MARCADORES CARDÍACOS Waunner Rodrigues de Oliveira Assessoria Científica Critérios da OMS para IAM • Sintomas clínicos sugestivos de isquemia miocárdica; • Alterações do ECG; • Alteração dos níveis séricos dos marcadores cardíacos. Espectro da Isquemia Miocárdica Angina estável Angina instável Assintomático Isquemia silenciosa IAM s/ onda Q Micro-infarto Micro infarto IAM c/ onda Q Morte súbita IAM onda Q silencioso Injúria Cardíaca • • • • Acúmulo de lipídios modificados Migração e ativação das células inflamatórias Recrutamento das células musculares lisas Formação da capa fibrosa Injúria Cardíaca • Ruptura da placa • Agregação das plaquetas • Trombose História do Ateroma Clique aqui para assistir a apresentação direto do YouTube Ou insira o endereço http://www.youtube.com/watch?v=5gHIt-kx50I no seu navegador d Evolução da Placa Fibrosa Clique aqui para assistir a apresentação direto do YouTube Ou insira o endereço http://www.youtube.com/watch?v=w8wXdtoW-HQ no seu navegador d Isquemia e Necrose Clique aqui para assistir a apresentação direto do YouTube Ou insira o endereço http://www.youtube.com/watch?v=T_t-0cAP1C4 no seu navegador d Classificação ANGINA ESTÁVEL Causada por estenose fixa de artéria devido a ateroma. ANGINA INSTÁVEL Causada por trombo de plaqueta e fibrina + ateroma. ateroma ANGINA VARIANTE C Causada d por espasmos em artéria té i afetada por doença ateromatosa. INFARTO AGUDO :é a necrose de uma parte do músculo cardíaco causada pela obstrução da irrigação Cardíaca. Infarto Agudo Do Miocárdio (IAM) • Continua a ser a maior causa de morbidade e mortalidade. mortalidade • Sua característica é a isquemia do miocárdio. • As células danificadas do tecido do miocárdio liberam enzimas. enzimas • As enzimas alcançam a circulação por via linfática. • Diagnóstico precoce é essencial para uma eficácia p da reperfusão. Metas no gerenciamento do IAM Diagnóstico precoce do IAM Início precoce do tratamento adequado Monitoração da reperfusão Detecção de danos no miocárdio Estabelecer alta qualidade nos cuidados com o paciente e gerenciamento de custos Ocorrências IAM 6 milhões de ataques q cardíacos ou angina g pectoris ou ambos (EUA) 700.000 700 000 hospitalizados com AMI todo ano ano. 500.000 morrem devido ao AMI. 75.000 com alta sem diagnóstico. 20% das más-condutas na Emergência são devidos a erros no diagnóstico do AMI. DIAGNÓSTICO DE IAM • Histórico caracterizado por dor peitoral. • Mudanças ç ou alterações ç no Eletrocardiograma (ECG). • Níveis elevados das enzimas cardíacas. F Ferramentas t usadas d para diagnosticar di ti IAM DOR ECG MARCADORES CARDÍACOS DIAGNÓSTICO DO IAM LITERATURA vs REALIDADE Literatura 1. Homem 2. +65 anos 3. Dor Peitoral 4 Condição 4. C di ã da d dor peitoral 5. Sudorese excessiva 6. Histórico de Angina ou IM REALIDADE 33% são mulheres 35 50% ttem menos d 35-50% de 65 anos 11-25% não apresentam dor peitoral 35% dos IM não apresentam dor, dor como “dor com pressão” 40% dos IM não exibem sudorese excessiva mais de 50% não tem histórico cardíaco Dor Peitoral • A Dor Peitoral não é um fator específico p p para IAM. • É estimado que apenas 35% do pacientes admitidos com dor tem o eventual diagnóstico do IAM. • Avaliação com ECG. Fonte : Laboratory Medicine, Vol. 23, No. 5 1992. Dor Peitoral • Informação não disponível e menos confiável em casos de