Contaminação Química Prevenção de Risco na Terapia de Infusão Contaminação Química Estratégias Causas Definição O termo contaminação química é definido como a exposição não intencionada de um profissional de saúde a fármacos perigosos.= O American National Institute for Occupational Safety and Health (Instituto Americano para Segurança e Saúde Ocupacional (NIOSH)) define um fármaco perigoso como qualquer fármaco identificado por, no mínimo, um dos seguintes critérios: carcinogenicidade, teratogenicidade ou toxicidade de desenvolvimento, toxicidade na reprodução em humanos, toxicidade de órgão em doses baixas em humanos ou animais, genotoxicidade ou novos fármacos que mimetizam os fármacos perigosos existentes em estrutura ou toxicidade [NIOSH 2004]. Estão listados 136 fármacos perigosos, que incluem: Agentes quimioterápicos / citotóxicos Antibióticos / Antivirais Fármacos derivados da bioengenharia Anticorpos monoclonais Agentes genéticos e hormonais Outros fármacos diversos Causas Esta brochura apresentará um esboço sobre as causas da contaminação química. Kromhout e outros observaram que a causa ou via exata desta exposição não está definida [Kromhout et al. 2000], porém podem ser encontradas duas vias primárias na literatura: uma via dérmica [Valanis et al. 1993a, b] e por aerossol [Kromhout et al. 2000]. Contaminação dérmica A contaminação foi encontrada em diversas áreas, sendo identificada como contaminação dérmica, ou ‘por toque’. Eles incluem: a superfície de frascos [ Mason et al. 2003]. a superfície das caixas de fármacos [Schmaus et al. 2002] preparação de fármacos, como ciclofosfamida [Fransman et al. 2004] e manipulação de fluidos corporais de pacientes que se submetem ao tratamento citostático [Fransman et al. 2004, Kromhout et al. 2000]. A presença de contaminação nessas áreas sugere que a preparação de agentes citostáticos, assim como de frascos de manipulação, caixas e fluidos corporais é uma causa de contaminação. Outras causas de contaminação, discutidas pelas agências regulatórias, como a NIOSH, são derramamentos inadequadamente descontaminados, priming de equipos IV, manipulação fora da farmácia e escolha inadequada do produto [NIOSH 2004]. Fig. 1: Contaminação causada por priming de equipos IV 2 “Os resultados mostram que os técnicos de farmácia e enfermeiros do setor de oncologia foram expostos dermicamente à ciclofosfamida”. [Fransman et al. 2004] Riscos Contato com a pele durante: Contato com as superfícies do frasco Contato com as superfícies da embalagem Manipulação de fluidos corporais de pacientes Contaminação por Aerossol A contaminação por aerossol durante a preparação e administração de um fármaco é um tipo de contaminação aceito por agências, como a NIOSH, podendo ser encontrado na literatura [Neal et al. 1983, NIOSH 2004, Sessink 1994]. No entanto, alguns estudos não encontraram evidência para a contaminação por aerossol, porém sugeriram que esta é decorrente de inadequados limites de detecção [Larson et al. 2003]. Fig. 2: Contaminação causada durante a preparação 3 Derramamentos Priming de equipos IV Contato com aerossol durante: Preparação de fármacos Administração de fármacos Contaminação Química Consequências As consequências da contaminação química dependem do fármaco em questão. Por este motivo, parece ser apropriada uma diferenciação entre contaminação tóxica e não tóxica. Contaminação Não Tóxica A exposição a medicações não tóxicas, como determinados antibióticos, apresenta consequências e tem demonstrado levar à dermatite [Gielen e Goossens 2001] e hipersensibilidade [AFS 2005], que podem reduzir a eficiência do trabalho. Contaminação Tóxica 1. Sintomas agudos Os Resumos de Características do Produto (SPCs) do fármaco são a principal fonte de informação em relação aos efeitos indesejáveis, devendo ser consultados regularmente. Considera-se, por exemplo, que paclitaxel leva a sintomas agudos, como náusea, alopecia (perda de cabelo) e bradicardia [Paclitaxel SmPC 2010]. Os