QUERO BRINCAR Uma Experiência com Jovens e Crianças(*) Ma

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QUERO BRINCAR
Uma Experiência com Jovens e Crianças(*)
Ma Nayde dos Santos Lima
Pesquisadora da FUNDAJ
INPSO/EDUCA
A concepção de recreação como atividade dirigida para o entretenimento, para a
conquista da satisfação, não é menos importante do que o exercício do trabalho
cotidiano, do ponto de vista psicossocial, uma vez que há, dentre outras, profundas
conotações educativas, antropológicas e sociais subjacentes ao seu processo.
A recreação favorece a interação no contato social, além de ser um meio dos indivíduos
exercerem a sua reflexão criativa e de absorverem, da convivência humana, sugestões e
pistas para uma ação renovadora, no meio social. Ela pode constituir-se, inclusive, num
modo de articulação entre jovens e crianças, que juntos poderão descobrir que brincando
também se aprende a pensar, a conviver e a querer bem a si mesmo e aos outros.
A brincadeira pode ser vista como um meio para descoberta de valores da estética e da
ética, para descoberta da natureza e desvelamento da consciência do homem enquanto
parte desta natureza. Poderá ser identificada como um campo favorável à formação
humanista de jovens e crianças, à medida que lhes possibilita encontrar explicações
interiores para sua vivência, atribuindo-lhe valores. Juntos, jovens e crianças poderão
desenvolver, por seu intermédio, a capacidade de observação, de adequação, de criação
e recriação com dados reais do ambiente em que vivem, e com isto elaborarem uma
visão mais global do processo produtivo de suas ações e não apenas do produto delas.
Aplicando as idéias de Savini(1991), não se pode perder de vista que a brincadeira é
atravessada pela história social e que esta se faz no convívio de sujeitos reais, que
disputam espaços, que brigam por idéias, que afirmam ou negam o saber socialmente
construído, que democratizam o poder ou que reforçam autoritarismo. Como prática
social, a brincadeira reflete jogos de adesões, de resistências, de enfrentamentos,
contribuindo, dessa forma, na definição de um modo concreto de pensar.
Ditadas pelas necessidades do indivíduo, a recreação leva-o à exploração de materiais, à
aprendizagem de lidar com aqueles que escolhe para transformar, à consciência do
porquê estar se situando desta ou daquela maneira. Nesse caso, o indivíduo sabe o que
(*)
Trabalho para Discussão. Recife Fundação Joaquim Nabuco, n. 53, 1995. Texto apresentado no I Encontro
Nacional de Brinquedos e Brincadeiras Tradicionais.
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quer e o que cria, estabelecendo elos afetivos com o que está construindo. Decerto, isto
poderá trazer repercussões para o seu desenvolvimento, enquanto sujeito crítico e
afetivo. O exame atento das suas atividades, enquanto participantes das brincadeiras,
permitirá aos jovens entrar em contato com suas próprias representações e, através do
processo de comunicação, estruturar a visão de mundo, de ensino, de aprendizagem nas
mais variadas situações sociais.
Com essas conotações, recreações conduzidas por jovens de Apipucos (bairro do Recife)
com crianças de vários ambientes sociais da cidade do Recife foram objetos de reflexões
em pesquisa realizada pelo Departamento de Educação do Instituto de Pesquisas Sociais
da Fundação Joaquim Nabuco (1985-1987). Adotando os enfoques da pesquisa-ação, o
estudo destacou a produção do conhecimento realizada por esses jovens durante sua
formação como monitores em recreação infantil, no nível do 1º. Grau (Lima, 1987).
A escolha do tema da pesquisa se deu por necessidade expressa da população mais
pobre desse bairro, representada por um grupo de mães ali residente. Constatou-se
como a recreação pode ser um excelente veículo de intercâmbio entre jovens e crianças,
com repercussões sobre a aprendizagem de ambos. O sucesso, todavia, tem como
requisitos básicos a motivação e a preparação dos jovens para trabalhar com crianças,
tomando-se como pressuposto que assim como criar não é fazer qualquer coisa, não é
suficiente gostar de criança para influenciar deliberadamente seu desenvolvimento, ou
seja, implica, também, a aquisição de conhecimentos relativos à mesma, assim como
domínio dos conteúdos que lhe serão propostos.
A preparação do jovem para brincar com criança levou em consideração a necessidade
de sua adesão à experiência de se auto-descobrir através da recreação; de aprender a
fazer fazendo; de refletir para agir; de indagar o porquê das relações de causa e efeito
entre os fatos; de interferir, deliberada e responsavelmente, no desenvolvimento da
criança; de refletir sobre a sociabilidade e sobre o brinquedo num enfoque humanista e
sobre a importância das suas contribuições à sociedade.
