WILSON RENATO SPEGIORIN JÚNIOR INCIDÊNCIA DO

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WILSON RENATO SPEGIORIN JÚNIOR
INCIDÊNCIA DO TRACOMA NOS ESCOLRES DO MUNICÍPIO DE
RIBAS DO RIO PARDO .
Ribas do Rio Pardo– MS
2011
WILSON RENATO SPEGIORIN JÚNIOR
INCIDÊNCIA DO TRACOMA NOS ESCOLRES DO MUNICÍPIO DE
RIBAS DO RIO PARDO .
Projeto
de
Intervenção
apresentado
à
Universidade Federal de Mato Grosso do
Sul, como requisito para conclusão do
curso de Pós Graduação à nível de
especialização em Atenção Básica em
Saúde da Família.
Orientador (a): Adriane Pires Batiston
Ribas do Rio Pardo – MS
2011
RESUMO
O tracoma é uma afecção inflamatória ocular, uma ceratoconjuntivite crônica
recidivante que, em decorrência de infecções repetidas, produz cicatrizes na
conjuntiva palpebral superior,podendo levar à formação de entrópio (pálpebra
com a margem virada para dentro do olho) e triquíase (cílios em posição
defeituosa nas bordas da pálpebra, tocando o globo ocular). A doença é
contagiosa, a principal forma de transmissão é a direta, de pessoa a pessoa,
ou indireta, através de objetos contaminados (toalhas, lenços, fronhas) e
potencialmente pode causar cegueira. A doença é mais prevalente onde as
condições de higiene, hábitos de vida e posição sócio-econômica são
precários. As moscas podem contribuir para a disseminação da doença, por
transmissão mecânica. A transmissão só é possível na presença de lesões
ativas. O tracoma pode causar cegueira caso tenha complicações, já o
tratamento é altamente acessível, sendo assim a importância de campanhas
preventivas. O objetivo deste projeto de intenvenção foi a realização de um
diagnóstico situacional em relação à incidência do tracoma, de forma que este
subsidie a elaboração de um protocolo de cuidados preventivos e curativos do
tracoma em escolares. O presente projeto de intervenção foi realizado nos
escolares matriculados nas escolas públicas (04 municipais e 02 estaduais) no
município de Ribas do Rio Pardo (MS), com o objetivo de detectar possíveis
portadores de tracoma. Foram examinadas 1606 crianças do primeiro ao
quinto ano do ensino fundamental e 85 comunicantes, no ano de 2010. O
diagnostico foi clinico, seguindo as normas da Organização Mundial de Saúde
(OMS). Com os resultados deste projeto será possível avaliar a doença na
faixa etária determinada e estender a prevenção e o tratamento dos casos em
toda comunidade.
Palavras chave: Tracoma, Saúde Pública, Doença Ocular
INTRODUÇÃO
O tracoma é uma afecção inflamatória ocular, uma ceratoconjuntivite
crônica recidivante que, em decorrência de infecções repetidas, produz
cicatrizes na conjuntiva palpebral superior,podendo levar à formação de
entrópio (pálpebra com a margem virada para dentro do olho) e triquíase (cílios
em posição defeituosa nas bordas da pálpebra, tocando o globo ocular). O
atrito poderá ocasionar alterações da córnea, provocando graus variados de
opacificação, que podem evoluir para a redução da acuidade visual, até a
cegueira.( Brasil – Brasília, 2005.)
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima, mundialmente, a
existência de 400 milhões de pessoas com tracoma, das quais cerca de 20
milhões ficaram cegas. O tracoma é transmitido por contacto, de olho a olho,
através dos dedos e de secreções, por exemplo, toalhas de uso comum. A
doença é mais prevalente onde as condições são precárias e a água é
escassa. Nestas áreas endêmicas a infecção pode ser adquirida
universalmente na infância; lesões oculares graves resultam de superinfecções
bacterianas recorrentes. (Tracoma: Doenças da Visão. Disponível
em:http://www.colegioweb.com.br/biologia/tracoma.html.
