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Planejamentos Estratégico

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Planejamentos Estratégico, Tático e Operacional – Parte 1/7
Posted on 06/08/2012 by BLOG PEGG
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Você com certeza já ouviu falar sobre Planejamentos Estratégico, Tático e Operacional, mas você sabe o
que cada um significa? Qual a diferença entre eles? Aliás, existe diferença entre eles? Vou postar uma
série especial falando sobre este assunto. Acompanhe.
Existem milhares de definição de Planejamento Estratégico, mas eu gosto bastante desta:
“Planejamento estratégico é o processo contínuo, sistematicamente e com o maior conhecimento possível
do futuro contido, tomar decisões atuais que envolvem riscos; organizar sistematicamente as atividades
necessárias à execução dessas decisões, através de uma retroalimentação organizada e sistemática, medir
o resultado dessas decisões em confronto com as expectativas alimentadas.” (Drucker, apud Chiavenato &
Sapiro, 2003)
Na formulação de um planejamento estratégico devem ser seguidos os seguintes passos:

Definição da Missão: Missão é a razão de ser da organização. Ela é imposta pelos acionistas,

simples e clara, e deve representar a organização no longo prazo.
Definição da Visão: Visão é a descrição de onde a empresa quer chegar considerando médio e

longo prazos.
Análise SWOT: É a análise dos ambientes interno e externo da organização. No ambiente interno
analisa-se os pontos fortes e fracos e no ambiente externo, as ameaças e oportunidades. Para

saber mais leia o post.
Definição de Objetivos: É o estado futuro, situação resultado ou alvo desejado de atingir, através

