1.1. Propriedades dos números naturais UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA Neste conjunto são definidas duas operações fundamentais, a adição e a multiplicação, que apresentam as seguintes propriedades, onde a, b, c ∈ ℕ : Conjuntos Numéricos Prof.: Rogério Dias Dalla Riva 4 Conjuntos Numéricos 1.1. Propriedades dos números naturais 1.Conjunto dos números naturais [A.1] Associativa da adição 2.Conjunto dos números inteiros 3.Conjunto dos números racionais (a + b ) + c = a + ( b + c ) 4.Conjunto dos números reais [A.2] Comutativa da adição 5.Intervalos 6.Conjunto dos números complexos a+b = b+a 7.Resumo [A.3] Elemento neutro da adição a+0 =a 5 1. Conjunto dos números naturais 1.1. Propriedades dos números naturais Chama-se conjunto dos números naturais – símbolo ℕ – o conjunto formado pelos números [M.1] Associativa da multiplicação ℕ = {0,1,2,3,…} (ab )c = a(bc ) {} O conjunto ℕ − 0 é denotado por [M.2] Comutativa da multiplicação ℕ* ℕ * = {1,2,3,…} ab = ba [M.3] Elemento neutro da multiplicação OBS: De um modo geral, se A é um conjunto numérico qualquer, tem-se A* = A − {0} a ⋅1 = a 3 6 1 1.1. Propriedades dos números naturais 2. Conjunto dos números inteiros No conjunto juntos notáveis: [D] Distributiva da multiplicação relativamente à adição ℤ distinguimos três subcon- ℤ + = {0,1,2,3,…} = ℕ a( b + c ) = ab + ac conjunto dos inteiros não negativos ℤ − = {…, −3, −2, −1,0} conjunto dos inteiros não positivos ℤ * = {…, −3, −2, −1,1,2,3,…} conjunto dos inteiros não nulos 7 1.2. A adição e a multiplicação nos números naturais 2.1. Propriedades dos números inteiros O conjunto ℕ é fechado para a adição e a multiplicação, ou seja, a soma dos números naturais é sempre um número natural e o produto de números naturais é sempre um número natural. Em símbolos escrevemos: Neste conjunto são definidas também as operações de adição e multiplicação, que apresentam, além de [A.1], [A.2], [A.3], [M.1], [M.2], [M.3] e [D], a propriedade: ∀ a, b ∈ ℕ,(a + b ) ∈ ℕ e (a ⋅ b ) ∈ ℕ [A.4] Simétrico ou oposto para a adição Note que a subtração e a divisão nem sempre têm significado no conjunto dos números naturais. Por exemplo, 5 − 7 ∉ ℕ e 10 ÷ 3 ∉ ℕ. Por isso, o conjunto ℕ não é fechado para a subtração e a divisão. Para todo a ∈ ℤ existe −a ∈ ℤ tal que a + ( −a ) = 0 8 2. Conjunto dos números inteiros Chama-se conjunto dos números inteiros símbolo ℤ – o conjunto formado pelos números 10 11 2.1. Propriedades dos números inteiros – Devido à propriedade [A.4], podemos definir em ℤ a operação de subtração, estabelecendo que ℤ = {…, −3, −2, −1,0,1,2,3,…} a − b = a + ( −b ) para todos a, b ∈ ℤ 9 12 2 2.2. Operações no dos números inteiros conjunto 2.3. Os números inteiros e a reta O conjunto ℤ é fechado para a adição, a multiplicação e a subtração. Isto é, a adição, a multiplicação e a subtração de dois números inteiros resulta sempre num número inteiro. Em símbolos escrevemos: Exercício 1: Quais das proposições abaixo são verdadeiras? b) ( 2 − 3 ) ∈ ℕ ∀ a, b ∈ ℤ,(a + b ) ∈ ℤ, (a ⋅ b ) ∈ ℤ e (a − b ) ∈ ℤ f) ( −3 ) ∈ ℤ − 2 a) 0 ∈ ℕ c) ℕ ⊂ ℤ d) ℕ ∪ ℤ − = ℤ g) ( −4 )( −5 ) ∈ ℤ + h) 0 ∈ ℤ − i) ( 5 − 11) ∈ ℤ e) ℤ + ∩ ℤ − = ∅ 13 2.3. Os números inteiros e a reta 2.3. Os números inteiros e a reta Exercício 2: Sabendo que um número inteiro p é primo quando p ≠ 0, 1 e -1, e Dp = {1, -1, p e –p}, pergunta-se: Quais dos elementos de Z, abaixo relacionados, não são primos? Os números inteiros podem ser representados sobre uma reta orientada por meio do seguinte procedimento: a) sobre a reta estabelecemos um sentido positivo e um ponto O (origem), que representa o inteiro 0 (zero) : {12, −13,0,5,31, −1,2, −4,1, 49,53} 0 14 2.3. Os números inteiros e a reta 3. Conjuunto dos números racionais b) A partir de 0, no sentido positivo, marcamos um segmento unitário u ≠ 0 cuja extremidade representará o inteiro 1: Dado um número inteiro q ≠ 1 e − 1, o inverso 1 de q não existe em ℤ : ∉ ℤ . Por isso não podemos q definir em ℤ a operação de divisão, dando signifip cado ao símbolo . A superação dessa dificuldade q se dará com a introdução dos números racionais. u 0 1 c) para cada inteiro positivo n, a partir de 0, marcamos um segmento de medida nu no sentido positivo cuja extremidade representará n e marcamos um segmento de medida nu no sentido negativo cuja extremidade representará o inteiro –n. u -4 u -3 17 u -2 u -1 u 0 u 1 u 2 u 3 4 15 18 3 3. Conjunto dos números racionais 3. Conjunto dos números racionais São válidas as mesmas propriedades formais vistas para os números inteiros. Além dessas, temos também a seguinte: Chama-se conjunto dos números racionais – símbolo ℚ – o conjunto dos pares ordenados (ou frações) a , em que a ∈ ℤ e b ∈ ℤ * , para os quais b [M.4] Simétrico ou inverso para a multiplicação adotam-se as seguintes definições: 1a) igualdade: a = c ⇔ ad = bc 2a) Para todo b d a c ad + bc adição: + = b d bd 3a) multiplicação: a ⋅ c = ac b d bd a a ∈ ℚ e ≠ 0 , existe b b b a b ∈ ℚ tal que ⋅ = 1 a b a 19 3. Conjunto dos números racionais 22 3. Conjunto dos números racionais No conjunto ℚ destacamos os subconjuntos: Devido à propriedade [M.4], podemos definir em ℚ* a operação de divisão, estabelecendo que ℚ + : conjunto dos racionais não negativos a c a d ÷ = ⋅ b d b c ℚ − : conjunto dos racionais não positivos para a e c racionais quaisquer não nulos. b d ℚ * : conjunto dos racionais não nulos 20 3. Conjunto dos números racionais 23 3.1. Representação decimal Na fração a , a é o numerador e b o denomi- Notemos que todo número racional a pode b nador. Se a e b são primos entre si, isto é, se mdc(a, b) = 1, dizemos que a é uma fração irredub tível. Assim, as frações 2 , 3 e 7 são irredu3 7 15 tíveis, mas 6 não é. 10 b ser representado por um número decimal. Passa-se a para a forma de número b decimal dividindo o inteiro a pelo inteiro b. Na um número racional passagem de uma notação para outra podem ocorrer dois casos: 21 24 4 3.1. Representação decimal 3.1. Representação decimal 1o) o número decimal tem uma quantidade finita de algarismos, diferentes de zero, isto é, uma decimal exata. Quando a decimal é exata, podemos transformá-lo em uma fração cujo numerador é o numeral decimal