Enviado por Do utilizador8699

APRESENTAÇÃO ARTIGO UNEB: POTENCIAL ORNAMENTAL DE CACTÁCEAS DO BIOMA CAATINGA.

Propaganda
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E TECNOLOGIAS
CAMPUS UNIVERSITÁRIO PROFESSOR GEDIVAL SOUSA ANDRADE
DCHT XXIV – XIQUE-XIQUE - BAHIA
POTENCIAL ORNAMENTAL DE CACTÁCEAS DO BIOMA CAATINGA NO
MUNICÍPIO DE XIQUE-XIQUE/BA
Miguel Alves de Santana
Orientador: Prof. Dr. William Cristiane Teles Tonini
Banca examinadora: Prof.ª Rita Maria Costa Wetler Tonini
Prof. Paulo Roberto Cleyton de Castro Ribeiro
XIQUE-XIQUE-BA
2015
1
1.INTRODUÇÃO
Grande abundância de
tipos vegetacionais.
A Caatinga ou mata branca
Número significativo de
táxons raros e endêmicos.
Por exemplo, vários membros
da família Cactaceae.
2
1. INTRODUÇÃO
Não há um amparo
jurídico especifico.
Lei de Crimes Ambientais
3
1.INTRODUÇÃO
Resistência a estiagem
Capacidade de armazenar água
CACTOS?
Potencial ornamental
Uso como forrageira
4
2. JUSTIFICATIVA
VALORIZAÇÃO DO BIOMA QUE ESTAMOS INSERIDOS
USO DE ESPÉCIES NATIVAS EM ARÉAS VERDES
CACTOS COMO PLANTA ORNAMENTAL
PLANTAS BEM ADAPTADAS AO SISTEMA CLIMA/SOLO.
5
3. OBJETIVOS
Identificar e avaliar as principais espécies de
cactos com potencial ornamental na tentativa
de
favorecer o
manejo
adequado e
as
principais causas ambientais, para melhor
preservação das plantas e do ambiente onde
elas habitam.
6
4. APORTE TEÓRICO- METODOLÓGICO
LIVROS
KIILL, TERÃO & ALVARES (2013)
(ZAPPI et al., 2011)
FACCINETTI, SANTOS E CELESTINO (2002)
7
4. APORTE TEÓRICO- METODOLÓGICO
Castro (2010)
GARIGLIO et al,. (2010)
MEIADO et al,. (2009)
8
4. APORTE TEÓRICO- METODOLÓGICO
RECH et al,. (2014)
VELHO CHICO - FPI (2010)
SILVA (2009)
9
4. APORTE TEÓRICO- METODOLÓGICO
ARTIGOS
(ZAPPI, 2008)
10
4. APORTE TEÓRICO- METODOLÓGICO
ARTIGOS
XAVIER, (2010)
11
4. APORTE TEÓRICO- METODOLÓGICO
DISSERTAÇÃO
LIMA (2007)
MARCHI (2012)
12
5. METODOLOGIA
• Método de abordagem: quantitativo e qualitativo.
 Segundo Deslauriers (1991. p. 14), na pesquisa
qualitativa, o cientista é ao mesmo tempo é o sujeito
e o objeto de suas pesquisa.
Fonseca (2002, p. 20), diz a pesquisa quantitativa
recorre a linguagem matemática para descrever as
causas de um fenômeno.
A utilização conjunta da pesquisa qualitativa e
quantitativa permite recolher mais informações do
que se poderia conseguir isoladamente.
13
5. METODOLOGIA
• Coleta de dados:
Quem?
Cactáceas da Caatinga com potencial
ornamental.
Quando?
Período de novembro/2013 a março/2014.
Onde?
Diferentes fitofisionomias da Caatinga no
Município de Xique-Xique.
Por quem?
Pesquisador responsável.
14
5. METODOLOGIA
• ARÉA DE ESTUDO
15
5. METODOLOGIA
Caatinga arbustivo-arbórea localizada principalmente nas
proximidades de matas ciliares de lagoas marginais do Rio São
Francisco.
16
5. METODOLOGIA
A Caatinga arbustiva localizadas nas áreas centrais do
município é a mais comum na região, com bromélias ou
cactáceas, permanecendo a deciduidade em época de seca.
17
5. METODOLOGIA
Os campos rupestres são as paisagens mais bonitas do
município
em
contraste
com
a
Lagoa
de
Itaparica,fisionomicamente assemelha-se ao Cerrado.
18
5. METODOLOGIA
A caatinga de Aluvião é a menor fitosionamia encontrada no
município, apresenta-se com sua subformação vegetal bem
definida e importante para uma região de semi-árido.