de um esforço adicional. Tem prazo definido para acontecer e é negociado.
Definição de Estratégias: Estratégias são os meios para se alcançar os objetivos. Para cada
objetivo estabelecido é definida pelo menos uma estratégia.
O Planejamento Estratégico desdobra-se em Planejamentos Táticos que por sua vez se desdobram
em Planejamentos Operacionais. Vamos falar sobre cada um deles durante a série.
O Planejamento Estratégico é definido no nível Institucional, é genérico e sintético. Trabalha com longo
prazo (geralmente 5 anos) e é macro-orientado, aborda a organização como um todo.
“O planejamento tático é o planejamento a médio prazo que enfatiza as atividades correntes de várias partes
ou unidades da organização. O médio prazo é definido como o período de tempo que se estende pelo
horizonte de um ano.” (Chiavenato, 1999)
O planejamento Tático é definido no nível Intermediário, é menos genérico e mais detalhado. Trabalha
com médio prazo (1 ano) e aborda cada unidade organizacional em separado.
“O planejamento operacional é constituído de uma infinidade de planos operacionais que proliferam nas
diversas áreas e funções dentro da organização. Cada plano pode consistir de muito subplanos com
diferentes graus de atendimento.” (Chiavenato, 1999)
O Planejamento Operacional é definido no nível Operacional ou de Supervisão e trabalha no curto prazo
(período inferior a 1 ano).
Continue acompanhando a série de posts.
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Cristina Brasão
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Filed under: Planejamento Estratégico, Plano de Negócios | Tagged: Análise SWOT, Planejamento
Estratégico, Planejamento Tático |
« Tipos de Propaganda Planejamentos Estratégico, Tático e Operacional – Parte 2/7 »
Planejamentos Estratégico, Tático e Operacional – Parte 2/7
Posted on 10/08/2012 by BLOG PEGG
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Agora que você já sabe a diferença entre Planejamentos Estratégicos, Tático e Operacional (Saiba mais
aqui), vai saber quem é responsável por cada um deles.
O Planejamento Estratégico está relacionado com os objetivos de médio e longo prazos, que afetam a
direção ou viabilidade da empresa. O Planejamento Tático está relacionado com os objetivos de médio
prazo e cobrem as diversas unidades da organização. O Planejamento Operacional está relacionado com
os objetivos de curto prazo voltados à execução de operações rotineiras na organização.
Fonte Imagem: Blog PEGG
Para que o Planejamento saia do papel, a empresa precisa fazer um Orçamento, que é o Plano Estratégico
traduzido em números. Podemos dizer que o Orçamento é uma técnica de alocação eficiente de recursos.
Tudo se resume em definir quando gastar, onde gastar e quanto gastar, além de ser um importantíssimo
instrumento auxiliar do processo decisório que por permitir simulações, possibilita que avaliemos quais
serão as consequências no futuro das decisões tomadas no presente.
O Orçamento não tem que ser preciso, tem que ser bom, ele precisa conduzir a um bom processo decisório.
Neste ponto o orçamento é semelhante a um plano de vôo. Imagine um piloto que decole do aeroporto de
Guarulhos às 08h da manhã em direção a Manaus. Sua intenção é pousar em Manaus às 11h30min. Para
isto ele prepara um plano de vôo baseado nas melhores informações de que dispõe: número exato de
passageiros, peso da carga, direção e velocidade precisas do vento, posição correta das zonas de
turbulências. A única certeza que o piloto tem ao decolar é que seu avião não vai aterrissar em Manaus
exatamente às 11 horas, 30 minutos e zero segundos. No entanto, o compromisso de chegar a Manaus no
horário previsto vai orientar suas decisões ao longo de todo o vôo.
No próximo post vou mostrar para vocês os principais desdobramentos do Plano Estratégico em
Planejamentos Táticos.
Cristina Brasão
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Estratégico, Planejamento Operacional, Planejamento Tático |
« Planejamentos Estratégico, Tático e Operacional – Parte 1/7 Planejamentos Estratégico, Tático e
Operacional – Parte 3/7 »
Planejamentos Estratégico, Tático e Operacional – Parte 3/7
Posted on 17/08/2012 by BLOG PEGG
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Conforme vimos nos posts anteriores da série, o Planejamento estratégico se desdobra em Planejamento
Táticos, podem ser descritos em 4 grandes planos: Financeiro, de Marketing, de Gestão de Pessoas e de
Produção. Veja mais detalhes a seguir.
Planejamento Financeiro
O planejamento financeiro formaliza o método pelo qual as metas financeiras devem ser alcançadas, é uma
declaração formal do que deve ser feito no futuro. O planejamento Financeiro é construído a partir da análise
do Orçamento de Capital.
O Planejamento Financeiro desbobra-se em: Fluxo de Caixa, Plano de Investimentos e Plano de Aplicações
que serão detalhados no Planejamento Operacional.
Planejamento de Marketing
Estabelece objetivos, metas e estratégias do composto de marketing em sintonia com o planejamento
estratégico da empresa. É composto de uma análise ambiental, objetivos, estratégias de marketing, plano
de ação e projeção de venda e lucro.
O Planejamento Marketing desbobra-se em: Plano de Vendas e Plano de Propaganda que serão detalhados
no Planejamento Operacional.
Planejamento de Gestão de Pessoas
Segundo Montana (2003) a abrangência do planejamento de Gestão de pessoas vai desde o plano de
carreira ou desenho de cargos até o recrutamento, avaliação, projeto e implementação de sistemas de
premiação.
O Planejamento de Gestão de Pessoas desbobra-se em: Plano de Treinamento que será detalhado no
Planejamento Operacional.
Planejamento de Produção
“O Planejamento da Produção é um elemento chave no desdobramento da estratégia. A maior variedade
de produtos, o menor tempo de entrega ao cliente e a sazonalidade da demanda são fatores que aumentam
a complexidade do problema de planejar. Assim, é necessário ter um processo estruturado e um sistema
robusto para otimizar a eficiência das operações.
O Planejamento da Produção deve responder as questões: o que, quanto e quando produzir. Ele determina
e fornece, dentro de um sistema de manufatura, as informações necessárias para o dia-a-dia, de forma a
reduzir os conflitos e otimizar os resultados entre as áreas de vendas, finanças e chão de fábrica.”
(Publicação Original Aqui)
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O Planejamento de Produção desbobra-se em Planos: de Produção, Abastecimento e Manutenção que
serão detalhado no Planejamento Operacional.
No próximo post começo a falar sobre os Planejamentos Operacionais.
Cristina Brasão
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Filed under: Financeiro, Gestão de Pessoas, Marketin
Planejamentos Estratégico, Tático e Operacional – Parte 4/7
Posted on 24/08/2012 by BLOG PEGG
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Hoje vou falar sobre o Plano Tático Financeiro que se desdobra em: Fluxo de Caixa, Plano de Investimentos
e Plano de Aplicações.
Fonte Imagem: Aqui
É necessário que o leitor não confunda Plano Financeiro com Administração Financeira. Para que se faça
uma boa gestão financeira da empresa é necessário que o gestor tenha tempre em mão os relatórios
contábeis tradicionais como Balanço Patrimonial, Demonstração de Resultado do Exercício – DRE e
Demonstração de Origem e Aplicação dos Recursos – DOAR, porém estes relatórios não são sufucientes
para que o gestor tenha conhecimento imediato da verdadeira liquidez da sua empresa. Não basta a
empresa apresentar lucro contábil, é preciso que a equação (Ativo Circulante X Passivo Circulante) esteja
compatível com sua necessidade de capital de giro. Isto faz com que o gestor se utilize de todos os
instrumentos disponíveis que, juntamente com os demais demonstrativos contábeis, ajudem-no a
interpretar a realidade financeira da empresa.
Desfeita a confusão, vamos detalhar a partir deste ponto o Plano Tático Financeiro.
Fluxo de Caixa
É o acompanhamento de entrada e saída de caixa, bem como destino do dinheiro. Os demonstrativos de
Fluxo de Caixa devem fazer uma projeção de 3 a 5 anos e, durante os dois primeiros anos devem ter uma
periodicidade menor. As estimativas mensais são particularmente importantes se sua empresa estiver
sujeita a ciclos sazonais ou a grandes variações nas vendas ou despesas.
“O fluxo de caixa é considerado por muitos analistas um dos principais instrumentos de análise, propiciandolhes identificar o processo de circulação do dinheiro, através da variação das disponibilidades mais as
aplicações financeiras.” (SILVA, 2001)
Assim, o fluxo de caixa é o produto final da integração das contas a receber com as contas a pagar, de tal
forma que, quando se comparam as contas recebidas com as contas pagas tem-se o fluxo de caixa
realizado, e quando se comparam as contas a receber com as contas a pagar, tem-se o fluxo de caixa
projetado.
O fluxo de caixa é um retrato fiel da composição da situação financeira da empresa. É imediato e pode ser
atualizado diariamente, proporcionando ao gestor uma radiografia permanente das entradas e saídas de
recursos financeiros da empresa. Ele evidencia tanto o passado como o futuro, o que permite projetar, dia
a dia, a evolução do disponível, de forma que se possam tomar com a devida antecedência, as medidas
cabíveis para enfrentar a escassez ou o excesso de recursos.
O fluxo de caixa é um instrumento de controle e análise financeira que juntamente com as demais
demonstrações contábeis torna-se efetivamente um instrumento de apoio à tomada de decisões de caráter
financeir, já o Orçamento de Caixa ou Projeção de Caixa é um demonstrativo dos fluxos das entradas e
saídas projetadas do caixa da empresa, usado para estimar suas necessidades de caixa a curto prazo. O
orçamento de caixa possibilita ao administrador financeiro uma visão clara do momento de ocorrência dos
fluxos esperados de entradas e saídas de recursos ao longo de um dado período. Desta maneira, o
administrador financeiro poderá planejar investimentos a curto prazo (títulos negociáveis) se esperar sobras
de recursos e preparar antecipadamente a obtenção de financiamento (títulos a pagar) em caso de falta de
caixa.
Plano de Investimentos
“O Plano de Investimentos tem por função detalhar os investimentos planejados, especialmente os de
ampliação do ativo permanente da empresa, que visam atingir as metas de produção e vendas fixadas para
o futuro, as quais dependem da existência de capacidade de produção. São previstas tanto aquisições de
itens do ativo imobilizado, tais como novas máquinas, equipamentos ou móveis, como também aquisição
de participação acionária em outras empresas. Além do valor de custo, no caso de itens dos ativos
imobilizado e diferido, inclui o custo corrigido, a depreciação, a exaustão e amortização
acumuladas”. (Moreira, 2002)
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Plano de Aplicações
É o plano desenvolvido pela gestão financeira a fim de utilizar os recursos financeiros ou volume de dinheiro
disponível de forma metódica e sistemática. O plano serve para aplicar as sobras de dinheiro em caixa, pois
a empresa precisa utilizar esse dinheiro para aplicações financeiras.
“Em circunstâncias normais, toda empresa mantém algum volume de dinheiro disponível sujeito a variações
diárias. Esse dinheiro funciona como reserva de caixa da empresa e sua manutenção é recomendável.
Outras empresas por venderem à vista e pagarem seus fornecedores a prazo, tendem a manter um volume
elevado de disponibilidades financeiras.” (SANTOS, 2001)
O dinheiro disponível é aplicado no mercado financeiro, habitualmente em investimentos sem riscos e de
curto prazo. Se uma empresa usa seu caixa para antecipar pagamentos a fornecedores, poderá obter uma
taxa de desconto bem maior do que a rentabilidade das aplicações financeiras.
As sobras de caixa também podem ser usadas para o financiamento de clientes, com o alongamento do
prazo de pagamento, mediante a cobrança de encargos financeiros. A taxa de juros cobrada pode ser bem
maior do que a auferida nas aplicações financeiras.
O plano de aplicações está relacionado com o orçamento de capital que é orçamento onde são projetados
os recursos para a aquisição de ativos de longo prazo, como por exemplo, instalações e equipamentos.
No próximo post vou falar sobre o Plano de Marketing.
Cristina Brasão
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Filed under: Financeiro, Planejamento Estratégico | Tagged: Fluxo de Caixa, Planejamento
Estratégico, Planejamento Operacional, Planejamento Tático, Plano de Aplicações, Plano de
Investimentos, Plano Financeiro |
« Será que sua marca atrai os consumidores? Planejamentos Estratégico, Tático e Operacional –
Parte 5/7 »
Planejamentos Estratégico, Tático e Operacional – Parte 5/7
Posted on 31/08/2012 by BLOG PEGG
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Hoje vou falar sobre os desdobramentos do Planejamento Tático de Marketing nos Plano de Vendas e
Plano de Marketing.
Plano de Vendas
O Plano de Vendas é à base de um plano de operações, pois é a partir de um correto dimensionamento de
volume ou nível de atividades que possa ser esperado para o período específico de atividades que o
orçamento poderá ser montado. Assim faz-se imprescindível que o plano de vendas seja realista, pois todos
os demais elementos de um plano de resultados poderão incorrer em erro se isso não ocorrer.
Segundo Welsh (1983) o plano de vendas é o alicerce do planejamento periódico da empresa, pois
praticamente todo o restante do planejamento da empresa baseia-se nas estimativas de vendas.
Frezatti (2009) corrobora com essa afirmação ao colocar que o plano de vendas ou prestação de produtos
corresponde à projeção de output da organização, sendo nele que se define a quantidade a ser vendida,
por região, por grupo de produto, por família, etc.
Percebe-se assim que a elaboração de um orçamento tem no plano de vendas um de seus mais sensíveis
pontos, pois as estimativas desse plano alterarão significativamente qualquer ação e também o futuro da
empresa.

