Informativo do Ano XV – Edição V – junho de 2015 – Sites: darcisioperondi.com.br / pmdbnacamara.org.br Perondi: “um crime o que o Palácio do Planalto fez com a saúde brasileira” Em pronunciamento no plenário da Câmara o deputado Darcísio Perondi criticou o corte de R$ 70 bilhões no Orçamento, especialmente os R$ 12 bilhões do setor de Saúde. “Tenho vontade de chorar. Foi um crime o que o Palácio do Planalto fez com a saúde brasileira”, desabafou. Segundo Perondi, o orçamento de Saúde já é fraco e raquítico e o quadro do atendimento hospitalar está cada dia pior. O Brasil, avalia o parlamentar, perde para quase todos os países da América Latina no gasto público em Saúde. “Nós só ganhamos do quase finado Haiti e de El Salvador”, disse. No Brasil de cada cem reais que se gasta em saúde, sessenta reais saem do bolso das pessoas, tanto do empresário que pode ter plano de saúde, como do cidadão que depende da Bolsa Família para comprar remédio. “E o Governo Dilma corta 12 bilhões de um orçamento fraco. Nós votamos nesta Casa R$ 110 bilhões para ações e serviços de saúde. O Governo tira R$ 12 bilhões de um Ministério que não conseguiu sequer pagar, no ano passado, o mês de novembro, e que pagou o mês de dezembro no fim de janeiro. É um crime!” Para Perondi, é preciso sim fazer um ajuste fiscal, “mas a culpa do buraco fiscal, da gastança pública, da farra com o dinheiro público feita no ano passado, no ano retrasado, é da Dona Dilma, Presidente da República, e do seu pequeno grupo. Não estou falando da corrupção. Estou falando da gastança pública”. O parlamentar gaúcho chamou a atenção também sobre o Orçamento Impositivo, que previa a destinação de quase R$ 10 bilhões em emendas individuais. “Os recursos das emendas caíram pela metade, um pouco mais da metade, 5 bilhões. E o dinheiro da saúde, também caiu pela metade. Seriam quase 5 bilhões. Ficaram 2 bilhões e 500 mil reais para a saúde”, disse. Perondi também criticou a opção da presidente Dilma Rousseff em liberar R$ 50 bilhões do Tesouro Nacional para o BNDES emprestar a um seleto grupo de empresas. Aproveitou para enviar um recado à presidente: “A Dilma é generosa com o BNDES. E a CPI do BNDES, a caixa-preta do BNDES vai ser aberta, sim, e muita gente vai seguir o caminho do mensalão e da Operação Lava-Jato lá do BNDES, e espúrios associados”. Deputados Federais pedem mais dinheiro para a saúde no RS Mesmo com o corte no Orçamento, os deputados da bancada gaúcha pediram ao vice-presidente Michel Temer o aumento do repasse federal para o Rio Grande do Sul manter o Sistema Único de Saúde (SUS) funcionando. Segundo explicou o deputado Darcísio Perondi, o teto de repasses da União é de R$ 56 milhões mensais, mas há a necessidade de pelo menos mais R$ 20 milhões. Hoje, os contratos com os hospitais chegam a R$ 1,5 bilhão por ano, mas o Estado só conta com R$ 950 milhões. Perondi pediu a Michel Temer que interceda junto ao ministro da Saúde, Arthur Chioro. “Mas se o senhor não se empenhar, o ministro Chioro vai chorar e dizer que não tem dinheiro e não pode ajudar”, argumentou Perondi a Temer. O parlamentar lembrou que o aumento do teto em R$ 20 milhões mensais é o valor contratualizado e assumido pelo ex-governador Tarso Genro, do PT, no ano passado. Foto (Romério Cunha/Palácio do Planalto) Liberdade de acesso para cão guia A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara aprovou o relatório do deputado Darcísio Perondi ao PL 3.568/08, que assegura o livre acesso do portador de deficiência visual a locais públicos e privados e em qualquer meio de transporte, acompanhado do cão guia. O PL segue agora para votação em plenário. Segundo Perondi, os cães guias, bem como os cães de assistência são mecanismos efetivos para auxiliar os deficientes visuais, possibilitando seu acesso amplo e irrestrito aos locais públicos garantindo a equidade. A presença dos cães auxiliadores junto aos deficientes visuais mostra-se como forma de garantir a sua reinserção social. Foto (Gabriela Korozzy/Acervo/Câmara dos Deputados) Maços de cigarro padronizados Justiça aos aposentados O deputado Darcísio Perondi anunciou ter protocolado Projeto de Lei que determina a padronização das embalagens dos produtos derivados do fumo comercializados no País. O objetivo do PL 1744/2015 é tornar essas embalagens menos atraentes, principalmente aos jovens. As embalagens passariam a ter o mesmo tamanho, forma, modo de abertura, cor e fonte. “É