19
5. METODOLOGIA
Os brejos conceituado na região como veredas, no qual
predomina a vegetação de carnaubais (Copernicia cerifera M.) e
herbáceas como o canudo (Ipomoea fistulosa).
20
6. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Arrojadoa
Brasiliopuntia
Cereus
Harrisia
GÊNEROS:
15 espécies
Melocactus
Tacinga
Pilosocereus
Pereskia
21
6. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Cactáceas encontradas no município de Xique-Xique com potencial para uso ornamental
A
B
c
D
E
F
G
H
I
J
L
M
N
O
P
(A) Arrojadoa bahiensis, (B) Cereus jamacaru D.C, (C) Cereus Albicaulis, (D) Pilosocereus gounellei, (E)
Pilosocereus pachycladus, (F) Melocactus spp., (G) Melocactus bahiensis, (H) Melocactus deinacanthus,
(I) Tacinga inamoena, (J) Tacinga palmatoria,(L) Brasiliopuntia brasiliensis, (M) Pereskia baheinsis, (N)
Harrisia adscendens, (O) Pilosocereus tuberculatus, (P) Pilosocereus chrysostele.
22
6. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Análise das fitofisionomias locais relacionados a incidência de espécies de cactáceas.
FITOFISIONOMIAS LOCAIS
Caatinga de Aluvião
Caatinga arbustivo-arbórea
Caatinga arbustiva
Campos rupestres
Brejos
ESPÉCIE
Pereskia bahiensis Gürke
Brasiliopuntia brasiliensis (Willd.) A.Berger
Tacinga inamoena (K.Schum.) N. P. Taylor & Stuppy
Harrisia adscendens (Gürke) Britton & Rose
Tacinga inamoena (K.Schum.) N. P. Taylor & Stuppy
Tacinga palmatória (Britton & Rose) N. P, Taylor & Stuppy
Cereus jamacaru D.C
Melocactus bahiensis (Britton & Rose) Luetzelb.
Melocactus ssp
Pilosocereus chrysostele (Vaupel) Byles & G.D.Rowley
Tacinga inamoena (K.Schum.) N. P. Taylor & Stuppy
Tacinga palmatória (Britton & Rose) N. P, Taylor & Stuppy
Cereus jamacaru D.C
Pilosocereus tuberculatus (Werdm.) Byles & G. D. Rowley
Arrojadoa bahiensis (P.J.Braun & Esteves) N.P.Taylor & Eggli
Pilosocereus chrysostele (Vaupel) Byles & G.D.Rowley
Melocactus bahiensis (Britton & Rose) Luetzelb
Melocactus ssp.
Melocactus deinacanthus Buining & Brederoo
Pilosocereus pachycladus F. Ritter
Pilosocereus gounellei (F.A.C Weber) Byles & G.D. Rowley
Cereus jamacaru D.C
Tacinga inamoena (K.Schum.) N. P. Taylor & Stuppy
Tacinga inamoena (K.Schum.) N. P. Taylor & Stuppy
PERCENTUAL
26,6%
40%
46,6%
40%
23
6,6%
6. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Análise das espécies de cactáceas identificadas quanto ao uso ornamental
USO ORNAMENTAL
Praças
Jardins
ESPÉCIE
Pereskia bahiensis Gürke
Brasiliopuntia brasiliensis (Willd.) A.Berger
Tacinga palmatória (Britton & Rose) N. P, Taylor & Stuppy
Cereus jamacaru D.C
Pilosocereus gounellei (F.A.C Weber) Byles & G.D. Rowley
Pilosocereus pachycladus F. Ritter
Pilosocereus tuberculatus (Werdm.) Byles & G. D. Rowley
Arrojadoa bahiensis (P.J.Braun & Esteves) N.P.Taylor & Eggli
Pilosocereus chrysostele (Vaupel) Byles & G.D.Rowley
Pereskia bahiensis Gürke
Brasiliopuntia brasiliensis (Willd.) A.Berger
Tacinga inamoena (K.Schum.) N. P. Taylor & Stuppy
Tacinga palmatória (Britton & Rose) N. P, Taylor & Stuppy
Cereus jamacaru D.C
Pilosocereus gounellei (F.A.C Weber) Byles & G.D. Rowley
Pilosocereus pachycladus F. Ritter
Pilosocereus tuberculatus (Werdm.) Byles & G. D. Rowley
Arrojadoa bahiensis (P.J.Braun & Esteves) N.P.Taylor & Eggli
Harrisia adscendens (Gürke) Britton & Rose
Cereus albicaulis (Britton & Rose) Luetzelb
Melocactus bahiensis (Britton & Rose) Luetzelb.