Acesso
em
13/04/2011) .
O agente etiológico é a Chlamydia trachomatis, bactéria gram-negativa,
dos sorotipos A, B, Ba e C. Atualmente o tracoma é a maior causa de cegueira
prevenível no mundo. ( Kanski, Jack ,2000 ).
A principal forma de transmissão é a direta, de pessoa a pessoa, ou
indireta, através de objetos contaminados (toalhas, lenços, fronhas). A doença
é mais prevalente onde as condições de higiene, hábitos de vida e posição
sócio-econômica são precários. As moscas podem contribuir para a
disseminação da doença, por transmissão mecânica. A transmissão só é
possível na presença de lesões ativas. ( Brasil-Brasília, 2005.)
A susceptibilidade é universal, sendo as crianças as mais susceptíveis,
inclusive às reinfecções. Embora a clamídia seja de baixa infectividade, sua
distribuição no mundo é ampla. Não se observa imunidade natural ou adquirida
à infecção pela Chlamydia trachomatis. ( Brasil – Brasília, 2005.)
O tracoma inicia-se sob a forma de uma conjuntivite folicular, com
hipertrofia papilar e infiltrado inflamatório difuso que se estende por toda a
conjuntiva, especialmente na tarsal superior. Nos casos mais brandos, os
folículos podem regredir espontaneamente. Nos casos mais severos, eles
crescem, evoluindo para necrose, com formação de pequenos pontos
cicatriciais na conjuntiva. Após repetidas reinfecções, forma-se um número
cada vez maior de pontos cicatriciais, levando à formação de cicatrizes mais
extensas. Essas cicatrizes podem tracionar, principalmente, a pálpebra
superior, levando à sua distorção, o entrópio, fazendo com que os cílios
invertidos toquem no globo ocular. Esta alteração pode provocar ulcerações
corneanas, com consequente opacificação, que pode levar a graus variados de
diminuição da acuidade visual e cegueira.( Brasil – Brasília, 2005.)
A sintomatologia associada ao tracoma inflamatório inclui
lacrimejamento, sensação de corpo estranho, fotofobia discreta e prurido. Uma
grande proporção de casos de tracoma, principalmente entre as crianças mais
jovens, é assintomática. Os doentes que apresentam entrópio, triquíase e
aqueles com ulcerações corneanas, referem dor constante e intensa fotofobia.
Infecções bacterianas secundárias podem estar associadas ao quadro,
contribuindo para a disseminação da doença. .( Brasil – Brasília, 2005.)
O diagnóstico do tracoma é essencialmente clínico e, geralmente,
realizado por meio de exame ocular externo, utilizando lupa binocular de 2,5
vezes de aumento, sob iluminação indireta, avaliando-se alterações das
pálpebras, cílios, conjuntiva tarsal e bulbar e córnea. As pálpebras superiores
foram evertidas e a conjuntiva superior cuidadosamente examinada.( Ferraz et
al., 2010 )
O objetivo do tratamento é a cura da infecção e a conseqüente
interrupção da cadeia de transmissão da doença.
O primeiro dado oficial sobre tracoma na cidade de Ribas do Rio Pardo é
do ano de 2008, quando foi iniciada a campanha anual de prevenção do
tracoma.
Desta forma foi realizado este projeto de intervenção no ano 2010 que
teve por objetivo conhecer a incidência do tracoma em escolares da rede
estadual e municipal de primeiro ao quinto ano do ensino fundamental na
cidade de Ribas do Rio Pardo, com isso poderemos criar medidas de atuação
entre as equipes de Saúde da Família, produzindo ações para diminuir o índice
dessa doença no nosso município.
No município de Ribas do Rio Pardo, existem quatro unidades de
Estratégia de Saúde da Família (ESF) que começaram a ser criadas no ano de
2000. Sabendo que a principal causa de tracoma é a condição sócioeconomica, podemos propor ações nas equipes de saúde da família para
diminuir a incidência da doença.
Com este trabalho poderemos avaliar a situação da doença na faixa
escolar determinada, assim obtendo os números de casos positivos, podendo
estender a prevenção, tratamento e cura dos casos presentes em toda
comunidade.
Diante do exposto o objetivo deste projeto de intervenção foi verificar a
incidência do tracoma nos escolares de primeiro ao quinto ano do ensino
fundamental freqüentadores das escolas municipais e estaduais do município
de Ribas do Rio Pardo-MS, no ano de 2010, de uma forma que as informações
subsidiem a elaboração de um protocolo de cuidados preventivos e curativos
da doença em escolares, prevenindo possíveis casos de cegueira no futuro,
melhorando assim a saúde ocular em relação ao tracoma no município.
METODOLOGIA
O presente projeto de intervenção foi realizado no ano de 2010 com os
escolares do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental, freqüentadores de
todas escolas públicas, sendo 04 municipais e 02 estaduais, no município de
Ribas do Rio Pardo, estado de Mato Grosso do Sul.
Para a realização do projeto foi realizada palestras explicativas pela enfermeira
capacitada em tracoma para as diretoras das escolas, informando as datas dos
procedimentos, solicitando as mesmas que orientassem os alunos ao
comparecimento as aulas no dia dos exames, os pais foram previamente
informados dos exames e sobre o possível tratamento dos casos positivos,
após esclarecimentos sobre o projeto, os pais enviaram autorização por escrito
para a participação de seus filhos.
Durante o projeto, foram examinados 1606 alunos e 85 comunicantes no
período de 21 a 25 de junho de 2010.
Considerou-se caso de tracoma a criança portadora do diagnostico clínico
da doença.
A equipe para a realização da campanha do tracoma foi composta por
técnicos capacitados da secretaria estadual de saúde (02 técnicos), juntamente
com funcionários da saúde do município ( 03 ACS, 01 enfermeira capacitada
em tracoma, 02 motorista, 01 técnica de enfermagem, 01 médico ). O material
para realização dos exames e tratamento foi cedido pela Secretaria Estadual
de Saúde de Mato Grosso do Sul e o material didático fornecido pela prefeitura
do município. As ações para a realização do projeto foram dividida da seguinte
forma: os ACSs eram responsáveis a conduzir os escolares de suas salas de
aula para a realização do exame, organizar filas, conferir listas de presença,
preparação da medicação, dar a medicação nos casos positivos, retorno dos
alunos examinados as suas salas de estudo; as técnicas capacitadas foram
responsáveis por todos os exames realizados (alunos e comunicantes); os
motoristas foram responsáveis pelo deslocamento da equipe para as escolas
examinadas , deslocamento para exames dos comunicantes, transporte dos
materiais e medicamentos; a técnica de enfermagem estava responsável pela
conferência do números de alunos por sala de aula, anotar o nome e série dos
casos positivos; o médico foi responsável pelo receituário médico, prescrição
da medicação aos casos positivos, acompanhar a medicação dada, reavaliação
dos casos de reação a medicação prescrita.
O exame clínico foi realizado nas escolas com uma lupa de 2,5 vezes de
magnificação, sob iluminação natural, avaliando-se alterações das pálpebras,
cílios, conjuntiva tarsal e bulbar e córnea. As pálpebras foram evertidas e a
conjuntiva tarsal superior foi cuidadosamente examinada. O tracoma foi
diagnosticado e classificado de acordo com os critérios da OMS para detecção
epidemiológica da doença, apresentados no quadro 1.
Quadro 1. Classificação clínica do tracoma para diagnóstico epidemiológico,segundo OMS
Forma Clínica
TF
TI
Descrição
Presença de 5 ou mais folículos >0,5 mm na
conjuntiva tarsal superior
Espessamento inflamatório da conjuntiva
tarsal superior que obscurece mais da
metade dos vasos tarsaisprofundos
TS
Presença de cicatriz na conjuntiva tarsal
superior
TT
Presença de pelo menos um cílio tocando
bulbo ocular ou indícios de epilação recente
de cílio invertido
CO
Opacidade corneana que atinge a área
pupilar
Fonte: Arquivos Brasileiros de Oftalmologia, 2010.
