hepatite B

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Caio Werneck nº 04
Gabriel Schmidt nº 13
Gabriel Lira nº 14
George Peter nº 15
Lucas Begni nº 23
Paulo Tiago nº 28
Rafael Gonçalves nº 31
HEPATITE B
A hepatite B é uma doença infecciosa
frequentemente crônica causada pelo vírus da
Hepatite B (HBV). É transmitida sexualmente
ou por agulhas infectadas e pode progredir
para cirrose hepática ou cancro do fígado
(hepatocarcinoma). O vírus da hepatite D é um
vírus que só ataca células já infectadas pelo
HBV piorando o prognóstico dos doentes com
hepatite B crônica
HEPATITE B
• O relato mais antigo de uma epidemia causada pelo vírus da Hepatite B foi feito
por Lurman em 1885. Um surto de Varíola ocorreu no Bremen em 1883 e 1289
empregados das docas foram vacinados com linfa de outras pessoas. Após várias
semanas, e até oito meses depois, 191 dos trabalhadores vacinados ficaram
doentes com Icterícia e foram diagnosticados como sofrendo de hepatite do soro.
Outros empregados que tinham sido inoculados com diferentes lotes de linfa
permaneceram saudáveis.
• O artigo de Lurma, agora apontadado como um exemplo clássico dum estudo
epidemiológico, provou que a linfa contaminada foi a fonte do surto.
• Mais tarde, numerosos surtos semelhantes foram reportados após a introdução,
em 1909, de agulhas hipodermicas que foram usadas, e mais importante
reutilizadas, para administrar "Salvarsan" para o tratamento da sífilis.
• O vírus foi descoberto em1965 quando Baruch Blumber, trabalhador no
"National Institutes of Health (NIH)", descobriu o Antigénio Australia ( antigênio de
superfície Hepatite B, ou HBsAg) no sangue de aborígenes australianos.
• Em 1970, D.S. Dane e outros descobriram a particula vírica através de um
microscópio eletrônico.
• No início de 1980, o genoma do vírus foi sequenciado, e as primeiras vacinas
estavam a ser testadas
HEPATITE B
Mais de 50% da população mundial já foi contaminada pelo vírus da hepatite B.
Estima-se algo em torno de 2 bilhões de pessoas que já entraram em contato com
o vírus, 350 milhões de portadores crônicos e 50 milhões de novos casos a cada
ano. Em áreas com maior incidência, 8 a 25% das pessoas carregam o vírus e de
60 a 85% já foram expostas. No Brasil, 15% da população já foi contaminada e
1% é portadora crônica.
Alta
Média
Baixa
Portadores sem
sintomas
10-20
3-5
0,1-2
Distribuição
geográfica
Sudeste da Ásia,
China, ilhas do
Pacífico, África ao
sul do Sahara,
Alasca (esquimós)
Bacia do
Mediterrâneo, leste
europeu, Ásia
Central, Japão,
América latina,
Oriente Médio
E.U.A, Canadá,
oeste europeu,
Austrália, Nova
Zelândia
Idade em que é
contaminado
Ao parto e no início
da infância
Início da infância
Adulto
Modo de infecção
predominante
Materno-infantil,
parenteral
parenteral, sexual
sexual
Os portadores crônicos de hepatite B apresentam maior risco de morte por
complicações relacionadas a hepatite crônica, como cirrose e carcinoma
hepatocelular (CHC), com relato de 500 mil a 1,2 milhões de óbitos por ano
HEPATITE B
A transmissão do vírus da hepatite B (HBV) se faz por
via parenteral, e, sobretudo, pela via sexual, sendo
considerada uma doença sexualmente transmissível
pelo sêmen e secreções vaginais
Outras maneiras de adquirir a doença:
- transfusão sangüínea (sangue contaminado)
- uso de material não-esterilizado (ex: tatuagens,
piercings, uso coletivo de seringas)
- contato com suor ou saliva (caso em contacto com
sangue infectado)
- gestantes contaminadas podem transmitir a doença para os bebês durante o
parto (tanto no parto normal quanto na cesariana)
- através de alimentos contaminados (dificilmente)
- Descuido quando na lavagem de um material contaminado, ocasionando
cortes, havendo assim um contato do vírus com a ferida.