Melocactus deinacanthus Buining & Brederoo
Melocactus ssp.
Pilosocereus chrysostele (Vaupel) Byles & G.D.Rowley
PERCENTUAL
60%
100%
24
6. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Continuação..
Brasiliopuntia brasiliensis (Willd.) A.Berger
Parque (áreas verdes)
Cereus jamacaru D.C
20%
Pilosocereus pachycladus F. Ritter
Brasiliopuntia brasiliensis (Willd.) A.Berger
Tacinga inamoena (K.Schum.) N. P. Taylor & Stuppy
Harrisia adscendens (Gürke) Britton & Rose
Ambientes fechados
Melocactus bahiensis (Britton & Rose) Luetzelb.
46,6%
Melocactus deinacanthus Buining & Brederoo
Melocactus ssp.
Pilosocereus chrysostele (Vaupel) Byles & G.D.Rowley
Melocactus ssp
Melocactus deinacanthus Buining & Brederoo
Vasos
Melocactus bahiensis (Britton & Rose) Luetzelb.
26,6%
Tacinga inamoena (K.Schum.) N. P. Taylor & Stuppy
25
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
 As tipologias vegetais analisadas encontram-
se
em
causando
estado
avançado
inúmeros
de
impactos
degradação,
às
espécies
estudadas, a cada ano pode ser verificado o
avanço do desmatamento e queimadas nesses
locais,
enfatizando
a
importância
da
conservação e preservação das mesmas.
26
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Adotando de forma adequada e racional as plantas
nativas, respeitando as condições ambientais, com um
olhar de precaução e preservação, e não apenas
comercial, vai poder ser utilizada não só as espécies
mais adequadas para cada região, como também
espécies que cause menos impacto ambiental, que
consomem menos água, bem adaptadas ao sistema
clima/solo, resistentes às pragas e doenças locais e
mais bem inseridas na paisagem.
27
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
 As áreas urbanas principalmente com
espécies nativas, funcionam como zona de
refúgio ou corredores ecológicos para
remanescentes florestais das zonas periféricos
e rurais que circundam as cidades. Com o
planejamento urbano cauteloso, os moradores
podem atrair uma diversidade de pássaros e
insetos polinizadores de seus jardins, no qual
as cactáceas apresentam este potencial, pois a
maioria das espécies floresce em período
diurno.
28
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
 A vegetação urbana oferece abrigo ou até mesmo
alimento para a avifaunas. A variabilidade de
espécies que propicia a biodiversidade da fauna,
especialmente insetos e pássaros, importante para
manutenção do ecossistema, sendo ele natural ou
urbano e a presença dos mesmos podem ser
indicadores de qualidade ambiental nas cidades.
29
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
 O uso de espécies nativas tem como objetivo
contribuir para a conservação da nossa flora e do
nosso
patrimônio
genético,
como
também
aumentar a biodiversidade urbana, ao permitir a
associação com a fauna e a flora, podendo ser
utilizado para prática da educação ambiental e
para que a população conheça sua flora nativa.
30
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Existem ainda poucos estudos a respeito do
potencial de cactáceas nativas da caatinga e seu
uso, que quando inadequado pode causar
impactos
negativo
sobre
o
ambiente,
principalmente devido seus espinhos e pelos
irritantes. Se forem usadas simplesmente por
uma nova tendência paisagística, sem a devida
atenção às condições locais, os resultados
podem ser insatisfatórios.
31
CONTRIBUIÇÃO
CIENTÍFICOS
Utilizar estas plantas nativas cultivadas em áreas urbanas,
como banco de germoplasmas (banco de sementes), para
coleta de sementes.
Realizar coleta de sementes das mesmas espécies em
fitofisionomias diferentes para uma melhor variabilidade
genética das mesmas.
Valoração ambiental das espécies de cactos da caatinga.
Identificação das fitofisionomias locais de fundamental
importância para as espécies cactáceas.
32
CONTRIBUIÇÃO
SOCIAIS
 Que possa haver um melhor conhecimento do sertanejo
sobre as utilidades das cactáceas, no sentido de aproveitar
os diversos fins das mesmas, incluindo o potencial
ornamental para geração de renda.
33
CONTRIBUIÇÃO
AMBIENTAIS
34
CONTRIBUIÇÃO
AMBIENTAIS
35
CONTRIBUIÇÃO
AMBIENTAIS
36
OBRIGADO!
37
Download