Avaliação de probióticos para aves

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Avaliação de probióticos
para aves
José Fernando M. Menten
Adriana Ayres Pedroso
Marcio Lambais
Introdução
Probióticos: resultados de desempenho muito variáveis
Uso de ferramentas moleculares para estudo de
probióticos e seus efeitos sobre a microbiota intestinal
Conhecer os microrganismos presentes nos
produtos probióticos
Conhecer o efeito probiótico dos microrganismos
Produtos probióticos
• Os microrganismos que constam no rótulo estão
presentes no produto?
• O produto contém outros microrganismos além dos
listados no rótulo?
• A contagem de microrganismos está de acordo com
o rótulo?
• Após a produção, processamento (liofilização),
embalagem e armazenamento os microrganismos
mantêm a viabilidade?
Efeito probiótico
• A cepa/linhagem selecionada por seu efeito
probiótico está presente no produto?
• O microrganismo tem capacidade de se estabelecer
no trato intestinal – aderir ao epitélio?
• Ocorre modificação na microbiota intestinal?
• Existe efeito sobre a saúde intestinal e sobre a
produção animal?
Identificação de microrganismos
1. Técnicas dependentes de cultura
• Meios de cultura seletivos
• Isolamento e caracterização dos isolados
• Muitas espécies não crescem nesses meios
2. Técnicas independentes de cultura
• Extração do DNA bacteriano
• PCR do DNA ribossômico 16S (16S rDNA)
• Eletroforese dos amplicons do 16S rDNA por DGGE
• Clonagem e seqüenciamento para identificação
Pedroso et al. (2004)
Produtos: Probióticos para aves
vendidos no Brasil
1 2 3
Pedroso et al. (2005) J. Appl. Poultry Res.
• 5 lotes de pintos de incubatórios
comerciais
• Amostrados no momento da chegada
na granja
• PCR/DGGE da microbiota do intestino
delgado e cecos
Lote Município de localização
do incubatório
1
Amparo
2
São Carlos
3
Tietê
4
São Carlos
5
Birigui
N. genótipos
33
19
22
12
20
Pedroso et al. (2005)
PAREDE
RN
1
2
3 CO
1
2
LÚMEN
3 CO
1
2
3
• Aplicação de 3 probióticos
via spray em pintos no
momento do alojamento
• Amostragem das aves aos
10 dias – parede e lúmen do
intestino delgado
• Avaliação da microbiota por
PCR/DGGE
Persistência aos 10 dias
Prob. 1 – 1 microrganismo
Prob. 2 – 3 microrganismos
Prob. 3 – 7 microrganismos
Pedroso (2003)
• Pintos do mesmo lote recebendo 3 probióticos e alojados em
boxes (PISO) ou em gaiolas (BAT)
• Composição da microbiota do intestino delgado avaliada por
PCR/DGGE aos 21 dias de idade
Cont. - Controle
Prob.1 Microbiota de
aves spray
Prob. 2 Lactobacillus
reuteri
L. johnsonii +
Bacillus subtillis
Prob. 3 Saccharomyces
Pedroso et al. (2004)
• Pintos de corte recebendo ração pré-inicial com diferentes
carboidratos (1 a 7 dias)
• Microbiota do intestino delgado avaliada por PCR/DGGE
7 dias de idade
21 dias de idade
42 dias de idade
BA-basal
GL-glucose
SA-sacarose
Mi-amido de
milho
MA-amido de
mandioca
LA-lactose
BA GL SA MI MA LA BA GL SA MI MA LA BA GL SA MI MA LA
Pedroso et al. (2004)
Número de genótipos bacterianos no intestino delgado
aos 7, 21 e 42 dias de idade
27
25
23
LA
MA
MI
21
19
SA
17
15
GL
BA
13
11
9
7 dias
21 dias
42 dias
Pedroso et al. (2004)
BA-basal
GL-glucose
SA-sacarose
Mi-amido de
milho
MA-amido de
mandioca
LA-lactose
MI7
SA7
MA7
LA7
GL7
BA7
LA21
MA21
MI21
SA21
BA21
GL21
MI4
MA4
222
2LA4
GL42
22
SA42
BA42
0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8
Distances
Conclusões
• Microbiota intestinal é resistente a alterações induzidas
por agentes externos
• Microbiota intestinal “normal” estabelecida em cada
ambiente pode diferir significativamente
• Microbiota intestinal “normal” evolui ao longo da vida
da ave
• Capacidade do organismo probiótico se estabelecer
em cada situação pode variar
• Técnicas eficazes de avaliação de probióticos são
recentes contribuindo para o desconhecimento da
concentração e identidade dos microrganimos
presentes nos produtos
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