E porque não concorrer a um lugar na BMW?

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ID: 44806460
19-11-2012 | Emprego & Universidades
U&E/2 TEMA DE CAPA
Tiragem: 18100
Pág: 2
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Semanal
Área: 27,43 x 38,40 cm²
Âmbito: Economia, Negócios e.
Corte: 1 de 4
E porque não
concorrer a um
lugar na BMW?
Com o desemprego jovem a chegar aos 39%, a hora é de pensar em formações que lhe
garantam um lugar no mercado de trabalho. A engenharia é a opção certa.
T
rabalhar na sede da
BMW em Munique,
na Alemanha, com
um salário superior a
cinco mil euros e com
possibilidades de viajar e progredir rapidamente na carreira
pode ser o sonho de muitos. Se tiver um
curso de engenharia mecânica, electrónica, industrial ou em sistemas de informação pode muito bem ser um sonho
possível de passar à realidade. Recentemente a BMW veio a Portugal entrevistar candidatos para os seus escritórios na
Alemanha. Se está interessado poderá
enviar a sua candidatura para [email protected]. Para saber
as vagas disponíveis basta ir a
www.bmwgroups.jobs. Uma multinacional com mais de cem mil trabalhadores
em cem países e que aceita candidatos
também na área das ciências sociais, direito e economia. Só a Alemanha tem um
défice de mais de 70 mil engenheiros.
“Apesar da grande propaganda das
hipóteses para o Brasil e países africanos, a Europa, nomeadamente os países
nórdicos, continua a ser a área de recrutamento mais privilegiada para os engenheiros“ afirma Victor Gonçalves de
Brito, vice-presidente da Ordem dos
Engenheiros (OE). No espaço europeu
há duas formas de colocação internacional. “Através do direito de estabelecimento que diz respeito a pessaos que
vão t rabalhar de armas a bagagens para
outro país como emigrante e através de
uma prestação de serviços” que implica
o regresso no fim da tarefa concluída. As
colocações internacionais são um hipótese numa altura em que começam a
surgir notícias de engenheiros desempregados, subretudo na engenharia civil. Os últimos números revelam que
houve um crescimento do desemprego
jovem para os 39%.
E o Brasil?
O Brasil precisa de 290 mil engenheiros
civis, mas quanto à hipóteses de colocação neste mercado há ainda uma barreira que continua por resolver: o proOS NÚMEROS
23%
Apenas 23% dos estudantes portugueses
equacionam tirar um curso de engenharia,
um valor baixo tendo em conta as
necessidades do mercado de trabalho.
cesso de reconhecimento de competências. Quando há a intervenção de empresas tudo é mais fácil. “Há o caso de
empresas portuguesas que vão para o
Brasil e levam engenheiros. Depois há
as companhias brasileiras que querem
encontrar formas simplificadas de contratar portugueses”, sublinha o vicepresidente da OE. Mas onde “surgem
os problemas” é quando um engenheiro
decide, individualmente, ir trabalhar
para o Brasil. Neste momento, foi criado
um grupo de trabalho entre universidades portuguesas e brasileiras que estão a
agilizar o reconhecimento de diplomas.
Mas “o que pretendíamos era que quem
estivesse inscrito na Ordem dos Engenheiros de Portugal pudesse ter um reconhecimento directo “ na congénere
brasileira para poder exercer no Brasil.
Há já um protocolo assinado para que a
situação se resolva o que deverá acontecer nos próximos meses.
Engenharia garante
saídas diversificadas
Mas as saídas profissionais dos cursos de
engenharia não se ficam pelas áreas técnicas. “Muitos dos alunos acabam por
trabalhar em áreas como gestão de projectos em multinacionais”, acrescenta
Victor Gonçalves de Brito. São consideradas “pessoas muito bem preparadas
para um conjunto de aptidões como a liderança, a iniciativa e a capacidade de
adaptação que lhes permite concorrer a
actividades mais generalistas”, acrescenta Victor Gonçalves de Brito. A meio da
carreira “muita das pessoas passam para
a área da gestão das empresas e da consultoria”, resume o responsável da Ordem dos Engenheiros. ■ Madalena Queirós
Europa forma
EMPRESAS QUE ESTÃO A RECRUTAR EM PORTUGAL
Comissão Europeia recebe lista de
recomendações para aumentar
número de estudantes a optar
pela engenharia e tecnologias.
