Relatório Como transcrever o que vivi nesses 8 dias de vivência ? Muitos utilizaram ou tentaram por inúmeras palavras, mas busco e nada encontro para simbolizar sob ações o que significou essa imersão. O que dizer se apenas sinto? quais palavras usar se elas somem, ou melhor vagam? Falar de versus é se apropriar dos sentimentos mais verdadeiros e intensos. Conhecer a particularidade de um mundo tão extraordinário que parece não existir, invadir o ser humano, as suas manias, jeitos e gestos se entrelaçam entre cada um que se permitiu libertar a sua alma, repreender seu ego. Viver em coletividade, união, humanização, é de certa forma difícil, mas lá por um passe de mágica conseguimos pertencer a essa realidade que nos falta nos dias e para com a sociedade que tanto reprime e oprime. Hoje, com o coração tão aberto me orgulho dizer: eu vivi o versus Sergipe 2016, lá conheci não pessoas, mas amigos, irmãos, almas e energias que em sintonia comigo me fizeram evoluir. Pessoas essas que se fizeram presentes até quando meu espírito se fazia ausente, e hoje agradeço por toda forma amor, compartilharam os melhores sentimentos, fizeram do versus um puxadinho de afetividade, reciprocidade, luz, união, empatia. Esse puxadinho que não só existe como resiste, meu muito obrigada a cada um que com gestos marcaram minha vida. Poderia passar tempos escrevendo, mas é tão difícil, se toda mística realizada nos deixam legados, paralisados e motivados por um sistema que muito funciona. Não é fácil representar esses dias, se o coração que muito sente acelera, a garganta da um nó, mas o anseio de lutar se torna desejo que move. Fui CO, facilitadora, mas antes de tudo vivente de um momento tão maravilhoso, intenso. Poderia usar palavras bonitas, mas de que adianta lindezas se o que realmente conta é a transparência de um sorriso que muito me representa pela felicidade de ver que tudo pode e deve ser melhor com pessoas melhores que dali se desconstruíram.? Portanto, viver essa realidade traz sensações, essas de dever cumprido, essa que aflora o desejo de lutar pelo sistema de igualdade, universalidade. Sinto-me honrada pelo que deixei e trouxe no coração. E para não dizer que não falei das flores, finalizo com a seguinte frase que já se tornou clichê, mas não há outra que representa: o versus muda vidas, mudou a minha vida. Maíra Barreto dos Reis COMISSÃO ORGANIZADORA VERSUS SERGIPE 2016