Relação com o plano estratégico: o plano estratégico deve ter sido previamente elaborado,
aprovado e comunicado para poder ser utilizado de maneira coerente na elaboração do orçamento,
se não houver coerência e consistência entre o planejamento estratégico e o orçamento, o
processo de planejamento não terá sucesso.

Participação da equipe de vendas: A participação da equipe gerencial no processo de elaboração
de todo o orçamento é de vital importância, porém o comprometimento das metas por parte da
equipe de vendas pode ser decisivo, pois a geração das metas de vendas passa pelo
direcionamento gerencial cuja decisão cabe ao executivo de marketing, e ainda passa pela análise

potencial de mercado, etc.
Definição de metas: as metas de vendas podem ser definidas com base na abordagem
quantitativa, ou seja, aquela que utiliza base de dados passados para projetar o futuro, bem como
apoiadas na consideração do julgamento, ou seja, a incorporação do feeling da equipe comercial.
Isso significa que dados históricos são desenvolvidos e utilizados no sentido de relacionar os
desempenhos passado e presente com aquele que se pretende para o futuro.
O Planejamento de Vendas deve estabelecer as suas bases por meio da formulação dos objetivos (metas
gerais a partir das quais o plano de vendas é preparado), das estratégias (que servirão de base para avaliar
o impacto de medidas agressivas da organização) e previsões de venda da empresa (oferecem projeções
técnicas da procura dos produtos da empresa, com base em determinadas hipóteses), e também preparar
um plano de vendas por meio da elaboração de um plano de promoção de vendas e publicidade e um plano
de despesas de vendas haja vista esses planos apresentarem assim as aplicações necessárias de recursos
para alcançar o nível de atividades estipulado no plano de marketing.
Dessa maneira, como coloca Welsh (1983) o plano geral de vendas basicamente representa o segmento
gerador de receitas do plano de lucros. E para que o mesmo não sofra modificações radicais e represente
a realidade da empresa, quatro fatores internos devem ser levados em consideração: a capacidade de
produção em termos econômicos, a disponibilidade de recursos humanos, a adequação de matérias-primas
e materiais indiretos bem como a disponibilidade de fundo.
Percebe-se assim a importância da coordenação com os chefes de outros setores funcionais na preparação
de um plano realístico de vendas.
Plano de Propaganda
Antes de elaborar um Plano de Propaganda é necessário definir qual o objetivo da propaganda, que deve
obedecer um dos 4 tipos descritos neste post. Definido o objetivo da propaganda é hora de definir o Plano
de Propaganda/Mídia e o Orçamento investido nesta área.
Talvez este Orçamento seja o mais difícil de ser feito, muitas empresas de bens de consumo com medo de
investir pouco em propaganda acabam gastando mais do que o necessário. Apesar da maioria das
empresas colocar este Orçamento como despesa, parte dele é na verdade investimento de construção de
marca.
Existem alguns métodos para calcular Orçamento de Propaganda. Veja a seguir cinco fatores que devem
ser considerados ao estabelecer o Orçamento de Propaganda:

