Atividades de discuss o de casos cl nicos em MFC – 30

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Atividades de discussão de casos clínicos em MFC – II – aulas 1 e 2.
Caso 1.
Durante um dia de atendimento em uma unidade da estratégia saúde da família, você é
procurado por uma moradora de sua área de atuação que apresenta manchas na pele. A Sra. ENK, 40
anos é merendeira de uma escola próxima á unidade de saúde, separada e mãe de 4 filhos. Há 3 meses
sua filha observou uma mancha na região nucal, como a paciente não apresentasse coceira ou outras
alterações não se preocupou. Há 3 semanas ao se preparar para ir a uma piscina sua filha novamente
observou a mancha e disse que estava muito grande e que achava que era uma micose, na ocasião ela
procurou uma farmácia e comprou uma pomada de antimicótico (miconazol) que aplicou diariamente
porém sem melhora. Preocupada com a estética e planejando ir a um clube no final de semana ela
procurou sua avaliação. ENK não apresenta outras queixas e é uma mulher saudável, a última vez que
ela procurou a unidade foi há 1 ano para realização de exame colpocitológico que foi normal, recebeu
prescrição de anticoncepcionais orais, que suspendeu o uso há 8 meses após se separar. Não existem
outras alterações. Ao exame físico ENK estava em BEG, PA=100x70mmHg, FC=68bpm, sem outras
alterações. O exame dermatológico mostrou a seguinte lesão:
A lesão era discretamente ressecada e não apresentava sinais de escoriação, quando tocada
você observa que ENK não tem a sensação do toque, e não é capaz de sentir a punção da lesão com uma
agulha hipodérmica.
Perguntas:
1.
2.
3.
4.
Qual a sua principal hipótese diagnóstica?
Como ela poderá ser confirmada?
Como deverá ser o tratamento?
Quais são as ações de vigilância epidemiológica pertinentes?
Quando você informa sua hipótese e indica o tratamento ENK relata que a data da sua última
menstruação foi 02/04/2012, e que tem um novo parceiro, mas não tem utilizado qualquer método
contraceptivo, e que um teste de gravidez comprado em uma farmácia foi positivo.
5.
Como deverá ser o tratamento de ENK agora?
Caso 2.
Você atende a criança HFF, de 8 anos, do sexo feminino. Ela vem acompanhada da mãe que
relata a ocorrência de feridas no corpo. Estas feridas começaram após ela ter passado o dia na casa de
amigas brincando na vizinhança. As feridas começam como uma pápula, evoluem para pústula e depois
apresentam-se como uma úlcera recoberta por crosta amarelada discretamente doloroso. A mãe nega
febre ou outros sintomas e as lesões não melhoraram após aplicação de uma pomada de
dexametasona. A mãe ficou mais preocupada com o surgimento de lesões no rosto.
Perguntas:
1.
2.
3.
4.
Qual a sua principal hipótese diagnóstica?
Como ela poderá ser confirmada?
Como deverá ser o tratamento?
Quais são as ações de vigilância epidemiológica pertinentes?
Caso 3.
O enfermeiro da UBS o procura e pede para avaliar um caso que ele esta atendendo. Trata-se
do Sr. NMM, 32 anos, eletricista. Há 1 mês apresentando coceira na região inguinal bilateral, e escroto.
O quadro começou de modo progressivo. O usuário ficou preocupado com a hipótese de ter alguma DST
e procurou a unidade para informações e atendimento. O enfermeiro sabe que esta condição não é
contemplada pela abordagem sindrômica própria para o diagnóstico e tratamento das DST’s na atenção
básica, nem o paciente tem qualquer lesão compatível com DST.
Perguntas:
1.
2.
3.
4.
Qual a sua principal hipótese diagnóstica?
Como ela poderá ser confirmada?
Como deverá ser o tratamento?
Quais são as ações de vigilância epidemiológica pertinentes?