preciso impedir o incentivo ao consumo de um produto notoriamente danoso à saúde com risco de doenças e mortes”, defendeu. Mesmo com a proibição da propaganda comercial, já adotada no Brasil, a exposição das embalagens de produtos derivados do tabaco viabiliza a promoção destes produtos, pois as embalagens são um canal de comunicação dos fabricantes com os consumidores, ainda que em potencial. O PL é subscrito também pelos deputados Ivan Valente (Psol/SP), Chico Alencar (Psol/RJ), Cesar Colnago (PSDB/ES) e Luiz Couto (PT/PB). A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara aprovou parecer ao PL 7941/2010, que dispõe sobre o reajuste do valor das aposentadorias mantidas pela Previdência Social e fixa reajuste de 10%. O texto prevê a adoção da mesma política do salário mínimo apresentada pelo governo, na tentativa de minimizar a perda salarial dos aposentados. Para o deputado Darcísio Perondi, vice-líder do PMDB, o salário mínimo deve sofrer correções, mas a injustiça feita com os aposentados também precisa ser reparada, principalmente se for levado em conta que o gasto de um idoso é maior, com a saúde, principalmente. Dados da Confederação Brasileira dos Aposentados, Pensionistas e Idosos mostra que a perda nos benefícios foi de 84,61% entre 1994 e 2015. O PL 7941/2010 ainda depende de votação em outras duas comissões, a de Finanças e Tributação e a de Constituição e Justiça e de Cidadania. “só funerárias devem se salvar na economia” O deputado Darcísio Perond, falando a prefeitos e vereadores, fez um relato sobre a situação econômica do País e sobre a crise dos hospitais filantrópicos e comunitários. Segundo Perondi, o quadro da economia é grave. O país está quebrado, com inflação em crescimento, juros altos e desemprego com perspectivas de alcançar os 10% até o final do ano. Para o parlamentar, o governo da presidente Dilma Rousseff perdeu o controle da economia, produziu um buraco fiscal com a gastança pública e agora corre para fazer um ajuste necessário, mas que não resolve. Além disso, o governo perdeu a confiança dos empresários, que deixaram de investir. A consequência será crescimento negativo em 2015 do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de tudo o que é produzido no País. Melhoria na economia só deve acontecer em 2017 ou 2018. A crise na saúde, que já é grave, será agravada com o corte de R$ 12 bilhões anunciado nos últimos dias. “A pilha de cadáveres vai aumentar”, alertou Perondi. Ainda segundo o deputado gaúcho, com um País quebrado e a saúde na UTI, “só as funerárias devem se salvar na economia”, afirmou. PMDB cobra de Joaquim Levy o corte no custeio do Governo “Existe um sério risco de crise. O momento é de alinhamento, de travessia, de retomada do crescimento de maneira segura para reverter esse risco nos próximos anos”. Foi o que disse o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, a deputados da bancada do PMDB. Levy, que estava acompanhado do Secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, vem enfrentando muita resistência dentro do PMDB, que cobra cortes nos gastos de custeio do governo e redução do tamanho da máquina pública. O deputado Darcísio Perondi rebateu Joaquim Levy, que responsabilizou a crise externa pela grave situação econômica do Brasil. Segundo Perondi, “não foi a crise externa e sim a irresponsabilidade fiscal, os erros nas matrizes produtiva e econômica do Governo que levaram o País ao buraco, além da corrupção sistêmica”, afirmou. Para o deputado Darcísio Perondi, o ministro Joaquim Levy não está numa posição muito confortável, pois exige esforço fiscal de trabalhadores e empresários enquanto o governo não corta na própria carne. “Falta uma política efetiva de redução de gastos com custeio da máquina pública”, defendeu. Perondi também defende decisões simbólicas, que podem aumentar a credibilidade do governo, como a redução, pela metade, no número de ministérios. Para Perondi, o governo não pode exigir um esforço fiscal sem dar a sua própria contrapartida. Foto (Fábio Paiva) Siga o Perondi no Twitter - @darcisioperondi Curta o Perondi no Facebook -/Darcisio Perondi Siga o Perondi no Instagram - @darcisioperondi Perondi no Youtube: /Darcisio Perondi GABINETE DO DEPUTADO DARCÍSIO PERONDI Brasília (DF): Câmara dos Deputados, Anexo IV, gabinete 518 – CEP: 70160-900 – Brasília – DF. Fone: (61) 3215-5518 Fax: (61) 3215-2518. 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