UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS -CCA DEPARTAMENTO ZOOTECNIA E DESENVOLVIMENTO RURAL -DZDR PLANO DE ENSINO 2011.2 I. IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA: CÓDIGO NO DE HORAS-AULA SEMANAIS TOTAL DE HORASTEÓRICAS PRÁTICAS AULA SEMESTRAIS FORRAGICULTURA 3 54 HORAS Créditos: 3 Caráter: Obrigatória Departamento: Zootecnia e Desenvolvimento Rural alimentação e industrialização NOME DA DISCIPLINA ZOT-5706 Fase: 7ª Módulo: Nutrição, I.1. HORÁRIO TURMAS TEÓRICAS 1. Quinta-feira: 07:30 às 10:00h TURMAS PRÁTICAS II. PROFESSOR MINISTRANTE 1. Abdon Luiz Schmitt Filho III. PRÉ-REQUISITO (S) CÓDIGO NOME DA DISCIPLINA 1. BOT 5303 Anatomia e Fisiologia Vegetal 2. FIT 5303 Ecologia Agrícola 3. ZOT 5402 Anatomia e Fisiologia dos Animais Zootécnicos 4. ZOT 5403 Etologia e Bioclimatologia IV CURSO PARA O QUAL A DISCIPLINA É OFERECIDA 1. Agronomia V. EMENTA Agrostologia e forragicultura: morfofisiológica e taxonomia das plantas forrageiras. Fisiografia das regiões pastoris do estado. Sucessão vegetal e ecologia dinâmica. Características agronômicas das principais espécies forrageiras. Pastagens nativas de Santa Catarina. Implantação de pastagens. Melhoramento das pastagens naturais. Manejo das pastagens. Flutuação estacional das pastagens. Conservação de forragens. Integração lavoura e pecuária. Métodos de avaliação da produção e composição botânica das pastagens. VI. OBJETIVO 1) Capacitar os acadêmicos nas áreas de agrostologia, ecologia e manejo de pastagens. Habilitar os estudantes a identificar as principais espécies forrageiras e a manejar criteriosamente os ecossistemas pastoris considerando os princípios mais ousados de sustentabilidade ambiental, econômica e social. VII. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Conteúdo Teórico: 1. Importância da forragicultura e caracterização pastoril do estado; 2. O ecossistema pastoril e o fluxo de energia; 3. Ciclagem de nutrientes e biologia do solo pastoril; 4. Sucessão de espécies e ciclo hidrológico nas pastagens; 5. Morfofisiológica das plantas forrageiras; 6. Características agronômicas das principais gramíneas e leguminosas de verão; 7. Características agronômicas das principais gramíneas e leguminosas de inverno; 8. Implantação e manejo de pastagens; 9. Caracterização e melhoramento dos campos nativos e naturalizados; 10. Flutuação estacional das pastagens e planejamento forrageiro; 11. Conservação de forragens e integração lavoura e pecuária. Conteúdo Prático: 1. Implantação e manejo de pastagens; 2. Inoculação e peletização de leguminosas; 3. Identificação das principais espécies forrageiras, estivais e hibernais; 4. Análise de sistemas de produção a base de pasto. VIII. METODOLOGIA DE ENSINO / DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA Aulas expositivas dialogadas com utilização de projetores multimídia e quadro. Leitura de artigos científicos e revisões bibliográficas. Aulas práticas a campo com reconhecimento das espécies forrageiras. Visitas técnicas a propriedades comerciais. A disciplina seguira as normas da resolução nº 017/CUn/97. IX. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO Serão realizadas duas avaliações teóricas que comporão 80% da nota final. Estas avaliações serão compostas por testes e uma prova final. A média das notas dos testes terá peso 40% e a da prova final mais 40%. Os testes poderão ser semanais ou quinzenais dependendo da finalização de cada tópico e de eventuais constrições no cronograma em função de imprevistos. Os acadêmicos deverão entregar um herbário com 10 espécies de gramíneas hibernais, 10 espécies de gramíneas estivais, 10 espécies de leguminosas hibernais e 10 espécies de leguminosas estivais. Cada exsicata deve ser devidamente etiquetada com a respectiva descrição da forrageira. A nota do herbário é composta pela avaliação do herbário propriamente dito, e pela identificação de espécies forrageiras a campo e exsicatas. A identificação das espécies forrageiras a campo ou exsicatas se caracteriza como pré-requisito para avaliação do herbário. A nota final será composta de seguinte forma: 40% (testes semanais ou quinzenais) + 40% (prova final) + 20% (reconhecimento das espécies estudadas e herbário). FORMAS DE ACOMPANHAMENTO DO ALUNO DURANTE O SEMESTRE: Atendimento individual aos alunos será durante os horários específicos de atendimento ou em horário previamente definido. AULA DATA 1 11/08 2 18/08 3 25/08 4 01/09 5 Leguminosas de inverno: Trevo branco, Trevo vermelho, Trevo vesiculoso e Trevo subterrâneo e Cornichão. Outras gramíneas e leguminosas de inverno. O Gênero Brachiaria: B. humidicola, B. mutica, B. subquadripera, B decumbes, B. brizanta cvs. Marandu, MG4 e MG5. Híbridos Mulato e Mulato II. B. ruziziensis, B. dictyoneura e B. plantaginea. Avaliação. 13-14/09 Viagem de estudos a região de Tubarão. 08/09 6 22/09 7 29/09 8 6/10 9 13/10 10 X. CRONOGRAMA ASSUNTO Importância da forragicultura e caracterização pastoril do estado. Apresentação da disciplina. Gramíneas de inverno: Aveia, Azevém, Centeio, Titricale e Cevada. O Gênero Brachiaria: B. brizanta cvs. Marandu, MG4 e MG5. Híbridos Mulato e Mulato II. B. ruziziensis, B. dictyoneura e B. plantaginea. O Gênero Cynodon: bermuda, estrela e tiftons. Outras gramíneas estivais: hemártria setária e capim-gordura. Gramíneas e leguminosas nativas e naturalizadas. O Gênero Pennisetum: Pennisetum purpurium cvs. Mineiro, Napier, Cameroon, Tawian, Roxo, Mott, Pioneiro e Paraíso. O Gênero Panicum: Panicum maximum cvs. Colonião, Tobiata, Centenário, Vencedor, Tanzânia, Mobaça, Massai e Aruana. Entrega dos herbários e reconhecimento das exsicatas. 20-21/10 Viagem de estudos a Lages e Campos Novos. 11 27/10 Leguminosas de verão. Forrageiras arbóreas. 12 03/11 13 10/11 O ecossistema pastoril, fluxo de energia e morfofisiológica das plantas forrageiras. Leis do Pastoreio Racional Voisin. Ciclagem de nutrientes e biologia do solo pastoril. Ciclo hidrológica e manejo. Avaliação da ciclagem de nutrientes no ecossistema pastoril. Flutuação estacional da produção dos campos. Melhoramento dos campos nativos e naturalizados. Integração lavoura e pecuária. 17/11 14 24/11 Conservação de forragens, feno e silagem. Planejamento forrageiro. 15 01/12 Prova final e reconhecimento das espécies forrageiras. 16 05/12 Prova de recuperação. Horário 7:30, sala 103. XI. CRONOGRAMA PRÁTICO DATA 13 e 14 de setembro 20 e 21 de outubro ASSUNTO Viagem de estudos a Tubarão, Braço do Norte e Rio Fortuna para visitar propriedades integradas aos Laticínios Darolt, Della Vita e CETUBA. Será discutido o manejo do campo naturalizado sob Pastoreio Voisin na pequena propriedade familiar. Viagem de estudos a Estação experimental de Lages e Campos Novos. Será avaliado o manejo e a composição florística dos campos nativos bem como avaliação das principais gramíneas e leguminosas de inverno. Manejo do campo nativo. Inoculação e peletização. XII. BIBLIOGRAFIA: ALCÂNTARA, B. , & BUFARAH, G. Plantas forrageiras: gramíneas e leguminosas. São Paulo, Nobel, 1979. CASTAGNA, A.A., ARONOVICH, N.; RODRIGUES, E. Pastoreio Racional Voisin: manejo agroecológico de pastagens. Manual Técnico No 10. Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento. Niterói, 2008. DA SILVA, S.C. et al. Pastagens: Conceitos básicos, Produção e Manejo. Viçosa: Suprema, 2008. KLAPP, E. Prados e pastagens. Lisboa, Calouste Gulbenkian, 1971. MITIDIERI, J. Manual de gramíneas e leguminosas para pastos tropicais. Livraria Novel S/A . São Paulo, 1983. PINHEIRO MACHADO, L.C. Pastoreio Racional Voisin. 2ª edição, São Paulo. ed. Expressão Popular. 2010. VOISIN, A. Produtividade do pasto. São Paulo. Mestre Jou. 1974. COMPLEMENTARES ANAIS DO CONGRESSO BRASILEIRO DE PASTAGENS – FEALQ- Piracicaba/SP. ANAIS DO CONGRESSO BRASILEIRO DE PASTAGENS – NEFOR- Lavras/MG. ANAIS DO CONGRESSO BRASILEIRO DE PASTAGENS – UFV- Viçosa/MG. ANAIS DO ENCONTRO DE INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA NO SUL DO BRASIL. CEFET-Pato Branco/PR. ANAIS DO I, II e III SIMPÓSIO SOBRE PRODUÇÃO E UTILIZAÇÃO DE FORRAGENS CONSERVADAS. UEMMaringá/PR. ANAIS DO II e III Sul-Leite Simpósio sobre sustentabilidade da pecuária leiteira na região Sul do Brasil. UEM-Maringá/PR. ANAIS DO SIMPOSIO DE FORRAGEIRAS E PRODUÇÃO ANIMAL. UFRGS-Porto Alegre/RS. BARNES, R.F. et al. FORAGES “An Introduction to Grassland Agriculture”. Iowa State University Press, Ames, Iowa, USA. vol I. 2003. BARNES, R.F. et al. FORAGES “The Science of Grassland Agriculture”. Iowa State University Press, Ames, Iowa, USA. vol II. 1995. BODGAN, A. V. Tropical pasture and fodder plants (grasses and legum). London, Longman, 1977. 475p. BONNER & GALSTON. Principles of plant physiology. Freeman. London. 1952. CARÁMBULA, M. Producción y manejo de pasturas sembradas. Montevideo. Hemisferio Sur. 1977. CROWDER, L. V. & CHHEDA, H. R. Tropical Grassland Husbandry. Longman, London and New York, 1982. EPAMIG. Produção e uso de forragem. Inform. Agrop. nº 132. Dez/1985. Belo Horizonte/MG. FONSECA, D.M. & MARTUSCELLO, J.A. Plantas forrageiras. Editora Universidade Federal de Viçosa. 2010. HARVARD-DUCLOS, B. Las plantas forrageras tropicales. Barcelona. Bleme, 374p. HOWARD, A. Um Testamento Agrícola. ed. Expressão Popular. 2007. HEITSCHMIDT, R.K & STUTH, J.W. GRAZING MANAGEMENT “An Ecological Perspective”. Timber Press Portland, Oregon. 1991. HODGSON, J. Grazing management: science into practice. Longman: Scientific & Technical, 1990. HUGHES, H. D.; HEATH, M. E.; MET CALF, d.s. Forragens. México, Continental, 1976, 758p. INSTITUTO DE ZOOTECNIA. Fundamentos de manejo de pastagens. São Paulo – Brasil. 1970. MORLEY, F.H.W. Grazing Animals. Elsevier Scientific Publishing Company. Oxford. 1981. MURPHY, B. Greener pastures on your side of the fence. ARRIBA PUBLISHING, Vermont, Usa. 2001, MURPHY, W., J. SILMAN, L. MCCRORY, S. FLACK, J. WINSTER, D. HOKE, A. SCHMITT, AND B. PILLSBURY. 1996. Environmental, economic, and social benefits of feeding livestock on well managed pasture. Proceedings of Conference on Environmental Enhancement Through Agriculture, America Journal of Alternative Agriculture. p 125 - 135. Tufts University, Boston, March 1996. NUERNBERG, C.S. Espécies nativas de gramineas que ocorrem nos campos de Lagens/SC. Florianópolis, EMPASC. Boletim Técnicos nº 2, 1980. PILLAR, V.P. et al. Campos Sulinos: conservação e uso sustentável da biodiversidade. Brasília: MMA. 2009. RUSSEL, E.J. Las condiciones del suelo y el crecimiento de las plantas. Buenos Aires: [s.n.], 1934. SCHMITT, A.L. Divisão da pastagem: uma necessidade ecológica. Revista CRMV PR. CRMV/PR, v.9, p 25-28p, 2002 SORIO, H. Pastoreio Voisin: teorias–práticas–vivências. UPF, 2003. VALLENTINE, J. Grazing Management. Academic Press, Inc. Sydney. 1990. VOISIN, A. Influencia del suelo sobre el animal atraves de la planta. 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