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Vibrionaceae
Vibrionaceae
Vibrio
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Bacilos curvos
Gram negativos
Oxidase positivos
Móveis- flagelo polar
Vibrio
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•
V. cholerae
V. parahaemolyticus
V. mimicus
V. metschnikovii
V. cincinnatiensis
V. hollisae
V. damsela
V. fluvialis
V. furnissii
V. alginolyticus
V. vulnificus
V. carchariae
Vibrio
•
•
•
•
Maioria são halofílicas (excepto V. cholerae)
Predominam nas águas estuárias
Maior nº nos meses quentes- Abril a Outubro
Relação com consumo de marisco, peixe e
moluscos
• Mais grave em imunocomprometidos,
diabéticos e insuf. hepática
• V. cholerae O1/O139- sempre patogénico
V. cholerae
• Agente da cólera
• Grupo heterogéneo
• Virulência depende:
- serogrupo (atg O)
- produção de enterotoxina CT e pilis TCP
- potencial de disseminação epidémica e
pandémica (O1/O139)
V. cholerae
• V. cholerae O1
- cólera epidémica e pandémica
- 2 serótipos: Ogawa e Inaba
- 2 biótipos: “clássico” e “El Tor”
• V. cholerae O139
- cápsula polissacarídica
• V. cholerae não O1 /não O139
- não produzem enterotoxina CT, não dão diarreia
epidémica; ameijoas
- diarreia e inf. extra-intestinais
V. cholerae
• Presença no meio ambiente
- águas estuárias (mar e rio)
podem estar agregadas, resistentes cloro e outros
desinfectantes
• Presença no Homem e animais
- doença aguda excretam 107-108 vibrios/g
- após sintomas continuam a eliminar
- doença inaparente também
V. cholerae
• Endémico na Índia e Ásia
• Surtos epidémicos
- países em desenvolvimento: ingestão de
água
- países desenvolvidos: alimentos
caranguejos, camarão, moluscos, peixe cru,
lulas, ameijoas, arroz, carne porco crua...
Cólera
•
•
•
•
Transmissão pessoa-a-pessoa
Água
Alimentos
moscas
Cólera
• Maioria assintomáticas
• Algumas sintomatologia ligeira
• Raramente: diarreia desidratante, explosiva,
potencialmente fatal
Cólera
• Incubação: poucas horas a 5 dias
• Início súbito ou mais progressivo
• Fezes de início cinzentas, cheiro a peixe;
muco- água de arroz; vómitos
• Cólera gravis: diarreia 20-30 l/dia
taquicardia, hipotensão, colapso vascular
desidratação grave- morte
Cólera
• Mecanismos de patogenicidade
- inóculo elevado, não resiste à acidez gástrica 108109 (se acloridia- 103-105)
- Aderência ao intestino delgado
- Mobilidade (não invadem a mucosa)
- Enteroxina colérica (CT), termo-lábil
- Pilis TCP
- Mucinases e endotoxina
- Sobrevive na água por 3 semanas
Enterotoxina colérica (CT)
• Principal factor de virulência
• Nem todas as estirpes são toxigénicas- gene CTX- fago
filamentoso utiliza pilis TCP para infectar o V. Cholerae
• Exotoxina
- componente A- função enzimática específica intracelularactiva adenilciclase- alt. permeabilidade da barreira
- componente B- adesão células int. delgado
Responsável pela sintomatologia
• Aumento de prostaglandinas
Enterotoxina colérica (CT)
•
•
•
•
•
Adenilciclase- aumento cAMP
Secreção aumentada de ClDiminuição da absorção NaCl
Aumento gradiente osmótico transepitelial
Aumenta água no lumem intestinal
Pilis TCP- pilis co-regulados com
a toxina
• Filamentos longos, associados em feixes
• receptor do bacteriófago CTX
• Sua expressão está correlacionada com a da
toxina
Outros Vibrios
• Gastroenterite
• Inf. feridas
• septicemia
Diagnótico laboratorial
• Colheita do produto: fezes e alimentos
• Meio de transporte: Cary-Blair
• Meio agar tiosulfato-citrato-sais-biliaressacarose (TCBS)
• Oxidases
• Pesquisa atg O1 e O139
• Pesquisa de genes: CTX...
