Histórico O interesse pela malformação congênita labiopalatal começou a partir de uma pesquisa realizada por professores da cidade de Bauru – SP. Eles descobriram que 1/650 crianças nascidas possuía a malformação. Em 1967, profissionais da Faculdade de Odontologia de Bauru começaram o atendimento a esses pacientes serviço integrado de ensino pesquisa assistência social Assim nasceu o Centro de Pesquisa e Reabilitação de Lesões Labiopalatinas, nas dependências da própria Faculdade Em 1973 o Centro de Pesquisa e Reabilitação de Lesões Labiopalatinas recebeu o carinhoso apelido de Centrinho e foi institucionalizado como Centro Interdepartamental da FOB/USP. 1976: transformado em Unidade Hospitalar Autônoma; Recebeu o nome de Hospital de Pesquisa e Reabilitação de Lesões Labiopalatinas - HPRLLP/USP "Centro de Excelência no Atendimento" pela Universidade de São Paulo Referência mundial" pela Organização Mundial da Saúde • Década de 80: primeiro hospital universitário do Estado conveniado com o INAMPS (assistência especial e integral aos portadores de malformações faciais) • 1985: firmado o primeiro convênio HPRLLP/USP e FUNCRAF (Fundação para o Estudo e Tratamento das Deformidades Craniofacias) 1998: "Centrinho" passou a ser denominado como Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais - HRAC/USP, devido à ampliação do seu campo de atividade. Atualmente atende pessoas portadoras de anomalias craniofaciais congênitas, malformações das extremidades, distúrbios da audição, da visão e da linguagem e sindrômicos, reabilitando e integrando à sociedade, tendo uma estrutura compatível à complexidade dos problemas por ele tratados Hoje, conta com mais de 56 mil pacientes matriculados e presta atendimento a pessoas de todos os lugares do Brasil e Exterior. Tio Gastão e o Curso de Fonoaudiologia José Alberto de Souza Freitas, o Tio Gastão, Docente de Radiologia na FOB-USP, foi superintendente do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofacias no período de 1967 até maio de 2012, quando se aposentou. Foi um dos idealizadores do curso de Fonoaudiologia da FOB-USP. O Curso de Fonoaudiologia é fruto das aspirações iniciadas em 1982 de professores da Faculdade de Odontologia de Bauru – FOB e do então Hospital de Pesquisa e Reabilitação de Lesões Labiopalatinas, hoje Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais - HRAC/USP. OPORTUNIDADES Estágios Supervisionados • Prótese de Palato e Laboratório de Fonética • Centro de Pesquisas Audiológicas (sessão de IC) • Fisiologia Como funciona? Realizado no período das férias ou feriados 1 semana (40 horas) Desenvolvimento de pesquisas de iniciação científica e pósgraduação. Acompanhar a rotina dos profissionais, residentes e alunos de pós graduação Observar os procedimentos Contato com paciente e família Procurar professor da área Assinatura do supervisor, superintendente e diretor Folha de frequência Seção de apoio acadêmico (HRAC) RG, CPF, carteirinha estudante Relatório de atividades Solicitação de estágio Termo de compromisso de estágio Solicitação de declaração de estágio Realizar com antecedência Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Síndromes e Anomalias Craniofaciais Saúde Auditiva Duração de dois anos (de março de 2016 a fevereiro de 2018) Regime de dedicação exclusiva 60 horas semanais de atividades práticas e teóricas Programas são ministrados pelo Centrinho-USP em parceria com a clínica do curso de Fonoaudiologia da Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB) da USP e a Secretaria Municipal de Saúde de Bauru. Síndromes e Anomalias Craniofaciais 17 vagas Odontologia (6) Serviço Social (3) Psicologia (1) Enfermagem (4) Fonoaudiologia (3) Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Auditiva 20 vagas Fonoaudiologia (13) Serviço Social (4) Psicologia (3) Aprimoramento Profissional em Saúde Especializações Prática Profissionalizante Atualização Residência Médica Mestrado e Doutorado Profissionais que englobam o Centrinho o Cirurgião Plástico o Clínico Geral o Geneticista o Otorrinolaringologista o Pediatra o Anestesiologista o Dentista o Fonoaudiólogo o Enfermagem o Psicólogo o Assistente social o Terapeuta Ocupacional O que é Fissura Labiopalatina? Trata-se de uma abertura na região do lábio e/ou palato, ocasionada pelo não fechamento destas estruturas, que normalmente se formam entre a 4ª e a 12ª semana de gestação. As fissuras podem ser unilaterais ou bilaterais e variam desde formas mais leves, como cicatriz labial ou a úvula bífida, até formas mais complexas, como as fissuras completas de lábio e palato. Por vezes, podem ocorrer fissuras atípicas envolvendo outras regiões da face. https://www.youtube.com/watch?v=2T_5GQgIWTE As fissuras de palato apresentam maiores riscos de prejuízos à fala e ao desenvolvimento da linguagem, em comparação as fissuras de lábios isoladas As fissuras que acometem o lábio e o palato acarretam alterações quanto ao aspecto funcional da sucção, deglutição, mastigação, respiração, fonação e audição. Classificação das Fissuras Fissura Pré-Forame Unilateral Incompleta Fissura Pré-Forame Bilateral Incompleta Fissura Pré-Forame Unilateral Completa Fissura Pré-Forame Bilateral Completa Fissura Transforame Unilateral Fissura Pós-Forame Incompleta Fissura Pós-Forame Completa Protocolo de intervenções cirúrgicas pelo HRAC USP para tratamento das fissuras de lábio(FL) e/ou palato(FP/FLP) unilaterais(U) e bilaterais(B) Cirurgia FLU FLB Queiloplastia 3 meses Palatoplastia - - Queiloplastia definitiva+colum ela - 6 anos FLPU FLPB 3 meses 3 meses 3 meses (tempo (tempo único) único) 3 e 6 meses 3 e 6 meses (2 tempos) (2 tempos) 12 meses - FP - 12 meses 12 meses 6 anos - Distúrbios de comunicação decorrentes das Fissuras Labiopalatais Atraso de Fala e Linguagem Distúrbios de Audição Distúrbios Articulatórios Ressonância Hipernasal Emissão de ar nasal e fraca pressão intraoral Alterações Vocais O indivíduo com fissura labiopalatina pode apresentar: Disfunção velofaringea que é consequência do mal funcionamento do mecanismo velofaringeo Alterações articulatórias (produção dos sons), devido às dificuldades de ação dos órgãos lesados (lábio e/ou palato). Os distúrbios de fala do paciente com fissura surgem na infância, durante o processo de aquisição e desenvolvimento da linguagem e podem permanecer após a correção cirúrgica da insuficiência velofaríngea (IVF)- palatoplastia, necessitando de aprendizagem específica dos padrões corretos pela terapia fonoaudiológica. Programa de Terapia Intensiva PFI Indicação para terapia intensiva Não ter fonoaudióloga especializada na cidade Bom prognostico PFI Distância Áreas envolvidas Fonoaudiologia Otorrinolaringologia Assistente social Odontologia Psicologia Terapia Ocupacional Perfil da Terapia Intensiva Integrantes: Alunas do quarto ano, Residentes, pós graduandas, funcionárias, Docentes 35 sessões 30 a 45 minutos cada sessão 3 semanas- Segunda a sábado Exercícios para serem realizados em casa • VIDEO PEDRO