sem a vírgula e cujo denominador é o algarismo 1 seguido de tantos zeros quantas forem as casas decimais do numeral dado. Exemplos: 3 =3 1 1 = 0,5 2 1 = 0,05 20 27 = 0,027 1000 Exemplos: 0,37 = 37 100 2,631 = 2631 1.000 63,4598 = 634598 10.000 25 3.1. Representação decimal 3.2. Determinação da fração geratriz 2o) o número decimal tem uma quantidade infinita de algarismos que se repetem indefinidamente, isto é, uma dízima periódica. Quando a decimal é uma dízima periódica, devemos procurar sua geratriz, conforme o exemplo a seguir: Exemplos: Como exemplo, vamos determinar a fração geratriz do número 1,3212121… 1 = 0,333… = 0,3 (período 3) 3 2 = 0,285714285714… = 0,285714 (período 285714) 7 11 = 1,8333… = 1,83 (período 3) 6 Seja x a fração procurada. Então, x = 1,3212121… 26 3.1. Representação decimal 29 3.2. Determinação da fração geratriz 1o passo: Multiplicamos o número por uma potência conveniente de dez (isto é, 10, 100, 1000, etc…), com o propósito de deslocar a vírgula de modo a posicioná-la imediatamente antes do primeiro período. Podemos notar também que todo número na forma de decimal exata ou de dízima periódica pode ser convertido à forma de fração a e, portanto, representa um número racional. 28 b Neste exemplo, a vírgula deve deslocar-se uma casa para a direita. Para isso, basta multiplicar o número por 10. 10 x = 13,212121… 27 (1) 30 5 3.2. Determinação da fração geratriz 3.2. Determinação da fração geratriz 2o passo: Multiplicamos o número obtido, novamente, por uma potência conveniente de dez, de modo que a vírgula se desloque e se posicione imediatamente antes do segundo período. Exercício 4: Colocar na forma de uma fração irredutível os seguintes números racionais: a) 0,444 … b) 0,32 c) 0,323232… d) 54,2 e) 5,423423423 … No exemplo, a vírgula deve deslocar-se duas casas para a direita. Para isso, multiplicamos ambos os membros da igualdade (1) por 100, obtendo a igualdade (2): 100 ⋅ 10 x = 100 ⋅ 13,212121… 1000 x = 1321,2121… (2) 31 3.2. Determinação da fração geratriz 4. Conjunto dos números reais Subtraindo a igualdade (1) da igualdade (2), membro a membro, eliminamos todas as casas decimais. Em seguida, é só isolar x e simplificar a fração obtida. Números irracionais: Existem números cuja representação decimal com infinitas casas decimais não é periódica. Por exemplo, o numeral decimal 0,1010010001… (em que o número de algarismos 0 intercalados entre os algarismos 1 vai crescendo) é não periódico. Ele representa um número não racional. 1000 x = 1321,212121… − 10 x = −13,212121… Outros exemplo de números irracionais: 990 x = 1321 − 13 990 x = 1308 1308 218 x= ⇒x= 990 165 1,234567891011… 6,202002000… 32 3.2. Determinação da fração geratriz b) ℤ ⊂ ℚ c) 0 ∈ ℚ d) 517 ∈ ℚ e) 0,474747 … ∈ ℚ 35 4. Conjunto dos números reais Exercício 3: Quais das seguintes proposições são verdadeiras? a) ℕ ⊂ ℚ 34,5678910112… 4 11 f) , ⊂ ℚ 7 3 g) 1∈ ℚ − ℤ 2 h) ∈ ℚ − ℤ 7 14 i) ∈ℚ − ℤ 2 21 j) é irredutível 14 Chama-se conjunto dos números reais - ℝ aquele formado por todos os números com representação decimal, isto é, as decimais exatas ou