Em 20 anos de Plano Real, retorno da renda fixa

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Veículo: Estadão
Data: 07.04.14
Em 20 anos de Plano Real, retorno da renda fixa superou a do Ibovespa
CDI, índice que serve de referência aos investimentos de renda fixa, teve retorno quase
2.000% maior que o mercado acionário no período
No longo prazo, a renda fixa tem se mostrado uma aplicação mais rentável que o mercado
acionário. De acordo com levantamento da consultoria Economática, com a rentabilidade das
principais aplicações desde o início do Plano Real - que em 2014 completa 20 anos -, o
Certificado de Depósito Interbancário (CDI) rendeu 3.187%, quase 2.000% a mais que o
Ibovespa, que representa a variação média das ações mais representativas da Bolsa. O CDI
serve como referência para o rendimento dos investimentos em renda fixa, como fundos e
Certificados de Depósito Bancário (CDBs).
Conta para o resultado o fato de que nos primeiros anos do real a taxa de juro era alta, por
causa do regime de bandas cambiais adotado. Para manter a moeda brasileira valorizada, o
governo precisava atrair recursos estrangeiros. E uma das ferramentas utilizadas para isso foi a
manutenção do juro em patamares elevados, para que os estrangeiros fossem estimulados a
comprar títulos públicos brasileiros. Em 1995, por exemplo, o CDI foi de 53%.
"O começo do plano foi um período de exceção, um contexto de bases econômicas ainda
irregulares", afirma o professor de finanças Silvio Paixão, da Fundação Instituto de Pesquisas
Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi). O Plano Real, afirma, teve três fases: a introdução,
em 1994; a de transição entre a situação de hiperinflação para uma inflação aceitável; e o
momento de acomodação, após 1999. Naquele ano, o Brasil adotou o regime de metas de
inflação e tornou o câmbio flutuante.
"Se você pegar o Índice Dow Jones num período de 40 anos, de bases econômicas estáveis,
verá que a bolsa nos Estados Unidos foi o melhor investimento", diz Paixão.
Nestes 20 anos, os mercados sofreram não só na crise de 2008, iniciada no sistema financeiro
americano. Houve a crise do México (1994), a asiática (1997) e da Rússia (1998). "Muita coisa
aconteceu e as crises sempre tiveram um impacto no juro", diz o pesquisador Fabiano Guasti
Lima, do Instituto Assaf. "O CDI se torna um refúgio ao dinheiro da renda variável em
momentos de instabilidade."
Com o tempo, diz Lima, o juro diminuiu de patamar. "Mas este levantamento acaba mostrando
que o Brasil ainda pratica altas taxas", afirma. Na semana passada, o juro básico da economia
(Selic) foi elevado para 11% ao ano. Caso seja considerado o período de 1999 em diante, mais
estável, o CDI ainda ganha do Ibovespa, mas por pouco: subiu 715%, ante os 657% das ações.
Ações. No caso do mercado acionário, o gerente de relacionamento institucional da
Economática, Einar Rivero, diz que o Ibovespa representa as ações mais líquidas e há até pouco
tempo tinha problemas de metodologia, o mesmo durante 45 anos. Foi somente em 2014 que o
índice passou a incluir, além da liquidez da ação, também o valor de mercado das empresas.
Desse modo, diminuiu-se as distorções no índice, como as causadas pela derrubada violenta
das ações da ex-OGX. Esses papéis ganharam peso no indicador quando passaram a ser mais
negociadas, na crise da empresa.
Por ser uma média do mercado, o Ibovespa pode não representar a carteira de certos
investidores, que têm uma gestão mais ativa, entrando e saindo do mercado em diferentes
momentos econômicos. Para aqueles que investem em empresas de segunda linha, a
rentabilidade também pode ter sido melhor que a do Ibovespa. O índice FGV-100, por exemplo,
que representa essas companhias de segunda linha, avançou 3.131% nos 20 anos do real retorno parecido com o do CDI.
Dólar. Se a rentabilidade nominal fica na casa dos milhares, descontada a inflação o retorno é
inferior. No CDI, cai para 629%. Para o dólar, a inflação foi ainda mais perversa. Sem
considerar a alta dos preços, a moeda subiu 126%. Ao colocar a inflação na conta, o dólar caiu
50%.
"A moeda americana é de referência mundial. Quando você 'investe' em dólar, está fazendo
uma arbitragem entre as moedas. Pode ser um instrumento de distribuição de portfólio, mas,
sozinho, o dólar não é um investimento", diz Paixão.
A moeda americana geralmente é usada como investimento em momentos de crise. "O dólar é
considerado uma reserva de valor, mas, quando passa a instabilidade, os recursos migram
novamente. No longo prazo, o dólar apanha do mercado, sendo indicado apenas para períodos
curtos, como no planejamento de uma viagem ao exterior", explica Lima.
Veículo: IstoÉ Dinheiro
Data: 07.04.14
Renda fixa supera o Ibovespa em 20 anos de Plano Real
No longo prazo, a renda fixa tem se mostrado uma aplicação mais rentável que o mercado
acionário. De acordo com levantamento da consultoria Economática, com a rentabilidade das
principais aplicações desde o início do Plano Real - que em 2014 completa 20 anos -, o
Certificado de Depósito Interbancário (CDI) rendeu 3.187%, quase 2.000% a mais que o
Ibovespa, que representa a variação média das ações mais representativas da Bolsa. O CDI
serve como referência para o rendimento dos investimentos em renda fixa, como fundos e
Certificados de Depósito Bancário (CDBs).
Conta para o resultado o fato de que nos primeiros anos do real a taxa de juro era alta, por
causa do regime de bandas cambiais adotado. Para manter a moeda brasileira valorizada, o
governo precisava atrair recursos estrangeiros. E uma das ferramentas utilizadas para isso foi a
manutenção do juro em patamares elevados, para que os estrangeiros fossem estimulados a
comprar títulos públicos brasileiros. Em 1995, por exemplo, o CDI foi de 53%.
"O começo do plano foi um período de exceção, um contexto de bases econômicas ainda
irregulares", afirma o professor de finanças Silvio Paixão, da Fundação Instituto de Pesquisas
Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi). O Plano Real, afirma, teve três fases: a introdução,
em 1994; a de transição entre a situação de hiperinflação para uma inflação aceitável; e o
momento de acomodação, após 1999. Naquele ano, o Brasil adotou o regime de metas de
inflação e tornou o câmbio flutuante.
"Se você pegar o Índice Dow Jones num período de 40 anos, de bases econômicas estáveis,
verá que a bolsa nos Estados Unidos foi o melhor investimento", diz Paixão.
Nestes 20 anos, os mercados sofreram não só na crise de 2008, iniciada no sistema financeiro
americano. Houve a crise do México (1994), a asiática (1997) e da Rússia (1998). "Muita coisa
aconteceu e as crises sempre tiveram um impacto no juro", diz o pesquisador Fabiano Guasti
Lima, do Instituto Assaf. "O CDI se torna um refúgio ao dinheiro da renda variável em
momentos de instabilidade."
Com o tempo, diz Lima, o juro diminuiu de patamar. "Mas este levantamento acaba mostrando
que o Brasil ainda pratica altas taxas", afirma. Na semana passada, o juro básico da economia
(Selic) foi elevado para 11% ao ano. Caso seja considerado o período de 1999 em diante, mais
estável, o CDI ainda ganha do Ibovespa, mas por pouco: subiu 715%, ante os 657% das ações.
