1971) sinais hiperemia subendocárdica, esplênica, frequentemente besiose, observada, hemorragia hepática liar foi é mimoriza observou mais globosa considerada a que, a de maioria bovinos por B. aglutinados uns aos de por aparência bovis outros B. (= que bovis) no san- muitos: como B. dos bigemina. eritrócitos estavam e ao hemoliendoté- lio capilar. Durante senvolveram sintomas fragmentos de toxilina dos a fase nervosos córtex cerebral demonstraram eritrócitos sangue na estavam aguda e e rim corados nestes cerebral, parasitados doença, dois hemoglobinúria. congestão córtex da pela nos rins e acentuadamente (1976) descreveram de- exame de O órgãos. 20% bezerros eosina e Cerca de 95% 2% no e 1 a alterados hema- morfoló- gicamente. De se cerebral to o VOS em bezerro plênico e mamar À de sangue 2, besias, com 3, acúmulo ou 4 gaços de de 10 dias sangue e AJAYI brais, em ra com matadouro B. do bovis. eritrócitos de nos e norte 4 dia de como tumor da nascimen- hepático, dos cauda dilatação e es- eritrócitos continham dos parasitados, também o babesio- hemoglobinúria 0,05% ponta de após ataxia, eritrócitos (1977) (1978) seiscentos na caso capilares muitos foram vistas caso de B. con- muitas ba- babesiose em extracelulares. RAJAMANICKA bezerros Cerca observaram parasitos, um encontraram coletado de aparentemente "Um revelou cerebral. Microscópicamente, cerebrais e necrópsia, congestão esfregaços tendo recém-nascido. recusou amarelas". bovis . al. bezerro mucosas em et relatou idade animais parasitados. e por meio quatro Nigéria e tinham os O argentina em esfre- cerebrais. examinou, da B. encontrando capilares noventa um autor de bovinos encontrou capilares destacou esfregaços adultos 7,2% abatidos positivos cerebrais que cere- foi pa- repletos maior o 10 número de e a que poucos baixa surtos gemina. do animais freqüência de (1976) 11% de LOPES besiose B. argentina laram em de semanas 2 nais do sos dos SERRA FREIRE bovinos Amblyomma que podem monstraram vam que a PATARROYO vis, Zona em enfocando da (1979) Mata et bovinos também no desordens B. de opistótono (1980) com Minas uma em menos si- morren- muitos et al ca- nervosas neurotoxina parasitos (1976) de- auris esta- bovino. amostras Gerais, assina- típicos outros Raillietia desta por com desordens com assinalaram importância de de e ba- nervosas. MASSARD bovis de anorexia, considerando nervosas infectados Estado casos méto- MASSARD encontrado relacionados por al. a Os e bezerros e ter bi- determinada apresentou das Ainda caso de apatia mesmo encontro LOPES estudado por bovis. o febre, bovis. desordens um ano afirmou foram infecção em infecção animal cajennense. a a início B. por levar associadas patológicas o estudados de mesmo nervosas, após claramente seca B. com pelo B. com na responsável comparado (1978) No que é esplenectomizados, naturais horas infecção infectados O bovis B. AJAYI demonstrou idade. chuvosa região, por bovis). alterações 24 de B. de que bezerros condições de em bovinos em (= estação naquela citado (1976) cerebral na sugere babesiose FOLKERS observou parasitados alterações puras doença de na informação histo- B. região pessoal. boda III. A. LOCAL DO O bovinos ao Centro Estação Nacional para o presente Experimental de Pesquisa de de Valença, Estado 22º 24' 43º 40'W, altitude ma e localizada à margem tipicamente gramíneas dos Os perimental do Parasitologia à do tropical e Federal B. INSTALAÇÕES pastagens laboratoriais Rural Os do do E Rio Melines Instituto de Leite de pertencente (CNPGL), metros. Sul, A EMBRA- situado estação a fi- apresentando cli- constituídas por Panicum. e realizados em de coletado Janeiro, nativas foram Pós-Graduação foi Mônica, de Paraíba exames de Rio 416 Cynodon, Curso do de de gêneros Veterinária, de Rio Santa Gado município ca MÉTODOS trabalho de PA, S E EXPERIMENTO material na MATERIAL na Medicina Biologia da Área Ex- VeterináriaUniversida- Janeiro. MANEJO animais estudados nasceram na Estação Experimen- 12 tal de Santa cruzamento lho e Bos e HVB. mantidos neciam Após por leite gramíneas biam alimentação era a condições, idênticas dos quando outros condições de zembro somente de aplicações de 35 X e onde permaneciam transferidos jovens da perma- para rasteira, A área animais e uma rece- água. antes Nes- de áreas fazenda, com possuindo os dias e transferidos 