Do ponto de vista metodológico, a preparação do monitor utilizou, principalmente, na
dinâmica de trabalho, a técnica de situação problema, debate e avaliação sucessiva.
Desta forma, os monitores vivenciaram jogos, brincadeiras, teatro de bonecos,
dramatizações, confeccionaram materiais lúdicos e se apropriaram de conhecimentos
básicos referentes à Psicologia da Criança e do Brincar, Música e Primeiros Socorros.
Além disso, levantaram, junto aos mais velhos da comunidade em que residiam, as
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histórias, os jogos, as brincadeiras e as músicas que alegraram sua infância. A volta ao
passado remeteu os jovens a uma maior exploração da história da sua comunidade, da
sua família e da sua própria história, originando inúmeras reflexões sobre a forma de
viver e as relações deste viver com as brincadeiras, jogos e outras formas de lazer
desenvolvidas.
Ao se aproximar da criança, enquanto monitor de recreação, o jovem já ampliara seu
nível de percepção em relação ao mundo, em especial o da criança, à recreação e à
influência do ambiente na formação infantil, o que lhe permitiu usufruir mais das sessões
de recreação com grupos de crianças da comunidade, da sua e de outras escolas com
diferentes níveis sócio-econômicos, de creches, orfanatos e das festas de aniversários
infantis, que passou a animar. Reflexões sobre as vivências que as sessões de recreação
lhe possibilitavam permitiam-lhe explicitar as semelhanças e diferenças que identificava
nos ambientes e a sistematizar seus conhecimentos sobre as influências sócio-culturais e
educacionais na formação do indivíduo, assim como as discrepâncias oferecidas pelo
mundo moderno. Nesses embates concretos construía e reconstruía sua identidade.
Estudos
realizados
pelo
Projeto
Avaliar:
força
construtiva
da
qualidade
da
escola(FUNDAJ/UFPE, 1993:18) cita a contribuição de Erickson (1976) para a percepção
da formação da identidade como sendo, em parte, um processo culturalmente
condicionado. Apesar de enfatizar a dinâmica interior que acontece no indivíduo durante
o processo de formação de sua identidade, Erickson ressalta que esta também se localiza
no núcleo da cultura coletiva da qual o indivíduo faz parte.
... A formação de identidade emprega um processo de reflexão e observação
simultâneas, um processo que ocorre em todos os níveis do funcionamento
mental, pelo qual o indivíduo se julga a si próprio à luz daquilo que percebe
ser, a maneira como os outros o julgam, em comparação com eles próprios e
com a tipologia que é significativa para eles; enquanto ele julga a maneira
como eles julgam, à luz do modo como se percebe a si próprio em
comparação com os demais e com os tipos que se tornarem importantes para
ele... (p.18).
Erickson enfatiza o caráter evolutivo e de mudanças diferenciativas desse processo de
construção da identidade do indivíduo. Ele sugere que esse processo se torna ainda mais
abrangente, à medida que o indivíduo vai ganhando, cada vez mais, uma maior
consciência de um estado em constante ampliação, à medida que outros (indivíduos) são
significativos para ele.
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Quanto a essa questão, o Projeto Avaliar (FUNDAJ/UFPE, 1993:19), citando Ciampa
(1985), aponta para a importância de se compreender melhor o contexto histórico e
social em que vivem os sujeitos, por causa das inúmeras determinações que, em
decorrência da sua inserção social, pesam sobre eles. Enfatiza que é no processo
interacional entre os homens que os sujeitos se definem como tais e se posicionam
frente a si mesmos e ao mundo. É no próprio contexto histórico-social que “... emergem
as possibilidades ou impossibilidades, os modos e as alternativas de identidade” (p. 19).
O que Ciampa parece apontar é que, quando indivíduos concretos se confrontam,
interagem, representam-se um diante do outro com todas as suas determinações
histórico-sociais que os tornaram indivíduos concretos, surge a possibilidade de definição
de sua própria identidade individual/coletiva.
Ele destaca que:
... Este jogo de reflexões múltiplas que estrutura as relações sociais é
mantido pela atividade dos indivíduos, de tal forma que é lícito dizer-se que
as identidades, no seu conjunto, refletem a estrutura social ao mesmo tempo
que reagem sobre ela, conservando-a ou a transformando (p. 67).
O planejamento das sessões de recreação exigia do jovem uma gama de conhecimentos
prévios, tais como: identificação das características do grupo de crianças (faixa etária
predominante, tamanho do grupo, brincadeiras preferidas); das características do local
da recreação (amplitude da área, tipo de ambiente: casa, apartamento, escola, creche,
orfanato, salão de festa, sala coberta, área livre e descoberta, área comum de edifício) e
de diversos tipos de recreação, para poder definir um roteiro que mais se adequasse à
situação.
