literatura de calêndula

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LITERATURA DE CALÊNDULA
Nome Científico: Calendula officinalis
Sinônimo Científico: Caltha officinalis
Nomes Populares: Bonina, Calêndula, Calêndulas-das-boticas, Flor-de-todos-osmales, Malmequer, Malmequer-do-jardim, Maravilha, Maravilha-dos-jardins,
Margarida-dourada, Verrucária.
Família Botânica: Asteraceae (Compositae)
Parte Utilizada: Flores
Descrição:
É uma espécie originária do Mediterrâneo e das Ilhas Canárias, caracterizado por
verões quentes e secos e invernos frios e pouco chuvosos. Herbácea anual, ereta,
ramificada, de 30-60cm de altura. Folhas simples, sésseis, de 6-12cm de
comprimento. Flores amareladas ou alaranjadas, dispostas em capítulos terminais
grandes. Multiplica-se por sementes.
Constituintes Químicos Principais: Triterpenos, Ácido Oleanólico, Óleos
essenciais, Carotenóides, Flavonóides – Quercetina e Rutina, Mucilagens,
Glicosídeos Sesquiterpênicos, Saponinas Calendulosídeos, Taninos, Resinas e
Princípio Amargo.
Naturell Indústria e Comércio Ltda.
Av. Dom Pedro I, número 957 Vila Conceição
CEP: 09991 000 - Diadema – SP
LITERATURA DE CALÊNDULA
Indicação:
É muito cultivada no Sul do Brasil para fins ornamentais, havendo variedades
especialmente desenvolvidas para jardins. É amplamente utilizada em todo o
mundo na medicina tradicional desde a Idade Média, havendo inclusive hoje
variedades mais apropriadas para este fim.
É considerada antiespasmódica, antiinflamatória,
depurativa, emenagoga, emoliente e sudorífica.
anti-séptica,
cicatrizante,
O chá de suas inflorescências é considerado estimulante das funções hepáticas,
evitando a formação de cálculos na vesícula; também auxilia as funções digestivas,
evitando gastrite e úlcera. Externamente é empregada contra conjuntivite, eczema,
herpes e gengivite. Para afecções hepáticas e menstruação dolorosa ou insuficiente
é recomendado a sua infusão preparada adicionando-se água fervente em uma
xícara (chá) contendo 1 colher (sobremesa) de inflorescências, na dose de 1 xícara
(chá) duas vezes ao dia antes das principais refeições.
Recomenda-se em uso externo para feridas, úlceras, acnes, inflamações
purulentas, pruridos e micoses de pele, em aplicação localizada com chumaço de
algodão 2-3 vezes ao dia de seu extrato alcoólico, preparado com 2 colheres (sopa)
de inflorescências em 1 xícara (chá) de álcool de cereais a 70%. Para reumatismo,
contusões e dores musculares faz-se aplicação localizada duas vezes ao dia durante
15 minutos de sua pasta, preparada com 2 colheres (sopa) de folhas frescas
amassadas.
Farmacocinética:
Nenhum dado relevante sobre a farmacocinática foi encontrada para os extratos de
calêndula, porém a farmacocinética do ácido oleanólico (componente químico) foi
avaliada. A incubação com microssomos de fígado de ratos sugere que o ácido
oleanólico provavelmente seja extensivamente metabolizado no fígado por
hidroxilação, no entanto, os sítios específicos onde isso ocorre não foram
identificados.
Contraindicação: Durante a gravidez e amamentação.
Revisão de Interação: Nenhuma interação foi encontrada.
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Av. Dom Pedro I, número 957 Vila Conceição
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LITERATURA DE CALÊNDULA
Referências Bibliográficas:
1. LORENZI, Harri; ABREU MATOS, F.J. Plantas Medicinais no Brasil
Nativas e Exóticas. Instituto Plantarum, 2ª Edição, Nova Odessa – SP Brasil, 2008.
2. WILLIAMSON, E.; DRIVER, S.; BAXTER, K. Interações Medicamentosas
de Stockley: Plantas Medicinais e Medicamentos Fitoterápicos.
Editora Artemed, Porto Alegre – RS, 2012.
3. MARTINS, E.R et AL. Plantas Medicinais. Viçosa, UFV, 2000.
4. SILVEIRA, M.A.M.; VILLELA, F.A.; TILLMANN, M.A.A.. Maturação Fisiológica
de Sementes de Calêndula (Calendula officinalis). Revista Brasileira de
Sementes, vol. 24, n. 2, 2002.
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