Foi realizada uma busca ativa aos comunicantes, onde foram
examinados e os casos positivos adequadamente tratados.
Resultados e impactos
A campanha de Prevenção do Tracoma é realizada no município de
Ribas do Rio Pardo desde ano de 2008, mas este foi o primeiro projeto de
intervenção realizado, com a intenção de destacar o número dos casos da
doença entre os escolares relacionados, obtendo dessa maneira um
diagnóstico referente a incidência do Tracoma e a necessidade de criação de
projetos para reduzir esse índice, diminuindo dessa forma possíveis problemas
oculares causados pela doença como sendo o principal deles a cegueira
irreversível.
A incidência do tracoma na população estudada (estudantes e
comunicantes) foi de 5,15%, ou seja, foram detectados 64 portadores da
doença entre 1606 crianças examinadas (incidência de 3,98%) e apenas 01
caso positivos em 85 comunicantes examinados (incidência de 1,17%). Foram
diagnosticados 88 casos de tracoma folicular, 2 casos de tracoma intenso, 2
casos de tracoma cicatricial.
Os casos de tracoma são classificados
analisando cada olho separadamente.
Todas as crianças e o comunicante diagnosticados aderiram e receberam
tratamento ( Azitromicina 20mg/kg de peso em dose única ) . Os comunicantes
foram examinados no mesmo período e o indivíduo com exame positivo
também recebeu tratamento para a doença. Os casos positivos não foram
reexaminados.
A doença muitas vezes é assintomática. Classicamente, o início da
manifestação clínica é uma conjuntivite folicular que pode evoluir para
cicatrização conjuntival, entrópio, triquíase, afinamento corneano e ulceração.
Alguns pacientes desenvolvem cicatrizes corneanos que podem levar à baixa
visão.
O diagnóstico e o tratamento precoce na criança podem evitar a
cegueira. Com os dados obtidos será possível criar protocolos e realizar ações
de prevenção, detecção e tratamento da doença em pessoas cadastradas na
Estratégia de Saúde da Família São Sebastião e posteriormente em todas as
unidades de Atenção Básica a Saúde, no município Ribas do Rio Pardo – MS.
Tais ações seriam: ações educativas destinadas à promoção da saúde,
prevenção e controle da doença; desenvolvimento ações educativas e de
mobilização da comunidade relativas à promoção da saúde, prevenção e ao
controle do tracoma em sua área de abrangência; mobilização da comunidade
para desenvolver medidas simples de higiene, especialmente orientar a
lavagem freqüente do rosto das crianças , de melhorias dos hábitos de cuidado
em relação ao corpo e das melhorias sanitárias e ambientais; identificação
casos de triquíase tracomatosa (cílios tocando o globo ocular), pessoas com
sinais e sintomas como lacrimejamento, sensação de corpo estranho no olho,
prurido, discreta fotofobia (sensibilidade à luz) e secreção purulenta e
encaminhar à UBS; acompanhar os usuários em tratamento e orientá-los
quanto à importância da necessidade de sua conclusão; orientá-los quanto à
necessidade de adotar medidas para prevenção do tracoma como lavar a face
várias vezes ao dia, evitar dormir em camas com várias pessoas e compartilhar
lençóis e toalhas; realizar busca de casos, após a notificação do caso índice,
em domicílio, escolas, creches, orfanatos, entre outros; diagnosticar e tratar
precocemente as pessoas acometidas por tracoma; orientar os
auxiliares/técnicos de enfermagem, agente comunitário de saúde (ACS) para o
acompanhamento dos casos em tratamento; capacitar e supervisionar
membros da equipe quanto às ações de vigilância epidemiológica e controle do
tracoma; articulação com setores de saneamento básico, educação e
habitacional para garantir melhorias nas condições de vida, acesso ao
abastecimento de água e saneamento básico . Com essas medidas adotadas
na ESF, podemos fazer uma prevenção da cegueira causada pelo tracoma,
mantendo o indivíduo com sua visão preservada em relação a doença e
diminuindo assim futuros pedidos de aposentadoria por invalidez.