Angina Instável e outras doenças cardíacas. cardíacas • Nã Não é tão tã raro, Multi-episódios M lti i ódi de d Dor D por horas h ou dias. Obstrução intermitente e Reperfusão espontânea tâ refletem fl t a natureza t dinâmica di â i das d Síndromes Coronarianas (SCA). • Existem pacientes com SCA, com isquemia e infartação silenciosa. Sem dor durante oclusões. Estatística de Dor Peitoral na Emergência 6 Milhõ es com Dor Peitoral 300.000 5.7 milhõ es Diagnosticados ECG Nã o Diagnosticados pelo ECG Admitidos na U.T.I. Receberam Alt Alta 1.6 milhõ es 4.1 milhõ es Admitidos sem Sintomatologia Liberados da Emergê ncia (75 000 sem diagnó stico AMI) (75.000 350.000 800.000 450.000 AMI confirmado Angina Incostante Dor Peitoral Ocorrências ECG ECG’ss ECG 95 % dos ECGs identificam IM ((Nota:mas muito tarde para p iniciar uma terapia p trombolítica)) Diagnóstico g p por ECG ST elevação de segmento (novo IM em apenas 50%) Ondas O das Q Não diagnóstico g p por ECG’s ECG inicial perde > 40% dos pacientes com IM 20% dos pacientes com IM não são diagnosticados Marcador Cardíaco Ideal • • • • Alta Sensibilidade e Especificidade. p Aparece rapidamente após IAM. Permanece anormal por vários dias dias. Pode ser ensaiado e liberado rapidamente. Não existe um marcador assim : Vários Marcadores são necessários. Exames Laboratoriais • • • • • • • • AST (TGO) GGT LDH CRP CK CKMB Troponina T e I Mi l bi Mioglobina Aspartato Amino Transferase AST (TGO) • Encontrada em altas concentrações no Fígado e músculo ú l cardíaco. dí É abundante b d t ttambém bé em músculo esquelético, rins, pâncreas e cérebro. LDH • Largamente Distribuída no Organismo, estando presente na maioria, se não em todos os tecidos. tecidos Gamma Glutamil Transferase • É altamente encontrada em células ativas quanto a troca de aminoácidos. (Rins e Intestinos). ) É encontrada : Pâncreas, â Próstata, ó Glândulas Salivares, Vesícula seminal, Cérebro e Coração. CK Total • Presente em Musculatura Esquelética, Cardíaca e do Út Útero. P Presente t também t bé no Cé Cérebro. b CK TOTAL 1 IMPORTÂNCIA CLINICA 1. Marcador precoce para indicar lesões no músculos esquelético e cardíaco 2. DETECÇÃO NO SORO / PLASMA A concentração de CK se eleva 4 4-8 8 horas após o começo da dor peitoral ( mesmo que o CKMB) Atinge picos dentro de 12 12-24 24 horas Retorna ao normal em 3-4 dias 3 DESVANTAGENS 3.DESVANTAGENS Presente no tecido muscular cardíaco e esquelético Importância de novos marcadores • 40 % dos pacientes diagnosticados tardiamente. • 5-13% 5 13% d dos pacientes i t recebem b alta lt erroneamente; t 10-26% morrem. • ECG inicial não detecta > 40% dos pacientes com IAM. IAM • Enzimas cardíacas (CK ou CK-MB) não di diagnosticam ti > 50% d dos pacientes i t com IAM IAM. g > 25% dos • ECG + Enzimas não diagnosticam pacientes com IAM. O Teste T t de d CK-MB CK MB • S Se tornou t o mais i iimportante t t teste t t de d enzima i do d soro no diagnóstico do IAM. Não é exclusivo de tecido cardíaco. • As melhorias do ensaios e obtenção de critérios desejáveis de diagnóstico. (Especificidade cardíaca, especificidade ifi id d d de d detecção, t ã sensibilidade ibilid d d de d detecção, t ã rápido, economia na detecção e uniformidade na di t ib i ã cardíaca). distribuição dí ) • Imunoensaios (em geral 30 minutos) usando anticorpos monoclonais l i anti-CK-MB, i CK