Estágio no ciclo de vida do produto: Novos produtos ou marcas precisam de mais investimento
em propaganda que produtos já estabelecidos, pois precisam desenvolver a conscientização do

consumidor.
Participação de mercado e base de consumidores: marcas com maior participação de mercado
exigem menos gastos com propaganda. Porém, melhorar a participação aumentando o tamanho
do mercado requer grandes despesas com propaganda. Se considerar o custo por impacto

causado no público, gasta-se menos para atingir consumidores de marcas amplamente utilizadas
do que consumidores de marcas com menor participação de mercado.
Concorrência e saturação de comunicação: Em mercados com maior concorrência, onde a
importância de comunicação maciça é mais solicitada, gasta-se mais com propaganda do que em

mercados com concorrência menos acirrada.
Freqüência da propaganda: quanto maior a freqüência de repetição da mensagem ao

consumidor maior o impacto da propaganda e conseqüentemente maior o investimento em
propaganda.
Grau de substituição do produto: marcas de produtos genéricos ou com pouca diferenciação
como é o caso de cervejas, por exemplo, o investimento em propaganda deve ser maior. A
propaganda também é muito importante nos casos em que os produtos possuem benefícios e
vantagens exclusivos.
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Os itens acima são fatores descritos cmo Money, um dos 5M’s da Propaganda. Para saber mais sobre os
outros 4M’s leia este post publicado no Blog PEGG.
Estamos quase chegando ao fim da série. no próximo post, vou falar sobre Plano de Gestão de Pessoas.
Cristina Brasão
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Planejamentos Estratégico, Tático e Operacional – Parte 3/717/08/2012Em "Financeiro"
Planejamentos Estratégico, Tático e Operacional – Parte 1/706/08/2012Em "Planejamento
Estratégico"
Planejamentos Estratégico, Tático e Operacional – Parte 2/710/08/2012Em "Orçamento"
Filed under: Marketing, Planejamento Estratégico | Tagged: Planejamento Estratégico, Planejamento
Operacional, Planejamento Tático, Plano de Marketing |
« Planejamentos Estratégico, Tático e Operacional – Parte 4/7 Classe C: O que este consumidor
quer agora? »
Análise SWOT
Posted on 09/08/2010 by BLOG PEGG
A análise SWOT é a análise global de forças, fraquezas, oportunidades e ameaças e vem dos termos em
inglês: Strenghts, weaknesses, oportunities e threats e envolve ambientes interno e externo.
A maneira mais usual de se representar a Análise SWOT é a representada na figura abaixo (matriz com
quatro quadrantes), porém você pode utilizar uma lista, tabela etc. O importante é a análise dos dados.
Agora que já conhecem a representação gráfica da matriz, vamos entender um pouco mais sobre cada
quadrante?
Quando falo de fatores internos, falo de característica da sua empresa. Vamos subdividir em:


Pontos Fortes (Forças/Fortalezas): é tudo que a empresa possui de bom.
Pontos Fracos (Fraquezas): é tudo que a empresa precisa melhorar.
Segundo Kotler P. & Keller K.L., 2006, em ambos os pontes você pode analisar os seguintes itens:




Marketing
o reputação da empresa
o participação de mercado
o satisfação do cliente
o retenção do cliente
o qualidade do produto
o qualidade do serviço
o eficiência na determinação de preço
o eficiência na distribuição
o eficiência nas promoções
o eficiência da força de vendas
o eficiência das inovações
o cobertura geográfica
Finanças
o custo ou disponibilidade de capital
o fluxo de caixa
o estabilidade financeira
Produção
o instalações
o economias de escalas
o capacidade
o força de trabalho capaz e dedicada
o capacidade de produzir no prazo
o habilidades técnicas de fabricação
Organização
o liderança visionária e capaz
o funcionários dedicados
o orientação empreendedora
o flexibilidade ou boa capacidade de resposta
Quando falo de fatores externos, falo de características macroambientais do mercado onde sua empresa
está inserida, tais como: econômicas, demográficas, tecnológicas, político-legais e socioculturais. Vamos
subdividir em:

Oportunidades: é quando uma empresa ao atender seus clientes obtém lucro. Existem
basicamente 3 tipos de oportunidades: quando sua empresa oferece algo que a oferta seja
escassa, quando sua empresa oferece um produto/serviço já existente com diferencial de
mercado e quando sua empresa oferece um produto/serviço totalmente novo. É importante que a
empresa consiga identificar oportunidades e aproveitá-las da melhor maneira possível. Para
ajudá-los(as) utilize a Matriz a seguir.