Ações
No caso do mercado acionário, o gerente de relacionamento institucional da Economática, Einar
Rivero, diz que o Ibovespa representa as ações mais líquidas e há até pouco tempo tinha
problemas de metodologia, o mesmo durante 45 anos. Foi somente em 2014 que o índice
passou a incluir, além da liquidez da ação, também o valor de mercado das empresas. Desse
modo, diminuiu-se as distorções no índice, como as causadas pela derrubada violenta das ações
da ex-OGX. Esses papéis ganharam peso no indicador quando passaram a ser mais negociadas,
na crise da empresa.
Por ser uma média do mercado, o Ibovespa pode não representar a carteira de certos
investidores, que têm uma gestão mais ativa, entrando e saindo do mercado em diferentes
momentos econômicos. Para aqueles que investem em empresas de segunda linha, a
rentabilidade também pode ter sido melhor que a do Ibovespa. O índice FGV-100, por exemplo,
que representa essas companhias de segunda linha, avançou 3.131% nos 20 anos do real retorno parecido com o do CDI.
Dólar
Se a rentabilidade nominal fica na casa dos milhares, descontada a inflação o retorno é inferior.
No CDI, cai para 629%. Para o dólar, a inflação foi ainda mais perversa. Sem considerar a alta
dos preços, a moeda subiu 126%. Ao colocar a inflação na conta, o dólar caiu 50%.
"A moeda americana é de referência mundial. Quando você 'investe' em dólar, está fazendo
uma arbitragem entre as moedas. Pode ser um instrumento de distribuição de portfólio, mas,
sozinho, o dólar não é um investimento", diz Paixão.
A moeda americana geralmente é usada como investimento em momentos de crise. "O dólar é
considerado uma reserva de valor, mas, quando passa a instabilidade, os recursos migram
novamente. No longo prazo, o dólar apanha do mercado, sendo indicado apenas para períodos
curtos, como no planejamento de uma viagem ao exterior", explica Lima.
Veículo: MSN
Data: 07.04.14
Em 20 anos de Plano Real, retorno da renda fixa superou a do Ibovespa
CDI, índice que serve de referência aos investimentos de renda fixa, teve retorno quase
2.000% maior que o mercado acionário no período
No longo prazo, a renda fixa tem se mostrado uma aplicação mais rentável que o mercado
acionário. De acordo com levantamento da consultoria Economática, com a rentabilidade das
principais aplicações desde o início do Plano Real - que em 2014 completa 20 anos -, o
Certificado de Depósito Interbancário (CDI) rendeu 3.187%, quase 2.000% a mais que o
Ibovespa, que representa a variação média das ações mais representativas da Bolsa. O CDI
serve como referência para o rendimento dos investimentos em renda fixa, como fundos e
Certificados de Depósito Bancário (CDBs).
Conta para o resultado o fato de que nos primeiros anos do real a taxa de juro era alta, por
causa do regime de bandas cambiais adotado. Para manter a moeda brasileira valorizada, o
governo precisava atrair recursos estrangeiros. E uma das ferramentas utilizadas para isso foi a
manutenção do juro em patamares elevados, para que os estrangeiros fossem estimulados a
comprar títulos públicos brasileiros. Em 1995, por exemplo, o CDI foi de 53%.
"O começo do plano foi um período de exceção, um contexto de bases econômicas ainda
irregulares", afirma o professor de finanças Silvio Paixão, da Fundação Instituto de Pesquisas
Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi). O Plano Real, afirma, teve três fases: a introdução,
em 1994; a de transição entre a situação de hiperinflação para uma inflação aceitável; e o
momento de acomodação, após 1999. Naquele ano, o Brasil adotou o regime de metas de
inflação e tornou o câmbio flutuante.
"Se você pegar o Índice Dow Jones num período de 40 anos, de bases econômicas estáveis,
verá que a bolsa nos Estados Unidos foi o melhor investimento", diz Paixão.
Nestes 20 anos, os mercados sofreram não só na crise de 2008, iniciada no sistema financeiro
americano. Houve a crise do México (1994), a asiática (1997) e da Rússia (1998). "Muita coisa
aconteceu e as crises sempre tiveram um impacto no juro", diz o pesquisador Fabiano Guasti
Lima, do Instituto Assaf. "O CDI se torna um refúgio ao dinheiro da renda variável em
momentos de instabilidade."
Com o tempo, diz Lima, o juro diminuiu de patamar. "Mas este levantamento acaba mostrando
que o Brasil ainda pratica altas taxas", afirma. Na semana passada, o juro básico da economia
(Selic) foi elevado para 11% ao ano. Caso seja considerado o período de 1999 em diante, mais
estável, o CDI ainda ganha do Ibovespa, mas por pouco: subiu 715%, ante os 657% das ações.
Ações. No caso do mercado acionário, o gerente de relacionamento institucional da
Economática, Einar Rivero, diz que o Ibovespa representa as ações mais líquidas e há até pouco
tempo tinha problemas de metodologia, o mesmo durante 45 anos. Foi somente em 2014 que o
índice passou a incluir, além da liquidez da ação, também o valor de mercado das empresas.
Desse modo, diminuiu-se as distorções no índice, como as causadas pela derrubada violenta
das ações da ex-OGX. Esses papéis ganharam peso no indicador quando passaram a ser mais
negociadas, na crise da empresa.
Por ser uma média do mercado, o Ibovespa pode não representar a carteira de certos
investidores, que têm uma gestão mais ativa, entrando e saindo do mercado em diferentes
momentos econômicos. Para aqueles que investem em empresas de segunda linha, a
rentabilidade também pode ter sido melhor que a do Ibovespa. O índice FGV-100, por exemplo,
que representa essas companhias de segunda linha, avançou 3.131% nos 20 anos do real retorno parecido com o do CDI.
Dólar. Se a rentabilidade nominal fica na casa dos milhares, descontada a inflação o retorno é
inferior. No CDI, cai para 629%. Para o dólar, a inflação foi ainda mais perversa. Sem
considerar a alta dos preços, a moeda subiu 126%. Ao colocar a inflação na conta, o dólar caiu
50%.
"A moeda americana é de referência mundial. Quando você 'investe' em dólar, está fazendo
uma arbitragem entre as moedas. Pode ser um instrumento de distribuição de portfólio, mas,
sozinho, o dólar não é um investimento", diz Paixão.
A moeda americana geralmente é usada como investimento em momentos de crise. "O dólar é
considerado uma reserva de valor, mas, quando passa a instabilidade, os recursos migram
novamente. No longo prazo, o dólar apanha do mercado, sendo indicado apenas para períodos
curtos, como no planejamento de uma viagem ao exterior", explica Lima.
Veículo: Diário do Nordeste
Data: 07.04.14
Renda fixa supera ganhos da Bolsa
No longo prazo, a renda fixa tem se mostrado mais rentável que o mercado acionário. De
acordo com levantamento da consultoria Economática, com a rentabilidade das principais
aplicações desde o início do Plano Real - que em 2014 completa 20 anos -, o Certificado de
Depósito Interbancário (CDI) rendeu 3.187%, quase 2.000% a mais que o Ibovespa, que
representa a variação média das ações mais representativas da Bolsa. O CDI serve como
referência para o rendimento dos investimentos em renda fixa, como fundos e Certificados de
Depósito Bancário (CDBs).
