Fases do Infarto agudo do miocárdio

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Síndromes Coronarianas
Celson Ricardo de sousa
IAM: DEFINIÇÃO

É a necrose da célula miocárdica resultante da oferta
inadequada de oxigênio ao músculo cardíaco
Aspectos Epidemiológicos
A cardiopatia isquêmica permanece como a principal causa de morte no
mundo ocidental;
Cerca de 50% das mortes por IAM ocorrem na primeira hora do evento
e são atribuíveis a arritmias, mais frequentemente fibrilação ventricular;
No Brasil, no ano de 2000, 36,5% dos óbitos entre indivíduos com
idade maior ou igual a 55 anos decorreram de doenças do aparelho
cardiocirculatório (DataSUS).
MECANISMOS DETERMINANTES DA ISQUEMIA
MIOCÁRDICA NAS SÍNDROMES CORONÁRIAS AGUDAS
1. Trombo sobre placa aterosclerótica vulnerável
2. Espasmo coronário ou vasoconstricção
3. Progressão da placa aterosclerótica
4. Desequilíbrio oferta/consumo de O2
Fatores de Risco Cardíaco
Alteração histológica irreversível
A Célula Necrosada



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

Não gera potencial de ação;
Não produz vetores;
Não se despolariza e não se repolariza;
Não se contrai, apenas conduz o estímulo;
Promove reações teciduais com liberação de
mediadores da dor;
Libera proteínas celulares para o sangue:
CK-MB, Troponinas, Mioglobina.
Sintomatologia
Clínica
Alterações no
ECG
Elevação de
enzimas
Alterações na
contratilidade
cardíaca:
hipocinesia
DIAGNÓSTICO DE INFARTO DO MIOCÁRDIO
História típica de dor precordial
Alterações eletrocardiográficas
Elevação enzimática
Manifestações Clínicas
. Características da dor
. Sintomas associados
ALTERAÇÕES ELETROCARDIOGRÁFICAS NO IAM
Fases do Infarto agudo do miocárdio:
Superaguda: Ondas T aumentadas, lembrando hipercalemia
Aguda: Elevação do ST, diminuição de T e aparecimento de Q
Subaguda: T invertida, ST retorna a linha de base
Crônica: Ondas Q e elevação de ST
Marcadores Bioquímicos de Infarto Agudo do Miocárdio
Marcador
Mioglobina
Troponinas
CK-MB
Início Pico
2a3
horas
3 a 12
horas
3 a 12
horas
6a9
horas
10 a
24
horas
10 a
24
horas
Normali
zação
Vantagens
Desvantagens
18 a
24horas
Alta sensibilidade,
detecção precoce de
IAM, detecção de
reperfusão.
Baixa especificidade,
rápido retorno ao
normal
10 a 15
dias
Bom para estratificação
de risco, maior
sensibilidade e
especificidade que CKMB. Diagnóstico tardio.
Baixa sensibilidade
para diagnóstico com
menos de 6 horas de
sintomas. Limitado
para diagnóstico de
reinfarto.
3a4
dias
Método de dosagem
rápido e maior custoeficiência. Bom para
diagnóstico de reinfarto
precoce.
Baixa especificidade
em trauma ou
cirurgia. Baixa
sensibilidade com
mais de 6h de
sintomas ou além de
36h.
ABORDAGEM INICIAL
MORFINA
OXIGÊNIO
NITROGLICERINA
ASPIRINA
BETA BLOQUEADOR
ABORDAGEM INICIAL
CLOPIDROGEL
HEMPARINA
Medidas Iniciais
. Obtenção dos sinais vitais: PA, frequência cardíaca e exame físico;
. Oxigênio por cateter ou máscara;
. Obtenção de acesso venoso;
. Monitorização do ritmo cardíaco e da saturação de O2 não invasiva;
. Administração de 200mg de aspirina via oral;
. Nitrato sublingual 5mg;
. ECG;
. Administração endovenosa de morfina quando a dor é muito intensa e não
melhora com nitrato.
TRATAMENTO DE REPERFUSÃO NO IAM
. Trombolíticos
.Estreptoquinase (SK)
.Ativador tecidual do plasminogênio - rtPa
Contraindicações
>> Sangramentos abdominais, dissecção de aorta,
RCP prolongada, trauma ou cirurgias nas 2 semanas
precedentes, AVC hemorrágico prévio, gravidez.
TRATAMENTO DE REPERFUSÃO NO IAM
. Angioplastia
Vantagens sobre os trombolíticos:
.Patência arterial precoce, superior a 90%;
.Melhor manutenção de fluxo coronariano pleno;
.Menor lesão de reperfusão;
.Melhora função ventricular;
.Menor risco de sangramento e AVC;
.Redução nas taxas de reoclusão, reinfarto e mortalidade
hospitalar.
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