HEPATITE B
O vírus da hepatite B, tal
como todos os vírus, tem
que primeiramente se ligar a
uma célula capaz de
suportar a sua replicação.
As células do fígado são as
mais efetivas para a
replicação do VHB, existem
outros locais fora do fígado
que também conseguem
suportar a replicação, mas a
um nível mais baixo.
O vírus entra no corpo do
seu novo hospedeiro. Se
passar pelo sistema
imunológico, infecta as
células do fígado.
O vírus ataca a membrana das células do fígado e
libertar o seu conteúdo de DNA.
Dentro do núcleo da célula, o DNA da hepatite vai
induzir a produção de RNA mensageiro, proteínas
de superfície (HBs), proteína core (HBc), DNA
polimerase, proteína Hbe e outras proteínas
desconhecidas e enzimas (Raney & Mclachlan,
1991).
O DNA polimerase vai induzir as células do
fígado a produzir cópias do vírus da hepatite B.
As cópias do vírus vão ser libertadas da
membrana das células do fígado para a
circulação sanguínea , infectando outras células
do fígado, que se vão replicar. , (Raney &
Mclachlan,1991).
HEPATITE B
O resultado da Hepatite B depende do equilíbrio
entre o comportamento do vírus e as defesa do
hospedeiro (a "vítima").
Se a quantidade de células infectadas é
pequena e a defesa é adequada, a hepatite B
pode ser curada sozinha sem sintomas (70%
dos casos).
Se a quantidade de células infectadas é grande,
a reação pode levar aos sintomas (30%).
Hepatite aguda:
- mal estar generalizado
- dores de cabeça e no corpo
Após surgem tipicamente:
- cansaço fácil
- urina escura (cor de coca-cola)
- fezes claras (massa de vidraceiro)
- olhos e peles amarelados (icterícia)
- falta de apetite
- febre
HEPATITE B
Hepatite crônica:
Em cerca de 3-8% dos adultos, a defesa imunológica não
consegue destruir as células infectadas e a inflamação
(hepatite) persiste. Quando a infecção persiste por mais de 6
meses, definindo hepatite crônica, a chance de cura
espontânea é muito baixa. Os sintomas mais comuns são falta
de apetite, perda de peso e fadiga, apesar da maioria das
pessoas ser assintomática.
Outras pessoas desenvolvem destruição crônica das células
do fígado. Estes portadores de hepatite crônica ativa têm um
risco maior de desenvolver cirrose e câncer.
http://www.hepcentro.com.br/hepatite_b.htm
HEPATITE B
Hepatite Crônica
O tratamento da hepatite B crônica visa suprimir a replicação viral e
reduzir a lesão hepática, prevenindo a evolução para cirrose e carcinoma
hepatocelular.
Interferon (IFN)
Interferons são glicoproteínas produzidas por células infectadas por vírus.
Até agora foram identificados três tipos: o alfa, produzido por linfócitos B e
monócitos, o beta, por fibroblastos e o gama, por linfócitos T-helper e NK. O
interferon-alfa-2b (IFN-alfa) age diretamente contra o vírus e também
aumenta a resposta imune (tem atividade antiviral, antiproliferativa e
imunomoduladora).
HEPATITE B
A vacina para a hepatite B é altamente efetiva e praticamente isenta de complicações
(pode causar apenas reações no local da injeção). Como a hepatite B é uma das
principais causas de câncer de fígado no mundo, a vacinação não previne apenas a
hepatite como também o câncer. A vacina consiste de fragmentos do antígeno da
hepatite B, suficiente para produzir anticorpos mas incapaz de transmitir doença.
