Nelyse Aparecida Melro Salzedas Prof. Efetiva de Teoria Da Literatura UNESP - Campus de Assis A nossa proposta para a produ~ao do Tex~D tem por partida a ~ecep~4D. Pensamos em rece~io sob duas oticas: a) 0 horizonte de expectativa: b) a introje~ao gramatical. o horizonte de expectativa revela a experiencia de mundo, a experiencia acumulada, uma cartilha imagfStica.'do mundo. A introje~io gramatical, 0 normativo decorrente de introje~Oes gramat~s sistema produzi- dos pelo uso. Portanto, os dois pontos nucleares somam: se e transformam-se em cDmpe~encia e em instrumental de atua~40 l~n9RZ6~ica. Nao acreditamos que 0 horizonte de expec- tativa e introjeyao gramatical se bastem. Sao elementos fundamentais, contudo nao atuam sozinhos e necessitam de sustenta~Oes colaterais, talvez com tanta importancia fun cional como eles. o elemento colateral basico e 0 metodol£ gico. E a nossa contribui~io para a produ9aO do texto tern, aqui, a sua forya. Os nossos livros didaticos ou para-didat! cos, em sua grande maioria limitam-se a teorizar, defi- nir, exemplificar, te a produ~ao. 1IIOdelizar textos. A produerao em etapas, logias e is estruturas mente, apresentam-se sertativos. Enos, textuais. como: alem te, fragmentimo-los produzidos expectativa outros virao ceptiva. em grupos, na comunicayao. caracteristica reniza pelas regidos pela sociedade suas tradi~Oes em etapas: gos: b) introduyao 0 produtivo experiencia social E que r~ do ser hurn~ dialogo 0 de as prescr! segmento A Historia, revela-se narrar, e constroi, urna se p~ e feitos. Tais pontos to narrativo esse comunidades. dessa por pequ~ da recePej'ao, horizonte que a caracterIstica fundamental outra • Sobre no insere-o dis- estruturalme!! gramatical~ignorando organizadamente, Sabe-se tipologica- momentC',comeeramos a partir do Texto. is tipo- descritivos, de os trabalharmos e introje~ao ~Oes estruturais Os textos, em seqdencia simplesme!! obedecendo narrativos, .: Em urn primeiro nos textos Propomos fizeram-nos a) introdu~ao de pequenas sequentizar de pequenos TIarra~oes. Tudo 0 te~ dialoem nIvel de uso. A reflexao,o 40, serao pre-requisitos 9ao, a partir pensar 4utom4ti~.o para da con4ciencia em: 89ao, personagem, A descri~ao, sobre 4~ao e c4paco, pode 8 segundo t~ein4do etapa do U40. Ji, entao tempo, apos 0 pode-se espayo. treino ser desenvolvida. por pormenores;fIsicos,objetos, peto u- da produ- ambientes: e a reflexao Principiamos passamos, po~ teriormente, ao detalhamento psicologico, interior. passe seguinte requer ligaduras, rela~Oes com 0 0 procedi- mento descritivo, de vez que os pormenores de ordem g~ ral tendernpara a abstra~ao. E i d~44e~~4~4o e fundamen- argumentar, demonstrar, persuadir, concluir. Pois bem, como desenvolver, aprofundar,i~ trojetar a nossa proposta para produ~ao de texto? Organizamos uma serie de exercicios s~ quentes e correferentes de si mesmos, de vez que e tao e~ \ , sencial a seqdencia, a ordem para se conseguir a produ ~ao como a volta aos mesmos exerccios para se ir a frente. Ji dizia Vieira em seu Sermao da Sexagesima que voltar para se buscar instrumento de trabalho, nao e voltar atris, e caminhar para frente ••• Vejamos a serie de exercIcios propostos.! niciemos pela produ~ao do Tex~o N4~~4~~VO. A nossa premi~ sa fundamental para toda produ~io, indistintamente da t! pologia, foi a l~g4~ao lop~e4 e a eondi~ao fundamental p~ ra 0 treino da produ~io - a atividade -~~al. reno para a eserita, uma vez que todos nos falamos e alguns poueos eserevem. 