periódicas (que são números racionais) e as decimais não exatas e não periódicas (chamadas números irracionais). Dessa forma, todo número racional é número real, ou seja: ℚ⊂ℝ 36 6 4. Conjunto dos números reais 4. Conjunto dos números reais Além dos racionais, estão em ℝ No conjunto ℝ destacamos os subconjuntos: números como: 2 = 1,4142136… ℝ + : conjunto dos reais não negativos π = 3,1415926… a = 1,010010001… ℝ − : conjunto dos reais não positivos chamados números irracionais. ℝ * : conjunto dos reais não nulos 37 4. Conjunto dos números reais 40 4.1. Operações dos números reais no conjunto Se quisermos outros números irracionais, As operações de adição e multiplicação poderemos obtê-los, por exemplo, por meio da em ℝ gozam das mesmas propriedades vistas para p é primo e positivo. São o conjunto ℚ . Em ℝ é também definida a operação expressão p , em que irracionais: 3, 5, 7, etc…. de subtração e em ℝ * é definida a divisão. 38 4. Conjunto dos números reais Outro 41 4.2. Os números reais e a reta recurso para construção Já vimos que os números inteiros podem ser representados por pontos de uma reta: de irracionais é usar o fato de que, se α é irracional e r é racional não nulo, então: α + r, α . r, α/r e r/α -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 u são todos irracionais. Exemplos: 2 + 1, 3 2, 3 3 , são irracionais. 2 5 39 42 7 4.2. Os números reais e a reta 4.2. Os números reais e a reta Analogamente, os números racionais não inteiros também podem. Se queremos, por exemplo, representar o número ½ sobre a reta, marcamos a partir de 0 um segmento de medida ½u no sentido positivo. A extremidade desse segmento representa ½. Na figura abaixo representamos sobre a reta vários números racionais. -3 -2 − 5 2 -1 − 5 3 0 − − 4 3 1 2 1 1 2 2 3 2 Na reta real os números estão ordenados. Um número a é menor que qualquer número x colocado à sua direita e maior que qualquer número x à sua esquerda. a 3 9 4 {x ∈ ℝ / x < a} 11 4 {x ∈ ℝ / x > a} 43 4.2. Os números reais e a reta Os 46 4.2. Os números reais e a reta números racionais, entretanto, Exercício 5: Quais das proposições abaixo são verdadeiras? não preenchem completamente a reta, isto é, há pontos da reta que não representam nenhum racional. Por exemplo, entre os pontos 1,41 e 1,42 fica um ponto que representa 2 = 1,414215… (irracional). a) 3 ∈ ℝ f) b) ℕ ⊂ ℝ g) c) ℤ ⊂ ℝ h) d) e) 44 4.2. Os números reais e a reta 1 ∈ℝ − ℚ 2 i) 3 ( 4 ∈ℝ − ℚ ) 2 −3 3 ∈ℝ −ℚ 3 2 5 3 2 5 2 ∈ℝ − ℚ ∈ℚ 4 ∈ℝ − ℚ 4.2. Os números reais e a reta Quando representamos também sobre a reta os números irracionais, cada ponto da reta passa a representar necessariamente um número racional ou irracional (portanto, real), isto é, os reais preenchem completamente a reta. -3 -2 − 5 2 − 3 -1 − 5 3 − 4 3 0 − 1 2 1 1 2 2 3 2 2 Exercício 6: Mostrar que 4 + 2 3 = 1+ 3 3 9 4 11 4 π Essa reta, que representa ℝ , é chamada reta real ou reta numérica. 