Rupeal contrata 20
Rumos contrata 30 pessoas
Gatewit procura talentos
A empresa de tecnologias de informação Rupeal
está a contratar 20 engenheiros. A empresa utiliza
um método original e participativo de contratação
que leva as equipas em que o novo quadro será integrado a participarem no processo de selecção.Mais
informações em www.rupeal.pt.
A empresa de tecnologias de informação “Rumos”
está a recrutar 30 pessoas. Especialistas em tecnologias de informação são as competências mais procuradas por esta empresa de outsourcing em tecnologias de informação . Pode candidatar-se em
www.rumos.pt
Chama-se Gatewit e é uma empresa tecnológica
responsável pela construção de plataformas de
compras electrónicas e vai contratar 40 pessoas
para um novo centro de competências e para responder aos desafios internacionais. Podera candidatar-se em www.gatewit.com.pt.
A
provar estratégias para aumentar a
percentagem de raparigas que optam
pelos cursos de engenharia, onde estão subrepresentadas, é uma das recomendações que constam do relatório final do
projecto Attract já entregue à Comissão Europeia. O relatório enumera uma lista de medidas a
tomar para conseguir resolver o problema da fal-
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19-11-2012 | Emprego & Universidades
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País: Portugal
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Área: 19,59 x 37,47 cm²
Âmbito: Economia, Negócios e.
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O Governo aprovou o decreto-lei que regulamenta fusão da
Universidade de Lisboa (UL) com a Universidade Técnica de
Lisboa (UTL). O projecto foi revelado pelo Diário Económico
há três anos (ver imagem ao lado) e agora concretiza-se. A Universidade
de Lisboa é um projecto que foi desenvolvido por António Sampaio da
Nóvoa, reitor da UL e António Cruz Serra, reitor da UTL (na foto).
Paulo Figueiredo
70% dos engenheiros que precisa
ta de engenheiros na Europa. Actualmente os
países europeus formam apenas 70% dos engenheiros que o mercado de trabalho precisa. O
projecto Attract foi criado por um clube de oito
das melhores escolas de engenharia da Europa,
que inclui o Instituto Superior Técnico, e tem
como objectivo atrair mais estudantes para os
cursos de engenharia e tecnologias. A questão é
como? O relatório propõe quatro linhas de actuação: aumentar a atractividade destes cursos; recrutar mais alunos; derrubar os obstáculos à escolha destes cursos e baixar as taxas de retenção.
Aumentaroprestígiodaprofissãodeengenheiro, divulgando notícias positivas nos media e tentando sensibilizar os pais para a fácil inserção pro-
Sensibilizar os
pais para as
vantagens de
fácil inserção
no mercado de
trabalho dos
seus filhos, se
optarem pela
engenharia, é
uma das
recomendações.
fissional que os seus filhos terão se optarem por
estaáreasãooutrasdasmedidassugeridaspropostas. Depois há que intervir no ensino secundário
apostando numa melhor preparação dos alunos
nas áreas de matemática e física, áreas indispensáveis para quem quer seguir um curso de engenharia. As elevadas taxas de retenção e abandono são
outros dos problemas detectados por isso propõem-semedidasparafomentarosucessoescolar,
sobretudo na transição do 1º para o 2º anos dos
cursos. OconsórcioCLUSTER quereúne13escolas, entre elas o Técnico, deverá agora aprofundar
o trabalho iniciado pelo Attract, nomeadamente
estudando mais medidas para aumentar a capacidadedeatracçãodoscursosdeengenharia. ■ M.Q.
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19-11-2012 | Emprego & Universidades
Quer um
emprego?
Estude
engenharia!
Jock Fistick/Bloomberg
A Europa precisa de mais 30%
de engenheiros. E no Brasil
faltam 79 mil engenheiros civis.
As empresas estão dispostas
a pagar o que for preciso
para atrair os melhores. P.2
Tiragem: 18100
Pág: 1
País: Portugal
Cores: Cor
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Área: 26,80 x 21,55 cm²
Âmbito: Economia, Negócios e.
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19-11-2012 | Emprego & Universidades
Tiragem: 18100
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País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Semanal
Área: 14,03 x 5,17 cm²
Âmbito: Economia, Negócios e.
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