Ameaças: é um desafio imposto por uma tendência ou evento desfavorável que acarretaria, na
ausência de uma ação de marketing defensiva, a deterioração das vendas ou dos lucros. As
ameaças devem ser analisadas de acordo com a gravidade e probabilidade de ocorrência. Para
ajudá-los(as) utilize a Matriz a seguir.
Boa sorte na sua análise e se tiver dúvidas, comentários, sugestões, deixe um recadinho pra mim.
Até o próximo post.
Cristina
Filed under: Marketing, Plano de Negócios | Tagged: Análise SWOT | Leave a comment »
As 5 forças de Porter
Posted on 07/02/2012 by BLOG PEGG
Hoje vou falar sobre uma das melhores ferramentas já descritas para análise do microambiente e estratégia
competitiva entre empresas.
Ela serve para você analisar o mercado onde sua empresa está inserida, analisando seus concorrente,
fornecedores e clientes.
Esta ferramenta foi descrita por Michael Porter em 1979 de maneira muito simples. O Gráfico abaixo resume
a ferramenta que pode ser utilizada por empresas de todos os tamanhos e inseridas em quaisquer
mercados. Continue lendo →
Filed under: Marketing, Materiais, Planejamento Estratégico, Plano de Negócios, Produção | Tagged: 5 Forças
de Porter, Análise de microambiente, Forças competitivas, Porter | Leave a comment »
Você sabe analisar e resolver problemas? OFPISA (5/7)
Posted on 20/04/2011 by BLOG PEGG
Em administração fala-se muito em planejamento. Eu já falei sobre este assunto aqui no BLOG PEGG
algumas vezes, mas será que todo mundo sabe o que é planejamento?
Segundo o dicionário Houaiss:
“substantivo masculino
1 ato ou efeito de planejar
2 serviço de preparação de um trabalho, de uma tarefa, com o estabelecimento de métodos
convenientes; planificação
3 determinação de um conjunto de procedimentos, de ações (por uma empresa, um órgão do governo
etc.), visando à realização de determinado projeto; planificação”
E como fazer um planejamento?
O método de hoje é o OFPISA e vai auxiliar você nesta tarefa tão importante da gestão. Veja significado
da sigla:
1.
O: Escolher OBJETIVO (Nesta fase você deverá responder as perguntas listadas abaixo.)
•O que viemos fazer aqui hoje?
•Onde queremos chegar?
•Como saberemos que teremos alcançado o objetivo?
2.
F: Coletar FATOS(Nesta fase você deverá investigar o assunto/problema respondendo as
perguntas abaixo:)
•O que está ocorrendo?
•De quais informações dispomos?
•Todos os envolvidos as conhecem?
•Quem ou o que poderia nos fornecer mais dados?
•São suficientes?
•Quais nossos limites (legais, temporais, normas etc)
•Quais foram as tentativas anteriores?
3.
P: Diagnosticar PROBLEMA(Esta é a fase do diagnóstico)
•Como o problema poderia ser declarado?
•O foco é no problema ou na solução?
•Se nada fosse feito o que ocorreria?
•QUEM / O QUE é afetado pelo problema?
4.
I: Gerar IDÉIAS(Fase do Brainstorming, nosso velho conhecido e já tratado nesta série de
posts)
•Uso de ferramentas
•Alguém mais deveria auxiliar?
•Brainstorming
5.
S: Construir SOLUÇÕES (Aqui você irá contruir a planilha de avaliação do Brainstorming já
comentada aqui nesta série de posts)
•Construa a Matriz de Avaliação de Brainstorming
6.
A: Planejar ACEITAÇÃO (Nesta última fase você irá tornar viável ou implementar o seu
planejamento).
•De que forma posso implementar?
•Quais as necessidades decorrentes (financeiro/ material/ pessoas/ prazos/ patrocinadores ou
parceiros?
•Quais as consequencias da proposta no curto, médio e longo prazo?
Espero ter ajudado você!
Cristina Brasão
•O que viemos fazer aqui hoje?
•Onde queremos chegar?
•Como saberemos que teremos alcançado o objetivo?
Filed under: Gestão de Pessoas, Marketing, Materiais, Organização e Métodos, Planejamento
Estratégico, Plano de Negócios, Produção, Qualidade, Teoria Geral da Administração |
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Você sabe analisar e resolver problemas? Brainstorming (2/7)
Posted on 18/03/2011 by BLOG PEGG
Hoje vou falar sobre o método BRAINSTORMING
O nome da técnica vem do inglês Brain = mente e Storming = tempestade, ou seja, Tempestade Cerebral
ou Tempestade de Idéias.
O Brainstorming é uma ferramenta associada à criatividade e é usada na fase de Planejamento (na busca
de soluções). Este método foi inventado por Alex F. Osbom em 1939.
A ferramenta é utilizada para que um grupo de pessoas crie o maior número de idéias acerca de um tema
previamente selecionado.
Existem dois tipos de Brainstorming:
Estruturado: todos os integrantes devem dar uma idéia quando chegar a sua vez na rodada, ou passar a
vez até a próxima rodada.




Evitando a preponderância dos integrantes mais falantes.
Dá a todos uma oportunidade igual para contribuir com idéias.
Promove envolvimento maior de todos os integrantes.
O Brainstorming termina quando nenhum dos integrantes tem mais idéias e todos “passam a
vez” numa mesma rodada.
Não-estruturado: Qualquer integrante lança idéias à medida que vão surgindo na mente.

Tende-se a criar uma atmosfera mais relaxada, mas também há o risco dos integrantes mais
falantes dominarem o ambiente.