É conhecido que o tracoma afeta mais pessoas de baixo nível
socioeconômico e que vivem em condições de pobreza. Desta forma, a maioria
dos relatos da doença apontam para bolsões de tracoma, localizados, em
geral, nas regiões periféricas da cidade ou na zona rural onde existem mais
pessoas carentes. Este tipo de distribuição da doença que apresenta
particularidades do meio ambiente e da condição de vida das pessoas que nele
habitam, cria uma responsabilidade para a Equipe de Saúde da Família a
realização de uma ação educativa, importante estratégia para o controle do
tracoma, buscando a conscientização da população principalmente nos locais
de altos índices da doença, sobre a necessidade e adoção de hábitos de
higiene, como a necessidade de lavar regularmente o rosto das crianças, além
de enfatizar a importância do uso individual de objetos pessoais como toalhas,
fronhas, lençóis, entre outros. Outro fato importante para orientação é a
migração de familiares de áreas endêmicas que mantenham vínculo social com
suas comunidades de origem.
A abordagem da população quanto aos aspectos relacionados à higiene
deverá ser tratada com cuidado, para que não ocorra entendimento errôneo
quanto à transmissão da doença ou discriminação do paciente quanto a maus
hábitos de higiene.
A detecção dos contatantes, assim como tratamento dos mesmo faz
parte da normativa da OMS para o tracoma. O tratamento e seguimento dos
casos positivos devem ser feitos até a alta clínica, atitude que deve ser tomada
quando se cuida desta afecção.
Entre as dificuldades observadas para o projeto destacam-se que alguns
pais não autorizaram o tratamento, sendo necessária uma reunião com pais de
casos positivos para uma melhor explicação do procedimento, outra dificuldade
foi que não houve transporte adequado da equipe, pois foi preciso usar carros
particulares, faltando uma condução cedida pela prefeitura em tempo integral
para a equipe, mais uma dificuldade foi a observação do grande números de
reações adversas (vômitos,cefaléia,dor epigástrica, indisposição geral) nas
salas de aula onde houve tratamento em
massa.
.
A importância dessa ação em relação aos escolares foi de conhecer a situação
da saúde ocular dos mesmos em relação ao tracoma, já em relação a ESFs
mostrou a necessidade para criar protocolos de atenção ao tracoma, para a
saúde de uma forma geral será a diminuição de possíveis casos de cegueira no
futuro.
A prevalência de tracoma nos escolares das escolas públicas, na cidade
de Ribas do Rio Pardo, Mato Grosso do Sul, no ano de 2010 , foi de 3,98% e
dos comunicantes a incidência foi de 1,17%. Este trabalho possibilitou um
convite aos profissionais de saúde do município (01 médico e 01 enfermeira)
a participarem de um treinamento para detecção e tratamento do tracoma
realizado pela secretaria estadual de saúde de Mato Grosso do Sul. Desta
forma, esse trabalho estimulará medidas de prevenção a casos de possíveis
cegueira, no nosso município.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.Guia de
vigilância epidemiológica / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância
em Saúde. – 6. ed. – Brasília :Ministério da Saúde, 2005.
2. Arquivos Brasileiros de Oftalmologia, São Paulo, v.73, n. 5, p. 433-437,
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3. Kanski JJ. Clinical Ophthalmology. 2. Ed. Oxford: ButtenrworthHeinemann; 1989.
4. Kanski JJ. Oftalmologia Clínica: Uma abordagem sistemática. 5. Ed. Rio
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5. Tracoma:
Doenças
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Disponível
http://www.colegioweb.com.br/biologia/tracoma.html.
Acesso
13/4/2011
em:
em
6. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Básica.
Departamento de Atenção Básica. Vigilância em Saúde: Dengue,
Esquistossomose, Hanseníase, Malária, Tracoma e Tuberculose /
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção Básica, Departamento de
Atenção Básica.- 2. Ed. rev. – Brasília: Ministério da Saúde, 2008
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