Material de apoio em Filosofia 6° Ano Parmênides: “o ser é e o não ser não é!” Parmênides escreve em um de seus poemas o encontro com a deusa verdade, está porém aconselha-o a se afastar do caminho sensível, pois ele o levava a confusão e o fazia acreditar que o ser e não-ser são coisas identicas. Segundo Parmênides apenas o ser pode ser pensado, já que o não-ser não é. Segundo a visão deste filósofo se não conseguimos pensar, ou ter a ideia de que uma coisa é, não poderemos pensá-la, sendo assim, o que não pode ser pensado não é. A partir daí chega a conclusão de que só o ser é, e que o não ser não é. Complicado? Parmênides viveu na grécia durante o século VI a. C., Com essa frase ele quis mostrar que não podemos nos contradizer pensando ou afirmando, ao mesmo tempo, que algo é e não é ao mesmo tempo, que algo existe e não existe. Dessa verdade ele deduz outras: Em primeiro Lugar, para ele o ser é todo inteiro, pois se estive partes, obviamente algo nele seria separado, se for separado não faz parte do ser, sendo assim, o ser sendo único não pode apresentar partes. O mesmo podemos aplicar ao dizermos ou pensarmos. Segundo ele, só podemos pensar no que é, pois só o que é se exprime em palavras. Pensar em nada é não pensar, dizer nada é ficar calodo. Nossa! Talvez estejamos pensando, é claro, que sim! Mas que filosofia é essa? As coisas que parecem obvias não são assim analisadas na pratica. Pois se fosse não entrariamos em contradição constantemente. Para Parmênides não poderiamos ter duas palavras, precisariamos dizer algo, mas pensar de fato no que dizemos. Lembra da aula que tivemos? Não podemos dizer que uma camisa é toda verde, mas com listras brancas. Pois se a camisa é toda verde, nela não poderia haver listas branças. A contradição é quando afirmamos e negamos simultaneamente algo sobre a mesma coisa. Na conclusão de Parmenides o caminho do ser é o caminho da verdade, único e sempre o mesmo. Para facilitar vejamos um exemplo: Quanto é dois mais dois? Se respondeu quatro, espero que tenha respondido quatro, você está certíssimo. Não importa o quanto as pessoas mudem de opinião, essa verdede é inabalável e mesmo as pessoas com mais dificuldade de compreesão são obrigadas a concordar com isso. 2 + 2 = 4. Virtude, uma outra temática Virtude é uma qualidade moral particular e vem do grego e latim. Virtude é a disposição de um indivíduo de praticar o bem; e não é apenas uma caracterísitca, característica, trata-se de uma verdadeira inclinação, virtudes são todos os hábitos constantes que levam o homem para o caminho do bem. Há diferentes usos do termo relacionado à força, a coragem, o poder de agir, a eficácia de um ou a integridade da mente Um importante filósofo grego que comumente falava e analisava a virtude foi Aristóteles, ele conceitua virtude dividindo-a em duas: virtude intelectual e virtude moral. Virtude intelectual é aquela que nasce e progride graças aos resultados da aprendizagem e da educação. Virtude moral ela não é gerada em nós por natureza, é o resultado do hábito que nos torna capazes de praticar atos justos. Para Aristóteles, não existem virtudes inatas, todas se adquirem pela repetição dos atos, que gera o costume, e esses atos, para gerarem as virtudes, não devem desviar-se nem por defeito, nem por excesso, pois a virtude consiste na justa medida, longe dos dois extremos. Na Grécia antiga, alguns deles se reuniam sobre a porta do portal da cidade de Atenas para refletir e dialogar sobre vários temas. Na língua grega o portal era chamado de stoáe, por isso, tais filósofos são conhecidos como Estoicos. Os estoicos preocupavam-se com a relação activa entre o determinismo cósmico e a liberdade humana, e com a crença de que é virtuoso manter uma vontade que esteja de acordo com a natureza. Por causa disso, os estoicos apresentaram a sua filosofia como um modo de vida, e pensavam que a melhor indicação da filosofia de uma pessoa não era o que teria dito mas como se teria comportado. Na Grécia antiga, bem antes do surgimento da filosofia, acreditava-se que cada pessoa já nascia com o modo de ser definido e com o destino traçado. Porém no seculo XIX, o filósofo francês Jean-Paul Sartre desafiou esse pensamento afirmando que nós poderiamos nos inventar. Escolher o caminho que desejamos é uma opção nossa e nós a podemos fazer. Somos agentes de mudança, podemos procurar ser virtuoso, correto e verdedairo. Somente nas relações sociais podemos crescer, desenvolver aprendendo valores e virtudes característicos do ser humano. Então, podemos fazer como Sartre acreditava, vamos nos inventar... quem você será? Que tipo de pessoa você inventara em você? Pense nisso! Bons Estudos!