O jovem monitor de recreação, ao fazer a “leitura da situação”, já definira para si mesmo
conceitos como os de ambiente, criança, brincar, dentre outros, abstraindo as
propriedades do que podia classificar como “criança”, “ambiente”, “brincar”, ampliando,
progressivamente, seu conhecimento. Verificou-se uma relação diretamente proporcional
entre o nível de maturidade dos jovens, através de suas experiências com o “outro”
mundo físico e social e a coordenação que exercia sobre os fatores acima mencionados e
a situação a ser vivenciada.
Aprender significava fazer conexões entre os fatos, desenvolvendo com isto sua estrutura
de pensamento lógico. Os recreadores analisavam constantemente como suas ações
influenciavam os eventos, servindo isto de motivação para o domínio de novos conteúdos
e técnicas que melhor desenvolvessem o processo recreativo, enriquecendo o seu roteiro
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de trabalho, ao improvisar, muitas vezes, determinadas atividades que se adequassem à
nova situação. Verificou-se, na prática, como avaliação está interligada com ensino e
aprendizagem, constituindo-se uma face de um mesmo processo.
A experiência adquirida pelo jovem ao longo do processo de preparação para ser
monitor, ao ser incorporada, passa a fazer parte dos roteiros de recreação, contribuindo,
do ponto de vista da construção do conhecimento, para a geração de novas idéias sobre
o que fazer nos eventos. A apreensão de forma como o monitor incorporava o novo
muitas vezes só era possível de ser conhecida através da verbalização e de suas atitudes
e habilidades. Uma das formas usadas era a descrição circunstanciada de como
aprendera os jogos, as brincadeiras e as músicas. Constatou-se ser a aprendizagem por
imitação a forma predominante, principalmente no tocante às brincadeiras mais
freqüentes e cíclicas na comunidade, tais como: “Passarás”, “Cabra-Cega”, “QuebraPanela”, “Bola de Gude”, “Pular Corda” e “Brincar de Roda”. Entre as músicas cantadas
pelos mais velhos e passadas para os mais jovens da comunidade, destacaram-se: “Atirei
o Pau-no-Gato”, “Samba Lê-Lê”, “Pai Francisco”, “Carneirinho-Carneirinhão”, “Rica e
Pobre” e o “Cravo Brigou com a Rosa”. A isto foram acrescidas as estórias tradicionais e
novas, outros brinquedos contados não freqüentes na comunidade, que envolvem
expressão corporal e músicas tais como: “O Trem Maluco”, “Eu vi o Jacaré”, “A Pulga”,
“O
Galo”,
além
de
atividades
rítmicas
que
muitas
vezes
requeriam
materiais
instrucionais, como o cineminha artesanal para ilustrar as estórias reproduzidas ou
criadas pelo grupo e outras histórias. Isto requereu a exploração de várias técnicas de
artes plásticas e ciências, possibilitando a aprendizagem das monitoras, que, inclusive,
chegaram a se caracterizar como palhaços ou bonecas para animarem festas infantis.
A construção dos roteiros das recreações ensejou a exploração do espaço de autonomia
do jovem recreador e o exercício da democracia, à medida que levava em conta ouvir a
criança, atender aos seus interesses, respeitar seu nível de desenvolvimento, estimular
positivamente seu auto-conceito. Assim agindo, o jovem e a criança exercitam suas
qualidades de sujeitos da realidade que vivenciam. O processo dialógico que acontece
entre ambos possibilita-lhes perceberem-se como construtores dessa realidade e
captarem suas determinações. Esse exercício coletivo produz a crítica que subsidia a
construção de um trabalho coletivo, em direção à elaboração de um novo projeto de
recreação. O grupo se assume e assume uma nova proposta de recreação, criada por ele.
Dessa forma, o roteiro de recreação era construído incorporando, em geral, 12 tipos de
brincadeiras, para duas horas de atividades. A recreação das crianças nas várias
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experiências realizadas foi a de prazer, evidenciada pela sua chegada antecipada ao local
das brincadeiras, pela desinibição crescente e pela melhoria do nível de concentração.
A carência afetiva das crianças oriundas de orfanatos e creches, seus bloqueios e
dificuldades em relação às brincadeiras com maiores exigências cognitivas, foi um dos
pontos de reflexão dos jovens. Tudo indica que as propostas pedagógicas desenvolvidas
nessas
instituições
são
carentes
de
melhor
embasamento
teórico,
inclusive
e
principalmente de adequação à clientela a que se destinam.
Ao trabalhar com ambientes diversos, a proposta de recreação permitiu aos jovens
monitores de Apipucos a aquisição de informações e habilidades necessárias ao exercício
das atividades, estabelecendo novas formas de relação entre seus conhecimentos e
percepções, melhorando sua linguagem, atitudes e habilidades, não apenas no campo
específico da recreação. Uma nova visão de mundo passou a contribuir, sob a forma de
ações concretas, para a melhoria do ambiente familiar e de sua comunidade. O recreador
começou a tratar com mais respeito a criança e a “trabalhar” com ela com mais
segurança, mostrando-se menos tímido em expor suas idéias. A reflexão sobre essas
experiências favoreceu a retomada de muitos temas sociais e educacionais.