MB que medem d a concentração em massa do CK-MB, são 100% específicos e tem sensibilidade ibilid d < 1µg/L. 1 /L Fonte : Laboratory Medicine, Vol. 23, No. 5 1992. Marcadores bioquímicos de Infarto Agudo do Miocárdio • MIOGLOBINA • CK-MB massa • TROPONINA Marcadores Bioquímicos de Infarto Agudo do Miocárdio Marcador Mi l bi Mioglobina Troponinas CK--MB CK Início 2a3 horas 3 a 12 horas 3 a 12 h horas Pico NormaliNormalização Vantagens Desvantagens Alta sensibilidade, detecção precoce de IAM, detecção de reperfusão. Baixa especificidade, rápido retorno ao normal 10 a 24 10 a 15 horas dias Bom para estratificação de risco, maior sensibilidade e especificidade que CKCKMB. Diagnóstico tardio. Baixa sensibilidade para diagnóstico com menos de 6 horas de sintomas. Limitado para diagnóstico de reinfarto.. reinfarto 10 a 24 3 a 4 h horas di dias Método de dosagem rápido e maior custocustoeficiência Bom para eficiência. diagnóstico de reinfarto precoce. Baixa especificidade em trauma ou cirurgia Baixa cirurgia. sensibilidade com mais de 6h de sintomas ou além de 36h. 6a9 horas 18 a 24horas CK-MB • Importância clínica: Ñ Marcador mais específico para a detecção de lesões do miocárdio do que CKTotal. CKTotal Ñ Dosagens seriadas aumentam a sensibilidade para o diagnóstico de IAM. IAM • Detecção no soro/plasma: Ñ As concentrações de CK-MB CK MB começam a se elevar 4 h após o início da dor precordial Ñ Picos são atingidos em torno de 24 h, retornando ao normal em 48 h • Desvantagens: Presente no tecido muscular cardíaco e esquelético CK-MB: Métodos de medição • Ati Atividade id d enzimática: i áti T Teste t clássico, lá i onde d a quantidade de enzima é medida através do cons mo de substratos. consumo s bstratos • Imunológico: São utilizados anticorpos monoclonais, l i que medem d a massa d de enzima i existente na amostra. CK-MB • “CK-MB CK MB (massa) dividido por CK CK-Total” Total é usado para diferenciar lesão tecidual em músculo esquelético de lesão em músculo cardíaco. • CK-MB/CK-T > 6% = lesão no miocárdio • CK-MB/CK-T CK MB/CK T < 6% = lesão no músculo esquelético Porque q os testes de massa são mais confiáveis do que os testes de atividade ? • Possuem melhor sensibilidade analítica Ò Testes de CK CK-MB MB massa detectam cataliticamente enzimas ativas e inativas, assegurando aumento da sensibilidade. sensibilidade • Melhor sensibilidade diagnóstica: Ò Testes T t de d massa detectam d t t lesões l õ no miocárdio i á di 1 1-2 2 horas antes do que os testes de atividade. • Menos resultados falso-positivos: Ò Possuem pouca ou nenhuma interferência com macromoléculas (CK-MB > CK-T) e hemólise • Desvantagem: g p preço ç CK-MB: detecção de IAM • Estudos mostram que a sensibilidade e especificidade de uma única dosagem variam consideravelmente com o tempo em que a amostra é colhida, após o início da sintomatologia sintomatologia. 