Torna-se mais fácil para certos integrantes pegar carona nas idéias dos outros.
O Brainstorming termina quando nenhum integrante tem mais idéias e todos concordam em
parar.
É possível estruturar o processo de Brainstorming em fases, que são:
1.
2.
Construir a equipe: Geralmente participam os membros do setor que busca resolver o problema,
mas também pode ser uma equipe multifuncional.
Definir foco e enfoque: Tema principal geralmente está associado a um problema ou desafio que
3.
se quer vencer.
Geração de idéias: O que importa é a quantidade de idéias geradas. Não importa a “qualidade”.
4.
Crítica: Nesta etapa o que se objetiva é a qualidade. É feita uma primeira análise e se a idéia
está voltada para o foco do problema, ela continua, caso contrário ela é riscada (eliminada).
5.
Agrupamento: Uma vez selecionadas as idéias em consonância com o foco, estas são
agrupadas por “parentesco” ou semelhança de conteúdo, de forma a gerar subtítulos ou
6.
múltiplas respostas.
Conclusão: feita uma análise dos tópicos, subtítulos ou respostas, deve-se selecionar aquelas
que, combinadas ou isoladamente, respondem à questão exposta no foco.
Para ajudar na seleção da idéia ou idéias que serão utilizada você pode fazer uma matriz como esta da
figura abaixo:
Neste caso as melhores idéias possuem menor
pontuação. Feita a análise da matriz, fica mais fácil escolher!
Os critérios de avaliação são definidos pela própria equipe ou pela direção da empresa e podem ser:
custo de implementação, tempo de implementação, entre outros.
Pratique o Brainstorming com sua equipe. Ótimas idéias surgirão!
Continue acompanhando a série de posts.
Cristina Brasão
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Estratégico, Plano de Negócios, Produção, Qualidade | Tagged: Brainstorming | Leave a comment »
Plano de Negócios fácil
Posted on 17/11/2010 by BLOG PEGG
Pessoal,
Estive fora do ar por um tempo, mas estou voltando… e com boas novas!
Postei um texto há algum tempo sobre Plano de Negócios e um livro do SEBRAE para ajudá-los nesta
empreitada, pois bem, hoje venho com uma novidade: este livro virou um software com download gratuito.
Entre neste link para começar seu plano de negócios.
Aproveitem! é uma ótima ferramenta!
Cristina Brasão
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Plano de Negócios 4 – Plano Operacional
Posted on 27/08/2010 by BLOG PEGG
Hoje vou falar sobre o Plano Operacional da empresa, ou como ela irá funcionar. como é de costume, vou
dividir em algumas partes para facilitar o entendimento.
Layout
Layout é a mesma coisa que arranjo físico do espaço. É nesta parte que você planeja como irá organizar
as mobílias, máquinas, salas etc. O layout deve ser agradável e bonito, mas deve levar em conta a
facilidade para o fluxo da informação, de pessoas e de produtos. Além disso voce deverá ficar atento
porque o layout pode ajuda-lo na diminuição de desperdícios e retrabalho, no aumento da produtividade,
na redução de acidentes e na melhora da comunicação entre pessoas e departamentos.
Capacidade produtiva/comercial/serviços
Aqui você irá dimensionar a capacidade produtiva da empresa, ou seja, quantas peças de determinado
produto consigo fazer por mês ou quantos clientes consigo atender por dia ou quantos projetos
simultaneos tenho capacidade de gerenciar, enfim, você irá definir sua capacidade máxima de produção.
Lembre-se que não adianta falar para a linha de produção da empresa que ela deve produzir R$ 1.000,00
ao mês, você deve dizer quantas peças deverão ser produzidas, afinal sua empresa não fabrica dinheiro,
certo?
Processos Operacionais
Nesta parte do seu Plano de Negócios voce deve definir como será o funcionamento da sua empresa.
Descrever detalhadamente as atribuições de cada departamento e como deverá ser feita cada atividade.
É interessante que para isso você utilize uma ferramenta chamada fluxograma.
Necessidade de Pessoal
Finalmente chegou a hora de definir quem faz o que. Mesmo que sua empresa seja familiar é importante
definir as atribuições de cada membro da equipe, senão você correrá o risco de duas pessoas fazerem a
mesma atividade e outra atividade ficar sem fazer. Faça uma lista ou uma tabela com as seguintes
informações: cargo, quantidade de pessoas necessárias, nome (ou coloque a contratar), atribuições (por
quais tarefas ficará responsável) e requisitos mínimos para atender ao cargo (escolaridade, cursos ou
conhecimentos específicos).
Até o próximo post: Plano Financeiro, que é importantíssimo!!!!!
Cristina Brasão
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Produtiva, layout, Plano de Negócios, Plano Operacional, Processos Operacionais | Leave a comment »
Plano de Negócios 3 – Plano de Marketing
Posted on 27/08/2010 by BLOG PEGG
Boa tarde,
Hoje vamos falar sobre Plano de Marketing: aqui você definirá exatamente produtos e serviços oferecidos,
localização da sua empresa, estratégias de comunicação etc.
Descrição dos principais produtos e serviços
Faça uma lista ou tabela com todos os produtos a serem produzidos/vendidos ou serviços a serem
prestados. Se preferir pode tirar fotos para ajudar na documentação. Caso sua empresa vá trabalhar com
muitos produtos/serviços, descreva com o máximo de informações possível cada um deles.
Preço
O preço é um dos atributos mais importantes do seu produto/serviço. Antes de produzir/vender
determinado produto/serviço, você deverá pesquisar quanto o consumidor está disposto a pagar por ele,
isso pode ser feito perguntando diretamente para o consumidor ou pesquisando os seus concorrentes
diretos.
Também deverá considerar todos os custos do produto/serviço, pois pode ser que seu concorrente direto
pratique um preço muito baixo porque os custos são bem mais baixos que o seu. Então, calcule tudo!!!
Vamos falar com mais detalhes sobre este assunto no Plano Financeiro. Continue acompanhando.
Vou postar um texto sobre formação do preço de venda. Acompanhe!
Estratégias Promocionais
São as estratégias que sua empresa utilizará para “falar” com o consumidor. Veja algumas delas a
seguir:

propaganda em rádio, TV, jornais, revista: pode ser propaganda institucional e ação de venda
(aquela que oferece alguma vantagem para o cliente: este tipo de ação só deve ser feito se sua
empresa tiver realmente algo a oferecer).








internet: pode ser site próprio, redes sociais, anúncios em outros sites.
distribuição de amostras grátis ou brindes.
mala direta (tem pouquíssimo retorno: menos de 5%), folhetos e cartões de visita.
catálogos impressos ou digitais.
carro de som, faixas, outdoors, empenas, painéis, mídia urbana etc.
sorteios (concursos culturais, onde a compra do produto não é obrigatória ou sorteio mediante
embalagem, código de barras etc.).
descontos.
feiras e eventos.
Estrutura de comercialização
Aqui, estamos falando sobre canais de distribuição: atacado, varejo: canal especializado, distribuição em
massa, canal segmentado?
Também falamos sobre a equipe de vendas: será equipe própria ou terceirizada? vendedores internos ou
externos? Teremos algum serviço de venda diferenciado?
Quais ferramentas serão utilizadas para fazer a venda? venda direta em loja? porta a porta?
representante? só venda on-line? venda por telefone? todas juntas?
Localização do Negócio
Caso sua empresa vá ter uma loja física, escolha o local com muito cuidado. Leve em conta o perfil do
seu cliente, avalie se sua futura vizinhança agradará seus clientes, avalie estacionamento, facilidade de
acesso, proximidade com concorrentes diretos, e claro, não esqueça de analisar o contrato de locação,
condições de ´pagamento…
Bom, nos vemos no próximo post da série sobre Plano Operacional.
Cristina Brasão
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Plano de Negócios 2 – Análise de Mercado
Posted on 09/08/2010 by BLOG PEGG
Boa tarde, vamos continuar nossa trajetória pela elaboração do nosso Plano de Negócios? Hoje vamos
falar de um tema importantíssimo: a tão falada análise de mercado. Vamos lá!
Análise de Mercado
Nesta fase do Plano de Negócios, vamos falar dos clientes, fornecedores e concorrentes. Estão prontos?
Vamos dividir em 3 partes: clientes, concorrentes e fornecedores.
Parte 1 – Analisando os clientes
O primeiro passo é definir o público-alvo, ou seja, pra quem você quer vender seu produto ou serviço. Será
pessoa física ou jurídica?
Pessoa Física


Quantos são? Calcule com base na população. O site do IBGE tem muita informação nesta área.