Caso 4
Você é procurado por um usuário de uma unidade de saúde da família com queixa de uma
ferida no punho direito. O Sr. JK é um motorista de caminhão de 34 anos que costuma dirigir para a zona
rural de Cacoal e cidades vizinhas. Há 20 dias notou o surgimento de uma pápula em punho direito, que
evoluiu progressivamente para um nódulo e uma ferida, sendo acompanhada da formação de um
“vergão” na região medial do membro superior direito e adenomegalia axilar direita. Ele nega febre ou
outros sintomas, mas seu ajudante disse que a lesão parecia com uma ferida que ele já tivera na perna e
que foi tratada como “ferida manhosa” . JK procurou um laboratório e realizou por conta própria um
exame de sangue para leishmaniose que foi negativo e procurou seu consultório para avaliação. JK é um
homem hígido e sem queixas de saúde. Tabagista de 1 a 2 maços por dia e etilista social. O exame físico
é normal, exceto pela lesão de pele:
Perguntas:
1.
2.
3.
4.
5.
Qual a sua principal hipótese diagnóstica?
Como ela poderá ser confirmada?
Como deverá ser o tratamento caso ela seja confirmada?
O que se pode afirmar quanto à sorologia para leishmaniose realizada pelo paciente?
Quais são as ações de vigilância que devem ser realizadas?
Caso 5.
Você recebe a informação de um ACS que na sua área um usuário apresenta lesões na boca e
houve suspeita de câncer após o paciente ser atendido em uma unidade de emergência. Após esta
suspeita o usuário se retraiu em sua casa e vem evoluindo com perda de peso significativa. Você realiza
uma visita domiciliar e constata várias lesões bucais e nasais, mas como a condição para o exame na
casa do paciente são ruins você o convida a comparecer à UBS. O Sr. DJN é uma homem 45 anos, irmão
de uma moradora da sua área de atuação, ele é trabalhador rural e há 8 meses passou a apresentar
lesões na boca que evoluíram com aumento progressivo, dor local significativa e surgimento de nódulos
em pescoço. Desde o início do quadro ele perdeu 14 kg, nega febre ou outros sintomas, e relata ser
tabagista de 1 maço por dia ou 8 cigarros artesanais desde os 12 anos. Desde o início do quadro ele
passou a apresentar tosse seca e dispneia aos esforços. Há 15 dias ele veio para a cidade se consultar e
procurou uma unidade de emergência. O médico que o atendeu disse que suspeitava de câncer e pediu
uma biópsia. Assustado com o diagnóstico ele preferiu não procurar qualquer atendimento. Ao EF. REG,
emagrecido, fácies hipocrática, peso=54 kg, altura=1,78m, PA=100x70mmHg. Sem outras alterações
exceto as lesões bucais.
Perguntas:
1.
2.
3.
4.
Quais as suas principais hipóteses diagnósticas?
Como elas poderão ser confirmadas? O professor apresentará o resultado das provas e testes
solicitados.
Como deverá ser o tratamento caso ela seja confirmada?
Quais são as ações de vigilância que devem ser realizadas?
Caso 6.
Em uma tarde de atendimento de um grupo de acompanhamento de diabetes você atende à
Sra. GTF, 65 anos, aposentada. Ela faz acompanhamento de diabetes na sua UBS e atualmente está
tratada com dieta, recomendação para atividades físicas e metformina 850 mg duas vezes ao dia. A
última glicemia de jejum é 120mg/dl e a última hemoglobina glicada é 7,0 %. A paciente não apresenta
queixas relacionadas ao diabetes, mas lhe mostra lesões na unha que a vem incomodando há 1 ano,
inicialmente nas unhas dos pés e agora também nas mãos. Como as lesões são leves ela não havia lhe
contado antes.
Perguntas:
1.
2.
3.
4.
Quais as suas principais hipóteses diagnósticas?
Como elas poderão ser confirmadas? O professor apresentará o resultado das provas e testes
solicitados.
Como deverá ser o tratamento caso ela seja confirmada?
Quais são as ações de vigilância que devem ser realizadas?
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