estudos mostram um aumento significativo em sintomas agudos similares entre casos controle e casos expostos aos agentes antineoplásicos (por exemplo, diarreia, irritação na garganta, erupções cutâneas) [McDiarmid et al. 1988, Valanis et al. 1993a]. No entanto, o principal sintoma agudo é a mutagenicidade. Os estudos demonstraram diversos indicadores de mutagenicidade, como trocas de cromátides irmãs ou aberrações [Falck et al. 1979, Sarto et al. 1990]. Como a mutagenicidade cromossômica após exposição é de natureza estocástica [Health Counsel 1994[, uma única molécula mínima pode causar uma mutação. Por este motivo, as agências regulatórias não mencionam os níveis limítrofes sob os quais a exposição é aceitável. “Os resultados mostraram que enfermeiros expostos aos agentes antineoplásicos no trabalho foram significativamente mais propensos a apresentar uma mutagenicidade urinária, em comparação aos enfermeiros não expostos... Uma proporção significativamente maior de resultados indesejáveis na gravidez ocorreu em gestações com exposição a agentes antineoplásicos.” [Rogers e Emmett 1987]. 4 2. Sintomas crônicos Carcinogenicidade A mutagenicidade, embora seja um sintoma agudo em si, pode levar à doença crônica do câncer. Também foi demonstrada a ligação entre a exposição a elevadas doses de medicação citotóxica e neoplasia maligna secundária, o que levou à Agência Internacional para Pesquisa no Câncer (International Agency for Research on Cancer (IARC)) a classificar muitos fármacos antineoplásicos como compostos do grupo 1 (carcinogênico para seres humanos) [IARC]. A natureza estocástica da carcinogenicidade faz com que até mesmo as doses baixas, como aquelas encontradas durante uma contaminação, representem um risco. Os estudos que demonstraram essa ligação estão sujeitos a certos desafios estatísticos em decorrência da baixa ocorrência de câncer na população e aos limitados tamanhos de amostra. No entanto, Sessink calculou que o risco teórico no tempo de vida que um profissional de saúde sofre com a leucemia foi de 95-475 por milhão [Sessink et al. 1995]. Skov demonstrou um risco elevado de leucemia e linfoma não Hodgkin em profissionais que trabalham em hospitais [Skov et al. 1992]. Efeitos na reprodução Os estudos demonstram uma elevada ocorrência de perda fetal [Selevan et al. 1985, Stücker et al, 1990, Valanis et al. 1999], assim como de teratogenicidade [Hemminki et al. 1985]. Outros efeitos crônicos Como possíveis consequências adicionais, Sotaniemi mostrou dano hepático crônico e fibrose [Sotaniemi et al. 1983] resultante da exposição aos fármacos tóxicos. “Foi observada uma associação estatisticamente significativa entre perda fetal e exposição ocupacional aos fármacos antioneoplásicos durante o primeiro trimestre de gestação”. [Selevan et al., 1985]. Caixa de transporte Reconstituição de pó ou diluição de fluidos Derramamentos inadequadamente descontaminados Priming do equipo IV Fluidos corporais do paciente Aerossol formado durante a administração Causas Superfície do frasco Exposição na enfermaria Aguda Outras agudas, por exemplo, diarreia Mutagenicidade / genotoxicidade Crônica Carcinogenicidade Fig. 3: Causas da contaminação química e suas potenciais consequências. 5 Outras crônicas, por exemplo dano hepático Reprodutivo Consequências Exposição na farmácia Contaminação Química Consequências Os fatores de custo serão divididos aqui no custo para a sociedade e no custo para as instituições de saúde que serão discutidos abaixo (ver Fig. 4). Custo para o hospital Os procedimentos operacionais padrão (POPs) comuns em hospitais, assim como nas diretrizes publicadas, ditam que os profissionais de saúde expostos à contaminação devem lavar completamente a área exposta com água por dez minutos. Se os olhos forem contaminados, um oftalmologista deve ser consultado [QuapoS 2003]. Adicionado a esta perda em produtividade, existem alguns custos com equipamentos para lavagem, pomadas, bandagens e medicação