A dose da vacina é de três injeções intramusculares, sendo a segunda após 1-2
meses e a terceira 5 meses após a primeira. Neste esquema, 95% produzirão os
anticorpos e, nestes, a proteção contra a hepatite é próxima de 100%. A imunidade
costuma durar pelo menos 10 anos, mas pode persistir por toda a vida, podendo ser
avaliada por exame de sangue.
- uso do preservativo nas relações sexuais
- material é descartável ao receber ou doar sangue, verifique se todo e se o sangue
a ser recebido foi devidamente testado;
- toda mulher grávida ou com desejo de engravidar deve fazer os testes
- não partilhar objetos cortantes e perfurantes, nem instrumentos usados para a
preparação de drogas injetáveis;
- uso de instrumentos esterilizados ao realizar tatuagens, colocar piercings e
tratamentos com acupuntura
HEPATITE C
A hepatite C é uma doença viral do fígado
causada pelo vírus da hepatite C (HCV). A
hepatite C pode ser considerada a mais
temida e perigosa de todas as hepatites
virais, devido à inexistência de vacina e
limitações do tratamento, e à sua alta
tendência para a cronicidade que complica
eventualmente em cirrose hepática mortal
HEPATITE C
A transmissão da hepatite C ocorre após o contato com sangue
contaminado. Apesar de relatos recentes mostrando a presença
do vírus em outras secreções (leite, saliva, urina e esperma), a
quantidade do vírus parece ser pequena demais para causar
infecção e não há dados que sugiram transmissão por essas vias.
Modos de Transmissão da hepatite C
Comuns
Incomuns
Uso de drogas endovenosas
Cocaína intranasal
Transfusões de sangue antes de
1992 (sangue não testado)
Piercing
Acidentes com agulhas
(trabalhadores de saúde)
Tatuagens
Transmissão perinatal
Transmissão sexual
(muito menos que a Hepatite B)
HEPATITE C
O vírus tem um genoma de RNA simples (é usado diretamente como mRNA na
síntese protéica). Há vários genótipos (variações) deste vírus subdivididos em mais
de 50 subtipos Os genótipos chegam a apresentar 30 a 50% de diferença no seu
RNA. Esta divisão é importante porque cada subtipo tem características próprias de
agressividade e resposta ao tratamento.
O VHC tem uma preferência forte em infectar os hepatócitos do fígado e utiliza pelo
menos três receptores, incluindo o CD81, para entrar na célula do fígado e infectá-lo.
Reproduz-se no citoplasma e retículo endoplasmático, produzindo dez proteínas
virais. Algumas destas proteínas inibem a apoptose (morte programada) da célula e
outras inibem a ação do interferon.
Tem envelope bilípidico e portanto não sobrevive a condições secas.
Os sintomas da hepatite são pelo menos tanto devido à ação necessária do
sistema imunológico como aos danos causados pelo vírus.
A hepatite C é atualmente a principal causa de transplante hepático em países
desenvolvidos e responsável por 60% das hepatopatias crônicas
HEPATITE C
Diferentemente das hepatites A e B, a maioria das pessoas
que adquirem a hepatite C desenvolvem doença crônica e
lenta, sendo que a maioria (90%) é assintomática
ou apresenta sintomas muito inespecíficos, como letargia,
dores musculares e articulares, cansaço, náuseas ou
desconforto no hipocôndrio direito.
Assim, o diagnóstico só costuma ser realizado através de
exames para doação de sangue, exames de rotina ou quando
sintomas de doença hepática surgem, já na fase avançada de
cirrose.
Além dos sintomas relacionados diretamente à hepatite, o
vírus pode desencadear o aparecimento de outras doenças
através de estimulação do sistema imunológico.