Conta para o resultado o fato de que nos primeiros anos do real a taxa de juro era alta, por
causa do regime de bandas cambiais adotado. Para manter a moeda brasileira valorizada, o
governo precisava atrair recursos estrangeiros. E uma das ferramentas utilizadas para isso foi a
manutenção do juro em patamares elevados, para que os estrangeiros fossem estimulados a
comprar títulos públicos brasileiros. Em 1995, por exemplo, o CDI foi de 53%.
"O começo do plano foi um período de exceção, um contexto de bases econômicas ainda
irregulares", afirma o professor de finanças Silvio Paixão, da Fundação Instituto de Pesquisas
Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi). O Plano Real, afirma, teve três fases: a introdução,
em 1994; a de transição entre a situação de hiperinflação para uma inflação aceitável; e o
momento de acomodação, após 1999. Naquele ano, o Brasil adotou o regime de metas de
inflação e tornou o câmbio flutuante.
Nestes 20 anos, os mercados sofreram não só na crise de 2008. Houve a crise do México
(1994), a asiática (1997) e da Rússia (1998). "Muita coisa aconteceu e as crises sempre tiveram
um impacto no juro", diz o pesquisador Fabiano Guasti Lima, do Instituto Assaf. "O CDI se
torna um refúgio ao dinheiro da renda variável em momentos de instabilidade", afirma.
Veículo: Yahoo!
Data: 07.04.14
Em 20 anos de Plano Real, retorno da renda fixa superou a do Ibovespa
CDI, índice que serve de referência aos investimentos de renda fixa, teve retorno quase
2.000% maior que o mercado acionário no período
No longo prazo, a renda fixa tem se mostrado uma aplicação mais rentável que o mercado
acionário. De acordo com levantamento da consultoria Economática, com a rentabilidade das
principais aplicações desde o início do Plano Real - que em 2014 completa 20 anos -, o
Certificado de Depósito Interbancário (CDI) rendeu 3.187%, quase 2.000% a mais que o
Ibovespa, que representa a variação média das ações mais representativas da Bolsa. O CDI
serve como referência para o rendimento dos investimentos em renda fixa, como fundos e
Certificados de Depósito Bancário (CDBs).
Conta para o resultado o fato de que nos primeiros anos do real a taxa de juro era alta, por
causa do regime de bandas cambiais adotado. Para manter a moeda brasileira valorizada, o
governo precisava atrair recursos estrangeiros. E uma das ferramentas utilizadas para isso foi a
manutenção do juro em patamares elevados, para que os estrangeiros fossem estimulados a
comprar títulos públicos brasileiros. Em 1995, por exemplo, o CDI foi de 53%.
"O começo do plano foi um período de exceção, um contexto de bases econômicas ainda
irregulares", afirma o professor de finanças Silvio Paixão, da Fundação Instituto de Pesquisas
Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi). O Plano Real, afirma, teve três fases: a introdução,
em 1994; a de transição entre a situação de hiperinflação para uma inflação aceitável; e o
momento de acomodação, após 1999. Naquele ano, o Brasil adotou o regime de metas de
inflação e tornou o câmbio flutuante.
"Se você pegar o Índice Dow Jones num período de 40 anos, de bases econômicas estáveis,
verá que a bolsa nos Estados Unidos foi o melhor investimento", diz Paixão.
Nestes 20 anos, os mercados sofreram não só na crise de 2008, iniciada no sistema financeiro
americano. Houve a crise do México (1994), a asiática (1997) e da Rússia (1998). "Muita coisa
aconteceu e as crises sempre tiveram um impacto no juro", diz o pesquisador Fabiano Guasti
Lima, do Instituto Assaf. "O CDI se torna um refúgio ao dinheiro da renda variável em
momentos de instabilidade."
Com o tempo, diz Lima, o juro diminuiu de patamar. "Mas este levantamento acaba mostrando
que o Brasil ainda pratica altas taxas", afirma. Na semana passada, o juro básico da economia
(Selic) foi elevado para 11% ao ano. Caso seja considerado o período de 1999 em diante, mais
estável, o CDI ainda ganha do Ibovespa, mas por pouco: subiu 715%, ante os 657% das ações.
Ações. No caso do mercado acionário, o gerente de relacionamento institucional da
Economática, Einar Rivero, diz que o Ibovespa representa as ações mais líquidas e há até pouco
tempo tinha problemas de metodologia, o mesmo durante 45 anos. Foi somente em 2014 que o
índice passou a incluir, além da liquidez da ação, também o valor de mercado das empresas.
Desse modo, diminuiu-se as distorções no índice, como as causadas pela derrubada violenta
das ações da ex-OGX. Esses papéis ganharam peso no indicador quando passaram a ser mais
negociadas, na crise da empresa.
Por ser uma média do mercado, o Ibovespa pode não representar a carteira de certos
investidores, que têm uma gestão mais ativa, entrando e saindo do mercado em diferentes
momentos econômicos. Para aqueles que investem em empresas de segunda linha, a
rentabilidade também pode ter sido melhor que a do Ibovespa. O índice FGV-100, por exemplo,
que representa essas companhias de segunda linha, avançou 3.131% nos 20 anos do real retorno parecido com o do CDI.
Dólar. Se a rentabilidade nominal fica na casa dos milhares, descontada a inflação o retorno é
inferior. No CDI, cai para 629%. Para o dólar, a inflação foi ainda mais perversa. Sem
considerar a alta dos preços, a moeda subiu 126%. Ao colocar a inflação na conta, o dólar caiu
50%.
"A moeda americana é de referência mundial. Quando você 'investe' em dólar, está fazendo
uma arbitragem entre as moedas. Pode ser um instrumento de distribuição de portfólio, mas,
sozinho, o dólar não é um investimento", diz Paixão.
A moeda americana geralmente é usada como investimento em momentos de crise. "O dólar é
considerado uma reserva de valor, mas, quando passa a instabilidade, os recursos migram
novamente. No longo prazo, o dólar apanha do mercado, sendo indicado apenas para períodos
curtos, como no planejamento de uma viagem ao exterior", explica Lima.
Veículo: Folha Vitória
Data: 07.04.14
Em 20 anos de Plano Real, retorno da renda fixa superou a do Ibovespa
CDI, índice que serve de referência aos investimentos de renda fixa, teve retorno quase
2.000% maior que o mercado acionário no período
No longo prazo, a renda fixa tem se mostrado uma aplicação mais rentável que o mercado
acionário. De acordo com levantamento da consultoria Economática, com a rentabilidade das
principais aplicações desde o início do Plano Real - que em 2014 completa 20 anos -, o
Certificado de Depósito Interbancário (CDI) rendeu 3.187%, quase 2.000% a mais que o
Ibovespa, que representa a variação média das ações mais representativas da Bolsa. O CDI
serve como referência para o rendimento dos investimentos em renda fixa, como fundos e
Certificados de Depósito Bancário (CDBs).
Conta para o resultado o fato de que nos primeiros anos do real a taxa de juro era alta, por
causa do regime de bandas cambiais adotado. Para manter a moeda brasileira valorizada, o
governo precisava atrair recursos estrangeiros. E uma das ferramentas utilizadas para isso foi a
manutenção do juro em patamares elevados, para que os estrangeiros fossem estimulados a
comprar títulos públicos brasileiros. Em 1995, por exemplo, o CDI foi de 53%.
