Cantata ao Amanhecer do Planalto

Propaganda
Brasília Poética
Cantata ao Amanhecer do Planalto
23 de Outubro de 2007
Cantata ao Amanhecer do Planalto
Com as mãos fixas no muro do horizonte,
Paz, cadência e paciência, ergue-se o Sol.
Contempla, de si próprio, os semblantes
no espelho disforme das águas paranoás.
E sorri para as iaras: Lago, lar de belezas!
Luminoso – dote da aurora rara
que desponta singela e morna.
Radioso – tal qual a Calliandra
que o casto Cerrado adorna.
Do Vale-do-Amanhecer
ao rio das Águas-Lindas,
Brasília, a pino, é média
do aonde para onde o viajor se destina.
Cantata em dó-ré-mí-fá: Sol,
Desmantela a severa solidão planaltina!
(singular, singela e morna,
radiosa tal qual calliandra
que casto cerrado adorna)
E meu Anjo-de-Guarda
assopra-me as pálpebras:
- Desperta, corpo inerte,
alenta-te com o pouso da bela manhã!
É Anjo-de-Guerra e grita:
- Alerta, alma candanga,
profana a indiferença vil,
http://web.brasiliapoetica.blog.br/site
_PDF_POWERED
_PDF_GENERATED 18 June, 2017, 06:51
Brasília Poética
cultua a fé que faz de ti um refém!
Desperta, alerta, amém!
Ildefonso Sambaíba, poeta maranhense, nasceu em Grajaú.
"Geografia Poética do Distrito Federal", de Ronaldo Alves Mousinho
http://web.brasiliapoetica.blog.br/site
_PDF_POWERED
_PDF_GENERATED 18 June, 2017, 06:51
Download