Idade?
Classe social?
Sexo? É essencial. Homens e mulheres são diferentes e se comportam de maneiras bem distintas
inclusive na hora da compra.
Interesses e estilo de vida? Quanto mais informações colocar, mais bem definido será seu negócio.
Escolaridade?
Onde moram?
Pessoa Jurídica








Quantos são?
Ramo de atuação?
Tipo de produtos e serviços que oferecem?
Quantos funcionários possuem?
Há quanto tempo atuam no mercado?
Possuem filiais? Onde? Você vai atendê-las também?
Qual a imagem que tem no mercado?
Tem capacidade de pagamento?
Comportamento do Consumidor
Aqui é muito comum os empresários ou pretendentes a empresários tentarem adivinhar o que seus clientes
pensam. Em alguns casos pode até dar certo, mas a chance de o empreendedor tomar uma decisão
equivocada ou perder oportunidades importantes por estar “viciado no mesmo discurso” é grande. Então,
se for necessário, faça uma pesquisa de campo para responder. Pegue a sua pranchetinha com um
questionário bem objetivo e vá pra rua. Não tenha vergonha. É o seu dinheiro que está em jogo.




Onde estes clientes costumam comprar?
Com que frequência?
Quanto gastam por compra?
O que é importante para eles no segmento em que você irá atuar?
o
o
o
o
o
o
o

preço?
qualidade do produto/serviço?
marca?
prazo de produção/entrega?
prazo e condições de pagamento?
atendimento?
outros?
Onde estão seus clientes?
o
o
o
o
o
o
na sua rua?
no seu bairro?
na sua cidade?
no seu estado?
no seu país?
enfim, quantos são eles? Esta definição ajudará você a fazer sua previsão de vendas e
faturamento mais pra frente.
Parte 2 – Analisando os Concorrentes
Segundo Kottler P. & Keller K.L., 2006, os concorrentes setoriais são as empresas que atuam no mesmo
setor que oferecem produtos/serviços que são substitutos próximos uns dos outros. Por outro lado, existem
também os concorrentes de mercado que não necessariamente oferecem os mesmos produtos/serviços.
Por exemplo, um consumidor que deseja comprar um processador de textos, na verdade está atendendo a
necessidade de escrever e que poderia ser suprida por lápis e papel. Então fique atento, pois você pode
estar perdendo seus clientes para empresas que nem imagina.
Para conhecer a concorrência o melhor e mais barato método é visitá-los. consuma os produtos deles,
questione, descubra os pontos fortes e fracos deles. Você pode fazer isso de duas maneiras:


como consumidor oculto: você consome o produto/serviço do seu concorrente, mas na verdade
está avaliando o negócio como um todo.
seja explícitos e faça uma pesquisa. Jamais falte com a ética e com o bom senso.
Para facilitar suas pesquisas faça uma tabela com todos os concorrentes e todos os pontos que precisa
analisar. Veja um exemplo de tabela. Lembre-se
empresa/empreendedor possui necessidades específicas.
que
não
existe
tabela
padrão,
cada
Não esqueça de incluir sua empresa na tabela e seja honesto na análise.
Com base nisso veja em que posição sua empresa está. Dá pra competir? Você possui algum diferencial
de mercado? Se não, então por que abrir? Existe espaço no mercado para todas estas empresas ou o
mercado está saturado? etc.
A concorrência pode ser favorável. Bons concorrentes servem como parâmetro de comparação e parcerias.
Você também pode fazer uma análise SWOT.
Parte 3 – Analisando os fornecedores
Fornecedores são todas as empresas que poderão fornecer matéria-prima,
equipamentos utilizados na produção/venda de produtos/serviços pela sua empresa.
suprimentos e
Pesquise quais empresas ou pólos produtivos poderão ser fornecedores do seu negócio, faça uma grande
lista e comece a pesquisar sobre cada um deles. Sugiro fazer novamente uma tabela para facilitar
compiliação e análise dos dados. É importante que você tenha pelo menos 3 fornecedores para cada item
e se julgar necessário faça a análise por produto/matéria-prima. Segue um exemplo de tabela.
Espero que este post tenha te ajudado mais um pouquinho nesta caminhada tão importante.
Continue acompanhando a série de post sobre Plano de Negócios.
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Análise SWOT
Posted on 09/08/2010 by BLOG PEGG
A análise SWOT é a análise global de forças, fraquezas, oportunidades e ameaças e vem dos termos em
inglês: Strenghts, weaknesses, oportunities e threats e envolve ambientes interno e externo.
A maneira mais usual de se representar a Análise SWOT é a representada na figura abaixo (matriz com
quatro quadrantes), porém você pode utilizar uma lista, tabela etc. O importante é a análise dos dados.
Agora que já conhecem a representação gráfica da matriz, vamos entender um pouco mais sobre cada
quadrante?
Quando falo de fatores internos, falo de característica da sua empresa. Vamos subdividir em:


Pontos Fortes (Forças/Fortalezas): é tudo que a empresa possui de bom.
Pontos Fracos (Fraquezas): é tudo que a empresa precisa melhorar.
Segundo Kotler P. & Keller K.L., 2006, em ambos os pontes você pode analisar os seguintes itens:

Marketing
o reputação da empresa
o participação de mercado
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o


qualidade do produto
qualidade do serviço
eficiência na determinação de preço
eficiência na distribuição
eficiência nas promoções
eficiência da força de vendas
eficiência das inovações
cobertura geográfica
Finanças
o custo ou disponibilidade de capital
o
o

satisfação do cliente
retenção do cliente
fluxo de caixa
estabilidade financeira
Produção
o instalações
o
o
o
o
o
economias de escalas
capacidade
o
o
o
o
liderança visionária e capaz
funcionários dedicados
força de trabalho capaz e dedicada
capacidade de produzir no prazo
habilidades técnicas de fabricação
Organização
orientação empreendedora
flexibilidade ou boa capacidade de resposta
Quando falo de fatores externos, falo de características macroambientais do mercado onde sua empresa
está inserida, tais como: econômicas, demográficas, tecnológicas, político-legais e socioculturais. Vamos
subdividir em:

Oportunidades: é quando uma empresa ao atender seus clientes obtém lucro. Existem
basicamente 3 tipos de oportunidades: quando sua empresa oferece algo que a oferta seja
escassa, quando sua empresa oferece um produto/serviço já existente com diferencial de
mercado e quando sua empresa oferece um produto/serviço totalmente novo. É importante que a
empresa consiga identificar oportunidades e aproveitá-las da melhor maneira possível. Para
ajudá-los(as) utilize a Matriz a seguir.