para aliviar os sintomas de qualquer consequência aguda, como diarreia. A dermatite e a hipersensibilidade causadas pela exposição repetida à medicação não foram investigadas com respeito ao custo, porém Mälkönen demonstrou que os profissionais de saúde com uma doença cutânea ocupacional tiveram que tirar licença médica (21%) ou foram forçados a mudar de ocupação (21%) [Mälkönen 2009]. A redução da eficiência no trabalho da equipe que permanece, e o treinamento de novo pessoal para substituir aqueles que deixam a ocupação são dois fatores de custo que não devem ser esquecidos. Outro caso em que uma complicação leva à perda de produtividade é o câncer: por exemplo, no Reino Unido, os pacientes recebem uma licença média estatutária de 28 semanas com um auxílio doença de 79,15 ₤ (90 €) por dia [Macmillan cancer support 2010]. De modo similar, os custos hospitalares associados com as complicações reprodutoras, como perda fetal, ocorrem quando é concedida a licença médica compassiva ao profissional de saúde. Embora isto certamente possa variar significativamente, para muitas indústrias na Alemanha, a licença legal mínima para a perda de parente em primeiro grau é de 2 dias [IGBCE 2000]. Dependendo do país, é possível imaginar que, se algum desses problemas de saúde estiver relacionado com procedimentos de segurança inadequados, pode haver consequências legais custosas para uma instituição de saúde. 6 Fig 4: Estimativa dos possíveis custos adicionais em consequência de complicações causadas por contaminação química. 7 Contaminação Química Estratégias de Prevenção Fig. 5: Preparação centralizada na farmácia Fig. 6: Dispositivos de segurança Fig. 7: Roupa de proteção em uso em uma cabine de fluxo laminar 8 Estratégias de prevenção As estratégias de prevenção são geralmente recomendadas por agências nacionais (ver a caixa) e focam na redução da exposição. As figuras (à esquerda) ilustram os principais cuidados, isto é: Prevenir a contaminação causada por erros de manipulação centralizando a preparação [QuapoS 2003]. Isto permite que a medicação seja manipulada por uma equipe especialmente treinada (Fig. 5). Prevenir a contaminação tóxica (liberação de substâncias tóxicas) utilizando dispositivos de “segurança” [NIOSH 2004]. Eles têm por objetivo reduzir a contaminação por aerossol (por exemplo, filtros de aerossol), assim como a contaminação por respingos (por exemplo, dispositivos livres de agulha) (Fig. 6). Agências Regulatórias Alguns focos de contaminação, como a superfície do frasco, no entanto, são difíceis de prevenir e, portanto, devem ser contidos (Fig. 7): Qualquer contaminação com aerossol formado é contida utilizando fluxo laminar (LAF) ou cabines de isolamento [Nguyen et al. 1982, Crauste-Manciet et al. 2005]. Qualquer contaminação por respingo formado pode ser prevenida, evitando a sua absorção com o uso de capas de proteção, como aventais, máscaras e luvas [ASTM 2005]. Sociedade Alemão para Farmácia em Oncologia Além disso, são recomendados controles regulares, como exames de sangue, a fim de monitorar os níveis de exposição [QuapoS 2003]. Se forem colocadas em prática medidas protetoras sistemáticas, a exposição pode ser reduzida [Ündeger et al. 1999, Skov et al. 1992]. 9 As seguintes agências (entre outras) publicaram recomendações para a prevenção da contaminação química: National Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH – Instituto Nacional para a Segurança e Saúde Ocupacional), EUA Os Centros de Controle e Prevenção da Doença (CDC), EUA International Society of Pharmacovigilance (ISOP, Sociedade Internacional de Farmacovigilância) (DGOP), Alemanha Autoridade Sueca de Ambiente no Trabalho (AFS), Suécia Contaminação Química Prevenção do Risco Mini-Spike® Chemo V Pino de dispensação com orifício para transferência segura e conveniente de fluido com seringas. Orifício de ventilação inclui filtro embutido para impedir o escape de aerossóis tóxicos. A valva de duas vias previne respingos e