"O começo do plano foi um período de exceção, um contexto de bases econômicas ainda
irregulares", afirma o professor de finanças Silvio Paixão, da Fundação Instituto de Pesquisas
Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi). O Plano Real, afirma, teve três fases: a introdução,
em 1994; a de transição entre a situação de hiperinflação para uma inflação aceitável; e o
momento de acomodação, após 1999. Naquele ano, o Brasil adotou o regime de metas de
inflação e tornou o câmbio flutuante.
"Se você pegar o Índice Dow Jones num período de 40 anos, de bases econômicas estáveis,
verá que a bolsa nos Estados Unidos foi o melhor investimento", diz Paixão.
Nestes 20 anos, os mercados sofreram não só na crise de 2008, iniciada no sistema financeiro
americano. Houve a crise do México (1994), a asiática (1997) e da Rússia (1998). "Muita coisa
aconteceu e as crises sempre tiveram um impacto no juro", diz o pesquisador Fabiano Guasti
Lima, do Instituto Assaf. "O CDI se torna um refúgio ao dinheiro da renda variável em
momentos de instabilidade."
Com o tempo, diz Lima, o juro diminuiu de patamar. "Mas este levantamento acaba mostrando
que o Brasil ainda pratica altas taxas", afirma. Na semana passada, o juro básico da economia
(Selic) foi elevado para 11% ao ano. Caso seja considerado o período de 1999 em diante, mais
estável, o CDI ainda ganha do Ibovespa, mas por pouco: subiu 715%, ante os 657% das ações.
Ações. No caso do mercado acionário, o gerente de relacionamento institucional da
Economática, Einar Rivero, diz que o Ibovespa representa as ações mais líquidas e há até pouco
tempo tinha problemas de metodologia, o mesmo durante 45 anos. Foi somente em 2014 que o
índice passou a incluir, além da liquidez da ação, também o valor de mercado das empresas.
Desse modo, diminuiu-se as distorções no índice, como as causadas pela derrubada violenta
das ações da ex-OGX. Esses papéis ganharam peso no indicador quando passaram a ser mais
negociadas, na crise da empresa.
Por ser uma média do mercado, o Ibovespa pode não representar a carteira de certos
investidores, que têm uma gestão mais ativa, entrando e saindo do mercado em diferentes
momentos econômicos. Para aqueles que investem em empresas de segunda linha, a
rentabilidade também pode ter sido melhor que a do Ibovespa. O índice FGV-100, por exemplo,
que representa essas companhias de segunda linha, avançou 3.131% nos 20 anos do real retorno parecido com o do CDI.
Dólar. Se a rentabilidade nominal fica na casa dos milhares, descontada a inflação o retorno é
inferior. No CDI, cai para 629%. Para o dólar, a inflação foi ainda mais perversa. Sem
considerar a alta dos preços, a moeda subiu 126%. Ao colocar a inflação na conta, o dólar caiu
50%.
"A moeda americana é de referência mundial. Quando você 'investe' em dólar, está fazendo
uma arbitragem entre as moedas. Pode ser um instrumento de distribuição de portfólio, mas,
sozinho, o dólar não é um investimento", diz Paixão.
A moeda americana geralmente é usada como investimento em momentos de crise. "O dólar é
considerado uma reserva de valor, mas, quando passa a instabilidade, os recursos migram
novamente. No longo prazo, o dólar apanha do mercado, sendo indicado apenas para períodos
curtos, como no planejamento de uma viagem ao exterior", explica Lima.
Veículo: O Diário
Data: 07.04.14
Em 20 anos de Plano Real, retorno da renda fixa superou a do Ibovespa
CDI, índice que serve de referência aos investimentos de renda fixa, teve retorno quase
2.000% maior que o mercado acionário no período
No longo prazo, a renda fixa tem se mostrado uma aplicação mais rentável que o mercado
acionário. De acordo com levantamento da consultoria Economática, com a rentabilidade das
principais aplicações desde o início do Plano Real - que em 2014 completa 20 anos -, o
Certificado de Depósito Interbancário (CDI) rendeu 3.187%, quase 2.000% a mais que o
Ibovespa, que representa a variação média das ações mais representativas da Bolsa. O CDI
serve como referência para o rendimento dos investimentos em renda fixa, como fundos e
Certificados de Depósito Bancário (CDBs).
Conta para o resultado o fato de que nos primeiros anos do real a taxa de juro era alta, por
causa do regime de bandas cambiais adotado. Para manter a moeda brasileira valorizada, o
governo precisava atrair recursos estrangeiros. E uma das ferramentas utilizadas para isso foi a
manutenção do juro em patamares elevados, para que os estrangeiros fossem estimulados a
comprar títulos públicos brasileiros. Em 1995, por exemplo, o CDI foi de 53%.
"O começo do plano foi um período de exceção, um contexto de bases econômicas ainda
irregulares", afirma o professor de finanças Silvio Paixão, da Fundação Instituto de Pesquisas
Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi). O Plano Real, afirma, teve três fases: a introdução,
em 1994; a de transição entre a situação de hiperinflação para uma inflação aceitável; e o
momento de acomodação, após 1999. Naquele ano, o Brasil adotou o regime de metas de
inflação e tornou o câmbio flutuante.
"Se você pegar o Índice Dow Jones num período de 40 anos, de bases econômicas estáveis,
verá que a bolsa nos Estados Unidos foi o melhor investimento", diz Paixão.
Nestes 20 anos, os mercados sofreram não só na crise de 2008, iniciada no sistema financeiro
americano. Houve a crise do México (1994), a asiática (1997) e da Rússia (1998). "Muita coisa
aconteceu e as crises sempre tiveram um impacto no juro", diz o pesquisador Fabiano Guasti
Lima, do Instituto Assaf. "O CDI se torna um refúgio ao dinheiro da renda variável em
momentos de instabilidade."
Com o tempo, diz Lima, o juro diminuiu de patamar. "Mas este levantamento acaba mostrando
que o Brasil ainda pratica altas taxas", afirma. Na semana passada, o juro básico da economia
(Selic) foi elevado para 11% ao ano. Caso seja considerado o período de 1999 em diante, mais
estável, o CDI ainda ganha do Ibovespa, mas por pouco: subiu 715%, ante os 657% das ações.
Ações. No caso do mercado acionário, o gerente de relacionamento institucional da
Economática, Einar Rivero, diz que o Ibovespa representa as ações mais líquidas e há até pouco
tempo tinha problemas de metodologia, o mesmo durante 45 anos. Foi somente em 2014 que o
índice passou a incluir, além da liquidez da ação, também o valor de mercado das empresas.
Desse modo, diminuiu-se as distorções no índice, como as causadas pela derrubada violenta
das ações da ex-OGX. Esses papéis ganharam peso no indicador quando passaram a ser mais
negociadas, na crise da empresa.
Por ser uma média do mercado, o Ibovespa pode não representar a carteira de certos
investidores, que têm uma gestão mais ativa, entrando e saindo do mercado em diferentes
momentos econômicos. Para aqueles que investem em empresas de segunda linha, a
rentabilidade também pode ter sido melhor que a do Ibovespa. O índice FGV-100, por exemplo,
que representa essas companhias de segunda linha, avançou 3.131% nos 20 anos do real retorno parecido com o do CDI.