A infecção pelo vírus (VHC) é, freqüentemente, crônica, em
60% a 80% dos casos, e pode evoluir, em longo prazo, para
uma cirrose e um câncer de fígado. Os tratamentos atuais
têm uma eficácia limitada (cerca de 40% de fracasso) e
apresentam efeitos colaterais significativos.
O tratamento da Hepatite Crônica C vem alcançando
resultados progressivamente melhores com o passar do
tempo. Atualmente, pode-se alcançar até 90% de
eliminação do vírus. Utiliza-se uma combinação de
Interferon com Ribavirima, por prazos que variam de 6 a 12
meses. O sucesso do tratamento varia principalmente
conforme o genótipo do vírus, a carga viral e o estágio da
doença determinado pela biópsia hepática.
Nos raros casos em que a hepatite C é descoberta na fase aguda, o tratamento
está indicado por diminuir o risco de evolução para hepatite crônica, prevenindo
assim o risco de cirrose e câncer. Usa-se para esses casos o tratamento
somente com Interferon, por 6 meses.
Não existem vacinas e não há previsão de tempo até que se descubra
uma.
É necessário:
• evitar uso de seringas em conjunto ou contaminadas,
• evitar tatuagens e piercings em locais onde não há esterilização do
equipamento,
• rigoroso controle de qualidade dos bancos de sangue, tornando
pequeno o risco de adquirir a doença em transfusões,
• Profissionais da área da saúde devem utilizar todas as medidas
conhecidas de proteção contra acidentes com sangue e secreções de
pacientes, como o uso de luvas, máscara e de óculos de proteção.
Estima-se que cerca de 3% da população mundial, 170 milhões de pessoas, sejam
portadores de hepatite C crônica. É atualmente a principal causa de transplante
hepático em países desenvolvidos e responsável por 60% das hepatopatias
crônicas. No Brasil, em doadores de sangue, a incidência da hepatite C é de cerca
de 1,2%, com diferenças regionais, como mostra a tabela abaixo:
Prevalência da hepatite C
Estados Unidos___________1,4%
França__________________3,0%
Egito / África do Su________30,0%
Canadá / Norte da Europa___0,3%
Brasil________________1,2-2,0%
Norte______________2,1%
Nordeste____________1%
Centro-Oeste_______1,2%
Sudeste___________1,4%
Sul_______________0,7%
Dr. Rogério Alves de Souza
Mestre pela Universidade Federal Fluminense (UFF)
Presidente da Comissão de Biosegurança da
Universidade do Grande Rio - UNIGRANRIO
1- Gostaríamos de saber onde e quais cursos o senhor freqüentou para
ocupar a posição de professor universitário e presidente do Conselho
de Biossegurança da Universidade do Grande Rio (UNIGRANRIO).
Ocorreu após realizar mestrado estudando as hepatites virais e demais
doenças infecciosas e suas implicações nos profissionais de saúde. Além
disso, é importante freqüentar cursos e congressos na área. Neste ano, por
exemplo, haverá no Rio de Janeiro um Congresso importante sobre o
assunto, o XI Congresso Brasileiro de Controle de Infecção e Epidemiologia
Hospitalar
2- É importante trabalhar segundo as normas de biossegurança?
Sim, a área de saúde depara-se com uma elevação na incidência de doenças
infecciosas contagiosas das mais diversas etiologias, em especial as hepatites virais,
tuberculose e Aids.
Os profissionais de saúde estão expostos a uma grande variedade de
microrganismos. O emprego de procedimentos eficazes no controle de infecções em
ambientes de atendimento de saúde previne a infecção cruzada extensiva aos
profissionais, suas equipes, pacientes e seus familiares. Portanto, faz-se necessária
a implementação de tais normas para que, hospitais, clínicas e demais
estabelecimentos de saúde não se transformem em locais de transmissão de
doenças infecciosas potencialmente graves ou fatais
3- Sabemos que o senhor pesquisou o tema HEPATITE por ocasião de seu curso
de mestrado. Por que escolheu este assunto?
