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Aula15 tga

Propaganda
Teoria Geral da administração
Antecedentes históricos
Antecedentes históricos
Antecedentes históricos
Antecedentes históricos
Antecedentes históricos
Antecedentes históricos
Teoria da Contingência
Origens
O que é Contingência
 Incerteza, eventualidade. Algo que pode ocorrer
ou não a depender das circunstâncias.
 nome: evento ou situação que pode ocorrer no futuro,
especialmente algo que pode causar problemas: plano
de contingência (= a um plano feito para de forma a
resolver um problema que pode acontecer)
 adjetivo: dependente de algo que é incerto ou que
acontecerá no futuro; grupo
Teoria da Contingência
Origens
 A TC enfatiza que não há nada de absoluto nas
organizações ou na teoria administrativa
 Existe uma relação funcional entre as condições
do ambiente e as técnicas administrativas
utilizadas para o alcance eficaz dos objetivos
organizacionais
 Variáveis ambientais são variáveis
independentes e as técnicas administrativas são
variáveis dependentes
 Contudo, não existe uma causalidade direta entre
as variáveis, mas sim uma relação funcional “seentão”
Teoria da Contingência
Origens
1. Pesquisa de Chandler: estratégia e estrutura
Processo histórico
 Acumulação de Recursos
 Racionalização do uso dos recursos
 Continuação do crescimento (P&D)
 Racionalização do uso dos recursos em expansão
Resultado: a estratégia define a estrutura
organizacional – diferentes ambientes leva as empresas a
adotar novas estratégias e as novas estratégias exigem
diferentes estruturas organizacionais.
Teoria da Contingência
Origens
2. Pesquisa de Burns e Stalker - Organização
Características
Sistemas Mecânicos
Sistemas Orgânicos
Estrutura Org.
Burocrática, permanente,
rígida e definitiva
Flexível, mutável,
adaptativa e transitória
Autoridade
Baseada na hierarquia e no
comando
Baseada no conhecimento
e na consulta
Desenho de
cargos tarefas
Definitivo – cargos estáveis
e definidos – especialistas
Provisório – cargos
mutáveis e indefinidos
Processo
decisório
Centralizado na cúpula da
organização
Decisões descentralizadas
ad hoc
Comunicação
Quase sempre vertical
Quase sempre horizontal
Confiabilidade
em:
Regras e regulamentos
formalizados por escrito
Pessoas e comunicações
informais entre as pessoas
Princípios
predominantes
Princípios gerais da Teoria
Clássica, Burocracia
Aspectos democráticos da
Teoria RH e DO
Ambiente
Estável e permanente
Instável e dinâmico
Teoria da Contingência
Origens
3. Pesquisa de Lawrence e Lorsch – Ambiente
a. Conceito de diferenciação e integração
i. Diferenciação: Org. dividida em subsistemas
(departamentos) especializados para (e reage apenas a)
um ambiente específico
ii. Integração: processo gerado pelas pressões ambientais
que de forma a buscar um esforço coordenado entre os
vários departamentos
b. Conceito de integração e diferenciação
requeridas
c. Teoria da Contingência
i. A organização tem natureza sistêmica – é um
sistema aberto
ii. Características organizacionais apresentam
interação entre si e com o meio ambiente
iii. Variáveis independentes e dependentes
Teoria da Contingência
Origens
4. Pesquisa de Woodward – Tecnologia
a. Classificação das organizações: Produção Unitária
ou Oficina; Produção em Massa ou Mecanizada; Produção
em Processo ou Automatizada
b. Conclusões
i. O desenho organizacional é afetado pela tecnologia
utilizada pela instituição
ii.Há uma forte correlação entre estrutura
organizacional e previsibilidade das técnicas de
produção
iii.Empresas com operações estáveis necessitam de
estruturas diferentes das organizações com
tecnologia mutável
iv.Sempre há o predomínio de alguma função da
empresa
Teoria da Contingência
Ambiente
 Mapeamento ambiental - atividade realizada por
pessoas, de forma a compreender os aspectos possíveis
da organizacional que levam a uma redução do quadro
de incertezas da organização
 Seleção ambiental - escolha de uma ou mais partes
do todo estudado
 Percepção ambiental – compreensão subjetiva de
seu ambiente. Um mesmo ambiente pode ser
compreendido de forma diferente por duas ou mais
organizações
 Consonância e Dissonância – confirmação ou não
dos pressupostos assumidos pela organização
Desdobramento do ambiente – Geral e de Tarefas
Teoria da Contingência
Ambiente Geral
 Condições Tecnológicas
 Condições Legais
 Condições Políticas
 Condições Econômicas
 Condições Demográficas
 Condições Ecológicas
 Condições Culturais
Estabelecimento do domínio da organização –
resultante da estratégia por ela concebida
Teoria da Contingência
Ambiente de Tarefa
 Fornecedores de Entradas
 Clientes ou usuários
 Concorrentes
 Entidades Reguladoras
Quais elementos do ambiente que são ou podem
ser oportunidades ou ameaças para a organização?