32m, 30 e Panicum. proteico até mãe se- maiores, convivendo em manejo. foram 1980, vegetação e HVB; artificial de de 1/2 colostro eram Cynodon Verme- da animais concentrado animais Quinzenalmente, carrapatos os abrigo eram o do Holandês HVB; apartados aleitamento gêneros de foram: 5/8 eram constituída servia animais HVB; recebiam período suplementar, os estudados animais onde resultantes (Holandês taurus 3/4 aproximadamente qual sacrificados, com HVB, pastagem mestiços, Bos recebendo este com piquete juntamente meses Após X os 2 coberta, rem nascimento a maioria sangue 7/8 1 área tas de coletivas, piquetes cada graus baías principalmente de na (Guzerá) (HVB); o natural. para Os Branco em sendo indicus Branco). Vermelho 1/4 Mônica, com administrou-se controlados aplicações anti-helmínticos, anti-helmínticos no período quinzenais até o 30º de julho alternadas dia precedente e os a de- com as à ne- crópsia. Durante mais estudados quando zando-se foi o período foram avaliada esfregaços de examinados a de exposição campo, clínicamente parasitemia sangue a sangüínea coletado dos a todos cada os 7 periférica, vasos anidias, utili- periféricos 13 da orelha. nol, O material seguindo-se Os tras se dos ços obtidos submetidos a em sacrificados e secagem, ação de Corno e de de foram corantes ar de foram zigue-zague cerebelar ao método encefálicos, finos após seco pelo foram fragmentos cerebral, era coloração animais esfregaços córtex a obtido fixado em meta- de amos- Giemsa. as coletas realizadas pequenos Ammon. fixados básicos e fragmentos Todos em os álcool através efetuando- o esfrega- metílico método da de e Gi- emsa. Os cópio C. ótico, exames com objetiva ram sacrificados 1980, os O sacrifício três as 100x foram e ocular realizados em micros- 10x. METODOLOGIA Durante de microscópicos desenvolvimento 61 quais animais, com a presente período a sp. préviamente ocorrência de de a pesquisa janeiro pesquisa observando-se encefálicas e da Babesia por dos animais, si no destinavam-se parasitismo áreas entre o a fo- dezembro helmintológica. foi avaliado, sua ocorrência determinadas, parasitos após no o nas comparando- sangue perifé- rico. A nas diferentes córtex 56 avaliação faixas cerebral, animais referente etárias cerebelar distribuídos em ao foi e parasitismo realizada Corno cinco de grupos Babesia por por esfregaços Ammon, por faixa sp. de utilizando-se de idade. 14 O diversos sangue e estudo graus de periférico referente sangue e de do Corno de mais. Foram avaliados acordo com e A. e através, Ammon, o grau A avaliação marginale de de foi obtidos 59 realizado de no animais por através córtex momento do distribuídos Babesia de esfregaços cerebral, seis de cerebelar sacrifício em nos sp. dos ani- grupos de sangue do parasitismo realizado animais, os a carrapaticidas. banhos parasitismo fragmentos esfregaços quais foi ao foram por por exames encefálicos separados em B. bigemina, sanguíneos (Babesia grupos sp.) B. bovis ante-mortem entre submetidos os ou 61 não IV. Quarenta de, examinados plasma 31 guma fase destes parasitos B. Babesia e cionados no Babesia oito meses para B. de e bigemina periférico; positivos que Nove dos Babesia spp, da Corno Quadro sp. sangue córtex casos resultados do a B. examinados, da 18 spp. momento cerebelar de foram sendo em por três apresentaram cérebros Babesia, e de Ana- porém, bovis ida- em soal- vida. capilares Os de (67,4%) nos no bezerros esfregaços 61 infecção tidos 46 sua bovis a como em Dos género por da de seis semanalmente, marginale mente do e RESULTADOS em dos I, os havia casos estudados de 50 tecidos foram 2. esfregaços de animais comparados bovis e esfregaços de infecção B. presente Figs. apresentaram identificados estava exames foram todos casos conforme Ammon (78,7%) cerebral 21 necrópsia, de 48 1 de em associa- sangue ob- cerebral, examinados examinados; simples considerados córtex demonstrando como a e rela- presença ordem de- 16 crescente bral, foi Corno a de multaneidade S.N.C. Ammon dos aparecem e córtex que infecções culação relação de dos 18% enquanto percentual de parasitos nos periférico. freqüência sangue as simultâneas de da da a do capilares Somente em Os 6% em sangüínea do esfregaços de partes do (54,0%) com índices os sangue menores com a infec- percentuais apresentaram apresentar os de demonstrou 68,0% estudado