Para a comunidade, a experiência também apresentou aspectos positivos, indicados pela
mobilização de vários grupos para discutirem os problemas sócio-educativos e buscarem
soluções para os mesmos, chamando a atenção dos adultos para a criança e o seu direito
à recreação.
Por outro lado, a proposta, inclusive, gerou renda, uma vez que os jovens recreadores se
engajaram no mercado de trabalho, em ambientes diversos, inclusive em laboratórios
para exames médicos, no intuito de minimizar os medos e a dor que cercam tal
ambiente. As festas de aniversário, todavia, continuam sendo a principal fonte de renda
para o grupo.
A repercussão do trabalho dos jovens monitores no seio da escola foi muito positiva, uma
vez que diminuiu o nível de agressividade das crianças e os acidentes na hora do recreio.
O desempenho escolar dos alunos de 1ª. a 4ª. séries das escolas que integraram o
projeto foi significativamente melhorado, com o trabalho dos monitores nas atividades de
reforço da aprendizagem.
Há viabilidade de essa alternativa ser vivenciada pela escola de 1º. Grau, com a
participação ativa dos professores de Língua Portuguesa, Educação Artística, Educação
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Física, História e Ciências, e Orientadores Educacional e Pedagógico da escola, a partir da
5a. série do 1º. Grau. Os critérios básicos seriam que a turma gostasse de criança e a
programação tivesse como eixo a Recreação Infantil.
Em português, por exemplo, os ensinamentos de gramática e literatura veiculariam
histórias, peças teatrais, poesias, e/ou músicas infantis de autores selecionados e/ou
oriundas das pesquisas dos alunos junto a familiares, vizinhos e comunidades. Esse
material seria utilizado em sala de aula, explorando-se a ortografia, o ritmo, a dicção, o
vocabulário e dramatização, como formas de comunicação. Quanto às histórias e músicas
aprendidas, caberia ao professor orientar os alunos como contá-las, interpretá-las e
dramatizá-las. Tanto o trabalho individual como o coletivo seria estimulado. A avaliação
do processo caberia ao professor juntamente com os alunos, não perdendo de vista a
dimensão de que educação é um ato coletivo.
Em Educação Artística, o professor produziria com os alunos os materiais necessários às
sessões de recreação. A situação concreta ditaria a dinâmica de trabalho e as reflexões
teóricas sobre os temas. Além de ensinar aos alunos as técnicas básicas das artes, o
professor os orientaria na transformação e utilização de sucata como material
instrucional: cineminha, bandinha, álbum seriado, filmes para o cineminha, máscaras
para dramatização, boliche, bola de meia, mamulengo para o teatro de bonecos,
montagem de cenários, entre outros.
Em Educação Física, o professor reservaria parte de sua programação para orientar os
alunos nas atividades físicas que poderia ser desenvolvidas com crianças. Integrariam
seu programa: jogos de correr, de pular e de subir e exercícios físicos a serem
introduzidos nos roteiros de recreação. Caberia-lhe a orientação dos alunos quanto ao
levantamento junto aos seus familiares de brincadeiras/jogos que envolvam atividades
físicas. Refletir com os alunos sobre a origem e a repercussão social desses jogos e
brincadeiras também seria tarefa deste docente.
Em História, o professor, trabalhando em conjunto com os professores de Português,
Educação Artística e Educação Física, poderia orientar novos levantamentos na
comunidade, assim como utilizar os realizados pelas disciplinas citadas. Analisaria com o
aluno o material coletado, explorando seus significados e influências na formação de
valores morais e culturais da comunidade, assim como o significado de sua inserção na
recreação.
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Em Ciências, o professor utilizaria parte de seu programa para trabalhar questões
relacionadas à Puericultural e cuidados básicos de saúde e de primeiros socorros.
Poderia se servir de vários recursos instrucionais e principalmente de atividades práticas.
As noções de Psicologia seriam orientadas para a análise de práticas da convivência
humana, e a Orientadora Educacional ou Pedagógica da Escola centraria o conteúdo do
programa na psicologia da Criança e do Brincar. Refletir sobre as práticas da recreação
seria
uma
das
maneiras
de
condução
dos
trabalhos,
propiciando,
inclusive,
o
estabelecimento das relações teoria-prática.
A coordenação do trabalho seria assumida por um dos integrantes desse grupo de
professores e orientadores, cabendo-lhe conduzir a elaboração dos roteiros de recreação
a serem executados, inicialmente, com as crianças da escola, na hora do recreio, e
progressivamente com outros grupos de crianças.
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