Dólar. Se a rentabilidade nominal fica na casa dos milhares, descontada a inflação o retorno é
inferior. No CDI, cai para 629%. Para o dólar, a inflação foi ainda mais perversa. Sem
considerar a alta dos preços, a moeda subiu 126%. Ao colocar a inflação na conta, o dólar caiu
50%.
"A moeda americana é de referência mundial. Quando você 'investe' em dólar, está fazendo
uma arbitragem entre as moedas. Pode ser um instrumento de distribuição de portfólio, mas,
sozinho, o dólar não é um investimento", diz Paixão.
A moeda americana geralmente é usada como investimento em momentos de crise. "O dólar é
considerado uma reserva de valor, mas, quando passa a instabilidade, os recursos migram
novamente. No longo prazo, o dólar apanha do mercado, sendo indicado apenas para períodos
curtos, como no planejamento de uma viagem ao exterior", explica Lima.
Veículo: DiarioWeb
Data: 07.04.14
Em 20 anos de Plano Real, retorno da renda fixa superou a do Ibovespa
CDI, índice que serve de referência aos investimentos de renda fixa, teve retorno quase
2.000% maior que o mercado acionário no período
No longo prazo, a renda fixa tem se mostrado uma aplicação mais rentável que o mercado
acionário. De acordo com levantamento da consultoria Economática, com a rentabilidade das
principais aplicações desde o início do Plano Real - que em 2014 completa 20 anos -, o
Certificado de Depósito Interbancário (CDI) rendeu 3.187%, quase 2.000% a mais que o
Ibovespa, que representa a variação média das ações mais representativas da Bolsa. O CDI
serve como referência para o rendimento dos investimentos em renda fixa, como fundos e
Certificados de Depósito Bancário (CDBs).
Conta para o resultado o fato de que nos primeiros anos do real a taxa de juro era alta, por
causa do regime de bandas cambiais adotado. Para manter a moeda brasileira valorizada, o
governo precisava atrair recursos estrangeiros. E uma das ferramentas utilizadas para isso foi a
manutenção do juro em patamares elevados, para que os estrangeiros fossem estimulados a
comprar títulos públicos brasileiros. Em 1995, por exemplo, o CDI foi de 53%.
"O começo do plano foi um período de exceção, um contexto de bases econômicas ainda
irregulares", afirma o professor de finanças Silvio Paixão, da Fundação Instituto de Pesquisas
Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi). O Plano Real, afirma, teve três fases: a introdução,
em 1994; a de transição entre a situação de hiperinflação para uma inflação aceitável; e o
momento de acomodação, após 1999. Naquele ano, o Brasil adotou o regime de metas de
inflação e tornou o câmbio flutuante.
"Se você pegar o Índice Dow Jones num período de 40 anos, de bases econômicas estáveis,
verá que a bolsa nos Estados Unidos foi o melhor investimento", diz Paixão.
Nestes 20 anos, os mercados sofreram não só na crise de 2008, iniciada no sistema financeiro
americano. Houve a crise do México (1994), a asiática (1997) e da Rússia (1998). "Muita coisa
aconteceu e as crises sempre tiveram um impacto no juro", diz o pesquisador Fabiano Guasti
Lima, do Instituto Assaf. "O CDI se torna um refúgio ao dinheiro da renda variável em
momentos de instabilidade."
Com o tempo, diz Lima, o juro diminuiu de patamar. "Mas este levantamento acaba mostrando
que o Brasil ainda pratica altas taxas", afirma. Na semana passada, o juro básico da economia
(Selic) foi elevado para 11% ao ano. Caso seja considerado o período de 1999 em diante, mais
estável, o CDI ainda ganha do Ibovespa, mas por pouco: subiu 715%, ante os 657% das ações.
Ações. No caso do mercado acionário, o gerente de relacionamento institucional da
Economática, Einar Rivero, diz que o Ibovespa representa as ações mais líquidas e há até pouco
tempo tinha problemas de metodologia, o mesmo durante 45 anos. Foi somente em 2014 que o
índice passou a incluir, além da liquidez da ação, também o valor de mercado das empresas.
Desse modo, diminuiu-se as distorções no índice, como as causadas pela derrubada violenta
das ações da ex-OGX. Esses papéis ganharam peso no indicador quando passaram a ser mais
negociadas, na crise da empresa.
Por ser uma média do mercado, o Ibovespa pode não representar a carteira de certos
investidores, que têm uma gestão mais ativa, entrando e saindo do mercado em diferentes
momentos econômicos. Para aqueles que investem em empresas de segunda linha, a
rentabilidade também pode ter sido melhor que a do Ibovespa. O índice FGV-100, por exemplo,
que representa essas companhias de segunda linha, avançou 3.131% nos 20 anos do real retorno parecido com o do CDI.
Dólar. Se a rentabilidade nominal fica na casa dos milhares, descontada a inflação o retorno é
inferior. No CDI, cai para 629%. Para o dólar, a inflação foi ainda mais perversa. Sem
considerar a alta dos preços, a moeda subiu 126%. Ao colocar a inflação na conta, o dólar caiu
50%.
"A moeda americana é de referência mundial. Quando você 'investe' em dólar, está fazendo
uma arbitragem entre as moedas. Pode ser um instrumento de distribuição de portfólio, mas,
sozinho, o dólar não é um investimento", diz Paixão.
A moeda americana geralmente é usada como investimento em momentos de crise. "O dólar é
considerado uma reserva de valor, mas, quando passa a instabilidade, os recursos migram
novamente. No longo prazo, o dólar apanha do mercado, sendo indicado apenas para períodos
curtos, como no planejamento de uma viagem ao exterior", explica Lima.
Veículo: Em.com.br
Data: 07.04.14
Em 20 anos de Plano Real, retorno da renda fixa superou a do Ibovespa
CDI, índice que serve de referência aos investimentos de renda fixa, teve retorno quase
2.000% maior que o mercado acionário no período
No longo prazo, a renda fixa tem se mostrado uma aplicação mais rentável que o mercado
acionário. De acordo com levantamento da consultoria Economática, com a rentabilidade das
principais aplicações desde o início do Plano Real - que em 2014 completa 20 anos -, o
Certificado de Depósito Interbancário (CDI) rendeu 3.187%, quase 2.000% a mais que o
Ibovespa, que representa a variação média das ações mais representativas da Bolsa. O CDI
serve como referência para o rendimento dos investimentos em renda fixa, como fundos e
Certificados de Depósito Bancário (CDBs).
Conta para o resultado o fato de que nos primeiros anos do real a taxa de juro era alta, por
causa do regime de bandas cambiais adotado. Para manter a moeda brasileira valorizada, o
governo precisava atrair recursos estrangeiros. E uma das ferramentas utilizadas para isso foi a
manutenção do juro em patamares elevados, para que os estrangeiros fossem estimulados a
comprar títulos públicos brasileiros. Em 1995, por exemplo, o CDI foi de 53%.
"O começo do plano foi um período de exceção, um contexto de bases econômicas ainda
irregulares", afirma o professor de finanças Silvio Paixão, da Fundação Instituto de Pesquisas
Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi). O Plano Real, afirma, teve três fases: a introdução,
em 1994; a de transição entre a situação de hiperinflação para uma inflação aceitável; e o
momento de acomodação, após 1999. Naquele ano, o Brasil adotou o regime de metas de
inflação e tornou o câmbio flutuante.