cir- simultaneida- isoladamente sem da percentuais A ce- percentuais vermelhos estudados, total si- conjunto periférica teve a e S.N.C. periférica S.N.C. em glóbulos do cere- cerebral aparecem capilar animais do em afetadas S.N.C. os diversas córtex infectados infecção Entre da córtex Verificando-se à Ammon 38,0%. circulação 4%. mais Corno circulação capilar observados capilares aparecem parasito: periférico. zonas e do referentes os cerebelar resultados sangüínea foram como aos ção e que periférica em a resultados demonstra-se rebelar de seguinte no sangue parasitos periférico e do não S.N.C simultaneamente. Ne mes a de córtex faixa três de e cinco Em fecção de idade. meses relaç ão Os são dos superiores foram 2 cerebral, idade percentuais ses. Quadro mais a apresentados cerebelar bezerros. e animais Babesia spp. os acentuados em torno Corno com de resultados Corno com parasitismo aos de do Animais demonstraram esfregaços os idade í ndices do de Ammon faixa por B. entre bovis a percentuais e exa- segundo etária superior quarto Ammon dos 6 me- de in- quinto demonstraram em meses percen- 17 tuais de infecção tuadamente, Quadro dos com 2, na aos exames servada B. a de sua o Nesta espécie no sp. oitavo meses os gênero S.N.C. Pode Babesia spp. Na coluna infecções ocorria observado freqüência ob- das que que até as ser idade. resultados ser elevada de No resulta- pode por Babesia os considerar coluna infecção do mantém sem da relacionados estudados. englobados central acen- o assim a infec- sétimo mês idade. tagem de de de bovis B. uma 47 vez, todos Em esfregaços foi naqueles pécie os segundo no sangue graus de B. onde repetição das bovis animais observações Babesia com 1/4 foi foi e no na Babesia com sangue simples aparecendo apenas de se maior praticamente de Corno refere B. sangue de à bo- principalmente aparece da com Ammon alta percentual holando/zebu periférica. espécie altos, spp. exa- infecção a percentual percen- tecidos circulação considerados que os a cerebelar, maior em caracterizada estudados, esfregaços spp. de e rara, holandesa; Nos sangue periférico ocorre e de resultados, que níveis raça os evidenciando-se cerebral em semelhantes. grau sangue córtex taurus, o bigemina de encontrada Bos relacionam-se bezerros, animais centuais B. 3 enquanto em vis Quadro positivos, minados Os e decrescendo, animais são nervoso citadas. spp. dos S.N.C., decrescente são Babesia Babesia idade sistema localização por de terceiro a No de o TOTAL e intitulada ordem entre considerar ção aumento para mesma intitulada como bovis anteriormente bovis sem o B. coluna localizações e de para esper- ocorreu prevalência B. demonstraram bovis. menor 18 percentual do de infecção No Quadro parasitismo segundo sendo exames também meses do dade maior e Babesia em foi teve sua maior córtex B. nosticou por A. ses do ano A nosticada e período encefálica. em foi em infecção meses doze e da uso ou de não a janeiro Pelo sangue periférico A. forma sangue estável intensi- B. e esfrega- não em bo- fevereiro de abril. os se A diag- infecção todos os me- periférico, coletados sema- e Babesia spp. diag- banhados ou marginale nos e car- todos junho. utilizando-se de banhos sua abril, ano, encefálica, de sendo de fevereiro do durante abril meses distribuição córtex em de indistintamente nos post-mortem, nos observada por o frio, janeiro, esfregaços de diagnosticada ante incidência bovis e spp. freqüência sangue foi diagnosticada marginale nalmente. no a de idade exames não da a Babesia estudados spp . observada e observa-se esfregaços só ços bovis bezerros de ano, B. 4 considerada rapaticidas. vis nos por animais foi não com carrapaticidas. Nas de animais como lar as e Corno A bovis necrópsia, nóstico com de Ammon, avaliação e B. revelou raramente 1 e 2 parasitemia percentagens tudados. B. Figs. de em sobre cada B. observada no em total na um sangue seis os percentuais infectados, cerebral grupos e infecção de periférico, obtido os este graus durante método de cerebees- de por assim sanguíneos percentual foi todos de córtex dos ao bovis apresentados o infecção referente bigemina que estão sangue de a diagestuda- 19 dos. a Quanto foi lar e vis nos de observado, aparentemente sangue Corno de sangue graus holandês/zebu Babesia spp. grau sangue da Na fig. de percentagem de ginale