17 - 62% a 0 h do atendimento no setor de emergência e 92 - 100% a 3 h h. • Os estudos mostram que a curva tradicional de CK-MB (0 12 e 24 h) deva ser substituída (0, substituída, ou acrescentada acrescentada, de dosagens em períodos mais precoces (0, 3 e 6 h) Quando se utilizam métodos mais sensíveis. sensíveis CK-MB em Angina • Os aumentos séricos em pacientes com angina instável podem acontecer, mas não p como no IAM,, pois p não ocorre são típicos oclusão total e necrose. • Indicadores prognósticos em pacientes com angina instável: Pacientes com elevações de CK MB possuem maior CK-MB i risco i d de IAM e morte t súbita do que aqueles em que os níveis permanecem inalterados. CK-MB – Características laboratoriais Coleta de Amostras: •Procedimentos normais para coleta e armazenamento •Soro ou plasma. •Armazenamento A t à ttemperatura t ambiente bi t por 12 h horas, a 4 ºC por 3 dias e a –20 ºC por um mês. •Para P Plasma: Pl EDTA EDTA, heparina h i de d líti lítio e heparina h i sódica ódi p trombolítica ou Obs.:Se o TC for aumentado ((terapia anticoagulante), o uso de amostras de plasma é aconselhável. Obs.:Não usar Oxalato como anticoagulante. CK-MB – Características laboratoriais Resultados: ng/ml [μg/l]. Limitações do Processo: • Resultados > 300 ng/ml [μg/l] → Diluir • Resultados < 0,5 , ng/ml g [μg/l]] devem ser relatados [μg como “menor que 0,5 ng/ml [μg/l]” ao invés do valor numérico Intervalo de Medição ç Analítico: 0 – 100 ng/ml g . CK-MB – Características laboratoriais Intervalo de Referência: foi 0 – 3,6 ng/ml (para o sistema de imunoensaio Dimension® RxL) Critério de Diagnóstico: MMB ng/ml / l [μg/l] [ /l] Í di Relativo Índice R l ti (IR)* Não IAM ≤5 ND Z Zona cinzenta i t >5 ≤4 IAM >5 >4 * IR = (CKMB/CK x 100) Mioglobina • Proteína ligadora de O2 contida no músculo estriado (cardíaco e esquelético). • Sua função fisiológica é incerta, podendo servir como reservatório de O2 acessível somente em circunstância de hipóxia extrema. • Aumentos séricos: Trauma em músculo esquelético q ou cardíaco. • Marcador tardio seguido de danos no miocárdio • Grande valor preditivo negativo (100%) quando dosada entre 3 e 6 horas após início da sintomatologia. Mioglobina • Em pacientes com infarto do miocárdio, o nível pode se elevar até 10 vezes a referência referência. • Estudos de sensibilidade e especificidade da mioglobina para diagnosticar o IAM IAM, foram de 97 97,1% 1% e 97 97,9% 9% respectivamente. • Perda P d d de sensibilidade ibilid d e especificidade ifi id d (77 (77,2%) 2%) em dosagem de 8 a 15 horas após IAM, na insuficiência renal e nos danos de músculo esquelético esquelético. Mioglobina – Características laboratoriais Coleta de Amostras: •Procedimentos normais para coleta e armazenamento •Soro ou plasma. •Armazenamento A t à ttemperatura t de d 2-8 2 8 ºC por 7 di dias e a –20 ºC por um mês. •Para P Plasma: Pl EDTA EDTA, heparina h i de d líti lítio e heparina h i sódica ódi p trombolítica ou Obs.:Se o TC for aumentado ((terapia anticoagulante), o uso de amostras de plasma é aconselhável. Obs.:Não usar Oxalato como anticoagulante. Mioglobina – Características laboratoriais Resultados: ng/ml / l [μg/l]. [ /l] Limitações do Processo: • Resultados > 1000 ng/ml [μg/l] → Diluir Intervalo de Medição Analítico: 1 – 1000 ng/ml. Mioglobina – Características laboratoriais Intervalo de Referência: •Homem H 16 - 96 ng/mL / L [mg/L] [ /L] •Mulher 9 - 82 ng/mL [mg/L] •Combinado 10 - 92 ng/mL [mg/L] (para o sistema de imunoensaio Dimension® RxL) C ité i de Critério d Diagnóstico: Di ó ti Medição da mioglobina como meio auxiliar de diagnóstico para a estratificação do risco de enfarte do miocárdio com valores preditivos negativos de até 100% em determinados períodos de tempo após o início dos sintomas. Mioglobina e CK-MB Mioglobina CK-MB 0 