EIM – CHO (GALACTOSEMIA) • Doença rara do metabolismo da galactose; • Alteração se encontra em uma das enzimas responsáveis pela conversão da galactose em glicose e dependendo da enzima defeituosa, a doença se manifesta de maneira diferente. CLASSIFICAÇÃO: Galactosemia tipo 1, 2 e a tipo 3. galactose-1-fosfato uridil transferase EIM – CHO (GALACTOSEMIA) A) Galactosemia tipo 1 • Deficiência da enzima galactose-1-fosfato uridil transferase (GALT). • Acúmulo de galactose-1-fosfato e galactose tecidual. • Incidência é de 1: 50.000 na população branca e a idade alvo é preferencialmente neonatos. • Os danos podem se iniciar na fase pré natal a partir da galactose transplacentária vinda da mãe heterozigota. • As características clínicas da doença podem se apresentar de diversas maneiras diferentes e surgem poucos dias a semanas após o nascimento: MANIFESTAÇÕES HEPÁTICAS E GASTROINTESTINAIS: irritabilidade, letargia, vômitos, dificuldade de alimentação, baixo ganho de peso, hepatoesplenomegalia, ascite, cirrose hepática e outras complicações. SÍNDROME DE FANCONI: vômitos, desidratação, fraqueza e febre inexplicada, anorexia, constipação, polidipsia, poliuria e distúrbios do crescimento. EIM – CHO (GALACTOSEMIA) A) Galactosemia tipo 1 OUTRAS MANIFESTAÇÕES: Neurológicas: retardo mental (irreversível), problemas da fala e coordenação motora. Endócrinas: disfunção ovariana com amenorréia e provável aumento de risco de câncer ovariano. Oculares: catarata, no cristalino a galactose é convertida pela aldolase redutase em galactitol, um açúcar ao qual o cristalino é impermeável, e em conseqüência ocorre hidratação excessiva, redução do glutation no cristalino e formação de cataratas. Infecciosas. EIM – CHO (GALACTOSEMIA) B) Galactosemia tipo 2 • Deficiência da atividade da galactoquinase (galactokinase) resultando em danos principalmente nos olhos. • A incidência é de 1: 40.000 crianças, nas quais desde a infância podem se formar cataratas. • Gera acúmulo de galactose no sangue e nos tecidos. • Características clínicas: catarata, anormalidades do sistema nervoso central: retardo mental, neurofibromatose, deterioração neurológica, epilepsia e pseudotumor cerebral. C) Galactosemia tipo 3 • Deficiência da atividade da uridil difosfo galactose-4epimerase, resultando em 2 formas da doença, a saber: 1forma inicial; 2- forma grave. • A incidência é muito rara. • Gera acúmulo de galactose. FORMA INICIAL: assintomática (enzima deficiente apenas nas células do sangue, sendo normal nos outros tecidos). FORMA GRAVE: sintomática (sintomas clínicos idênticos a forma da Galactosemia tipo 1). TRATAMENTO • Dieta isenta de galactose e lactose. • Monitoramento constante do nível de galactose e seus metabólitos no sangue do paciente, deve ser feito para verificação da eficácia da dieta. • Monitoramento multidisciplinar.