taca-se foi mina sitos tante que a detectada e A. positivos para feitos mostraram-se ou coincidentes não. Os com os por mesma Os marginale. B. B. de animais córtex que foi de nos sangue, com cerebral, frequência sendo ápices B. bovis, de nos 5/8 cerebe- B. bo- animais 1/4 de menor freqüência. animais níveis de de B. no e com menor bigemina. resultados, bigemina mar- sangue. Des- periférico não de sangue infecção para e B. bige- três para- de os parasitemia marginale em A. intensidade ocorrendo A. os esfregaços bovis freqüência flutuantes, de grau nos representados através infecção a sangue, periférico holandesa. são com do alta identificada 3 exames de parasitismo foi raça elevado exames de sangüíneo independente revelaram o também de Os Ammon diferentes parasitismo mais holandês/zebu. do o bigemina, freqüentemente mostrando-se de B. foram na concomimaioria FIG. 3: AVALIAÇÃO DAS INFECÇÕES POR B. bigemma, B bovis e A marginale ATRAVÉS REALIZAÇÕES DE ESFREGAÇOS SANGUÍNEOS PROCEDENTES DE BOVINOS MESTIÇOS, HVB x GUZERÁ 21 FIG. 1: FREQUÊNCIA DE B. bovis NO SANGUE PERIFÉRICO E SISTEMA NERVOSO CENTRAL DE BOVINOS MESTIÇOS HVB x GUZERÁ FIG. 2: FREQUÊNCIA DE Babesia spp NOSANGUE PERIFÉRICO E SISTEMA NERVOSO CENTRAL DE BOVINOS MESTIÇOS HVB x GUZERÁ Quadro 1. Ocorrêncía da infecção pelo gênero Babesia em diversas áreas encefálicas e sangue periférico de bovinos. Quadro 2. Comparação entre as f a i x a s esfregaços de m a t e r i a l etárias encefálico. de b e z e r r o s e a presença de Babesia spp. e Babesia bovis em Quadro 3. Freqüência de B. bovis, de seis d i f e r e n t e s a. = Nº de animais B. graus estudados. bigemina sangüíneos e Babesia spp. (HVB e Guzerá). no sangue e em tecido nervoso Quadro 4. Diagnóstico e Anaplasma d e z e m b r o de Ante em e Pós-Mortem bezerros de das raças infecções leiteiras, por parasitos durante os dos meses 1980. + = P a r a s i t e m i a b a i x a (pelo m e n o s uma h e m á c i a infectada) ++= P a r a s i t e m i a m é d i a (pelo m e n o s 5 h e m á c i a s p a r a s i t a d a s por capilar) +++ = P a r a s i t e m i a i n t e n s a (A m a i o r i a das h e m á c i a s p a r a s i t a d a s ) ++++ = M o r t e por c a u s a s diversas. gêneros de Babesia janeiro a 26 Fig. 4. Fig. 5. Infecção microscópica por Babesia bovis (Babés, 1888) em a n i m a i s com infecção n a t u r a l (aumento 100 x 10X). Infecção microscópica por em animais com infecção Babesia bovis e Babesia spp. natural (aumento 100 x 10X). V. Os a resultados importância sultantes que de nem cial logo re, após a a das da haviam sido Este demiologia de a o babesias de ampla tem e o de pom GONÇALVES ele relevante horas é a geográfica se dos o não vez foi que da quando B. da- realizou possível as se Estes diagnóstico morte especialmente como o ocor- alterando qual que es- fixado parasitos hospedeira. (1968), diferen- e forma, re- também utilizam coletado sua depois importância sanguíneos, distribuição quando estudadas uma nativos diagnóstico afirmando parasitos, muitas um célula demonstrar demonstraram retração a Moçambique, dos parasitos A de bezerros material mudando com além sangue, Babesia, de tamanho em em estabelecer tamanho realizadas fato de quando observação pesquisa bigemina hospedeiros. seu retração se gênero dos de B. graus mesmo semelhantes virtude cies o relação específico mais. morte reforçam estudos para presente e possível S.N.C., reduzindo ainda, dos é específico do bovis diferentes sempre fregaços B. de da DISCUSSÃO preparações dos estuda naquelas bigemina em e ani- a epiespé- B. bo- 28 vis. Nesta da pela lula da forma pesquisa e tamanho hospedeira pelo (menos seu da móides. spp. e reduzido realizado na presentes globoso tex cerebral, o que de (1953) berbera; VOGELSANG (1963), (1968) B. HOYTE argentina e das ou monstrar acordo com (1948) a B. com alta com sempre as formas (sangue ou pelas duas (1978) B. (1973), pesquisa, em freqüência B. (1963) para para B. parasitos podem em B. CALLOW a e e McGAVIN, JOHNSTON bigemina e spp. bovis que bovis; (1971) e percentuais destes (1943) semanal B. Babe- de (1918) exame bigemina mostraram-se CALLOW Babesia para o bovis; cór- CLARK B. para ROGERS spp. espécies de B. aspecto periférico, Ammon) observações e com Babesia como de (1968) Anaplasma nucleares, Corno bigemina anaplas- componentes e que associação, espécie TCHERNOMORETZ WRIGHT esta corpos nervoso AJAYI hospedeira vezes, bigemina; GONÇALVES demonstrou em B. cé- identifica- célula e as da em examinados uma tamanho citoplasma identificadas por realiza- de argentina, SENEVIRATNA Durante sangüíneos tecido às foi sempre à presença dos ao foi desta na cerebelar (1971), B. para No tecidos para (1963) lembrando, binária afetados está JOHNSTON relação foram os ZLOTINIK e em diferencial córtex frequentemente sia tamanho espécie. Todos relação bovis baseando-se bigeminado em B. e raio) disposição nesta parasito específica 5). 