5 10 15 20 25 horas 30 35 40 45 50 Mioglobina para o diagnóstico de reinfarto Mioglobina: duplo pico em reinfarto mioglobina ck ck-mb 0 2,5 5 7,5 10 15 25 horas 35 45 55 65 75 Troponina T • • • Importância clínica: – Útil no diagnóstico de IAM – Útil Ú para estimativa de angina instável Detecção no soro/plasma – Aparece A 4 4-6 6h horas após ó IAM – Picos em 12 horas, permanecendo elevado por até 7 dias Desvantagens: – Presente no tecido muscular de regeneração, tornando-se menos específico em IAM – Elevado em pacientes renais – Elevado em pacientes com pneumonia – Elevado em diabéticos com comprometimento renal. – A maioria dos testes disponíveis p fornece resultados q qualitativos. Troponina I • IImportância tâ i clínica lí i – sensibilidade absoluta para detectar IAM. Dosagens múltiplas atingem 100% de sensibilidade. – Teste mais específico para lesão do miocárdio – Útil na determinação de risco em pacientes com angina instável. • Detecção no soro/plasma: – Aparece 4-6 4 6 horas após dor precordial, atinge picos em 12 h e retorna ao normal em até 7 dias. • Desvantagens: g – Sensibilidade diagnóstica menor que a mioglobina, uma vez que não se eleva antes de 6 horas. Troponina I • Angina instável: – “A A presença de graus mínimos de lesões no miocárdio identificados pela TnIc é um indicador prognóstico em pacientes com angina p g instável” ((Galvani et al, 1995). ) • Diagnóstico de infarto per-operatório. Troponina I – Características laboratoriais Coleta de Amostras: •Procedimentos normais para coleta e armazenamento •Soro ou plasma. •Armazenamento A t à ttemperatura t de d 2-8 2 8 ºC por 14 di dias e a –20 ºC por 8 semanas. •Para P Plasma: Pl EDTA EDTA, heparina h i de d líti lítio e heparina h i sódica ódi p trombolítica ou Obs.:Se o TC for aumentado ((terapia anticoagulante), o uso de amostras de plasma é aconselhável. Obs.:Não usar Oxalato como anticoagulante. Troponina I – Características laboratoriais Resultados: ng/ml / l [μg/l]. [ /l] Limitações do Processo: • Resultados > 40 ng/ml [μg/l] → Diluir • Resultados < 0,04 ng/ml [μg/l] devem ser relatados como “menor que 0,04 ng/ml [μg/l]” ao invés do valor numérico Intervalo de Medição Analítico: 0,4 – 40 ng/ml. Troponina I – Características laboratoriais Intervalo de Referência: 0 – 0,05 ng/ml (para o sistema de imunoensaio Dimension® RxL) Troponina I – Critério de Diagnóstico Possibilidade de ter 2 cut-offs 0.1 ng/mL 0.6 1.5 ng/mL Sensibilidade Estratificação do risco Dano miocárdico menor Especificidade IAM Troponina I – Critério de Diagnóstico Paciente Angina Saudável Estavel (-) Angina Instável IAM sem Onda Q Aumento do risco IAM com Onda Q (+++) Dano No cTnI Reversível Área pequena 0.1 ng/mL g Irreversível 0.6 - 1.5 ng/mL g Area Grande Horas após IAM 90 80 70 60 CK T CK-T CK-MB MIOGLOBINA TnI 50 40 30 20 10 0 0 2 4 6 8 12 18 24 32 48 72 Sensibilidade clínica para marcadores cardíacos em IAM 0 6h 0-6 6 12h 6-12h 12 24h 12-24h 24 48h 24-48h 48 72h 48-72h 72 150h 72-150h Mioglobina 50% 93% 63% 39% 24% 10% CK MB CK-MB 40% 100% 100% 91% 43% 18% cTnI 25% 93% 100% 100% 95% 70% Protocolo sugerido g p para diagnóstico g de IAM Admissão hospitalar CK-MB MIO TnI - CK-MB MIO + TnI - CK-MB + MIO TnI + 2h horas Mi Mio CK-MB CK MB MIO + TnI - IAM Neg -------Pos 4 horas CKMB MIO T ITnI CK-MB MIO + T ITnI CK-MB + MIO + T I+ TnI 6 