"Se você pegar o Índice Dow Jones num período de 40 anos, de bases econômicas estáveis,
verá que a bolsa nos Estados Unidos foi o melhor investimento", diz Paixão.
Nestes 20 anos, os mercados sofreram não só na crise de 2008, iniciada no sistema financeiro
americano. Houve a crise do México (1994), a asiática (1997) e da Rússia (1998). "Muita coisa
aconteceu e as crises sempre tiveram um impacto no juro", diz o pesquisador Fabiano Guasti
Lima, do Instituto Assaf. "O CDI se torna um refúgio ao dinheiro da renda variável em
momentos de instabilidade."
Com o tempo, diz Lima, o juro diminuiu de patamar. "Mas este levantamento acaba mostrando
que o Brasil ainda pratica altas taxas", afirma. Na semana passada, o juro básico da economia
(Selic) foi elevado para 11% ao ano. Caso seja considerado o período de 1999 em diante, mais
estável, o CDI ainda ganha do Ibovespa, mas por pouco: subiu 715%, ante os 657% das ações.
Ações. No caso do mercado acionário, o gerente de relacionamento institucional da
Economática, Einar Rivero, diz que o Ibovespa representa as ações mais líquidas e há até pouco
tempo tinha problemas de metodologia, o mesmo durante 45 anos. Foi somente em 2014 que o
índice passou a incluir, além da liquidez da ação, também o valor de mercado das empresas.
Desse modo, diminuiu-se as distorções no índice, como as causadas pela derrubada violenta
das ações da ex-OGX. Esses papéis ganharam peso no indicador quando passaram a ser mais
negociadas, na crise da empresa.
Por ser uma média do mercado, o Ibovespa pode não representar a carteira de certos
investidores, que têm uma gestão mais ativa, entrando e saindo do mercado em diferentes
momentos econômicos. Para aqueles que investem em empresas de segunda linha, a
rentabilidade também pode ter sido melhor que a do Ibovespa. O índice FGV-100, por exemplo,
que representa essas companhias de segunda linha, avançou 3.131% nos 20 anos do real retorno parecido com o do CDI.
Dólar. Se a rentabilidade nominal fica na casa dos milhares, descontada a inflação o retorno é
inferior. No CDI, cai para 629%. Para o dólar, a inflação foi ainda mais perversa. Sem
considerar a alta dos preços, a moeda subiu 126%. Ao colocar a inflação na conta, o dólar caiu
50%.
"A moeda americana é de referência mundial. Quando você 'investe' em dólar, está fazendo
uma arbitragem entre as moedas. Pode ser um instrumento de distribuição de portfólio, mas,
sozinho, o dólar não é um investimento", diz Paixão.
A moeda americana geralmente é usada como investimento em momentos de crise. "O dólar é
considerado uma reserva de valor, mas, quando passa a instabilidade, os recursos migram
novamente. No longo prazo, o dólar apanha do mercado, sendo indicado apenas para períodos
curtos, como no planejamento de uma viagem ao exterior", explica Lima.
Veículo: FM Diário
Data: 07.04.14
Em 20 anos de Plano Real, retorno da renda fixa superou a do Ibovespa
CDI, índice que serve de referência aos investimentos de renda fixa, teve retorno quase
2.000% maior que o mercado acionário no período
No longo prazo, a renda fixa tem se mostrado uma aplicação mais rentável que o mercado
acionário. De acordo com levantamento da consultoria Economática, com a rentabilidade das
principais aplicações desde o início do Plano Real - que em 2014 completa 20 anos -, o
Certificado de Depósito Interbancário (CDI) rendeu 3.187%, quase 2.000% a mais que o
Ibovespa, que representa a variação média das ações mais representativas da Bolsa. O CDI
serve como referência para o rendimento dos investimentos em renda fixa, como fundos e
Certificados de Depósito Bancário (CDBs).
Conta para o resultado o fato de que nos primeiros anos do real a taxa de juro era alta, por
causa do regime de bandas cambiais adotado. Para manter a moeda brasileira valorizada, o
governo precisava atrair recursos estrangeiros. E uma das ferramentas utilizadas para isso foi a
manutenção do juro em patamares elevados, para que os estrangeiros fossem estimulados a
comprar títulos públicos brasileiros. Em 1995, por exemplo, o CDI foi de 53%.
"O começo do plano foi um período de exceção, um contexto de bases econômicas ainda
irregulares", afirma o professor de finanças Silvio Paixão, da Fundação Instituto de Pesquisas
Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi). O Plano Real, afirma, teve três fases: a introdução,
em 1994; a de transição entre a situação de hiperinflação para uma inflação aceitável; e o
momento de acomodação, após 1999. Naquele ano, o Brasil adotou o regime de metas de
inflação e tornou o câmbio flutuante.
"Se você pegar o Índice Dow Jones num período de 40 anos, de bases econômicas estáveis,
verá que a bolsa nos Estados Unidos foi o melhor investimento", diz Paixão.
Nestes 20 anos, os mercados sofreram não só na crise de 2008, iniciada no sistema financeiro
americano. Houve a crise do México (1994), a asiática (1997) e da Rússia (1998). "Muita coisa
aconteceu e as crises sempre tiveram um impacto no juro", diz o pesquisador Fabiano Guasti
Lima, do Instituto Assaf. "O CDI se torna um refúgio ao dinheiro da renda variável em
momentos de instabilidade."
Com o tempo, diz Lima, o juro diminuiu de patamar. "Mas este levantamento acaba mostrando
que o Brasil ainda pratica altas taxas", afirma. Na semana passada, o juro básico da economia
(Selic) foi elevado para 11% ao ano. Caso seja considerado o período de 1999 em diante, mais
estável, o CDI ainda ganha do Ibovespa, mas por pouco: subiu 715%, ante os 657% das ações.
Ações. No caso do mercado acionário, o gerente de relacionamento institucional da
Economática, Einar Rivero, diz que o Ibovespa representa as ações mais líquidas e há até pouco
tempo tinha problemas de metodologia, o mesmo durante 45 anos. Foi somente em 2014 que o
índice passou a incluir, além da liquidez da ação, também o valor de mercado das empresas.
Desse modo, diminuiu-se as distorções no índice, como as causadas pela derrubada violenta
das ações da ex-OGX. Esses papéis ganharam peso no indicador quando passaram a ser mais
negociadas, na crise da empresa.
Por ser uma média do mercado, o Ibovespa pode não representar a carteira de certos
investidores, que têm uma gestão mais ativa, entrando e saindo do mercado em diferentes
momentos econômicos. Para aqueles que investem em empresas de segunda linha, a
rentabilidade também pode ter sido melhor que a do Ibovespa. O índice FGV-100, por exemplo,
que representa essas companhias de segunda linha, avançou 3.131% nos 20 anos do real retorno parecido com o do CDI.
Dólar. Se a rentabilidade nominal fica na casa dos milhares, descontada a inflação o retorno é
inferior. No CDI, cai para 629%. Para o dólar, a inflação foi ainda mais perversa. Sem
considerar a alta dos preços, a moeda subiu 126%. Ao colocar a inflação na conta, o dólar caiu
50%.