4 do identificação do diagnóstico foi bovis (Fig metade O a de esfregaços ocorrem isola- claramente bovinos de- nativos, 29 semelhante ao que foi demonstrado por DUPONT (1922) e FONSECA & BRAGA (1924). Segundo encefálica com o mais Corno riférica. (1968), tos rante a lica pode cer que tico Ammon e com tecido fato se de servir tras foram capilares dos e em Obtidos da maior número ocorrem autor, questionado naquela trália, (1948) e, B. com estavam B. com possivelmente, bigemina e/ou B. valor no o amos- tenha uma que parasitado aspecto, bovis, seme- observou parasitos autor diagnós- com parasitismo os pare- Resultados freqüentemente du- encefá- nos trabalho Nesse o área quando identificou bigemina. Ammon, sangue por ele o trabalho na realida- vez que ambas região. Outros VOGELSANG como em capilares quer bovis. parasi- diagnóstico de esta maior americano, comparados porém, de de de corno pe- GONÇALVES para Porém, área cerebelar de número que (1918), cerebral se no a circulação presença B. e CLARK continente córtex somente trabalhado por do A é da enviados post-mortem. spp. córtex grande indica cérebro foi observação Ammon também Babesia de à acumulados do encontrados de e a sanguíneo ruminantium. cortical Este sido de cerebral com encontrou Corno exames periférico. tem de para procedentes os qual pesquisa, post-mortem lhantes o parasitados área o assemelha Cowdria presente a córtex comparada preparações eritrócitos a quando Moçambique, laboratorial com observado, afetada Este em em de foi autores na encontraram como Venezuela alta e TCHERNOMORETZ CALLOW freqüência de & (1943) JOHNSTON parasitos na (1963) na Palestina na córtex Auscere- 30 bral (até 90% dos eritrócitos clara evidência de tuado por esta localização. regiões do tes tam que mundo comportamento 12 meses apenas B. bovis. bovis as e É a esse parasito foi sempre gando mesmo visto na que devidos à gaços conhecimento mesmo com assim, B. por B. em relação os dados presenta à diferen- bigemina apresen- como 61 nos um pode ser os constatado em Estes assinalam sua o re- de córtex cere- parasitismo cerebrais identificam-se B. freqüência e, ocorreu 3. capilares que esfre- bovis não do eram os Quadro acentuada nos ser Austrália, B. mesmo resultados pois na pode continente, esfregaços contidos como por pelo B. che- possibilitam O de bigemina, trabalho, infecção predominância diferente, naquele reduzida. positivos por (1968), nosso sangue, sanguíneas B. de duran- frequência ocasiões, Em com quais da necrópsia, feitos eritrócitos bibliográficos, a muito spp. a babesiose animal exames uma que de foram infecções JOHNSTON durante Babesia comportamento das bovis). (=B. semanalmente esfregaços além algumas de intensidade encontrada bovis acen- em exames, que menor em casos apenas bigemina foi salientar muito em mesmos Entretanto, feitos em Entre bral, 3. argentina de que B. examinados intensidade dos sangue e deixando tropismo mostra bovis bigemina nos desaparecer 90% B. de B. preciso menor, Figura B. capilares), apresentam tropismo animais deles, ser relatou Este seis 67% a parasitos espécies apresentaram enquanto para tais nos semelhante. Quarenta te contidos bigemina no com a- sangue 31 periférico B. tem bovis; S.N.C., esta, ocorre trabalhos tores de de B. realizado uma explicação plasmose cerebral dos ços em gemina é o da por GONÇALVES do parasito B. bovis de de S.N.C. foram explicação morte raras e sem demonstrando S.N.C. o da vezes vários por parasitemia estes fatos nos exames e CLARK último 29 que com encontrou 100% esfrega(11,1%) CALLOW através este que somente fato ocorre Os & no na podem es- foi da- retração sangue de de peri- ocorrên- circulação realização de parasitismos registrados post-mortem re- trabalhou Segundo hospedeira. a (1918) animais feitos comprovada piro- B. bovis e B. bi- para foram de utilizando entre observou encontrados casos surtos quando sugerida célula pre- Entretanto, quando qual grande preferências. periférico. realizado esfrega- encontraram entre diferencial em au- não mas Este três Estes diagnóstico bigemina sangue (1948). Zelândia Panamá. apenas de ser A a 1) S.N.C. do e os o bigemina B. demonstraram quando semelhantes por no mostraram S.N.C., Nova com especialmente, bigemina bigemina B. do (1968), após (Fig. áreas Canal diagnóstico difícil de rica, do B. (1963) estas na e comparada conforme de do sobre bovinos cerebral fregaços no B. responsabilizou esfregaços (1963), cia sobre quando VOGELSANG encontro esfregaços em e JOHNSTON parasitados McGAVIN férico o & bovis região córtex positivos (1943) epidemiológicos animais de freqüência, concreta (1953) na maior pelos ZLOTINIK animais visceral CALLOW era dados circulação relacionaram de latara maior, na com S.N.C. dominância considerada TCHERNOMORETZ também ços sido perifé- esfregaços facilmente es- 32 clarecer tados casos desta quando três sentaram mina: nor de observou de rasito. Em Babesia não bora parasitismo tavam com idade afetados através de Os Nenhum outro mais MANICKAM em maior menos B. tificassem inferior À de trabalho (1977), de córtex infecção LOPES 13 que & em os De B. autor esfre- presença do do no me- berbera os nem três e pa- gênero S.N.C., jovens em- o faixa VOS Corno aumento et al. MASSARD (comunicação esfregaços cerebrais da de idade. os animais (1976), pessoal), de es- examinados e etária que meses quando cerebelar com natural- demosntrou cinco demais qual embora bige- embora bovinos cerebral, em B. este trabalhada baixaram apre- orgânica. em entre 29 verificou parasitos sangue enzoótica refere os os casos, a que apresenta- para 12 identificar bovis número também de debilidade B. afetados, bovis a de (1918) para periférico no CLARK afirmou todos periférico, nem Resul- e positivos nove Os estudados, enquanto pesquisa, compreendida índices ou nesta área esfregaços Ammon. Em sangue por ele sangue permitido sinais na por Central Palestina, no observados observou América na no que cerebral S.N.C. casos, infectados animais do tenham apresentassem mente córtex parasitos foram ao 29 (1943), ao raros O idade de Babesia spp. ou periférico, parasitismo S.N.C. na dentre sangüíneo comparados gaços são animais, esfregaços índice assemelham bovinos TCHERNOMORETZ quando não se com parasitismo B. bovis e por pesquisa trabalhou somente ram fatais bezerros RAJAidencom dias. semelhança das infecções por B. bovis, as causadas 33 por B. idade o foram bigemina entre aumento aumento três da de tendem a e Do graus de com maior percentual dos os graus de A B. mente em de dos do ano uso bém sido considerado A influenciado ro de servado na casos no e fatais lote quanto que com com Babesia por o spp. meses do do ano diferen- que bovinos menos parasi- bigemina to - embora (Quadro variedade presença todos os possíveis cirúrgicos favorável meses vetores potencitem, à de qualida- transmissores utensílios e especial- baixa em de como fator à bovis 4), pela somado marginale B. por explicado ano, A. outros como B. parasitismo considerados e com demonstraram, mostraram-se ser grande animais sensíveis. de de em para fossem época de diagnóstico bigemina da tam- transmissão natureza. utilização o caracterizado spp. Zebu pode pela agulhas faixa acentuadamente infecções Guzerá casos presença região, de agentes B. dos nesta A na O bovis junho, explica-se ais. e/ou e ficou as sangue diferentes vetores existentes desses nos pastos. X cruzamento abril carrapatos de variação bigemina modo, Babesia HVB B. para bezerros 2). por sangue nos decrescendo hospedeiros, infecção tanto meses, (Quadro tes freqüentes mesmo dos diminuir A tados, cinco idade. idade mais A. banhos laboratorial marginale entre carrapaticidas os carrapateado. (Quadro animais Os de dados parece casos 4). estudados, obtidos B. de Porém, núme- sido em ter bovis maior tenha estão não ob- acordo 34 com DUPONT feriram que zerros ficar (1922) TOKARNIA anaplasmose com a e alta é de DOBEREINER (1962), frequentemente infestação espécie & por ixodídeos. nosso quais diagnosticada carrapatos, A os sem em contudo B. ver, rebe- especitem microplus a maior responsabilidade. MAHONEY