horas CK-MB MIO TnI - CK-MB + MIO +/TnI + IAM 8 horas Descarte de IAM SUSPEITA de IAM O que q e é BNP? • BNP é um hormônio. hormônio • Produzido pelos cardiomiócitos em resposta a sobretensão da parede do ventrículo. • É um de quatro hormônios (peptídeo) do Tipo B natriuréticas (os outros três peptídeos são , o natriurético atrial (ANP), peptídeo C-natriurético (CNP) e urodilatim) que regulam a tensão arterial , balanço de eletrólitos, eletrólitos mantém o fluxo, volume dos fluídos e são antagonistas dos hormônios do sistema renina-angiotensinarenina angiotensina aldosterona (RAAS), a vasopressina, citocinas, etc… Secreção de BNP e NTNT-proBNP Cardiomiócito ╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦ ╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦╦ ░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░ ░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░ ╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩ ╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩╩ •ProBNP se sintetiza e se libera das células como: Sangue g 90 M D R I M proBNP 108 aa p H2 N S K R 1 P G H L S G A 10 P S S 80 Y T L R A P R S P K M V Q G S –um fragmento N-terminal de 76 aminoácidos (N (Nterminal proBNP) e S G F G C C K G V G L 100 L R R 108 H –um hormônio ativo de 32 aminoácidos ((BNP)) COOH BNP 77- 108 90 M D R I M S K R H2 N 1 P G H L S G A 10 P S S Y T L NT proBNP 1-76 NT-proBNP 1 76 R A P 80 R COO H (forma inativa) H2 N S P K M V Q G S S G F G C C K G V G L 100 L R R 108 H COOH (forma fisiológicamente ativa) Insuficiência Cardíaca Congestiva Epidemiología • Importante problema para o sistema de saúde • 500.000 casos novos cada ano (2 - 5 milhões no total) - USA • Prevalência: ~1.400 1 400 para cada 100.000 100 000 habitantes; 6-10 % em pacientes >65 anos • Taxa de mortalidade : 300.000 pacientes / ano • Estima-se que a prevalência de IC aumente cerca de 70% de 1985 a 2010 – Aumento da média de idade da população – Melhoras no tratamento das enfermidades cardiovasculares – Melhora do prognóstico dos pacientes com IC devido a terapia e as intervenções cirúrgicas – Melhor conhecimento do IC (mais registros de casos diagnosticados) • Causa mais frequente de hospitalização em pacientes >65 anos, associada com alta taxa de reingresso O que é a Insuficiência Cardíaca • Insuficiencia Cardíaca Congestiva (ICC): Incapacidade do coração para bombear suficiente quantidade de sangue para manter a demanda metabólica do corpo e garantir ti o retorno t venoso. • Na ICC se acumulam líquidos em distintos tecidos • A ICC é um estado final derivado de diferentes patologias tanto crônicas como agudas que patologias, danificam o tecido miocardíaco: angina instável, infarto do miocárdio, hipertensão, consumo de drogas, exposições a tóxicos, infecções, etc… • Alta prevalência: 1ª causa de ingresso >65 anos Síntomas da ICC • • • • • • • Dificuldade respiratória Acúmulo de fluídos (pernas e tornozelos inchados) Tosse F lt de Falta d apetite tit Náusea Incremento da frequência cardíaca Fadiga g Estes síntomas podem confundir-se facilmente com outras t patologias t l i como Embolismo E b li Pulmonar P l ou Enfermidade Pulmonar Obstrutiva Crônica (EPOC) Diagnóstico da ICC • Síntomas clínicos. • Histórico clínico do paciente. • Eletrocardiografía de duas dimensões para medir a f fração ã de d ejeção