04 elemento4 de l~g4~ao impuseramse como primordiais por atuarem nas liga~oes, nas organiza~Oes das ideias. Os primeiros a serem estudados li- gam-se ia possibilidades de uso no texto narrativo: a ca~ sa e conclusio; adi9ao e oposi~ao: tempo. Propusemos etapas assimilatoriaa: a identifiea9ao e uso em frases, par! o logico-temporal, segundo elemento importante niza9ao, prioridades relevante e manipula9ao partem da ordena9ao de elementos urna historia. guagem escrita. Lembremo-nos livro publicado da orga- temporal. Os exercicios visuais para.a seguir,oE e 0 proximo passe dos exercicios albuns seriados de gravuras que apareciam 0 a seqftencia pelo desenvolvimento ganizar visualmente la e e recentemente a li~ saudo.os dos nas salas de a~ "Exercicio de Imagin~ 9ao" pela Melhoramentos. dos especiais. porem, a seqUencia Muitos treinos, muitos exercicios dU9ao, de fragmenta9ao, o e 0 de ordena9ao tempo mereoem nas seq6encias dos fatos, nos pormenores. ser treinados de repr£ de imagens e textos. tempo deve ser visto no verbo, nos marcadores mentos precisam cUid~ temporais, Todos esses el~ pelas atividades orais e e- xercic10s escritos. Um terceiro elemento guir: a fala do personagem. tre dois alunos e passamos e passarem 0 de urna conuersa en- relato oral e escrito. do dialogo podem iniciar-se posteriormente com usa de verbos elocutivos. cada elemento estruturante a se Partimos para Os exercicios de transcr{9ao pelos quadrinhos precioso aparece as transcri90es So. agora, apos caminhamo$ h~~to~~a, a partir da recep9ao. Identifica9ao mentos basicos, produ9ao dirigida, ultimas precisam manipular 0 o ponto de vista e alterarem produ9ao narrador, 0 treino para a produ9ao com da de seus el~ livre. Estas a fim de variarem as estruturas frasais. Nio se deve desenvolver a descri~io, ignorando 0 instrumental lingdistico caracterizador. Assim a liga~io logica com os sentidos de alternancia, compara~io e condi~io, agora, tern 0 seu momento de uso, bem cornoa fi gura comparativa, 0 adjetivo, as locu~oes adjetivas. A caracteriza~io ou 0 pormenor iniciam-se por atividades orais, por exerclcios de observa~io desenvolvidos pelossentidos. Pode-se, entio, confrontar os el! mentos arrolados e estudados: a~io e espa~o. Igualmente, introduzir os processos conceituais, a generaliza~io passar da a~io - estrutura, fazer-para 0 e conceito de a~io. Os textos produzidos ja trabalham com personagens-tipos; com tipos sociais; com comentarios de proverbios; com des cti~Oes conceituais. Ja dissemos da importancia da liga~io log! ca na produ~io de textos. Neste momento,aqueles que tradu zem finalidade, propor~io, concessio e conseqfiencia essenciais a sac tipologia textual que se segue. ApOs a introdu~io conceitual, a introdu~io da generaliza~io, propomos exercicios de identifica~io de: ideias genericas e especlficas: ideias genericas e especi ficas em frases e textos. A nossa preocupa~io agora localiza-se na produ~io das partes componentes do paragrafo e de tipos de paragrafos envolvendo: exemplos, comparayao por semelhan~a, comparayio por contraste, causa, fim. Os exercicios a serem feitos para tal pro- posta: identifica~ao de fato/hipotese; opiniio. argumento. Se a nossa seqUencia for obedecida. acreditarnoster desenvolvido aptidio para identificar a defini~io, perceber sua fun~io e estrutura; identificar urn texto dissertativo, sua estrutura. E num se~undo momenta pr£ duzir defini~Oes e textos dissertativos. A nos sa proposta de produ~ao dispoe-se-por etapas e tipos de exercicios. Os textos narrativos.descri tivos, narrrativos-descritivos e dissertativos sac as se qUencias propostas. As etapas partern sernpre da produ~ao £ ral para escrita; os tipos de exercicios de identifica~io para a produ~ao. A recep~ao, os rnecanismos de lingua,as con ven~oes da norma culta sao sobrepostas aquelas que se tem e se inicia urnacrescentar, urnsomar