as babesioses B. bigemina nal, e dois em anos, mês. e com e percentuais eritrócito altos= ser classificada servado a na o bovis (1962), animais de aos 3); segundo este realizado, bovis autor, durante (1962), somente B. de por B. o ano menos até parasitis- estudada se ob- de de fevereiro em a Contrarifoi sangue diagperifé- de parasitismo em do ano B. os por parasitismo bigemina finos mês pode aspecto, percentuais um um tem bovis). B. e um demonstrados de e pelo que período (= meses todo Neste nível o esfregaços em ao e margi- menos área aos argentina MAHONEY em a brasileiras. maior e seis durante semelhante um bovis) babesioses (baixo= que fevereiro com examinado, relatou de de entre diagnosticadas regiões B. meses infectados), B. enzoótica bezerros identidade para B. em mantêm frequentemente a áreas, nos esfregaço dos das resultados superando duas observou (= argentina parasitismo diferentes, amente B. também compreendida enzoótica, que idades de por como especialmente rico, foram maioria abril, nosticada idade variáveis obtidos MAHONEY em trabalho, maioria resultados por diagnosticando infectado mos Austrália, freqüência com as B. spp. mais animais não na causadas Babesia Considerando bigemina em bovinas, ocorrem abril (1962), (Fig. bigemi- 35 na supera estudada. B. argentina(= B. bovis) na área enzoótica por ele VI. Os esfregaços o diagnóstico tabelecer mente das infecções tico através bral é a As mês de todos os intenso mais meses nos meses de com foi banhados ou das são o exames a não com parasitismo realizadas ante A especialo diagnós- córtex cere- bovis incidem mais da o 3º e o idade. spp. e entre foi ocorrente post-mortem, sendo em mais junho. em os meses spp. do Anaplas- e ano em ani- carrapaticidas. Babesia por Babesia de todos produtos por B. aumento infecções observada parasitismo superou em e compreendida Babesia por quando negativos. spp. o e es- positividade. idade com abril associação marginale, diagnóstico ano são permitem spp. mesmo bovis, maior Central Babesia de Babesia por decrescendo do Nervoso sangue com parasitismo O nale de animais vida, A ma Babesia encefálica em O Sistema post-mortem por infecções frequentemente 5º de esfregaços área CONCLUSÕES B. utilizando-se bigemina bovis e quando esfregaços de Anaplasma as margi- avaliações sangue de periférico. 37 O Giemsa é esfregaço o método de mais fragmentos indicado para encefálicos esclarecer corados o pelo diagnóstico post-mortem nas infecções por Babesia bovis e Babesia spp. através de exames microscópicos. VII. O mente Babesia bovinos dês complexo bovis Holandês Vermelho sangüíneos, e Branco vermelhos tuais da que e por os e Branco e Guzerá, 5/8, em glóbulos relação área das os 1/4 a criação raças de Holan- seguintes HVB) B. aparecem área, em especial- graus utilizando-se encefálicos. vermelhos Nesta da mestiços 1/2, fragmentos bovina, avaliado considerando periférica capilares tristeza foi que, Central. da 1888), 3/4, circulação Nervoso predomínio 7/8, observado menores Sistema X sanguíneos Foi parasitos (Babés, Vermelho (HVB, esfregaços dos RESUMO da pôde cortical bovis, os glóbulos infectados em circulação capilar ser do observado cérebro, percen- que do há seguindo- se do cerebelo e do Corno de Ammon. Dos tificados como apresentar no dos de animais estudados, Babesia sangue diagnósticos sp., 68% nos periférico. empregados, apresentaram capilares Considerando observou-se parasitos, encefálicos, os que sem diferentes a iden- totalidade os métodos 39 animais ou estudados B. bigemina. preendida mais gemina crescendo e esfregaços e que em 5 maiores com Com relação B. bovis fevereiro, de o foram fragmentos com a que estavam idade percentuais aumento da variação encontrados somente nos também, meses aqueles também marginale enquanto neiro do positividade avaliado, 3 aparece plasma Foi entre elevados demonstrou não foi diferentes encefálicos. para os Babesia animais infectados superior a entre 4º o bovis e/ com idade em percentuais 6 meses. e 5º com- B. bi- mês, de- e Ana- do ano, idade. estacional , nos bigemina diferentes diagnosticada graus B. nos sanguíneos meses meses de estudados, jaem VIII. The consisting by Friesian 7/8, haematozoarian especially means of blood cattle, 3/4, 5/8, It the smears x 1/2 and 1/4 observed the capillary where a predominance followed as