Prevenção
• Tratamento águas
• Marisco cru refrigerado
• Alimentos bem cozinhados: víbios e toxinas
são destruídos pelo calor
• Vacina- válida por 6 meses
Aeromona e Plesiomonas
• Indígenas meios aquáticos, animais de sangue frio
• A. hydrophila
• P. shigelloides
• Doenças:
- Gastroenterites
- Inf. Feridas
- imunodeprimidos
Mecanismos de patogenicidade
•
•
•
•
•
•
Endotoxina
Hemolisinas
Enterotoxina
Citotoxinas
Proteases
Factores de adesão
Diagnóstico
• Agar-sangue
• Suplementado com ampicilina
• Identificação bioquímica
Campylobacter
Campylobacter
•
•
•
•
Bastonetes curvos, em espiral ou em S
Não são formadores de esporos
Oxidase positivos
Um único flagelo nas extremidades- movimento
em zigue-zague
• Microaerofílicas
• Pelo menos tão frequentes como a Salmonella e
Shigella como causa de diarreia
Campylobacter
• C. jejuni
• C. coli
• C. fetus fetus- microcápsula
• Epidemiologia
- habitat intestino dos animais : aves,
bovinos e ovinos
- contágio: alimentos mal cozinhados
Diagnóstico
• Amostra: fezes
• Meios de cultura selectivos e não selectivos
meio de Skirrow com vancomicina,
polimixina B e trimetoprim
• 37ºC (algumas sobrevivem 42ºC)
• Gram+Prova das oxidases
• Sondas de DNA
Arcobacter
• Estirpes aerotolerantes do género
Campylobacter
Helicobacter
Helicobacter
•
•
•
•
•
H. pylori
Bacilos espiralados, Gram negativos
Catalase positivo
Oxidase positiva
Urease positiva- tampão ao pH ácido
gástrico
Epidemiologia
• 20% das pessoas com menos de 40 anos e
50% das pessoas com mais de 50 anos nos
países desenvolvidos
• Transmissão fecal-oral, alimentos e água
contaminada
Factores causais de doença
• Ingestão voluntária – Gastrite crónica
• Apenas invade a mucosa gástrica
• Tratamento com antibióticos erradica a
gastrite
• Resposta atc à inf. H. pylori- IgG, IgA
Mecanismos de patogenicidade
• Bloqueio da produção de ácido
• Neutralização do ácido pela amónia
produzida pela actividade urease
• Lesão da mucosa: mucinase, fosfolipases,
citotoxinas
• Superóxido dismutase e catalase
Efeitos na imunidade
• Secreção de IL-8
• Hipersecreção ácido gástrico
• Morte células epiteliais
Doenças
•
•
•
•
Gastrite
úlcera peptica
Adenocarcinoma gastrico
Linfoma gástrico
• Colonização parece prevenir:
- refluxo
- adenocarcinoma esófago e do cárdia
Diagnóstico
• Amostra: biópsia gástrica
• Cultura- meios de microaerofilia, meios do tipo
Brucella agar com sangue de carneiro
• 3-6 dias a 37ºC
• Gram das colónias- bg- curvos
• Urease, catalase e oxidase +
• Detecção da presença de urease- não específica
biópsia em meio com ureia
• Análise do ar expirado após adm. ureia marcada
• Pesquisa atg. nas fezes
Indirecto
• Pesquisa de Atc específicos no plasma ou
saliva (IgG e IgA)
• Interesse limitado
Tratamento
• Antiácido
+
• Antimicrobiano (metronidazol)
Familia Pasteurellaceae
• Haemophilus
• Actinobacillus
• Pasteurella
Haemophilus
• Bactérias pequenas
• Gram negativas
• Pleomórficas- cocobacilos
Haemophilus
•
•
•
•
•
Haemophilus influenzae
Haemophilus ducreyi
Haemophilus aegypticus
Haemophilus aphrophilus
Comensais: - H. haemolyticus
- H. parainfluenzae
- H. parahaemolyticus
Haemophilus influenzae
• Muito exigente
• Não cresce em agar-sangue excepto à volta
de colónias de Staphylococcus- satelitismo
• Cresce em gelose-chocolate ou meios com
IsoVitaleX
• Necessidade factores de crescimento:
factores X-heme e V-NAD
• Carbohidratos são fermentados pobremente
Haemophilus influenzae
•
-
Estrutura antigénica
polissacarídeo capsular
6 tipos de a-f
Tipo b- polirribose-ribitol fosfato
Não capsuladas frequentemente comensais
Haemophilus influenzae
•
•
•
•
•
Cápsula
Lipooligossacaridos-endotoxinas
Não produz exotoxinas
Oxidase+
Catalase+
Haemophilus influenzae
• Pode estar presente nas mucosas do tracto
respiratório
- 2-4% do tipo b
- 50-80% dos não-b
• Maioria das patogénicas possuem cápsula
polissacarídica
Haemophilus influenzae
• Tipo b
meningite, pneumonia, empiema, epiglotite aguda,
celulite, artrite séptica e ocasionalmente doenças
invasivas; raramente bronquite crónica, otite e
conjuntivite
• Não tipáveis
bronquite crónica, otite, conjuntivite, raramente
doença invasiva (traumatismo ou imunodepressão)
• Tipo c-f
raramente causa doença
Haemophilus influenzae
• Meningite- crianças 5 meses aos 5 anos (2
anos)
mortalidade 90% se não tratada; diagnóstico
atempado e tratamento-previne sequelas
• Pneumonia- adultos
Transmissão pessoa-a-pessoa
Diagnóstico
• Amostra: secreções, pús, sangue e LCR
• Exame directo- Gram /pesquisa Atg ???
