Boletim Eletrônico Epidemiológico – Influenza A – número 2 Sexta-feira, 14 de agosto de 2009. Juiz de Fora tem, até o momento, os seguintes dados epidemiológicos referentes à gripe A (H1N1): Casos confirmados: 3 Casos suspeitos internados: CTI (6) Enfermaria (28) Casos descartados: 9 Óbito suspeito: 1 Durante os últimos dois meses a estratégia de enfrentamento desta Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) foi baseada em medidas de contenção – identificação precoce, tratamento e isolamento de casos e no seguimento de seus contatos próximos. No cenário atual, esta estratégia perde importância e efetividade – fenômeno esperado na transmissão de agentes infecciosos, particularmente com as características dos vírus Influenza – requerendo medidas mais integradas de monitoramento da situação epidemiológica e de priorização da assistência aos casos graves ou com potencial de complicação. Diante do atual cenário, o Comitê Municipal de Enfrentamento à Influenza A (H1N1) determina que: 1 – Fica mantida a limitação de 800 pessoas em qualquer evento fechado ou aberto realizado na cidade; 2 – Eventos em locais fechados, além do limite de 800 pessoas, não devem ultrapassar o percentual de 70% de sua capacidade instalada, determinada pelo laudo do Corpo de Bombeiros; 3 – Em virtude da maior vulnerabilidade apresentada pelas gestantes, a Prefeitura de Juiz de Fora determina o afastamento das funcionárias que se encontrem grávidas, a partir de segunda-feira, 17, de suas atividades, e recomenda aos demais empregadores e autônomos que adotem a medida. Estas mulheres deverão permanecer em domicílio o máximo de tempo possível; 4 – Fica estabelecida a suspensão de 50% das cirurgias eletivas da rede pública, devendo este percentual sofrer reavaliação semanal; 5 – Fica também recomendado que as academias de ginástica e demais estabelecimentos do convívio público deverão manter, de forma rigorosa, seus ambientes dentro das normas de higiene preconizadas pelo Ministério da Saúde, a saber: a) Disponibilizar álcool em gel ou sabão líquido para lavagem das mãos em local de fácil acesso e visibilidade; b) Manter recintos ventilados, com portas e janelas abertas; c) Fazer a desinfecção da superfície dos aparelhos e dos locais onde há contato das mãos com álcool a 70% sempre após o uso; d) Orientar que qualquer usuário com sintoma gripal não freqüente a academia; e) Os bebedouros deverão ser inativos e cada usuário deverá usar seu próprio vasilhame para tomar água. O comitê frisa, ainda, que em os todos os locais a prevenção é a maior arma contra a propagação da doença e as medidas são simples: lavar freqüentemente as mãos com água e sabão; seguir a etiqueta de tosse – a o tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com o antebraço ou com um lenço de papel descartável; não compartilhar utensílios e alimentos, inclusive toalha de rosto; evitar contato íntimo com outras pessoas (abraços, beijos); manter portas e janelas sempre abertas para a boa circulação do ar; manter disponível sabonete, álcool gel e papel toalha; evitar eventos em auditórios e aglomerações; colocar máscara em quem apresentar o sintoma, mantendo a pessoa sintomática isolada e quem fizer o manejo do sintomático deve, sempre que possível, usar máscara e imediatamente lavar as mãos ou usar o álcool gel. Comitê Municipal de Enfrentamento da Influenza A – H1 N1