Babesia present in diagnostic by the sp., methods that for are noted studied, encephalitic peripheral which bovis and/or between 3 5 B. months were 1888), including in the bovina", was Red studied and following White crosses: B. bovis the red corpuscles in of used, the less central capillaries and 68% the showed It percentually of all noted more the than system, cerebral Ammon. without animals was of parasites Including all infected nervous horns capillaries blood. bigemina. were (Babés, fragments, for animals the "tristeza percentually circulation was called RWF. cerebellum Babesia and brain the in the bovis Guzerá, circulation in Of and RWF those complex Babesia of and was peripheral cortex, SUMMARY identified their the different were positive also that infected being than for animals those 41 animals older frequently than between 6 the months. 4th and B. bigemina 5th month, infections decreasing appear with more increasing age. In terms of a variation, seasonal B. bigemina and Ana- plasma marginale were found in all months of the year, while B. bovis was the absent only different during crosses the months studied of with January brain and February, fragments. in all IX. AJAYI, S.A. local CALLOW, 1978. cattle. L.L. Babesia CALLOW, CLARK, L.L. McGAVIN, & of Rec. M.D. Aust. JOHNSTON, clinically Vet. normal 1918. Piroplasmosis C. 1922. in in nigerian no Babesia 1963. Aust. of and Vet. J. cattle J. Brasil. babesiosis due to 39:15-21. cattle diagnosis. Tristeza babesiosis Cerebral J. L.A.Y. H.C. film cerebral 1963. technique. brain BIBLIOGRÁFICAS 103:564. smear Vet., FONSECA, Vet. of brain the DUPONT, & survey argentina. brains a A REFERÊNCIAS Inf. An. their spp. in detection the by 39:25-31. in Panamá. Diseases 1º Value of 22:159--168. Cong. Nac. Med. 1922. A. 1922. Um caso de Pyroplasmose bovina com hemorra- 43 gia nasal. FONSECA, A. tária & A.C.B. in LOPES, 1971. smears JOHNSTON, C.W.G. 1976. apresentada D.F. MASSARD, (Bos 1962. Sc. de a Set. cerebral 1922. Triteza Parasi- RJ. em 216 bovinos. pp. Vet. (Acari: Aust. ainda Fed. The diagnosis Babesia in Aust. cattle Vet. of Vet. de não of Protófilas do epidemiology Rio of J. thin 47:248-250. Babesiosis 44-265-267. descritos Rural using clinical J. argenti- em ruminantes no de Brasil. Janeiro. babesiosis Tese 52 in e pp. cattle. 24(7):311-313. A. B.J., 1976. L.) (Piroplasmorida: Rio RJ. Agricultura. incidence Ocorrência CARRILLO, de The Univ. indicus 1872) Min. smears. Queensland. a C.L., Claudete Vet. sobre infections brain domésticos J. Typ. Piroplasmose 1968. in Aust. Med. Noções Diferential and cattle MAHONEY, Of. bigemina L.A.Y., suínos 1924. 1968. Babesia blood A. Nac. 52(1):27-30. H.M.D. e Cong. bovinos. Moçambicana na 1º BRAGA, dos GONÇALVES, HOYTE, An. relacionado Mesostigmata). pg. FREIRE, Observação Babesidae) Janeiro. SERRA 161-162. a e Anais de N.M. opistótono associação Raillietia XV & Cong. MASSSARD, em bovino Babesia auris Bras. spp. (Laidy, Med. Vet. 44 RAJAMANICKAM, C. Southeast ROGERS, Asian R.J. SERRA P. J. N.M. ruminantes uma nova Rural C.M. WRIGHT, Rio I. a ten-day Hlth. of Vet. babesiosis calf. 8(1):132. pathology Aust. old Babesia J. in ar- 47:242-248. cattle. Ceylon red T.; GALLO, Trop. DÖBEREINER, in Med. J. ESPIM, em el agente a de Univ. 1948. Babesia Rev. Gran- 2:269. brain Parasit. de J. bovino. Babesiella medidas como pa- pp. the 1962. cajennense apresentada and Vet. of Tese 119 P., Med. Blocking as significação cerebral y Amblyomma paralysis" blood-cells e sua Janeiro, Hig. Ann. & e de A seu capillaries berbera by pa- infections 37:77. importância controle. da Anaplasmo- Veterinária, 15 11-19. I.G. infected de 1943. bezerros (3-4): the Toxicidade Localization cattle. em on Cerebral "tick RODIL, rasitized se de Zootec. TCHERNOMORETZ, TOKARNIA, Publ. cattle. domésticos do E.G. colomb. in 1979. forma argentina . in Observations 1963. ra VOGELSANG, Med. in 11(2):68. FREIRE, Fed. Trop. infections SENEVIRATINA, infection Babesia J. 1971. gentina Vet. 1977. 1973. Ultrastructural erytrocytes (4):735-736. in kidney changes in capillaries. Babesia J. argentina Parasitol. 59 45 ZLOTNIK, I. 1953. Cerebral piroplasmosis in Cattle. Vet. Rec. 65:642. DE VÓS, A.J.; Cerebral Res. G.D. IMES babesiosis 43(2):75-78. in & J.S.C. a CULLEN, new-born 1976. calf. Research Onderstp. J. note. Vet.