vazamentos. Cyto-Set® Mix A solução completa do sistema para preparações seguras e fáceis com substâncias tóxicas. Permite a mistura sem agulha no recipiente de infusão. Compatibilidade ideal do sistema com Cytoset. Ecoflac® plus O inovador recipiente de solução IV que oferece aplicação segura e conveniente de todos os procedimentos IV da mistura até a administração do fármaco. As propriedades superiores da membrana com porta resselável impedem respingos. O design inovador da tampa permite um processo de mistura fácil e segura do fármaco e adição segura. Safeflow / Ultrasite® Válvulas para acesso seguro e conveniente à linha de infusão. A válvula garante que o sistema permaneça fechado. Os sistemas de infusão livre de agulha da B. Braun reduzem o risco de contaminação de respingos e reduz o uso de agulhas. 10 Ecoflac® Connect Sistema de transferência fechado com tampa para mistura de fármaco de dose única. O sistema fechado do Ecoflac® Connect garante que não haja contato com o ambiente externo. Este sistema fechado reduz a exposição do profissional de saúde à medicação. Intrafix® SafeSet Equipo IV para infusões seguras e convenientes. Priming automático, livre de respingos através da inovadora membrana Prime Stop embutida na extremidade da tampa. Cyto-Set® A solução completa do sistema para infusões seguras e fáceis de substâncias tóxicas. Previne os respingos tóxicos permitindo o simples pré- e pós-preenchimento da linha com solução neutra. O seu design dispensa a necessidade para novas preparações (adições/injeções). Discofix® C A exclusiva torneira para segurança melhorada. Um material especial impede que respingos tóxicos sejam lançados para fora do sistema eliminando as rachaduras por estresse. 11 Contaminação Química Literatura Literatura AFS Cytostatics and other medications with permanent toxic effects [translation] Swedish Work Environment Agency 2005: 5 ASTM. D6978-05: Standard Practice for Assessment of Resistance of Medical Gloves to Permeation by Chemotherapy Drugs, American Society for Testing and Materials 2005 Crauste-Manciet S, Sessink PMJ, Ferrari S, Jomier JY, Brossard D. Environmental Contamination with Cytotoxic Drugs in Healthcare Using Positive Air Pressure Isolators. Ann Occup Hyg 2005; 49(7): 619– 628 Falck K, Gröhn P, Sorsa M, Vainio H, Heinonen E, Holsti LR. Mutagenicity in urine of nurses handling cytostatic drugs. Lancet 1979; 1(8128): 1250–1251 Flintoff JP. Thalidomide: the battle for compensation goes on. The Sunday Times. March 23, 2008 Fransman W, Vermeulen R, Kromhout H. Occupational dermal exposure to cyclophosphamide in Dutch hospitals: a pilot study. Ann Occup Hyg 2004; 48(3): 237–244 Prevalence Counts, Invasive Cancers Only, January 1, 2006, Using Different Tumor Inclusion Criteria. 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J Occup Environ Med 1999; 41(8): 632–638 13 Contaminação Química Observações 14 15 C m ont a i cr m ob i n i o aç l ó ão gi ca Embolia aérea Contaminação química o s sã t o Le obj e dos u m g co nt i a po Erro de medicação de a d i l i t osa b ti n pa me om i ca c In ed m ão aç s i n ul a am t íc nt ar Co or p p Riscos da terapia de infusão As informações científicas resumidas apresentadas neste documento foram preparadas para profissionais da área da saúde. Elas se baseiam em uma análise da literatura publicada e em diretrizes. A intenção é fornecer uma introdução dos riscos comumente associados à terapia de infusão e aumentar a conscientização dos profissionais de saúde sobre esses tipos de problemas. Devido à sua natureza resumida, este texto se limita a uma visão geral e não leva em consideração todos os tipos de condições locais. A B. Braun não se responsabiliza por quaisquer consequências que possam resultar das intervenções terapêuticas baseadas nestes aspectos gerais. B. Braun Melsungen AG | Cuidado Hospitalar | 34209 Melsungen | Alemanha Tel. +49 5661 71-0 | www.bbraun.com | www.safeinfusiontherapy.com 16 Nr. 6069097 Edição: 03/2011