Parafraseando Augusto Rodrigues

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Brasília Poética
Parafraseando Augusto Rodrigues
05 de Outubro de 2009
Parafraseando Augusto Rodrigues
Não quero prefaciar seus poemas
Poemas não se prefaciam
Poemas se invejam ou se inventam
No pecado premeditado
Que é Brasília
A Niemar cidade
Horizontina e celeste cintilante
Asas sem clemência
Num ufanismo pródigo
Em Brasília
Tudo que é espaço: é vão!
Cidade que rima
Escultura com estrutura
Museu do modernismo
Que se ama de coração
A Janela e o oceano
Poeira no ar
Mar de estrelas de
Catulo e Athos Bulcão
E os longes de Brasília
A quem pertence
essa matemática poética?
Kubitschekiana ou niemeyeriana
Brasília não tem praia nem mar
É só aconchego do olhar
E verde pra que te quero
Ver oceânica niemar
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Brasília Poética
Do ipê florido distante do mar
De João Gabriel Teixeira, um bahiano amante de Brasília.
Transcrito do livro “Niemar”, de Augusto Rodrigues.
Editora Vieira.
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