armazenador do nos- so passivo. As liga~oes logicas encabe~am quaisquer unida des pela sua fun~io primordial coesiva. Temos para cada tipo de texto atividades e exercicios que elencamos a seguir: Te~~o~ N4~~4~ivo~: I - Liga9Bo logica entre frases. Estudo dos elementos de liga~ao logica. Identifica~io e use. II - SeqUencia logico temporal.Ordena~ao lementos visuais: seqUencia e de e- imagens. Relate a par- tir de imagens. Organiza~io e reerganiza~ao da se- qUencia de ure texto. Tempo expresso pele verbe: ide~ tifica9io e transferencia. Tempo expressc pelc nar radar temporal: ldentlfloa~io • UBO. Tran.crl~io da fala do personagem: Relato de uma sltua~io de dlalogo. Exerciol0 de traD.crl~io. Identlflca~io e uso dos verbos de elocu~io. Varia~Oes de transcri~io da fala. Elementos basicos do Texto narratlvo: Ide~ tiflca~io de seus elementos. Produ~ao de hlstorla:d! rlglda e livre. Reconst1tui~io de seq~enclas. Inversio temporal. Mudan~a de narrador. Varla~Oes do ponto de vista. T~X~04 V~4c~i~iv04: Pormenores captados pelos sentidos. Proce~ sos caracterizadores. Identifica9ao de elementos caracteri zadores. Reprodu9ao de pormenores. Produ9ao de pormenores descr1tivos. Pormenores fisieos. Pormenores psicologicos. Conceitua9ao. Constru9ao de personagem tipo: tipos sociais. Produ~io de pequenos comentar10s. Identifica9ao e produ 9ao de descri90es conceituais. Tex~o4 Vibbe~~ativob: Identifica~ao e especifica9ao de ideias genericas. Especifica9ao de ideias genericas em frases. Iden tifica9ao e emprego de ideias genericas e especificas em textos. Identifica9ao e produ~ao das partes componentes do paragrafo padrao. Identifica9ao e produ9ao do paragrafo per exemplifica9ao, semelhan9a, contraste, causa, conclusao. Produ9io do paragrafo dissertativo, enfatizando fa- tos e argumenTOS. E444 p~OP04£4 de peAq~44 ~o~ de6eKvotv~d4 pelo "p~oje£o Conteudo4 MIK~MOA de LIguaK Po~£ugue4a do 19 G~au", 4 P4~£~~ de ~eve~e~~o de 19'D. e £eA£ada eM 19'1 e t9'2, da V~v~4ao Reg~Kal de EKA~KO de Bau~u. 40b a d~~e Cao do P~o~e44o~ Joaqu~M ElIAeo. Vetegado Reg~onal; P~o~e44o~a EI~4abe£e JaK40K N09Ue~~a - A.T. do J9 G~au (p04g~aduanda em Educ4Cao pela Un~campl; P~o~e44o~a Nely4e ~ pa~ec~da Mel~o Salzeda4 - Supe~v~4o~a - Campu4 de AA4~4 UNESP. P~o~e44o~a4: Wanda Ab~an£e4 Ipo4-g~aduad4 em L~nguI4£~C4 pela U.S.P.! Ma~~a Luc~a R. Neve4 Ce44~ P~n£o Ana Ma~~4 Guede4 Clodoaldo Ca~do4o Nel40n Ne££o da Silva. PROOU~~O E RECEP~~O 00 TEXTO /eonteud04 ba4~C04 - eft'oque) nl1ltltl1t.i Teltto ftl1ltltl1U Teltto ftl1ltvo COlli d.ialo":" Itl1t.ivoCOli vo /~fttltoduz.t.l\do 0 dalo dUCJL.il;iio. go Teltto gol Teltto Teltto 1\111l- T uto d~44e'l.tl1t.ivo. du CJL.i- ftl1llltl1t.i Teltto Ill1t.ivO.A- vo-duCJL.it~vo. t.ivo. OUCIt.i":" l;iio,pe440a, Cl1ltl1ctelt~Zal;iio (pe440a e I1mb~eftte). Pon- l;iio ,1:4~ca e Pl1llte4: .in p4~colog~cl1. tllodul;ii". A",b~ente e pelt duenvolv.i to de v~4ta. 40nagem. tempo, e4pal;o, naltltadOIl. - mento, con ClU4iio. - OJLdem ftl10 CIlO ftolog.icl1. que i 0 enftoque. Nl1da .illlpede que 4e le.ia ou 4e !) Notem plloduza um teltto cad". 21 A 0 nl1llllauvo-de4CIt~.ivo .impclttante e metodolog.ia aval.ia~iio cevellii teltt04. 4egundo llecolllendl1-4e 04 4ell 4iio PllOp04t04 naltltl1t~vo; 11 - Teltto A cl1da pel04 que lte4pondelll pelo pllojeto. e- Cadellft04 111 - Texto 0.i44elttat.ivo• .illlplle4404 pel a T.ipogIl116.i11 04",alle - Baultu. e elabolladc6 40lle4 de 611lha • ate que 4ejl1m de4CJL~UVO; Naltllat.ivo-de4CIt.it.ivoe IV - Teltto a 4eltem dl1 pllodu~iio e enftoque4. que Ileftal;alll 04 eltellc1:c~04, d.iveIt4.i6.i- objet.iv04 fte.ita atllave4 objet.iv04 l.illl.inad04.04 elteltc1:c.i04 1 - Teltto e 04 ou ma~4 pel04 pllofte~