orientação 02_ orientacos aos servicos de saude - HC

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PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA
SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE
CENTRO DE SAÚDE AMBIENTAL
CENTRO DE EPIDEMIOLOGIA
ORIENTAÇÕES AOS SERVIÇOS DE SAÚDE PARA REDUZIR A TRANSMISSÃO DE INFECÇÕES
RESPIRATÓRIAS – INFLUENZA
1 – No atendimento de emergência ou ambulatorial realizar triagem dos pacientes procurando priorizar o
atendimento dos pacientes com sintomas de Síndrome Gripal e durante o período de espera oferecer a ele
lenço de papel, álcool gel para higienização das mãos e manter lixeira no ambiente. Se o paciente estiver
tossindo ou espirrando com muita frequência oferecer também máscara cirúrgica. Manter o local bem arejado,
para permitir melhor circulação de ar.
2 – Disponibilizar na sala de espera de pacientes, assim como nos pontos de assistência (local onde ocorre o
contato profissional da saúde – paciente), solução alcoólica 70% para anti-sepsia das mãos.
3 – Os profissionais de saúde devem realizar higienização das mãos frequentemente e rigorosamente antes e
após contato com pacientes, colocação e retirada de EPIs, após tossir, espirrar, assoar o nariz, tocar objetos e
superfícies possivelmente contaminadas e ir ao banheiro, e outras apresentadas no Anexo I. A higienização
das mãos deve ser realizada com água e sabonete líquido ou fricção das mãos com solução alcoólica 70%,
desde que as mãos não estejam visivelmente sujas.
4 – O profissional de saúde deverá instituir Medidas de Precaução no atendimento dos casos com sintomas de
Síndrome Gripal, conforme recomendações no Anexo I.
5 – Se houver internamento do paciente: realizá-lo em quarto individual sempre que possível, ou estabelecer
coorte, e instituir Medidas de Precauções por Gotículas (seguir recomendações do Anexo I e acrescentar a
utilização de máscara cirúrgica pelo profissional de saúde quando atuar a uma distância igual ou inferior a um
metro do paciente). Recomenda-se manter a precaução de gotículas por 5 dias em pacientes adultos em
tratamento com oseltamivir e 7 dias para aqueles que não realizaram tratamento com oseltamivir e para
crianças e indivíduos imunodeprimidos por 7 dias para os que receberem oseltamivir ou por 14 dias para os
que não receberem. Orientar familiares e visitantes quanto à importância da restrição do número de visitas, e a
necessidade da utilização de máscara cirúrgica e higienização das mãos antes e após contato com o paciente.
6- Quando necessário o transporte do paciente dentro da instituição ou transferência para outro
estabelecimento, o paciente deverá utilizar máscara cirúrgica e o setor/serviço de destino deve ser informado
previamente para que sejam mantidas as medidas de precaução.
7 – Se houver contato de secreções respiratórias do paciente com objetos e superfícies, realizar a desinfecção
destas com o desinfetante padronizado pela Instituição.
8 – Profissionais da Saúde com sintomas de Síndrome Gripal devem passar por avaliação médica para os
devidos encaminhamentos necessários. Recomenda-se para os casos de Síndrome Gripal diagnosticada por
profissional médico e em tratamento com oseltamivir, o afastamento temporário de suas atividades por 5 dias a
partir do início dos sintomas ou por 7 dias quando não receber oseltamivir.
9 – Realizar o atendimento de casos com sintomas de Síndrome Gripal conforme Fluxograma de pacientes
com Síndrome Gripal/Suspeita de Influenza, da SMS Curitiba - versão revisada em junho/2012.
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É RESPONSABILIDADE DAS COMISSÕES DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR (CCIH) OU SERVIÇOS DE
EPIDEMIOLOGIA HOSPITALAR A DIVULGAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DESTAS ORIENTAÇÕES.
Referências:
- Protocolo de Vigilância Epidemiológica da Influenza Pandêmica (H1N1) 2009. MS – Março/2010.
- Protocolo para o Enfrentamento à Pandemia de Influenza Pandêmica (H1N1) 2009: ações da atenção primária à saúde. Ministério da
Saúde, 2010.
- Fluxograma para atendimento de pacientes com síndrome gripal e suspeita de Influenza A/H1N1 – PMC/SMS/CVE – Revisão Junho/2012.
- Protocolo de Tratamento da Síndrome Gripal e Síndrome Respiratória Aguda Grave – Ministério da Saúde, 2011.
- Protocolo de Tratamento de Influenza – Ministério da Saúde, 2011.
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ANEXO I
PRECAUÇÕES PARA A PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO DE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS –
INFLUENZA
HIGIENIZAR AS MÃOS com água e sabonete líquido ou solução alcóolica 70% para anti-sepsia das
mãos:
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Ao iniciar e terminar o trabalho.
Antes e após o contato direto com o paciente e em procedimentos invasivos.
Entre procedimentos num mesmo paciente.
Após assoar o nariz, tossir, espirrar ou utilizar o banheiro.
Antes e após o manuseio e consumo de alimentos.
Antes do preparo e administração de medicamentos.
Antes de calçar as luvas e demais EPIs e após retirá-los.
Após contato direto com substâncias orgânicas e superfícies contaminadas.
Após contato com superfícies próximas ao paciente.
Obs: A solução alcoólica 70% substitui a lavagem das mãos com água e sabonete líquido, desde que as
mãos não estejam visivelmente sujas.
USO DE MÁSCARA CIRÚRGICA:
Paciente ambulatorial: Recomenda-se a utilização de máscara cirúrgica por profissionais que realizam exame
físico de cavidade oral e nasal de pacientes com sintomas de Síndrome Gripal que apresentem tosse, estejam
hipersecretivos ou espirrando.
Paciente internado: Recomenda-se a utilização de máscara cirúrgica pelo profissional de saúde quando atuar a
uma distância igual ou inferior a um metro do paciente.
USO DE MÁSCARA PFF2, N95 – RESPIRADOR PARTICULADO:
Fornecer e promover a utilização de máscara PFF2, N95, ou melhor, pelos profissionais da saúde durante a
realização de procedimentos com risco de geração de aerossóis, tais como: intubação, aspiração traqueal,
nasofaríngea e nasotraqueal, broncoscopia, autópsia de tecido pulmonar, coleta de material para diagnóstico
de Influenza por aspiração e demais procedimentos com risco de gerar aerossol.
USO DE LUVAS DE PROCEDIMENTOS:
Fornecer e promover a utilização de luvas de procedimentos quando ocorrer risco de contato das mãos com
secreções, fluidos, excreções, pele não íntegra, mucosa e artigos ou equipamentos contaminados. O uso de
luvas não substitui a higienização das mãos.
USO DE ÓCULOS DE PROTEÇÃO:
Fornecer e promover a utilização de óculos de proteção quando houver risco de exposição do profissional a
respingo de sangue, secreções corporais e excreções, assim como quando o profissional atuar em
procedimentos com risco de gerar aerossol.
USO DE AVENTAL DE CONTATO:
Fornecer e promover a utilização de avental de contato no atendimento a paciente quando houver riscos de
respingos de sangue, fluídos corpóreos, secreções e excreções, para evitar a contaminação da pele e roupa do
profissional.
Orientar para que os Equipamentos de Proteção individual (EPIs) utilizados sejam imediatamente
retirados/descartados ao sair do quarto/ambiente e/ou ao final do atendimento direto ao paciente, seguido de
higienização das mãos com água e sabonete líquido ou anti-sepsia das mãos com solução alcoólica a 70%.
Ressalta-se a importância do uso racional de equipamentos de proteção individual (EPIs)
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