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TRAUMA INFANTIL

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TRAUMA INFANTIL
SINDROME DA CRIANÇA
ESPANCADA
INTRODUÇÃO
- Termo usado para descrever que uma
criança é vitima de trauma físico por um
cuidador
- Síndrome dos maus tratos
Engloba não só trauma físico como
agressão psicológica, sexual e negligência
em relação aos cuidados da criança.
- Consiste em situação de notificação
obrigatória pelo estatuto da criança e do
adolescente (ECA) de1990.
- Código Brasileiro Penal de 1940.
- Ministério da Saúde em 2001 determinou
a obrigatoriedade da notificação pelos
profissionais da área da saúde.
A violência contra crianças é um problema
muito antigo. O infanticídio foi praticado em
muitas civilizações motivado por crenças,
rejeição à criança ou quando era portadora
de malformações.
CRIANÇA ESPANCADA
- Descrito por Tardieu em 1860
- Por Caffey em 1946
- Relatam associação de hematomas
subidurais e alterações ósseas
- Silverman em 1953 atribuiu um fator
etiológico aos traumas provocados
- Kempe descreve a síndrome da criança
- Espancada baseado no diagnóstico de
exames clinicos e radiográficos
EPIDEMIOLOGIA
Os maus tratos é um problema mundial
Independente do nível sócio econômico e
cultural.
No Brasil a violência contra a criança é
subnotificada dificultado a análise.]
Os agentes agressores são os próprios pais
ou amasiados dos cônjuges, ou pessoas do
convívio. Atuam Isoladamente ou em
conjunto, correspondem 90% dos casos.
DIAGNÓSTICO
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-
Aspectos clínicos e radiográficos
Exames físicos cautelosos pois pode ser
confundido como osteogênese imperfeita.
Raquitismo
Hipovitaminoses
Infecções congênitas como sífilis
Tumores metastáticos.
O médico deve estar atento aos detalhes
- Histórico relatado não é compatível com os
exames
- Demora da procura do auxílio médico
- Além disso as fraturas são muito
características de agressão mecânica.
- Marcas na pele de dedos, cintos, fivelas,
mordidas, pontas de cigarro, lesões
circulares no pescoço, hematomas com
colorações diferentes.
- Lesões no abdômen e crânio são as mais
graves , com roturas de vísceras, lesões
torácicas, hematomas intracranianos.
- Os
profissionais
envolvidos
no
atendimento destas crianças estejam
atentos a este problema e busquem
subsídios clínicos e diagnósticos, pois
muitos desses sinais desaparecem com o
tempo.
TRATAMENTO
- Tratamento das lesões principalmente as
menos evidentes trauma torácico,
abdominal e craniano.
- Fraturas acometendo as placas de
crescimento,
podem
atrapalhar
o
desenvolvimento motor da criança.
- Fraturas de costelas pode perfurar o
pulmão
SEGURANÇA DA CRIANÇA
- Concomitante ao tratamento, devemos
prover a segurança da criança
- A criança deve ser institucionalizada,
afastando-a do seu ambiente hostil
- Estima-se que 50% das agressões serão
recorrentes caso a criança retorne ao
seu ambiente.
AUTORIDADES COMPETENTES
- Comunicar as autoridades competentes
para as medidas legais sob pena de
punição.
- Conselho Tutelar da região
- Ministério Público através da Promotoria
de Justiça da Infância e Juventude
- Delegacia de Polícia
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