Quais os clientes (reais ou potenciais)? Quais os
fornecedores? Quais os concorrentes? Quais os
elementos organizadores?
Tipologias de ambientes
 Quanto à estrutura: Homogêneo ou Heterogêneo
 Quanto à dinâmica: estável ou instável
Teoria da Contingência
Tecnologia
É uma segunda variável independente
Definição
“é algo que se desenvolve nas organizações por
meio de conhecimentos acumulados e
desenvolvidos sobre o significado e a execução de
tarefas (know-how) e pelas manifestações físicas
constituindo um complexo de técnicas usadas na
transformação de insumos recebidos pela empresa
em resultados, isto é, em produtos ou serviços.”
Pode ser uma variável:
 ambiental – quando faz parte do processo de
modernização ou ampliação da cadeia produtiva
 Organizacional – quando já está incorporada ao
sistema interno da empresa
Teoria da Contingência
Tecnologia
Tipologia de Thompson
 Tecnologia de elos em seqüência –
interdependência serial das tarefas necessárias para
completar o produto (linha de montagem fordista)
 Tecnologia mediadora – proporciona o ligação entre
um ou mais atores por meio de seus recursos
tecnológicos
 Tecnologia Intensiva – representa a convergência
de várias habilidades e especializações sobre um único
cliente
Produto
Tecnologia
Fixa
Flexível
Concreto
Abstrato
• Pouca possibilidade de
mudanças
• Estratégia voltada para a
colocação do produto no
mercado
• Ênfase na área
mercadológica da empresa
• Receio de ter o produto
rejeitado pelo mercado
• Flexibilidade para mudanças
no limite da tecnologia
• Estratégia para a busca de
aceitação de novos produtos
pelo mercado
• Ênfase na promoção e
propaganda
• Receio de não obter o
suporte ambiental necessário
• Mudanças nos produtos
pela adaptação ou mudança
tecnológica
• estratégia voltada para a
inovação e a criação de
novos produtos ou serviços
• Ênfase na área de Pesquisa
e Desenvolvimento (P&D)
• Adaptabilidade ao meio
ambiente e flexibilidade da
tecnologia
• Estratégia para obtenção de
consenso externo (produtos) e
interno (produção)
• Ênfase nas áreas de P&D,
mercadológica e RH
Teoria da Contingência
Tecnologia
Impactos da tecnologia
 A tecnologia determina a estrutura e o
comportamento organizacional
 A racionalidade técnica torna-se um sinônimo de
eficiência
 A tecnologia faz com que os administradores
melhorem cada vez mais a eficácia dentro dos
limites do critério normativo de produzir eficiência
Teoria da Contingência
As Organizações e seus Níveis
 Nível Institucional ou Estratégico
 Nível Intermediário
 Nível Operacional
Ambiente do
Sistema ou
externo
Entrada
do
ambiente
Outras forças
ambientais
Estratégico
Intermediário
Operacional
Saída
do
ambiente
Teoria da Contingência
As Organizações e seus Níveis
Resultados
 Arranjo Organizacional: “A eficiência reside nas
operações executadas dentro de programas, rotinas, e
procedimentos padronizados, cíclicos, repetitivos nos
moldes da “melhor maneira” e da otimização na
utilização dos recursos disponíveis”
 Quais as contingências: coações das tecnologias
utilizadas e do ambiente de tarefas (o que pode variar
entre as organizações; lidar com as adversidades por
meio do isolamento de seus fatores
Novas Abordagens ao desenho organizacional
focado no abiente
Entradas => Tecnologias => Tarefas e funções =>
Estruturas => Saídas e resultados
Teoria da Contingência
As Organizações e seus Níveis
Os 3 requisitos do desenho organizacional
 Como Estrutura Básica
 Como mecanismo de operação
Como mecanismo de decisão
Processamento da informação por meio do desenho
organizacional – coerência de atuação
 Estratégia Organizacional: Produtos e serviços;
consumidores; tecnologia; como realizar o trabalho
 Modo de organizar
 Políticas organizacionais
Teoria da Contingência
As Organizações e seus Níveis
Adhocracia
 Alvin Toffler em “o choque do futuro”: A
sociedade do futuro será extremamente dinâmica e
mutável
 Organizações orgânicas, inovadoras, temporárias
e antiburocráticas
 Ambiente de constante mudança onde as orgs.