"A moeda americana é de referência mundial. Quando você 'investe' em dólar, está fazendo
uma arbitragem entre as moedas. Pode ser um instrumento de distribuição de portfólio, mas,
sozinho, o dólar não é um investimento", diz Paixão.
A moeda americana geralmente é usada como investimento em momentos de crise. "O dólar é
considerado uma reserva de valor, mas, quando passa a instabilidade, os recursos migram
novamente. No longo prazo, o dólar apanha do mercado, sendo indicado apenas para períodos
curtos, como no planejamento de uma viagem ao exterior", explica Lima.
Veículo: TN Online
Data: 07.04.14
Em 20 anos de Plano Real, retorno da renda fixa superou a do Ibovespa
CDI, índice que serve de referência aos investimentos de renda fixa, teve retorno quase
2.000% maior que o mercado acionário no período
No longo prazo, a renda fixa tem se mostrado uma aplicação mais rentável que o mercado
acionário. De acordo com levantamento da consultoria Economática, com a rentabilidade das
principais aplicações desde o início do Plano Real - que em 2014 completa 20 anos -, o
Certificado de Depósito Interbancário (CDI) rendeu 3.187%, quase 2.000% a mais que o
Ibovespa, que representa a variação média das ações mais representativas da Bolsa. O CDI
serve como referência para o rendimento dos investimentos em renda fixa, como fundos e
Certificados de Depósito Bancário (CDBs).
Conta para o resultado o fato de que nos primeiros anos do real a taxa de juro era alta, por
causa do regime de bandas cambiais adotado. Para manter a moeda brasileira valorizada, o
governo precisava atrair recursos estrangeiros. E uma das ferramentas utilizadas para isso foi a
manutenção do juro em patamares elevados, para que os estrangeiros fossem estimulados a
comprar títulos públicos brasileiros. Em 1995, por exemplo, o CDI foi de 53%.
"O começo do plano foi um período de exceção, um contexto de bases econômicas ainda
irregulares", afirma o professor de finanças Silvio Paixão, da Fundação Instituto de Pesquisas
Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi). O Plano Real, afirma, teve três fases: a introdução,
em 1994; a de transição entre a situação de hiperinflação para uma inflação aceitável; e o
momento de acomodação, após 1999. Naquele ano, o Brasil adotou o regime de metas de
inflação e tornou o câmbio flutuante.
"Se você pegar o Índice Dow Jones num período de 40 anos, de bases econômicas estáveis,
verá que a bolsa nos Estados Unidos foi o melhor investimento", diz Paixão.
Nestes 20 anos, os mercados sofreram não só na crise de 2008, iniciada no sistema financeiro
americano. Houve a crise do México (1994), a asiática (1997) e da Rússia (1998). "Muita coisa
aconteceu e as crises sempre tiveram um impacto no juro", diz o pesquisador Fabiano Guasti
Lima, do Instituto Assaf. "O CDI se torna um refúgio ao dinheiro da renda variável em
momentos de instabilidade."
Com o tempo, diz Lima, o juro diminuiu de patamar. "Mas este levantamento acaba mostrando
que o Brasil ainda pratica altas taxas", afirma. Na semana passada, o juro básico da economia
(Selic) foi elevado para 11% ao ano. Caso seja considerado o período de 1999 em diante, mais
estável, o CDI ainda ganha do Ibovespa, mas por pouco: subiu 715%, ante os 657% das ações.
Ações. No caso do mercado acionário, o gerente de relacionamento institucional da
Economática, Einar Rivero, diz que o Ibovespa representa as ações mais líquidas e há até pouco
tempo tinha problemas de metodologia, o mesmo durante 45 anos. Foi somente em 2014 que o
índice passou a incluir, além da liquidez da ação, também o valor de mercado das empresas.
Desse modo, diminuiu-se as distorções no índice, como as causadas pela derrubada violenta
das ações da ex-OGX. Esses papéis ganharam peso no indicador quando passaram a ser mais
negociadas, na crise da empresa.
Por ser uma média do mercado, o Ibovespa pode não representar a carteira de certos
investidores, que têm uma gestão mais ativa, entrando e saindo do mercado em diferentes
momentos econômicos. Para aqueles que investem em empresas de segunda linha, a
rentabilidade também pode ter sido melhor que a do Ibovespa. O índice FGV-100, por exemplo,
que representa essas companhias de segunda linha, avançou 3.131% nos 20 anos do real retorno parecido com o do CDI.
Dólar. Se a rentabilidade nominal fica na casa dos milhares, descontada a inflação o retorno é
inferior. No CDI, cai para 629%. Para o dólar, a inflação foi ainda mais perversa. Sem
considerar a alta dos preços, a moeda subiu 126%. Ao colocar a inflação na conta, o dólar caiu
50%.
"A moeda americana é de referência mundial. Quando você 'investe' em dólar, está fazendo
uma arbitragem entre as moedas. Pode ser um instrumento de distribuição de portfólio, mas,
sozinho, o dólar não é um investimento", diz Paixão.
A moeda americana geralmente é usada como investimento em momentos de crise. "O dólar é
considerado uma reserva de valor, mas, quando passa a instabilidade, os recursos migram
novamente. No longo prazo, o dólar apanha do mercado, sendo indicado apenas para períodos
curtos, como no planejamento de uma viagem ao exterior", explica Lima.
Veículo: Bem Paraná
Data: 07.04.14
Em 20 anos de Plano Real, retorno da renda fixa superou a do Ibovespa
CDI, índice que serve de referência aos investimentos de renda fixa, teve retorno quase
2.000% maior que o mercado acionário no período
No longo prazo, a renda fixa tem se mostrado uma aplicação mais rentável que o mercado
acionário. De acordo com levantamento da consultoria Economática, com a rentabilidade das
principais aplicações desde o início do Plano Real - que em 2014 completa 20 anos -, o
Certificado de Depósito Interbancário (CDI) rendeu 3.187%, quase 2.000% a mais que o
Ibovespa, que representa a variação média das ações mais representativas da Bolsa. O CDI
serve como referência para o rendimento dos investimentos em renda fixa, como fundos e
Certificados de Depósito Bancário (CDBs).
Conta para o resultado o fato de que nos primeiros anos do real a taxa de juro era alta, por
causa do regime de bandas cambiais adotado. Para manter a moeda brasileira valorizada, o
governo precisava atrair recursos estrangeiros. E uma das ferramentas utilizadas para isso foi a
manutenção do juro em patamares elevados, para que os estrangeiros fossem estimulados a
comprar títulos públicos brasileiros. Em 1995, por exemplo, o CDI foi de 53%.
"O começo do plano foi um período de exceção, um contexto de bases econômicas ainda
irregulares", afirma o professor de finanças Silvio Paixão, da Fundação Instituto de Pesquisas
Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi). O Plano Real, afirma, teve três fases: a introdução,
em 1994; a de transição entre a situação de hiperinflação para uma inflação aceitável; e o
momento de acomodação, após 1999. Naquele ano, o Brasil adotou o regime de metas de
inflação e tornou o câmbio flutuante.
"Se você pegar o Índice Dow Jones num período de 40 anos, de bases econômicas estáveis,
verá que a bolsa nos Estados Unidos foi o melhor investimento", diz Paixão.