• Ex. cultural
meios com factores de crescimento
colónias não hemolíticas
identificação bioquímica, factores
• TSQ- produtoras beta-lactamases
Prevenção
• Vacina, tipo b
• Profilaxia contactos com menos de 4 anos
H. aegypticus
•
•
-
Conjuntivite aguda
Febre purpúrica do Brasil
Febre
Púrpura
Shock
morte
H. aphrophilus
• Endocardite
• Pneumonia
• Crescimento laboratorial difícil
H. ducreyi
•
-
Cancróide ou cancro mole
Doença de transmissão sexual
Úlcera genital bordos moles
Gânglios regionais grandes e dolorosos
Diagn diferencial: sífilis, herpes,
linfogranoloma venéreo
Diagnóstico
• Amostra- zaragatoa fundo lesão
• Gram- bacilos curtos gram negativos
• Ex. cultural- agar chocolate com IsoVitaleX
+vancomicina
Atmosfera enriquecida 10% CO2
9 dias de incubação
• PCR
Diagnóstico
Espécies
H. influenzae
H. parainfluenzae
H. ducrei
H. haemolyticus
H. parahaemolyticus
H aphrophilus
X
+
+
+
-
V
+
+
+
+
-
Hemólise
+
+
-
Actinobacillus
• Actinobacillus actinomycetemcomitans (Haemophilus)
- Coco-bacilo Gram negativo, cresce lentamente
- isolado:- periodontite dos adolescentes
- endocardite
- abcesso
- osteomielite
..........
Capnocytophaga
• Bacilo gram negativo
• Crescimento lento
• Membros da pop. oral normal mas pode
causa periodontite severa
• Bacteremia em imunocomprometidos
Pasteurella
• Cocobacilos gram negativos, não móveis
• Aeróbios ou anaeróbios facultativos
• Crescem bem nos meios de cultura
habituais, 37ºC
• Oxidase +
• Catalase +
Pasteurella
•
•
•
•
História de morderura animal
Dor local, eritema e gânglios aumentados
Febre moderada
Bacteremia ou inf. respiratória crónica sem
relação evidente a animais
• Susceptível à maioria dos antimicrobianos
Pasteurella
• P. multocida- tracto respiratório e gastrointestinal de muitos animais domésticos e
selvagens. Pode dar doença muitos orgãos
• P. haemolytica- gado, doença no homem é
rara
• P. pneumotropica- mordedura animal
• P. ureae- inf. respiratória crónica ou inf
purulentas
Brucellae
•
•
•
•
B. melitensis- cabras
B. suis- porcos
B. abortus- bovinos
B. canis- cães
Brucelose
•
•
•
•
Incubação- 1 a 4 semanas
Início insidioso- febre, cefaleias, suores
Sintomas gastrointestinal e SNC
Aumento gânglios e baço; hepatite;
osteomielite
• Fase crónica- cansaço, febricula
Brucelose
• Vias de infecção:
- Leite, queijo feito com leite não pasteurizado
- Contacto com animais infectados- placenta,
urina, fezes, tecidos
doença ocupacional
- Alto risco de contágio no laboratório
Brucelose
• Porta de entrada- gg. Linfáticos- ducto
torácico- sangue- orgãos parenquimatosos
• Nódulos granulomatosos-abcessos nos
tecidos linfáticos, fígado-baço- MO...
• Osteomielite, meningite e colecistite
Diagnóstico
• Amostras: sangue, material de biópsia gânglios,
MO, óssea
• Ex. Directo- Gram negativo frequentemente
intracelulares
• Ex. Cultural
agar-sangue, brain heart, agar-chocolate, CO2, 3537ºC, durante 3 semanas
hemoculturas/ Isolator
• Dignóstico indirecto- serologia
Diagnóstico serológico
• Aumento IgM primeiras semanas, pico 3 meses,
podem persistir 2 anos
• Aumento de IgG cerca de 3 semanas após, pico 68 semanas, frequente evolução cronicidade
• Provas de aglutinação; r. cruzada com tularemia
• Atc bloqueadores; IgA são bloqueadores da
aglutinação IgG e IgM
• R. Wright
Francisella
•
•
-
Animais- revervatório
Transmissão:
Mordedura animal
Contacto directo com tecidos infectados
Inalação de aerossóis
Ingestão água e alimentos contaminados
Francisella tularensis
• Tularemia
• Altamente infecciosa-50 microrganismos
• Clínica-depende porta de entrada
Lesões da pele, mais frequente:
- 2-6 dias após pápula-úlcera- aumento
gg. linfáticos; oculoglandular
Aerossóis:
- inflamação peribrônquica e pneumonite
localizada
febre, mal-estar, cafaleias e dor gânglios
regionais
Tularemia
• Diagnóstico
- Gram- bacilos Gram neg. pleomórficos
- Serologia:
tipo A – mata coelhos, doença humana severa
América Norte
tipo B – roedores, doença humana mais moderada
Europa, Ásia e América
- Ex. cultural não é possível nos meios de cultura habituais;
laboratórios de alto nível de segurança
• Vacina- protecção parcial
- exército
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