j ã do d ventrículo t í l esquerdo. d • O ecocardiograma diz o tamanho do coração e a largura e motilidade da parede miocárdica. O coração aumenta devido ao stress dos cardiomiócitos causado pelo sobre esforço de bombear sangue com mais f força para compensar a demanda d d do d corpo. Diagnóstico da ICC • A insuficiência cardíaca progride desde a disfunção ventricular esquerda a hipertrofia ventricular esquerda, remodelamento cardíaco (mudança na forma do coração) e fibrose miocárdica. Isto causa a diminuição progressiva da eficiência de bombear o sangue. • Os p pacientes de ICC se classificam segundo g a Classificação ç Funcional da New York Heart Association (NYHA) que a divide em 4 estados (I, II, III e IV). • A classificação dos pacientes se baseiam mais em critérios subjetivos sobre os síntomas que em dados científicos objetivos. BNP e NTNT-proBNP proBNP:: Valor Preditivo Negativo • A interpretação dos resultados de BNP ou NT-proBNP não é tão simples como negativo = não ICC ou positivo = ICC • Sempre deve se considerar o valor de concentração de BNP ou NT proBNP no marco da avaliação clínica do paciente NT-proBNP • Valores inferiores ao ponto de corte proporcionam um bom valor preditivo negativo: exclusão de diagnóstico de ICC • Valores superiores ao ponto de corte ajudam a diagnosticar ICC, mas é requerido mais dados e avaliações clínicas para confirmar o diagnóstico NT--proBNP Vs BNP NT BNP NT-proBNP Estabilidade In Vivo 20-30 min 90 – 120 min. Estabilidade In Vitro 4hrs Ambiente 24 hrs. 2˚-8˚C 3 meses -20˚C 72 hrs. ambiente 72 hrs. 2˚ - 8˚C 12 meses -20˚C 20 C Tipo de Tubo Somente tubo Plástico Plástico ou Vidro Interferencia por Medicamento SIM Natrecor NÃO Tipo Amostra Plasma EDTA Plasma EDTA Heparina Li / Na NT-proBNP – Características laboratoriais Coleta de Amostras: •Procedimentos normais para coleta e armazenamento utilizando Heparina ou EDTA. •Não Nã utilizar tili amostras t d de soro com o método ét d PBNP PBNP. •Armazenamento à temperatura de 2-8 ºC por 3 dias e a –20 20 ºC por 12 meses. NT-proBNP – Características laboratoriais Resultados: pg/ml. / l Limitações do Processo: • Resultados > 30000 pg/ml → Diluir • Resultados < 10 pg/ml devem ser relatados como “menor que 10 pg/ml” ao invés do valor numérico Intervalo de Medição Analítico:10 – 30000pg/ml NT-proBNP – Características laboratoriais Intervalo de Referência: •Pacientes < 75 anos: 125 pg/mL •Pacientes >= 75 anos: 450 pg/mL ( (para o sistema i t de d imunoensaio i i Dimension Di i ® RxL) R L) Princípio da Reação Color 510nm Y Y Y PBNP na amostra DCHBS + 4-APP Y Y Y Y Y Y F(ab’) F( b’)2-tag-ALP* (Excesso) Y YY Y Y Y Y AbCap-CrO2 (Excesso) Y YY Y D-prolina + O2 HRP + H2O2 Y Y Y Y Y Y Y Y Y Y Y Y Y Cubeta de reação FAD + Apo Oxidasa Y YY Formação do “sandwich” sandwich FADP Pi Y Y Lavagem/Transfer Y Y Y Y YY Y Y Holo Oxidasa Cubeta fotométrica TRIAGEM EFETIVA DE PACIENTES COM DOR PEITORAL O PODE O ECONOMIZAR CO O $750.000 $ 0 000 ANUALMENTE CUSTO Custo médio CTI Pacientes não cardíacos $2.600/dia $785 NECESSIDADE Testes laboratoriais disponíveis 24 hs/dia Resultados em < 2 hs Analito Especificidade (%) Mioglobina CKMB ( massa ) Troponina T CKMB (Isoformas) Troponina I 73.7 73 7 89.6 68.8 92 98.4 Source: Lohmann, MD, “Biochemical Markers of Myocardial Injury” Advance / Laboratory January 1996. Obrigado! g