Nestes 20 anos, os mercados sofreram não só na crise de 2008, iniciada no sistema financeiro
americano. Houve a crise do México (1994), a asiática (1997) e da Rússia (1998). "Muita coisa
aconteceu e as crises sempre tiveram um impacto no juro", diz o pesquisador Fabiano Guasti
Lima, do Instituto Assaf. "O CDI se torna um refúgio ao dinheiro da renda variável em
momentos de instabilidade."
Com o tempo, diz Lima, o juro diminuiu de patamar. "Mas este levantamento acaba mostrando
que o Brasil ainda pratica altas taxas", afirma. Na semana passada, o juro básico da economia
(Selic) foi elevado para 11% ao ano. Caso seja considerado o período de 1999 em diante, mais
estável, o CDI ainda ganha do Ibovespa, mas por pouco: subiu 715%, ante os 657% das ações.
Ações. No caso do mercado acionário, o gerente de relacionamento institucional da
Economática, Einar Rivero, diz que o Ibovespa representa as ações mais líquidas e há até pouco
tempo tinha problemas de metodologia, o mesmo durante 45 anos. Foi somente em 2014 que o
índice passou a incluir, além da liquidez da ação, também o valor de mercado das empresas.
Desse modo, diminuiu-se as distorções no índice, como as causadas pela derrubada violenta
das ações da ex-OGX. Esses papéis ganharam peso no indicador quando passaram a ser mais
negociadas, na crise da empresa.
Por ser uma média do mercado, o Ibovespa pode não representar a carteira de certos
investidores, que têm uma gestão mais ativa, entrando e saindo do mercado em diferentes
momentos econômicos. Para aqueles que investem em empresas de segunda linha, a
rentabilidade também pode ter sido melhor que a do Ibovespa. O índice FGV-100, por exemplo,
que representa essas companhias de segunda linha, avançou 3.131% nos 20 anos do real retorno parecido com o do CDI.
Dólar. Se a rentabilidade nominal fica na casa dos milhares, descontada a inflação o retorno é
inferior. No CDI, cai para 629%. Para o dólar, a inflação foi ainda mais perversa. Sem
considerar a alta dos preços, a moeda subiu 126%. Ao colocar a inflação na conta, o dólar caiu
50%.
"A moeda americana é de referência mundial. Quando você 'investe' em dólar, está fazendo
uma arbitragem entre as moedas. Pode ser um instrumento de distribuição de portfólio, mas,
sozinho, o dólar não é um investimento", diz Paixão.
A moeda americana geralmente é usada como investimento em momentos de crise. "O dólar é
considerado uma reserva de valor, mas, quando passa a instabilidade, os recursos migram
novamente. No longo prazo, o dólar apanha do mercado, sendo indicado apenas para períodos
curtos, como no planejamento de uma viagem ao exterior", explica Lima.
Veículo: EcoFinanças
Data: 07.04.14
Em 20 anos de Plano Real, retorno da renda fixa superou a do Ibovespa
CDI, índice que serve de referência aos investimentos de renda fixa, teve retorno quase
2.000% maior que o mercado acionário no período
No longo prazo, a renda fixa tem se mostrado uma aplicação mais rentável que o mercado
acionário. De acordo com levantamento da consultoria Economática, com a rentabilidade das
principais aplicações desde o início do Plano Real - que em 2014 completa 20 anos -, o
Certificado de Depósito Interbancário (CDI) rendeu 3.187%, quase 2.000% a mais que o
Ibovespa, que representa a variação média das ações mais representativas da Bolsa. O CDI
serve como referência para o rendimento dos investimentos em renda fixa, como fundos e
Certificados de Depósito Bancário (CDBs).
Conta para o resultado o fato de que nos primeiros anos do real a taxa de juro era alta, por
causa do regime de bandas cambiais adotado. Para manter a moeda brasileira valorizada, o
governo precisava atrair recursos estrangeiros. E uma das ferramentas utilizadas para isso foi a
manutenção do juro em patamares elevados, para que os estrangeiros fossem estimulados a
comprar títulos públicos brasileiros. Em 1995, por exemplo, o CDI foi de 53%.
"O começo do plano foi um período de exceção, um contexto de bases econômicas ainda
irregulares", afirma o professor de finanças Silvio Paixão, da Fundação Instituto de Pesquisas
Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi). O Plano Real, afirma, teve três fases: a introdução,
em 1994; a de transição entre a situação de hiperinflação para uma inflação aceitável; e o
momento de acomodação, após 1999. Naquele ano, o Brasil adotou o regime de metas de
inflação e tornou o câmbio flutuante.
"Se você pegar o Índice Dow Jones num período de 40 anos, de bases econômicas estáveis,
verá que a bolsa nos Estados Unidos foi o melhor investimento", diz Paixão.
Nestes 20 anos, os mercados sofreram não só na crise de 2008, iniciada no sistema financeiro
americano. Houve a crise do México (1994), a asiática (1997) e da Rússia (1998). "Muita coisa
aconteceu e as crises sempre tiveram um impacto no juro", diz o pesquisador Fabiano Guasti
Lima, do Instituto Assaf. "O CDI se torna um refúgio ao dinheiro da renda variável em
momentos de instabilidade."
Com o tempo, diz Lima, o juro diminuiu de patamar. "Mas este levantamento acaba mostrando
que o Brasil ainda pratica altas taxas", afirma. Na semana passada, o juro básico da economia
(Selic) foi elevado para 11% ao ano. Caso seja considerado o período de 1999 em diante, mais
estável, o CDI ainda ganha do Ibovespa, mas por pouco: subiu 715%, ante os 657% das ações.
Ações. No caso do mercado acionário, o gerente de relacionamento institucional da
Economática, Einar Rivero, diz que o Ibovespa representa as ações mais líquidas e há até pouco
tempo tinha problemas de metodologia, o mesmo durante 45 anos. Foi somente em 2014 que o
índice passou a incluir, além da liquidez da ação, também o valor de mercado das empresas.
Desse modo, diminuiu-se as distorções no índice, como as causadas pela derrubada violenta
das ações da ex-OGX. Esses papéis ganharam peso no indicador quando passaram a ser mais
negociadas, na crise da empresa.
Por ser uma média do mercado, o Ibovespa pode não representar a carteira de certos
investidores, que têm uma gestão mais ativa, entrando e saindo do mercado em diferentes
momentos econômicos. Para aqueles que investem em empresas de segunda linha, a
rentabilidade também pode ter sido melhor que a do Ibovespa. O índice FGV-100, por exemplo,
que representa essas companhias de segunda linha, avançou 3.131% nos 20 anos do real retorno parecido com o do CDI.
Dólar. Se a rentabilidade nominal fica na casa dos milhares, descontada a inflação o retorno é
inferior. No CDI, cai para 629%. Para o dólar, a inflação foi ainda mais perversa. Sem
considerar a alta dos preços, a moeda subiu 126%. Ao colocar a inflação na conta, o dólar caiu
50%.
"A moeda americana é de referência mundial. Quando você 'investe' em dólar, está fazendo
uma arbitragem entre as moedas. Pode ser um instrumento de distribuição de portfólio, mas,
sozinho, o dólar não é um investimento", diz Paixão.
A moeda americana geralmente é usada como investimento em momentos de crise. "O dólar é
considerado uma reserva de valor, mas, quando passa a instabilidade, os recursos migram
novamente. No longo prazo, o dólar apanha do mercado, sendo indicado apenas para períodos
curtos, como no planejamento de uma viagem ao exterior", explica Lima.
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