fissura labiopalatina

Propaganda
AUDIÇÃO EM INDIVÍDUOS COM
FISSURA LABIOPALATINA
Apresentadoras:
Marília Cancian Bertozzo (4º ano)
Lilian Fabiano de Oliveira (2º ano)
Orientadora:
Fga. Jaqueline Lourenço Cerom
Data: 09/05/2012 (quarta-feira)
Horário: 13h
Local: Anf. biblioteca
O que é?
A Fissura Labiopalatina é uma das
anomalias congênitas mais frequentes
Ocorre um significativo impacto sobre a
fala, audição, aparência e cognição
Influenciando de modo desfavorável a
saúde e integração social do indivíduo
Sendo necessárias intervenções
específicas para a reabilitação
Tipos de Fissura
Quando acomete
estruturas anteriores
palato primário,
envolvendo lábio,
podendo ser unilateral
bilateral ou mediana
Fissura
pré-forame
incisivo
Tipos de Fissura
Quando acomete o palato
primário e secundário,
estende do lábio até a
úvula e atravessa o
rebordo alveolar, podendo
ser unilateral, bilateral ou
mediana
Fissura
transforame
incisivo
Tipos de Fissura
Quando acomete
estruturas posteriores
ao forame incisivo, ou
seja, palato secundário,
podendo ser completa
ou incompleta,
Fissura
pós-forame
incisivo
Tipos de Fissura
Fissura rara da face
Quando a fissura não envolve o forame
incisivo, podendo ocorrer nas
bochechas, pálpebras, orelhas, nariz e
ossos do crânio e face.
Ocorrência da Fissura
No Brasil, segundo a World
Health Organization (2002),
estima-se que a incidência
de fissura labiopalatina seja
de 13,9/10.000
nascimentos e a fissura
apenas de palato, de
5,2/10.000 nascimentos.
Em geral, alguns
estudos observaram
que os meninos
apresentavam mais
fissuras, de todos os
tipos, do que as
meninas.
Audição
A audição normal é
fundamental para o
desenvolvimento da fala e
da linguagem, pois permite
à criança experenciar o
ambiente, adquirindo novos
conceitos e monitorando a
própria fala.
No processo da percepção
auditiva, a energia sonora é
transmitida da orelha externa
para a orelha média e orelha
interna e, a partir daí, para o
tronco cerebral, até chegar ao
córtex auditivo, sendo
necessária a integridade de
todas as estruturas envolvidas.
Vídeo
Fonte:
http://www.projetohomemvirtual.com.br/aia/caminhoscomunicacao.aspx
Desenvolvendo
a Comunicação
Audição
Mundo sonoro
Compreensão
Estruturas da língua
Resposta
Linguagem
Comunicação
Fissura x Audição
Malformações da tuba auditiva e EFV
disfunção tubária crônica
otite média
falha no mecanismo
de abertura da tuba
Feniman, 1999
Desenvolvendo
a Comunicação
ALTERAÇÃO NA ORELHA MÉDIA
dificuldade na transmissão do som
flutuação na detecção dos sons
falta de consistência de estimulação auditiva
dificuldade de integração binaural
distorção da mensagem
prejuízo no desenvolvimento da
audição, fala e linguagem
Fissura x Audição
Otite média secretora
A otite média com efusão constitui,
atualmente, uma das causas mais comuns
de hipoacusia, geralmente do tipo
condutiva, frequentemente bilateral, em
crianças com até 10 anos de idade com
anomalias congênitas, principalmente nas
portadoras de fissura labiopalatina.
Sheahan et al, 2003
Fissura x Audição
Otite média secretora
Ventilação precoce?
Amaral et al, 2010
Estudo
“Avaliação audiológica pré-cirurgia otológica de indivíduos com
fissura labiopalatina operada”
Investigar os achados otológicos, audiológicos e
radiológicos em crianças com fissura palatina com quadro
de otite média com efusão.
o 150 prontuários
- 119 (79%) do gênero masculino
- 31 (21%) do gênero feminino
o Idade igual ou superior a 4 anos
o Fissura labiopalatina operada
e com indicação de cirurgia otológica
o HRAC/USP
Santos et al, 2011
Estudo
“Avaliação audiológica pré-cirurgia otológica de indivíduos com
fissura labiopalatina operada”
GRUPO I: 50 pacientes, submetidos à avaliação
audiológica no período de até 1 mês antes da
realização da microcirurgia otológica com inserção de
tubo de ventilação;
GRUPO II: 50 pacientes, submetidos à avaliação
audiológica no período de até 1 mês antes da
realização da timpanoplastia;
GRUPO III: 50 pacientes, submetidos à avaliação
audiológica no período de até um mês antes da
realização da timpanomastoidectomia.
Santos et al, 2011
Estudo - Resultados
 83% apresentava algum tipo de queixa auditiva
- Perda auditiva (64%) uni ou bilateral
 Grupos II e III: queixa de otite e otorréia
 37% apresentou queixa de otalgia (menos relatada)
PA leve unilateral: maior ocorrência (n=62)
PA leve a moderada bilateral: (n=30)
PA leve a moderada unilateral: (n=28)
Santos et al, 2011
Comprometimento
da orelha média
Anatomia horizontalizada
da tuba auditiva nesta idade
Aumento da viscosidade da secreção
da orelha média (4m)
Entre
3 e 24
meses
de idade
Função inadequada da musculatura
orofaríngea secundária à fissura
Souza et al, 2002
Estudo II
“Perfil de usuários de AASI com Fissura Labiopalatina”
131 prontuários de pacientes com fissura
labiopalatina operada, adaptados com AASI
no período de 2001 a 2006 – HRAC/USP
- Identificação do paciente (gênero, data de nascimento e
cidade de origem, grau de escolaridade, tipo de fissura
labiopalatina)
- Histórico otológico (otites, tratamento cirúrgico)
- Audição (avaliação audiológica mais recente)
- Adaptação de AASI (tipo e modelo)
Zambonato et al, 2009
Estudo II - Resultados
“Perfil de usuários de AASI com Fissura Labiopalatina”
Fissura de lábio – perda auditiva sensórioneural
Relacionado a outros fatores etiopatogênicos que não
especificamente a deformidade relacionada à fissura
Fissura com envolvimento do palato – componente condutivo
Outros tipos de perda auditiva além da sensórioneural;
disfunção da tuba auditiva e infecções de orelha média, além de
maior incidência de infecções do trato respiratório, hipertrofia de
tonsilas e adenoides e alterações do sistema imunológico, devido a
falta de aleitamento materno, quando bebês.
Zambonato et al, 2009
Estudo III
“Fissura Labiopalatina: Ocorrência de Perda Neurossensorial”
1000 prontuários
Fissura de lábio e palato operados
1988 – 1995
HRAC - USP
Perda sensórioneural
OD: 2,4%
OE: 2%
Cerom, 2008
Perda condutiva
OD: 17,4%
OE: 19,2%
Perda mista
OD: 4,2%
OE: 4,4%
CONCLUSÃO
Download