Pois era um assunto de grande importância, estava sendo discutido com muita
freqüência em todo o mundo. No entanto, não estava sendo tão abordado nas
Universidades no Brasil.
4- O senhor acha que o Brasil deve se preocupar com esta doença? Por que?
Sim, primeiramente, pois todos os tipos de hepatites virais possuem formas de
transmissão que são favorecidas em nosso país. As hepatites A e E, possuem
transmissão oral-fecal, portanto, são transmitidas por água e alimentos contaminados
ou diretamente de uma pessoa para outra. Desta forma, no Brasil existem muitos locais,
onde a falta de saneamento básico favorece a transmissão desta doença, além da falta
de informações sobre higiene pessoal e na manipulação de alimentos, elevam a
ocorrência da doença. Já as hepatites B e C, são transmitidas por contato com fluidos
corporais. Na hepatite B, principalmente por via sexual, sangue e seus produtos e
saliva. A hepatite C é transmitida principalmente pelo sangue e produtos do sangue.
Portanto, a transmissão das hepatites B e C ocorre nos profissionais de saúde que não
utilizam proteção (p.ex. luvas), por prática de sexo sem preservativos, por contato com
sangue por instrumentos contaminados (de manicures, médicos e dentistas),
compartilhamento drogas injetáveis (por seringa), transfusão de sangue, dentre outras
formas. Tais formas de transmissão fazem com que tenhamos no Brasil um índice muito
alto de pessoas contaminadas pelos vírus das hepatites
5- Poderia nos explicar de que maneira se adquire Hepatite através do suor e da
saliva? São freqüentes os casos?
O vírus da hepatite B, embora esteja presente na saliva e no suor, não apresenta
transmissão importante por estes fluidos corporais. Há poucos meses, foi publicado
estudo que verificou a presença de vírus da hepatite B no suor de esportistas. Devese ressaltar, que a transmissão principal deste tipo de hepatite (B) ocorre por prática
sexual ou pelo sangue contaminado. Pela saliva, a transmissão pode ocorrer por
perfurações ocorridas em profissionais (principalmente dentistas) e, quanto ao suor,
não há estudos relatando a transmissão da doença por este fluido corporal. Para que
se tenha a transmissão hipotética pelo suor, é necessário que se tenha uma porta de
entrada para o vírus, por exemplo, um ferimento, para que ele entre no organismo de
outra pessoa.
Portanto, o mais importante é a prevenção pela vacinação. Na prática, no Brasil, toda
criança que nasce é vacinada na maternidade, na rede pública, tomando a vacina da
hepatite B nas primeiras 24h de vida. Além disso a vacina é disponível,
gratuitamente, para jovens até 19 anos e para profissionais de saúde.
6- É possível a contaminação mesmo após a vacinação contra Hepatite B?
Sim, nem todas as pessoas vacinadas para a hepatite do tipo B, produzem uma
quantidade protetora de anticorpos para a doença. Os estudos estimam, que cerca
de 5% doas pessoas vacinadas não desenvolvem proteção para a doença
7- Que conselhos o senhor poderia dar para nós, jovens em torno dos
15 anos, com relação à Hepatite?
Primeiramente, deve-se diferenciar a forma de transmitir as hepatites. Na
hepatite A, os jovens devem procurar alimentar-se de forma saudável,
praticando medidas de boas práticas de higiene pessoal, além de manter
um ambiente limpo e adequado para o convívio. Para a hepatite B, além da
vacinação, deve-se ter precaução quanto à prática sexual, pelo uso
indispensável do preservativo, além dos demais cuidados em relação às
outras formas de transmissão da doença. Quanto a hepatite C, deve-se
evitar o contato direto com sangue, nas suas diversas formas (instrumentos
contaminados, seringas, drogas injetáveis, etc), pois não há medida
profilática (p.ex. vacina) para este tipo de infecção
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