Ameaças: é um desafio imposto por uma tendência ou evento desfavorável que acarretaria, na
ausência de uma ação de marketing defensiva, a deterioração das vendas ou dos lucros. As
ameaças devem ser analisadas de acordo com a gravidade e probabilidade de ocorrência. Para
ajudá-los(as) utilize a Matriz a seguir.
Boa sorte na sua análise e se tiver dúvidas, comentários, sugestões, deixe um recadinho pra mim.
Até o próximo post.
Cristina
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Plano de Negócios 1 – Sumário Executivo
Posted on 14/04/2010 by BLOG PEGG
Oi pessoal, vamos começar nosso papo definindo o que é um Plano de Negócios, saber para que serve e
quem deve fazer um.
Plano de Negócios: também conhecido como Plano Empresarial, é um documento escrito que descreve
um empreendimento novo ou já em andamento com definição de objetivos, metas e planos de ação para
cumpri-lo.
Para que serve: para analisar a viabilidade de abertura de um negócio e guiar o empreendedor nesta
caminhada. Também pode ser utilizado como ferramenta de gestão.
Quem deve fazer: Todo empreendedor (empresa, individual ou pessoa física) que queira abrir um novo
negócio ou todo empreendedor que deseje lançar um novo produto ou estabelecer um plano de expansão
e crescimento de um negócio já existente.
Esta série de posts foi baseada em vários livros da área, mas existe um guia muito prático do Sebrae que
poderá auxiliá-los. Este guia pode ser baixado gratuitamente no link abaixo.
Como Elaborar um Plano de Negócios
Vamos trabalhar?
Sumário Executivo
O Sumário Executivo, apesar de ser o primeiro item do plano, pode ser o último a ser feito, pois ele é um
resumo do Plano de Negócios. Veja os passos a seguir para ter um bom Sumário:
1.
2.
3.
4.
Resumo das principais informações do negócio
o o que é o negócio: breve descrição
o produtos e serviços oferecidos
o
definição de clientes: homens, mulheres, crianças, definir idade, quantos são os
potenciais clientes, classe social etc.
o
o
o
o
o
localização da empresa: rua, bairro, cidade
capital investido: quanto dinheiro precisa para este negócio
o
o
o
nome
minicurrículo ou experiência profissional
o
o
o
o
nome
CNPJ, registro ou código do projeto
faturamentos mensal e anual: em unidades e em R$
lucro esperado no primeiro ano
período de retorno do investimento: em quantos anos recuperará o dinheiro investido
Apresentação dos sócios
atribuições de cada um no negócio
Informações do negócio ou produto
endereço
data de lançamento do produto
Missão da empresa: Segundo Kottler, você deverá responder as seguintes perguntas.
o
o
o
o
o
o que é a empresa faz?
para quem faz?
por que devo fazer?
como fazer?
quando fazer?
5.
Visão da empresa: é onde a empresa quer chegar no futuro. Deve ser atemporal e envolver todos
os steakholders
6.
7.
Valores da empresa: em que valores a empresa acredita?
Setores de atividade:
o
o
o
o
8.
serviços
agropecuária.
Estrutura Jurídica
o Sociedade Limitada?
o
o
o
o
o
9.
comércio
indústria
Sociedade Anônima?
Somente um Empresário?
Empreendedor Individual?
ONG?
etc
Enquadramento Tributário: neste ponto você precisará da ajuda de um contador. Normalmente
esta consulta não é cobrada, mas fique atento(a) para a confiabilidade das informações. A internet
é uma grande alidada.
o
Federal








o
Regime Simples
Regime Normal
IRPJ
PIS
COFINS
CSLL
IPI
Estadual


o
Empreendedor Individual
ICMS Simplificado
ICMS Sistema de débito e crédito
Municipal
 ISS
10. Capital Social:
o nome dos sócios
o participação de cada um no montante que será investido.
11. Fonte de Recursos
o
o
capital próprio?
capital de terceiros?
Espero que pelo Sumário eu já tenha dado uma idéia do que vem por aí. Teremos muito trabalho pela
frente. Nos vemos no próximo post que será sobre Análise de Mercado (importantíssimo!).
Tchau!
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BLOG PEGG BRASIL – MUITO PRAZER!
Posted on 13/04/2010 by BLOG PEGG
No final de 2007, saí de São Paulo (Capital) e vim morar em Cuiabá – MT. Vim acompanhando meu
marido que recebeu uma grande proposta de trabalho. Quando decidi sair do maior centro produtor e
consumidor do país sabia que teria muita dificuldade de adaptação, mas não imaginava que seria tanta.
A maioria das empresas do estado é familiar e como tal apresentam todos os problemas deste tipo de
empresa: falta de profissionalismo, baixos salários, falta de sucessão e não possuem qualquer tipo de
Gestão.
Elas estão com pelo menos 20 anos de atraso no que se refere à Gestão de Negócio, Gestão de
Pessoas, Valorização do Talento Humano, Estratégias de Marketing e por aí vai. O mais triste não é a
defasagem, mas a falta de vontade melhorar por parte dos empresários e o comodismo dos funcionários
que julgam ser um bom patrão aquele que registra a carteira e paga o salário em dia. Me pergunto: Isso
não é obrigação? Não é o mínimo que o empresário deve fazer? Por que estas pessoas não se
qualificam? Por que elas não exigem mais? São muitas as perguntas e por estas e outras é que surgiu a
idéia deste blog destinado aos seguintes grupos de pessoas:



Pequenos e médios empresários com interesse de mudar, aprender e trocar experiências;
Estudantes de administração, Ciências Contábeis, Marketing, Gestão de Pessoas etc.;
Ou mesmo para aquelas pessoas que simplesmente querer trocar experiência.
Todos são muito bem vindos!
Para iniciar nossa jornada de papos, vamos começar falando de Plano de Negócios.
Acompanhem a série de 8 posts sobre Plano de Negócios e saia com o seu
prontinho ao final.
Até lá!
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