passarão por mudanças constantes: de estrutura,
de cargos e contínuo deslocamento de
responsabilidades
 Estruturas devem ser flexíveis e mutáveis, para
qualquer tipo de adaptação. Utilização de forçastarefa e organização de pessoal por projeto.
 Adocracia = estrutura flexível capaz de amoldarse contínua e rapidamente às condições ambientais
em mutação.
Teoria da Contingência
As Organizações e seus Níveis
Adhocracia – Características
 Equipes temporárias e multidisciplinares
 Autoridade totalmente descentralizada
 Atribuições e responsabilidades são fluidas e
mutáveis
 Poucas regras e procedimentos – liberdade de
trabalho
Teoria da Contingência
As Organizações e seus Níveis
Estrutura matricial
 Utilização de uma estrutura de
departamentalização que combina a estrutura
funcional (tradicional) com a de produtos ou
projetos
 Sistema participativo e flexível que enfatiza a
interdependência entre os departamentos
Áreas Funcionais
Produtos
Produto
A
Produto
B
Produto
c
Gerente
Vendas
Gerente
Produção
Gerente
Adm/Fin
Teoria da Contingência
As Organizações e seus Níveis
Organização por Equipes
 Funcional Cruzada: membros de vários
departamentos para resolver uma situação
específica para toda a empresa
 Permanentes
Abordagens de Redes
 competitividade em escala global
 flexibilidade da força de trabalho
 custos administrativos reduzidos
Teoria da Contingência
O homem complexo
Novo Conceito de homem
Econômico => Social => Complexo
 Ser Transacional
 Comportamento dirigido para objetivos
 Sistemas individuais não são estáticos
Teoria da Contingência
Modelo Contingencial de Motivação
Modelo de Vroom
A motivação
para
produzir é
função de:
Força do desejo de
alcançar objetivos
individuais
Expectativas
Relação percebida
entre produtividade
e alcance dos
objetivos individuais
Recompensas
Capacidade percebida
de influenciar o
próprio nível de
produtividade
Relação entre
Expectativas e
recompensas
Teoria da Contingência
Modelo Contingencial de Motivação
Modelo de Lawler
Expectativas
Resultado
Intermediário
Resultado
Final
dinheiro
Benefícios
Atividades
da pessoa
•Esforço
•Capacidade
Produtividade
Elevada
Apoio
Institucional
Promoção
Aceitação
do Grupo
Teoria da Contingência
Modelo Contingencial de Motivação
Resultado dos modelos de motivação
Clima Organizacional
 Estrutura Organizacional
 Responsabilidade
 Riscos
 Recompensas
 Calor e Apoio
 Conflito
Teoria da Contingência
Teoria Contingencial de Liderança
Modelo de Fiedler: baseado na “melhor maneira”
1. Relação lídermembros
2. Estrutura de
tarefas
3. Poder da
posição do
líder
a) Orientação
para relações
Humanas
b) Orientação
para a tarefa
Teoria da Contingência
Estratégia Organizacional
1. Escola Ambiental
2. Escola do design: mapeamento ambiental;
avaliação interna da organização
3. Escola do Posicionamento: Modelo BCG
4. Escola do Posicionamento: Modelo Poter (análise
competitiva)
Teoria da Contingência
Apreciação Crítica
1. Relativismo em Administração
2. Bipolaridade contínua
3. Ênfase no Ambiente
4. Ênfase na Tecnologia
5. Compatibilidade entre sistemas abertos e
fechados
6. Caráter eclético e integrativo
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