Contaminação do lençol

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Contaminação do lençol
freático pode ser eliminada
O vereador Paulo Frote (PSDB) está preocupado com a contaminação do
lençol freático nos cemitérios. Para eliminar o problema, o parlamentar propõe
que, nos sepultamentos, as urnas, caixões, ataúdes ou esquifes devem ser
impermeabilizados com material apropriado como medida de prevenção. “O
objetivo é evitar a contaminação do lençol freático pelo necrochorume.
Segundo o parlamentar, “grandes indústrias são as primeiras imagens
que vêm à cabeça quando se pensa em fontes de impacto ambiental.
Entretanto, os cemitérios, que à primeira vista não oferecem riscos, também
podem causar danos à natureza e à saúde da população. Esses danos ocorrem
quando os microorganismos encontrados nos corpos em decomposição chegam
aos mananciais, em conseqüência da passagem de água”.
O parlamentar explica que “após a morte, a água do corpo humano, que
representa 70% da matéria, se transforma em substância escura chamada
necrochorume, Esse líquido, rico em sais minerais, bactérias e vírus, pode se
tornar potencial fonte de doenças gastrointestinais, principalmente diarréia, se
for lançado no lençol freático. A contaminação pode ser pela chuva e o contato
do manancial com caixões enterrados diretamente no solo”.
Doenças
Frote aponta indícios de que “os cemitérios de Curitiba e região estariam
contaminando córregos e lençóis freáticos. A decomposição dos corpos produz
a proliferação de bactérias e vírus de doença como o tétano, febre tifóide,
desinteria e hepatite A, que podem ser transmitidas pela água contaminada”.
Com a proposta de impermeabilização das urnas mortuárias, o parlamentar
pretende resolver o problema.
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