Reabilitação de Edifícios na Perspectiva da Nova Regulamentação

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Reabilitação de Edifícios na
Perspectiva da Nova Regulamentação
RSECE e “Necessidades arquitectónicas”
José Luís Alexandre – FEUP
Porto, 11 de Outubro de 2008
Índice
Tipo de edifícios alvo
Implicações /Necessidades à luz da nova
regulamentação
Potenciais soluções estratégias
Exemplos
Tipo de edifícios alvo de reabilitação
Edifícios de Habitação
Multifamiliares
Unifamiliares
Edifícios de Serviços
Grandes edifícios de
serviços – com áreas
superiores a 1000m2
Pequenos Edifícios de
Serviços
Reabilitação
Não há obrigatoriedade directa na lei
Grandes Reabilitações
Sempre que a reabilitação representar um
investimento superior a 25% do valor do
imóvel (avaliado em ± 600€/m2)
Reabilitação
•É uma consequência directa da aplicação
da LEI, face ao sintoma “Sick Building”
•Outras condicionantes
Habitações
Multifamiliares/Unifamiliares
As principais preocupações (não exaustivas)
Envolvente (já apresentado)
Taxas de Ventilação
Aberturas na fachada do edifício e respectivas implicações
arquitectónicas
Uma preocupação para os Arquitectos e não só.
Sistemas :
Inclusão obrigatória de painéis solares!
Sistemas de aquecimento e ventilação mais eficientes
Não é a solução mas é apenas parte!
Edifícios de Serviços
(As exigências regulamentares são mais apertadas)
Principais problemas
encontrados nos edifícios
serviços existentes
-
Edifícios com envolventes
duvidosas
-
Edifícios sem requisitos para
o desenvolvimento da
actividade
-
Sistemas de climatização
pouco apropriados
-
Problemas de qualidade do
ar “sick building “
Necessidade de Reabilitar Edifícios de
Serviços
Porquê reabilitar?
Porque há uma necessidade expressa do
dono do edifício
Porque há necessidade imposta pela
regulamentação
Resulta da obrigatoriedade de se
efectuar auditoria QAI (Qualidade do Ar
Interior) (3 em 3 anos) * e energia (5
em 5 anos)
* Variável como tipo de edifício
Principais problemas detectados nos
edifícios existentes
Imposição de QAI
Há um grupo significativo de edifícios
que se encontram doentes (do ponto
de vista de qualidade do ar interior)
logo após o início de utilização
Auditorias de QAI demonstram taxas
de ventilação insuficientes, entre
outros problemas
Imposições energéticas
Sistemas “Energiveros”
Sistemas não adequados
ao edifício
Problemas em ES existentes
Em Portugal há uma fatia de edifícios de
serviços com problemas
70/80% dos casos de pequenos edifícios de serviços tem
problemas de QAI
40/30% tem problemas energéticos
Concentração de poluentes acima dos valores
regulamentares
Obrigatoriedade de implementação do Plano de
correcção do QAI (PC QAI) – acções imediatas
Implicações do QAI nos existentes
A QAI é responsável pelas maiores actuações a
efectuar, no futuro, nos edifícios de serviços existentes
Se a taxa de poluentes é elevada há apenas algumas
soluções:
Diluição – aumentar as taxas de ventilação para reduzir as
concentrações
Eliminação – eliminar as fontes poluidoras
Reduzir as emissões – neste caso reduzir ou minimizar o
impacte das emissões , recolocando os equipamentos
poluidores em zonas de extracção ou zonas sem ocupação
Origem do Problema
Problemas resultantes da própria
actividade
Os indivíduos
Envolventes estanques
1960
Edifícios
Premiáveis
2000
Edifícios
herméticos!
Utilização de materiais não
ecologicamente limpos
Edifícios
Doentes
COMO RESOLVER ?....
Diluição
Aumentar taxas
de ventilação
Implicações do aumento da Ventilação
Necessidade de :
Aumentar, ou incluir, entradas de ar nas fachadas
Reformular, ou incluir, sistemas de ventilação
mecânica
Possibilidade de utilizar “cross
ventilation”, ventilação natural, ou ainda
ventilação híbrida (natural + mecânica)
Implicações
Alterações
dos caudais
de ar
Alterações
energéticas
do Edifício
Problemas de
espaço !!!
Conforto térmico
Acústico
Optimização
das cargas
térmicas
Elemento com
mais peso nos
EDS
AUMENTO DA
NECESSIDADE ENERGÉTICA
Optimização
dos Sistemas
AVAC
Exemplos
Soluções com
recurso a
ventilação
cruzada
Estratégias !
Ventilação Cruzada
Efeitos energéticos !!
Soluções Híbridas e integrada com sistemas
de redução de cargas térmicas
Soluções Híbridas
Ventilação Natural e
Mecânica
Redução de
cargas solares
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