45 8 5. Intervalos 5. Intervalos Dados dois números reais a e b, com a < b, definimos: Exemplos: 1o ) ]2, 5[ = { x ∈ ℝ / 2 < x < 5} é intervalo aberto a) intervalo aberto de extremos a e b é o conjunto 2o ) [ −1, 4] = { x ∈ ℝ / −1 ≤ x ≤ 4} é intervalo fechado ]a, b[ = {x ∈ ℝ / a < x < b} que também pode ser indicado por a 2 2 3o ) , 7 = x ∈ ℝ / ≤ x < 7 é intervalo fechado à esquerda 5 5 b. 1 1 4o ) − , 2 = x ∈ ℝ / − < x ≤ 2 é intervalo fechado à direita 3 3 49 5. Intervalos 52 5. Intervalos b) intervalo fechado de extremos a e b é o Também consideramos intervalos lineares os “intervalos infinitos” assim definidos: conjunto [a, b] = {x ∈ ℝ / a ≤ x ≤ b} que também pode ser indicado por a a ) ]−∞, a[ = { x ∈ ℝ / x < a} b. que também podemos indicar por -∞ c) intervalo fechado à esquerda (ou aberto à direita) de extremos a e b é o conjunto b ) ]−∞, a ] = { x ∈ ℝ / x ≤ a} [a, b[ = {x ∈ ℝ / a ≤ x < b} que também pode ser indicado por a que também podemos indicar por -∞ b. a a 50 5. Intervalos 53 5. Intervalos d) intervalo fechado à direita (ou aberto à esquerda) de extremos a e b é o conjunto c ) ]a, + ∞[ = { x ∈ ℝ / x > a} que também podemos indicar por a ]a, b] = {x ∈ ℝ / a < x ≤ b} que também pode ser indicado por a +∞ d ) [a, + ∞[ = { x ∈ ℝ / x ≥ a} b. que também podemos indicar por a +∞ e ) ]−∞, + ∞[ = ℝ Os números reais a e b são denominados, respectivamente, extremo inferior e extremo superior do intervalo. que também podemos indicar por -∞ 51 +∞ 54 9 5.1. Representação gráfica 5.1. Representação gráfica Os intervalos têm uma representação geométrica sobre a reta real como segue: ]a, b[ [ a, b] [ a, b[ ]a, b] ]-∞, a ] ]a, + ∞[ a b a b a b a b Exercício 9: Utilizando a representação gráfica dos intervalos sobre a reta real, determinar AWB e AUB sendo A = [0, 3] e B = [1, 4]. a a 55 5.1. Representação gráfica Exercício 7: Representar sobre a reta real, cada um dos seguintes conjuntos 5.1. Representação gráfica Solução: 0 A = {x ∈ ℝ / 1 ≤ x ≤ 2} B = {x ∈ ℝ / 0 < x < 3} C = {x ∈ ℝ / x ≤ 0 ou x > 2} D = {x ∈ ℝ / −1 < x < 0 ou x ≥ 3} 1 3 4 A B AWB AUB Então: AWB = [1, 3] e AUB = [0, 4] 5.1. Representação gráfica 5.1. Representação gráfica Exercício 8: Descrever, conforme a notação da teoria dos conjuntos, os seguintes intervalos: Exercício 10: Descrever os seguintes conjuntos a) [ −1,3 ] 9 a) [ −1, +∞[ ∩ − ,2 2 b) [1,2] ∩ [0,3] ∩ [ −1, 4 ] b) [0,2[ c) ]−3, 4[ d) ]−∞,5[ e) [1, +∞[ 10 5.1. Representação gráfica 7. Resumo Exercício 11: Determinar os seguintes conjuntos Os conjuntos numéricos representados esquematicamente abaixo: a) ]−2,1] ∪ ]0,5[ podem ser pela figura b) [ −1,3] ∪ [3,5 ] ℕ ℤ ℚℝ ℂ Observamos que ℕ ⊂ ℤ ⊂ ℚ ⊂ ℝ ⊂ ℂ. 64 6. Conjunto dos números complexos Vimos que n a ∈ ℝ , qualquer que seja o real a 5 17 não negativo. Assim, por exemplo, 2 , 3 5 , 4 8 , 2 , e 6 π são números reais. Desde que o índice da raiz seja ímpar, os radicais da forma n −a , em que a ∈ ℝ + , também re- presentam números reais. É o caso, por exemplo, de 3 −1 , 5 −32 e 7 −3 . 62 6. Conjunto dos números complexos Se o radicando é negativo e o índice da raiz é par, entretanto, o radical n −a não representa elemento de ℝ . Por exemplo, −1 não é real, pois: −1 = x ⇒ −1 = x 2 e isso é impossível, pois se x ∈ ℝ , então x 2 ≥ 0 . 63 11